24 janeiro, 2006

No Omolete

pode ser lida uma entrevista com José Carlos Fernandes, datada de 24 de Janeiro mas que conforme se pode entender pelo seu conteúdo, foi realizada no ano passado.

“Fitas” de 2006

Depois de no ano passado termos sido bem tratados no que a adaptações de bd ao cinema diz respeito, leia-se o perfeito “Sin City” e o excelente “Batman Returns” (não considero na excelência os filmes “Fantastic Four” e “Constantine”), o ano de 2006 promete (aparentemente) mais qualidade. Para já, da minha parte, aguardo com bastante expectativa, as seguintes “fitas”, todas com estreia marcada para o 1º semestre de 2006:

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Sites oficiais:

22 janeiro, 2006

Actualizações

Deixo aqui o registo das quatro novas entradas aqui da coluna do lado direito. Como não podia deixar de ser estes novos sítios “só falam de bd”. Passem por lá!

19 janeiro, 2006

O ESTADO DA ARTE EM 2005

 
Escrevo tarde mas nunca é tarde para se fazer balanços. O tema justifica, o balanço do ano de 2005. Um ano marcado pelo marasmo que tomou conta do panorama bedéfilo português. Parece-me ter lido algures, que se publicaram mais títulos em 2005 do que em anos anteriores, mas a sensação que fica é de grande vazio!
 
Com o fecho da editora MERIBÉRICA, os principais títulos de bd franco-belga publicados em Portugal, pelo menos os meus preferidos, ficaram, aparentemente, sem editora, o que se traduziu em mais um ano sem novas aventuras de Blueberry ou XIII. A ASA, agora na condição da maior editora nacional de banda desenhada, aposta, infelizmente, em reedições ou títulos soltos. Bem, lembrava que há mais bd para além de Asterix ou Lucky Luke!
 
A DEVIR continua errante. Aposta demasiado na diversidade e os principais títulos ressentem-se tornando-se publicações irregulares. Obviamente nota negativa. O tão anunciado projecto "Evolução" desapareceu, provavelmente nas rotativas de uma gráfica, sem que deixasse perceber do que se tratava. As restantes editoras são praticamente marginais apenas com lançamentos esporádicos. Actualmente o mercado nacional está em lenta agonia!
 
A pedra no charco foi mesmo aquela que eu considero como a melhor publicação do ano: a saga do Príncipe Valente de Harold Foster numa edição da LIVROS DE PAPEL. Uma aposta arrojada, não só pelo compromisso da publicação integral da obra (cerca de 22 volumes), como pela qualidade do papel (excelente) e pelo próprio formato pouco habitual do livro (27cm x 35cm), mas uma aposta ganha! Uma autêntica lufada de ar fresco no que respeita a publicações. Uma valente colecção, sem dúvida a melhor publicação de 2005!
 
Também em termos de publicações, não posso deixar de citar e atribuir uma menção honrosa a um projecto que nasceu durante o ano intitulado BD Jornal. Conta entre os seus colaboradores, com alguns autores de blogues bedéfilos e veio preencher um vazio que existia no mercado português. Mas sobre este jornal dedicarei uma nota exclusiva nos tempos mais próximos. 
 
Destaco também José Carlos Fernandes, não só pela sua simpatia e disponibilidade, mas também pela seu enorme talento e capacidade de trabalho. Não só teve um excelente ano de 2005, que culminou com a publicação de um volume, da colecção Série Ouro do Correio da Manhã, inteiramente dedicado à sua arte, como se avizinha outro excelente ano em 2006. Aguardo com expectativa a publicação da "A Agência de Viagens Lemming"", do primeiro volume do projecto “Black Box Stories” e do sexto volume da “A Pior Banda do Mundo". Manterá o título de melhor autor português da actualidade.
 
No que respeita a eventos, o FIBDA continua em morte assistida! Apesar da ligeira melhoria relativamente a 2004, sente-se a falta de entendimento entre editoras e organização, ao que acresce a aposta em autores pouco conhecidos do grande público, a péssima localização do festival, a fraca divulgação do evento, que tudo somado se reflecte na escassa afluência do público. A continuar assim, e o projecto FIBDA fica com os dias contados. Depois, temos um Salão de Lisboa a esbanjar dinheiro e um Salão do Porto que tornou virtual!
 
Resumindo, tirando alguns episódios e iniciativas, a regra tem sido deixar o tempo correr sem que nada aconteça. Muito pouco para um mercado que se pretendia cheio de histórias aos quadradinhos! 
 

13 janeiro, 2006

BD infantil no CNBDI

Aqui fica a divulgação do anúncio (recebido via e-mail) de uma exposição de Banda Desenhada infantil feita por autores portugueses, organizada pelo Centro Nacional de BD e Imagem (CNBDI):

“Em Traços Miúdos”, é a exposição que o Centro Nacional de BD e Imagem propõe a partir do dia 19 de Janeiro. Pedro Leitão, José Abrantes e Ricardo Ferrand mostram que há banda desenhada infantil em Portugal.


Durante quatro meses, esta mostra de banda desenhada infantil terá como público alvo os mais novos estando, desde já, previstas iniciativas de animação, como a Hora do Conto, baseada numa das histórias expostas.

A exposição, a inaugurar no dia 19 de Janeiro, pelas 19 horas, será dividida em dois núcleos distintos: o primeiro, que pretende abordar a importância e a história da banda desenhada infantil em Portugal, reunirá autores como Sérgio Luís, Tiotónio, Fernando Bento, ETC, Cottinelli Telmo, Stuart Carvalhais, José Ruy, Augusto Trigo e outros nomes importantes no panorama da BD nacional, nomeadamente infanto-juvenil. Neste primeiro núcleo, será dada, ainda, relevância às publicações que, a partir dos anos 20, fizeram as delícias da juventude. Quanto ao segundo nível, estarão expostos originais de Pedro Leitão, Ricardo Ferrand e José Abrantes, três dos mais importantes autores de BD Infantil portuguesa.
Neste último núcleo, além dos quadros, o espaço estará vocacionado, igualmente, para as actividades e brincadeiras que o CNBDI irá propor aos mais novos.

A exposição estará mais vocacionada, como referido, para um público mais novo. Assim, para marcação de visitas, as escolas interessadas devem contactar o CNBDI, através dos seguintes meios: 214998910 (telefone) ou bd.amadora@netcabo.pt (correio electrónico).

Horário da exposição: de 2ª a 6ª feiras, das 9.30h às 12h e das 14h às 17h.

10 janeiro, 2006

Tintim

A primeira nota bedéfila de 2006 serve para recordar que no longínquo dia de 10 de Janeiro de 1929 (faz hoje 77 anos), o mundo da banda desenhada conheceu um dos seus mais famosos personagens: Tintim e o seu inseparável cão Milou. A primeira aparição aconteceu nas páginas do n.º 11 do Le Petit Vingtiéme, um suplemento juvenil do jornal belga de inspiração católica Le Vingtiéme Siécle, com a publicação do primeiro episódio das aventuras de “Tintim no País dos Sovietes”. Seguiram-se mais 22 aventuras, interrompidas com a morte do seu autor, Hergé, em 1983.