30 setembro, 2009

O 20º Amadora BD

Realizou-se hoje a esperada apresentação pública do 20º Amadora BD. Não, não me enganei, no festival, acontece que a designação FIBDA caiu para dar agora lugar a AMADORA BD. Uma mudança não inocente, porque faz parte da nova forma de comunicação do festival, cujos efeitos imediatos podem ser vistos num novo logo (canto superior direito da imagem), que já surge no cartaz oficial, da autoria de Rui Lacas, mas que no futuro irá fazer uso das potencialidades da internet. A surpresa maior está guardada para um nova página, mas no momento em que escrevo estas linhas, o site ainda não se encontra disponível. O objectivo desta mudança, claro está, é trazer uma maior notoriedade à cidade da Amadora como capital da BD e mais público ao FIBDA, desculpem, ao AMADORA BD (ainda não me habituei...). Em termos de exposições, no fórum Luís de Camões, destaca-se a exposição central, dividida em quatro núcleos: “Almanaque”, “Contemporaneidade Portuguesa”, “Colecção CNBDI” e “20 anos de Concursos”. Comemoram-se também os “50 anos de Asterix” e os “50 anos de carreira de Maurício de Sousa”. Outra exposição será dedicada aos vencedores dos prémios nacionais de BD de 2008. Osvaldo Medina apresentará originais de “A Fórmula da Felicidade” e de “Mucha”. Haverá exposições colectivas de autores polacos e de autores canadianos e pela primeira vez, uma exposição de Manga e Anime. Na Galeria Municipal Artur Bilal, estará uma exposição de homenagem a Vasco Granja. Em termos de autores estrangeiros, para já estão confirmadas as presenças de Cameron Stewart (Canadá), Karl Kerschl (Canadá), Ramón Pérez (Canadá), Giorgio Fratini (Itália), C.B. Cebulski (EUA), Mauricio de Sousa (Brasil), Javier Isusi (Espanha), Yosh (Suécia), Natália Batista (Suécia), Johan de Moor (Bélgica), Emmanuel Lepage (França), Carlos Sampayo (Argentina), Oscar Zarate (Argentina), Agim Sulaj – cartoon (Albânia). Esta lista ainda encontra-se ainda em “aberto”, porque aguarda-se a confirmação de pelo menos um grande nome da BD franco-belga. Em síntese, fica aqui apresentado o festival, sendo certo que ao longo do próximo mês de Outubro muito ainda aqui escreverei sobre este 20º Amadora BD.

29 setembro, 2009

Parabéns Mafalda!

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Faz hoje 45 anos que surgiu pela primeira vez, publicada nas páginas do jornal argentino Primera Plana, Mafalda, uma menina de seis anos, com um discurso sarcástico, zangada com o mundo que a rodeava e que odiava sopa. Estava-se em meados da década de 60, e Mafalda, “a contestatária”, uma criação de Joaquin Salvador Lavado (Quino), foi fruto de uma época, onde o mundo passava por fortes convulsões sociais e políticas. As suas reflexões visavam a situação mundial em geral e a realidade social e política da Argentina em particular. Apesar da enorme popularidade da sua personagem, principalmente na América do Sul e na Europa, em 1973, Quino deixa de desenhar a Mafalda, dedicando-se ao desenho de páginas de humor. Em Portugal, a Mafalda foi publicada pela primeira vez em 1970, mas actualmente todas as tiras encontram-se reunidas no livro O Mundo de Mafalda, edição da Bertrand Editora, de 2000.

28 setembro, 2009

“Um conto das Black Box Stories” ou como se desenha uma bd

Já anteriormente aqui tinha falado sobre toda a infeliz situação que obviou a publicação do segundo volume das “Black Box Stories” (BBS). Mas no rescaldo, a Livraria Sétima Dimensão, em colaboração com os autores JC Fernandes e Roberto Gomes, tomou (e bem) a iniciativa de publicar um pequeno livro de BD.

É desta edição que passo agora a falar.

É um pequeno livro de 40 paginas sobre o universo do último autor. Roberto Gomes partilha connosco o seu mundo, conduzindo-nos através de todo o processo de criação de uma banda desenhada. Dividido em 6 capítulos: argumento, storyboard, estudo de empranchamento, character design, primeira versão e esboço final, compreende todas as fases de transformação do texto em desenho final. Nele, usando como exemplo o pequeno conto que integra as BBS “Um boi sobre o telhado”, o autor leva o leitor aos bastidores do processo criativo, explicando de forma clara e passo-a-passo, a abordagem e a intenção com que ele (desenhador) trabalhou cada aspecto gráfico da história.

Partindo de um exemplo prático, um pequeno texto (argumento), o autor explica de uma forma simples e clara, como pequenos truques como a colagem de fragmentos do argumento para facilitar a orientação do desenho, ou pormenores relacionados como a fluidez da história e o aspecto das personagens são importantes no sentido de captar a atenção e o interesse do leitor de BD.



E como de um livro de BD se trata, a introdução em todos os capítulos das imagens dos respectivos storyboards que foram sendo produzidos até ao esboço final, incluindo a história final tal como foi publicada, transforma este livro de BD num autêntico “manual de como desenhar uma BD”.

Apesar da sua tiragem e distribuição bastante limitada, a Sétima Dimensão foi externamente feliz nesta publicação, até porque dentro do género não conheço nada semelhante. Um “manual” recomendável a todos aqueles, autores ou não, que partilham o gosto pela banda desenhada.

“Um boi sobre o telhado” – Um conto das Black Box Stories
Autor: Roberto Gomes
Editora: Sétima Dimensão, 1ª edição de Maio de 2009

A minha nota:

25 setembro, 2009

O regresso de Blake e Mortimer

Está previsto para 20 de Novembro próximo o lançamento em Portugal (a par de França e Bélgica), numa edição da ASA, da nova aventura de Blake e Mortimer, intitulado “A Maldição dos Trinta Denários”.

Este novo álbum apresenta-se como a primeira parte de um díptico, e conta com a assinatura no argumento do prolífico autor Van Hamme e com os desenhos de René Sterne (entretanto falecido) e Chantal De Spiegeleer (viúva de Sterne, que concluiu o trabalho iniciado pelo marido).

A julgar pelo título, “trinta denários” esta nova aventura remete-nos para universos religiosos, uma vez que foi esta a quantia comunamente aceite como tendo sido paga a Judas pela sua traição a Cristo.

A imagem è esquerda reproduzida, muito pouco “jacobiana” tem sido apresentada como a capa provisória da nova aventura.

As imagens reproduzidas em baixo, foram retiradas do site do jornal francês Le Figaro que publicou as cinco primeiras páginas do novo álbum...



Concurso de BD Avenida Marginal

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Porque faz parte da génese deste blogue a divulgação de bd, informo que se encontra a decorrer o 1º concurso de Banda Desenhada Avenida Marginal, promovido pela Bedeteca de Beja e pelo jornal Avenida Marginal, com o objectivo de dinamizar em paralelo a BD local e regional, na ilha do Faial. O tema é livre e os trabalhos podem ser enviados até ao dia 15 de Novembro de 2009. O concurso destina-se a todos os amantes da arte da BD que residem em Portugal. Os interessados podem obter mais informações aqui.

Concurso de BD Avenida Marginal

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Porque faz parte da génese deste blogue a divulgação de bd, informo que se encontra a decorrer o 1º concurso de Banda Desenhada Avenida Marginal, promovido pela Bedeteca de Beja e pelo jornal Avenida Marginal, com o objectivo de dinamizar em paralelo a BD local e regional, na ilha do Faial. O tema é livre e os trabalhos podem ser enviados até ao dia 15 de Novembro de 2009. O concurso destina-se a todos os amantes da arte da BD que residem em Portugal. Os interessados podem obter mais informações aqui.

23 setembro, 2009

Lançando o 20º FIBDA...

Falta um mês para o inicio daquele que é o maior festival de banda desenhada realizado em Portugal. Na edição deste ano, que decorre sob as comemorações do vigésimo aniversário, que serve de tema central - “ O Grande Vigésimo – Pensar a BD” - espero do FIBDA, um grande programa, não só em termos quantitativos mas também em termos qualitativos. Espero que o FIBDA esteja à altura dos seus pergaminhos e faça justiça aos verdadeiros propósito do festival, ou seja, o de “contribuir para o alargamento da influência da BD em Portugal”.

É verdade que a programação do festival ainda não foi apresentada - será no próximo dia 30 de Setembro - e como pouco se sabe sobre o que está a ser preparado ao nível de exposições e autores, tudo o que eu aqui escrever poderá confirmar-se ou não. Permito-me então fazer aqui alguns exercícios de lançamento desta 20ª edição, fazendo fé que a organização pretende celebrar esta edição com grandes nomes que passaram pelo FIBDA neste últimos 20 anos.

Exposições:
É quase garantido, até porque é norma no FIBDA, contar-se com uma mostra de originais de Muchacho, do autor Lapage, vencedor na categoria de "melhor álbum de autor estrangeiro" na edição do ano passado.
É espectável também uma homenagem a Vasco Granja, falecido este ano, pelo seu grande papel como divulgador de BD em Portugal, e que esteve no arranque da 1ª edição do FIBDA.
Em ano de comemoração do 50º aniversário de Asterix, que inclusive contará com um novo álbum - lançamento mundial a 22 de Outubro, não deve falhar uma exposição de desenhos dos irredutíveis gauleses criados pela dupla Albert Uderzo e René Goschinny.
Atendendo ao grande número de obras publicadas por autores portugueses nos últimos tempos, não será difícil organizar uma mostra colectiva de novos autores como Nuno Duarte/Osvaldo Medina (“A Formula da Felicidade”), o colectivo Zona (“Zona Negra”) ou Filipe Pina/Filipe Andrade (“BRK”).
E porque também se trata de comemoração do “vigésimo”, seria natural recordar trabalhos de nomes consagrados da BD portuguesa, que já passaram pelo FIBDA, como José Ruy, José Garcês, Augusto Trigo, Victor Mesquita, Eugénio Silva, José Abrantes, Luís Louro, JC Fernandes entre muitos outros.
Perfeito seria ainda contar com uma exposição de trabalhos de François Bourgeon, autor de “Os Passageiros do Vento” e/ou de Benoît Peeters, autor das “Cidades Obscuras”, recentemente editados em Portugal e que já foram autores convidados do FIBDA.

Autores:
Ao nível da presença de autores estrangeiros, são dados como certos os autores Emmanuel Lapage, Cameron Stewart, Karl Kerschl e Ramón Pérez.
Eu, contando com a intenção e com o esforço da organização em trazer autores editados em Portugal, eu palpitaria para um grande nome, um dos seguintes autores: Bourgeon (esteve cá em 1994), Van Hamme (esteve em 1997), Benoît Peeters (esteve em 1997) ou Hermann (esteve em 2001).
Ao nível da presença de autores nacionais, atendendo aos lançamentos anunciados, é certo contar na zona de autógrafos com nomes como Filipe Pina, Filipe Andrade, Ricardo Cabral, Osvaldo Medina e colectivo "Zona".

Lançamentos:
Em termos de novidades, este festival reúne as condições para grandes lançamentos. Assim, para além do novo álbum de Asterix, era agradável que a ASA publicasse ainda “AnimalZ” de Bilal ou o 2º volume da série “Borgia” de Jodorowsky/Manara. Em termos de autores nacionais, foram já anunciados os álbuns “BRK” de Filipe Pina/Filipe Andrade e “Israel” de Ricardo Cabral.
Da editora Kingpin, aguardo o tomo 2 da “Formula da Felicidade” de Nuno Duarte/Osvaldo Medina e o álbum "Mucha", com argumento do escritor David Soares e desenho de Osvaldo Medina.
Da VitaminaBD, espero pela publicação do 6º e último álbum da excelente série “Universal War One” e uma qualquer novidade surpresa relacionada com o universo “Metabarão”.
Como a Devir, contava com a surpresa “Sin City”, de Frank Miller.

Não sei se pedi muito, mas ficam depositadas as minhas expectativas. Dia 30 lá se confirmará ou não as previsões da realização de um grande festival!

Actualização:
Quanto ao segundo volume da “Formula da Felicidade” afinal vou ter de continuar a aguardar, uma vez que foi confirmado pelo editor da Kingpin Mário Freitas que o seu lançamento está previsto apenas para o inicio do próximo ano. No entanto, durante o FIBDA, com o selo desta editora, fica já confirmado a edição portuguesa de "Transmission-X” dos canadianos Cameron Stewart, Karl Kerschl e Ramón Pérez.

16 setembro, 2009

#11 Buddy Longway: O Vento Selvagem / O Manto Negro

Ainda recentemente aqui escrevi sobre Buddy Longway. Volto de novo “à carga” por causa do álbum duplo com histórias inéditas recentemente publicado na colecção “Clássicos do Tintin” da ASA/Público.

No entanto, começo por referir que me mostro indiferente às boas intenções da editora – presumo que visasse proporcionar uma onda saudosista aos antigos leitores da extinta revista Tintin – porque não concordo com a publicação de aventuras isoladas, seccionadas do respectivo enquadramento na cronologia original. A sensação de “perdido” que a leitura isolada das histórias causa é terrível. Entre outros, a série Buddy Longway é um bom exemplo desta má prática. Sendo uma série estruturada com princípio meio e fim, nada justifica a publicação das aventuras correspondentes aos álbuns n.º 13 e 14 na cronologia original, quando se encontram em falta os n.ºs 8, 9, 10, 11 e o 12 da série.

No presente álbum, salva-se no entanto o facto das histórias apresentadas se complementarem, permitindo a leitura completa de um episódio, ainda que truncado do seu enquadramento geral.

A narrativa que se caracteriza por uma certa serenidade, na primeira história, O Vento Selvagem, é perturbada por um acontecimento – uma forte tempestade – que proporciona o encontro de Buddy Longway com um casal de emigrantes húngaros, Gregor e Mariska Komonczy, que se encontram perdidos no caminho para a Califórnia. A disponibilidade de Buddy Longway para servir de guia, será aproveitada por este, inclusive com a história de como conheceu e casou com a sua mulher, a jovem sioux Chinnok, para desmistificar a imagem negativa que os primeiros colonos vindo da velha Europa tinham acerca dos índios americanos. Não é indiferente a situação causada pela reacção do colono no seu primeiro contacto com um grupo de índios. No decorrer da viagem, encontram um outro estrangeiro, o etnólogo francês Xavier Baron que estabelecerá a "ponte" para os acontecimentos desenvolvidos na segunda parte da aventura.

Em O Manto Negro (o desenho da capa pertence a esta história), assistimos à continuação da viagem do grupo, agora na companhia de Xavier Baron. Nesta aventura, o autor Derib continua a dar-nos uma visão apaixonada sobre a cultura índia não esquecendo a realidade que foi os primeiros anos de conquista do Oeste americano. O choque de culturas entre o homem branco e os peles-vermelhas é expresso através de vários acontecimentos envolvendo os colonos, tais como o rapto de Mariska pela tribo Cree, a história do padre Jean Morin ou o ataque brutal dos índios Assiniboines com um desfecho trágico, que com vigor e equilíbrio contribuem para o realismo desta série, excelentemente bem desenhada por Derib.

Buddy Longway O Vento Selvagem / O Manto Negro
Autor: Derib
Álbum nº 11 da Colecção “Clássicos da Revista Tintin”, Cores, Capa mole
Editora: ASA/Público, 1ª edição de Julho de 2009

A minha nota:

12 setembro, 2009

XVI Salão Internacional de BD de Viseu 2009

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Aproveito para divulgar o XVI Salão de BD de Viseu, que se inicia amanha naquela cidade, e que apesar de celebrar a sua 16ª edição, confesso que é a primeira vez que oiço falar de tal evento. Talvez por desatenção minha, talvez por falta de uma maior divulgação, mas seja como for, para os interessados, deixo aqui o melhor link que encontrei com informações mais detalhadas sobre o programa de festas. Bom festival!

XVI Salão Internacional de BD de Viseu 2009

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Aproveito para divulgar o XVI Salão de BD de Viseu, que se inicia amanha naquela cidade, e que apesar de celebrar a sua 16ª edição, confesso que é a primeira vez que oiço falar de tal evento. Talvez por desatenção minha, talvez por falta de uma maior divulgação, mas seja como for, para os interessados, deixo aqui o melhor link que encontrei com informações mais detalhadas sobre o programa de festas. Bom festival!

11 setembro, 2009

Capas de BD: World Trade Center

Por vezes há acontecimentos tão poderosos, aos quais se torna impossível ficar imune. Os atentados de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque tiveram um impacto tão grande, que pela primeira vez, a ficção do mundo dos comics acompanhou o mundo real. A Marvel foi uma das editoras que prestou a sua homenagem às vítimas e aos heróis que resultaram desse dia, fazendo um número especial [Amazing Spider-Man # 36] com a histórica capa totalmente negra. Na história, desenhada por John Romita Jr., o Homem-Aranha, cidadão de NY, assiste impotente ao desmoronar das torres do World Trade Center e ajuda juntamente com outros super-heróis, no esforço das equipas de resgate no salvamento das vítimas presas nos escombros das torres. Em Portugal, as aventuras do Homem-Aranha eram então publicadas pela editora Devir, e em 2002, o último número [n.º 27] da colecção Peter Parker: Homem-Aranha, foi aproveitado para publicar o especial World Trade Center. Para ilustrar a capa, foi escolhido o desenho que mostra o preciso momento em que o Homem-Aranha assiste ao desmoronamento das Torres.

Capa: Revista Peter Parker: Homem-Aranha 27, formato comic book, editora Devir, 2002

09 setembro, 2009

Agenda Bedéfila para Setembro

Este texto já entra tarde, mas falta de melhor oportunidade para o editar, não inviabiliza a sua publicação porque este Setembro mostra-se como um dos meses + bedéfilos do ano, senão vejamos:


  • O mês começou (dia 1) com mais uma reedição da colecção das aventuras de Asterix. A primeira entrega foi composta por dois álbuns. Aproveitando talvez os ventos da comemoração do 50º aniversário do irredutível gaulês, a Salvat, propõe uma colecção de 36 livros, num formato mais reduzido que o franco-belga e num preço mais caro do que já tenho visto nas edições da Meribérica. Só mesmo para distraídos!
  • Logo no dia seguinte (dia 2) a parceria ASA/Público deu inicio a uma nova colecção, outra reedição está claro, com a publicação do álbum “A rapariga no tombadilho”, da excelente série “Os Passageiros do Vento” de François Bourgeon. A vantagem desta colecção é que permite que poupemos à leitura os já velhinhos álbuns da Méribérica.
  • Dia 4, aproveitando a realização do festival de Cinema de Terror Motelx, foi apresentado o fanzine "Zona Negra", um projecto colectivo que reúne pequenas histórias de terror assinadas por vários autores portugueses.
  • Entretanto hoje (dia 9) saiu o 2º álbum (“O Pontão”) da colecção.
  • Dia 13, começa em Viseu, o XVI Salão Internacional de BD, que decorrerá naquela cidade até dia 26.
  • No dia 14, a Planeta deAgostini, fará a distribuição em bancas de jornais da 2ª estatueta, desta vez com a figura do “Super-Homem”. Da minha parte, dispenso!
  • Na Quarta, dia 16, sai o 3º álbum (“A Feitoria de Judá”) da série “Os Passageiros do Vento”.
  • Para dia 17, está previsto a chegada às bancas do quase-inédito álbum “BRK” dos portugueses Filipe Pina e Filipe Andrade, numa edição da ASA. Anuncia-se em duas edições, sendo que uma dela se mostra mais luxuosa. Aguarda-se para saber se o conteúdo justifica o preço.
  • Dia 23, sai o 4º álbum (“A Hora da Serpente”) da série “Os Passageiros do Vento”.
  • Também no dia 23 ficará a faltar precisamente um mês para o inicio do 20º FIBDA. Aguarda-se com expectativa a apresentação pública do evento. Logo se verá se o programa de festas (com autores incluídos) estará à altura do acontecimento.
  • Dia 28 é dia da distribuição da 3ª estatueta da colecção Planeta deAgostini, desta vez com a figura do “Joker”. A comprar!
  • Dia 30, sai o mui difícil de arranjar 5º álbum da colecção “Os Passageiros do Vento”, intitulado “Ébano”.
  • Após a partida em falso, também se espera a todo o momento durante o presente mês, o surgimento da (nova) Devir. Está mais que anunciado o lançamento da continuação de “Sin City” de Frank Miller. Aguardemos pois, até porque paciência não nos falta!
  • Entretanto encontra-se a decorrer até ao final do mês, o prazo para a participação no concurso de BD subordinado ao tema “O Grande Vigésimo” no âmbito do 20º FIBDA. Os potenciais interessados podem tomar conhecimento do regulamente e obter a respectiva ficha de inscrição através daqui.
É provável que pelo meio, surjam outros eventos e saiam algumas publicações entre edições nacionais e importações brasileiras, mas sinceramente, do que tenha conhecimento, nada que considere relevante.

02 setembro, 2009

Colecção «Passageiros do Vento»


Está de regresso uma das mais interessantes e históricas séries da banda-desenhada franco-belga. A Colecção «Passageiros do Vento» de François Bourgeon traz-nos um retrato da escravatura no século XVIII, com um cuidado extraordinário na caracterização de todos os elementos à época . A editora ASA recupera muito bem esta série, já anteriormente editada por cá pela então Meribérica, não só porque alguns dos álbuns antigos no mercado de segunda mão atingem valores pornográficos (nomeadamente o volume 5 «Ébano») mas igualmente porque acrescenta um sexto e inédito tomo, uma vez que Bourgeon resolveu dar continuidade à história de Isa com «A Menina de Bois-Caïman».

Calendário da colecção:

Volume 1 – A Rapariga no Tombadilho, a 02-09-2009
Volume 2 – O Pontão, a 09-09-2009
Volume 3 – A Feitoria de Judá, a 16-09-2009
Volume 4 – A Hora da Serpente, a 23-09-2009
Volume 5 – Ébano, a 30-09-2009
Volume 6 – A Menina de Bois-Caïman, a 07-10-2009