28 agosto, 2005

"Asterix, L Goulés"

As aventuras de Asterix & Obelix na sua tradução para mirandês, vão ser apresentadas publicamente no próximo dia 15 de Setembro nos armazéns do El Corte Inglês, estando à disposição dos leitores cerca de um mês depois nos locais habituais. Esta iniciativa encontra-se integrada num projecto de divulgação de línguas minoritárias, sendo o mirandês uma das contempladas. Apesar de constituir a segunda língua oficial de Portugal, depois do reconhecimento pela Assembleia da República em 1998, apenas é falada por um universo de pouco mais de 12 mil pessoas.
Assim, “Asterix, L Goulés” (título traduzido) com uma edição de três mil exemplares assegurada pela editora ASA, a representante em Portugal das aventuras do Astérix, constitui “um passo importantíssimo na divulgação da língua mirandesa”, na opinião de Amadeu Ferreira, natural de Miranda do Douro, estudioso do mirandês e um dos autores da tradução.
De referir, a título de curiosidade que só os nomes de Astérix e Obélix se manterão na sua forma original. Todas as restantes personagens terão nomes diferentes, adaptando o nome originário latino, e seu significado, ao mirandês.
Confesso a minha grande curiosidade por este álbum, por estar traduzido numa “lhengua” portuguesa com a qual nunca tive qualquer contacto. Vale também pelo seu papel na preservação da nossa cultura. Constitui definitivamente uma valiosa mais-valia com lugar reservado na estante de qualquer coleccionador português. Pelo menos na minha têm!

13 agosto, 2005

Quarteto Fantástico

Fui ver a mais recente adaptação de BD ao cinema. Desta vez, a famosa família de super-herois criada em 1961 por Stan Lee e Jack Kirby. Confesso que nunca pertenceram aos meus herois preferidos. O Quarteto Fantástico é a terceira adaptação que estreia este ano no cinema e em terceiro lugar fica. Bastante atrás de Sin City e Batman Begins. O filme não me entusiasmou. Um argumento desinteressante dá origem a história superficial. Cumpre com a sua função de “blockbuster” de Verão, mais pela novidade do que pela realização. Confesso que também não me desiludiu. Há piores. Tem o mérito de não se afastar muito da matriz original do comic.
Eu é continuo sem perceber porque razão a Marvel escolhe realizadores com fracos currículos para realizarem (super)produções. E se calhar um dos grandes problemas (qualitativos) das adaptações de BD ao cinema passa mesmo por aqui.
Quanto aos personagens, destaco o Tocha Humana (o mais fiel ao original) e a caracterização do Coisa, mas desculpem-me os fãs de Jessica Alba, a sua interpretação como Sue Storm (Mulher Invisível, onde é que foram buscar Rapariga Invisível?) não me convenceu. Se calhar por passar parte do filme sem a ver!!!!! Quanto ao Mr. Fantástico ou o Dr. Destino, são medianos. O filme perde muito da sua ‘força’ pela falta de profundidade dos seus personagens.
Resumindo, o Quarteto Fantástico não é nada de especial. Entretêm. Direi que se apresenta como um bom programa para uma tarde de Verão. Classifico com 7/10.

06 agosto, 2005

Os piores

Dirá um bedéfilo e simultaneamente cinéfilo que a associação entre a indústria do cinema com a indústria da banda desenhada é o melhor de dois mundos. Mas será? Quem me dera!

Eu já tinha lido criticas, ouvido comentários, mas quis ver pelos meus próprios olhos. Conclusão deitei dinheiro à rua quando aluguei Catwoman, de Pitof (2004). Acreditem quando vos digo que é provavelmente a pior adaptação de sempre de uma personagem de banda desenhada ao cinema. É tudo tão mau, desde do argumento, passando pelas alterações introduzidas e terminando nas personagens, que nem as curvas de Halle Berry salvam do desastre. Pior ainda, este filme tem o (des)mérito de bater aos pontos filmes como Daredevil, de Mark Steven Johnson (2003) ou Batman & Robin, de Joel Schumacher (1997). Pois é Selina Kyle foi brutalmente maltratada! Custa-me não poder apresentar queixa!

Este Catwoman é infelizmente mais um título para juntar à lista. Para atenuar o problema só elaborei uma “short-lists”. Aqui fica o meu “top-ten” (infelizmente em constante actualização), dos piores de todos os tempos, cujas cópias, se dependesse de mim, eram todas recolhidas e destruídas, os respectivos produtores pendurados, os realizadores apedrejados e finalmente os actores chicoteados. (estou a brincar :))

- Catwoman (Catwoman), de Pitof (2004);
- Daredevil (Demolidor, O Homem sem Medo), de Mark Steven Johnson (2003);
- Batman & Robin (Batman & Robin), de Joel Schumacher (1997);
- The Punisher (O Vingador), de Jonathan Hensleigh (2004);
- The League of Extraordinary Gentlemen (A Liga de Cavalheiros Extraordinários), de Stephen Norrington (2003);
- Blueberry (Blueberry), de Jan Kounen (2004);
- Superman III (Super-Homem), de Richard Lester (1983);
- Superman IV (Super-Homem), de Sidney Furie (1987);
- Barb Wire (Barb Wire), de David Hogan (1996);
- Asterix & Obelix contra César (Asterix e Obelix), de Claude Zidi (1999);

04 agosto, 2005

Tugópolis!

Como quase sempre acontece nestas coisas da net, acidentalmente descobri Tugópolis. Um site português que coloca ao dispor do visitante uma excelente base de imagens das capas das revistas do universo Disney editadas em Portugal, devidamente organizado por títulos, com a indicação da data de edição e respectiva editora. Os autores agradecem a colaboração de quem quiser contribuir para enriquecer o já vasto arquivo. Isto lembra-me que tenho de procurar onde estão guardados os meus velhos ‘Patinhas’. Tugópolis vale a visita nem que seja só para relembrar-mos das capas daquelas revistas que fizeram as delícias da nossa infância. Passem por lá!

02 agosto, 2005

All Star Batman and Robin

Já me chegou ás mãos o primeiro número de All Star Batman and Robin, the Boy Wonder. Aliás chegaram-me duas edições. A diferença está no desenho da capa. Numa está a figura de Batman e na noutra a de Robin. Parece-me ainda que existe uma terceira edição, designada de sketch cover (não confirmada!). É o sentido de negócio das editoras americanas a funcionar.
Este novo título da DC Comics é uma parceria entre dois dos melhores do mundo: no argumento, Frank Miller e no desenho, Jim Lee e (re)conta a história da adopção de Dick Grayson (o primeiro Robin, Detective Comics#38) por Bruce Wayne a.k.a. Batman, depois da morte dos seus pais.
Por agora apenas assistimos ao assassinato dos pais de Dick no circo e o ao seu primeiro contacto com Batman. Aguardemos com curiosidade os próximos números, quanto mais não fosse pela excelente arte de Jim Lee, mas como correm rumores que Dick Grayson a.k.a. Nightwing irá assumir a identidade de Batman num futuro próximo, a titulo...definitivo!!! Aguardemos então!