30 novembro, 2011

Tintin vale ouro!

Realizou-se no passado dia 26 de Novembro, em França, o leilão “L’univers du créateur de Tintin” com quase um milhar de lotes de artigos relacionados com Hergé/Tintin, entre desenhos originais, estatuetas, álbuns, esculturas, entre outros, que rendeu um total de €1.874.998. Para poderem ver a variedade de objectos e preços de venda cliquem aqui.
A estrelas deste leilão foram dois desenhos originais feitos por Hergé, baseado nas histórias “O Segredo da Licorne“ (1ª imagem em baixo) e “Vôo 714 para Sydney” (2ª imagem em baixo) que superaram largamente o valor da estimativas, tendo sido arrematados por €168.900 e €90.100, respectivamente.
O comunicado final da leiloeira ARTCURIAL refere ainda o valor recorde de €100.000 com que foi vendido o álbum 1ª edição de “On a marche sur la Lune” (“Explorando a Lua”), edição Casterman de 1954, que se encontra assinado por Hergé e por seis dos astronautas que pisaram o solo lunar. A reter fica a certeza do excelente investimento que constitui hoje a aposta em banda desenhada!



Imagem do dia: The Amazing Adventures...


Continuando numa onda de Dog Mendonça e Pizzaboy, fica a excelente capa para a edição americana, com o selo da Dark Horse Comics, e igualmente para a edição brasileira, com o selo da Devir, do primeiro livro das aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy, com data de lançamento agendada para Setembro de 2012.

29 novembro, 2011

Let's look at the trailer

Parece um filme, cheira a filme, mas não se trata de nenhum filme. Tem acção, tem humor, tem Nicolau Breyner e é apenas o trailer do livro "As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy 2 - Apocalipse" realizado por João Alves. Confiram lá se isto não tem muito bom aspecto e depois aproveitem e leiam o livro!

27 novembro, 2011

A G.Floy está aí...


A editora G.Floy tem-se pautado em Portugal por uma politica editorial de pequenos passos de cada vez. A aposta começou na série HELLBOY e soma-lhe agora o sétimo volume. No Natal junta-se-lhe o inicio de uma nova série, com a publicação do primeiro volume de FELL.

FELL 1 - CIDADE SELVAGEM, de Warren Ellis e Ben Templesmith
"Enviado para uma cidade em processo acelarado de colapso chamada SNOWTOWN, o Detective Richard Fell tem que recomeçar a sua vida do zero. Mas numa cidade em que nada parece fazer sentido, Fell sabe que se pode agarrar a uma certeza, a única que ele sempre soube ser verdade... Toda a gente esconde qualquer coisa. Até ele."

HELLBOY - A BRUXA TROLL E OUTROS CONTOS, de Mike Mignola 
O sétimo volume publicado em Portugal, que inclui as histórias "A Penanggalan" e "A Hidra e o Leão" que como não podia deixar de ser versam sobre criaturas sobrenaturais, dentro de um género que o talento de Mignola já nos habitou.


26 novembro, 2011

Exposição Universos do Entropia


É hoje inaugurada pelas 15H no espaço para Exposições do Salão Nobre da Junta de Freguesia de Carcavelos, a mostra colectiva de Artes e de Artistas intitulada “Universos do Entropia”. Assim, entre 26 de Novembro e 10 de Dezembro, esta exposição itinerante das Artes da Banda Desenhada, Cartoon, Caricatura e Fotografia, vai mostrar os trabalhos de 20 autores convidados, a saber: Adelina Menaia, Álvaro, Ana Maria Baptista, Ana Saúde, Bruno Balegas, Bruno Ma, Bruno Martins, Catarina Guerreiro, Filipe Duarte, Gastão Travado, João Amaral, João Figueiredo, João Raz, João Sá-Chaves, João Sequeira, Manuel Alves, Melanie Romão, Miguel Ferreira, Nuno Sarmento, Paula Nunes, Paulo Marques, Pedro Manaças e Ricardo Correia. Mais informações podem ser obtidas aqui através da página do grupo Entropia.

19 novembro, 2011

2ª Edição do Concurso de BD Avenida Marginal

A todos os autores de banda desenhada, faço saber que a decorrer a 2ª edição do Concurso Internacional de BD Avenida Marginal. Dirigido a todos os cidadãos portugueses interessados pela arte da Banda Desenhada (HQ) e este ano, também a todos os cidadãos brasileiros e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
O tema é livre e os concorrentes são desafiados a contar uma história, um momento, um pensamento, um conceito ou uma tradição, recorrendo a uma única prancha. Os trabalhos deverão ser enviados até ao dia 9 de Março de 2012.
Os prémios consistem na participação em exposição colectiva no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja 2012. Para além disso o vencedor no escalão de adultos será publicado no galardoado Fanzine Venham+5 e o vencedor do escalão jovens autores receberá a colecção de fanzines da Bedeteca de Beja. Mais informação e o regulamento completo está disponível no sitio oficial do concurso.

2ª Edição do Concurso de BD Avenida Marginal

A todos os autores de banda desenhada, faço saber que a decorrer a 2ª edição do Concurso Internacional de BD Avenida Marginal. Dirigido a todos os cidadãos portugueses interessados pela arte da Banda Desenhada (HQ) e este ano, também a todos os cidadãos brasileiros e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
O tema é livre e os concorrentes são desafiados a contar uma história, um momento, um pensamento, um conceito ou uma tradição, recorrendo a uma única prancha. Os trabalhos deverão ser enviados até ao dia 9 de Março de 2012.
Os prémios consistem na participação em exposição colectiva no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja 2012. Para além disso o vencedor no escalão de adultos será publicado no galardoado Fanzine Venham+5 e o vencedor do escalão jovens autores receberá a colecção de fanzines da Bedeteca de Beja. Mais informação e o regulamento completo está disponível no sitio oficial do concurso.

17 novembro, 2011

A Arte de "As Aventuras de Tintin"

Numa edição da ASA prepara-se para ser lançado o livro A Arte de As Aventuras de Tintin. Com os prefácios de Steven Spelberg e Peter Jackson, é um livro em capa dura e sobrecapa, que acompanha o lançamento do filme "O Segredo do Licorne" estreado recentemente, o qual tem como ponto de partida os álbuns de Tintin. A animação, efeitos visuais e design deste filme em 3D foram desenvolvidos pela Weta e o livro A Arte de As Aventuras de Tintin foi criado pelos artistas que transpuseram a obra de Hergé para o grande ecrã. Desde as primeiras ilustrações conceptuais às cenas tais como as vimos no ecrã, passando pelo material que foi sendo entretanto desenvolvido, este livro oferece a todos os fãs uma visão única do processo criativo que envolve a feitura de um filme deste género. O livro inclui ainda algum “artwork” produzido exclusivamente para esta edição e terá uma tiragem única de 1.000 exemplares. O preço de capa não é lá muito simpático e rondará os €35. Para fãs do célebre repórter criado por Hergé deixo algumas das  ilustrações retiradas da edição inglesa do livro

13 novembro, 2011

22º Amadora BD – Notas Finais

Não sei se a necessidade faz o engenho mas é certo que são as soluções mais simples aquelas de maior eficácia, e na verdade é que no contexto de crise actual, onde o festival viu reduzido em 1/3 o seu orçamento, um melhor aproveitamento dos materiais traduziu-se numa das melhores arquitecturas de espaços dos últimos anos nas áreas de exposição, comercial, zona de autógrafos e de lazer situados no piso -1. Um espaço aberto, simples, sem grandes barreiras e de boa circulação. É esta a primeira nota positiva que deixo aqui.

O Humor deu o mote ao 22º Amadora BD. Filipe Andrade, o autor convidado, interpretou bem o tema no desenho que criou para o cartaz, um dos mais bem conseguidos pela sua simplicidade na  mensagem. As exposições centrais dedicadas ao tema pareceram-me interessantes, ainda que a evocação do centenário da criação da Sociedade dos Humoristas Portugueses, embora percebendo a ligação que se possa estabelecer com o tema deste ano, me parecesse algo deslocada num contexto de festival de banda desenhada. Gostei portanto mais da segunda exposição, dedicada ao Humor na BD Internacional, mais bem conseguida. Pior mesmo foi a labiríntica estrutura, no piso 0, onde esta mostra esteve exposta. Não vejo a necessidade de um visitante se perder para descobrir alguns espaços de exposição.
No geral, as exposições ainda que em número mais reduzido comparativamente com anteriores edições, mantiveram o bom nível de qualidade (que inclui o trabalho de cenografia) que o Amadora BD já nos habituou, não tendo sido esta minimamente afectada pela falta de Bourgeon, vencedor do prémio para o Melhor Álbum Estrangeiro no ano passado e que à última da hora não pode vir. Aliás, a ausência de grandes nomes estrangeiros, abriu uma janela de visibilidade onde brilharam os excelentes trabalhos de autores nacionais como Filipe Andrade, Filipe Pina, Filipe Melo, Rui Lacas, Nelson Martins, Pedro Serpa, David Soares, Derradé, Geral e Carlos Roque. 
Menos positiva foi a exposição dos “Peanuts, 60 anos” que não obstante os três originais expostos e uma dúzia de painéis sobre a vida e obra de Charles Schulz, se apresentou bastante incompleta, a avaliar pelo grande número de tiras que estão apresentadas no catálogo do festival e que não figuraram na exposição, que permitem perceber melhor a forma como os “Peanuts” evoluíram ao longo dos anos, o que não se reflecte totalmente no conjunto de painéis expostos. Gostava ainda de aqui falar do Zorro de José Pires ou do trabalho de Fernando Relvas mas não posso porque não tive oportunidade. A politica de descentralização, eu direi de exclusão, das exposições, que são apresentadas noutros locais da cidade da Amadora, que não no núcleo central do festival, traduzem-se, na minha opinião, claro está, num desperdício colossal, porque nem aproveita ao munícipes da Amadora, porque tenho para mim que não querem saber, nem aos visitantes de fora de Lisboa, porque não as conseguem ver. Acreditem que não basta atravessar a rua para o visitante se deslocar à Reboleira, à Venteira, à Falagueira, à Mina nem ao Beco do Poço, onde quer que geograficamente isto tudo se situe! Na tradição que já vem de anos anteriores, nota negativa neste ponto em particular.

Das coisas boas que o festival tem apresentado nos últimos anos, tem sido ao nível dos lançamentos editoriais. Considero não existir melhor palco que um festival de banda de desenhada. Qualitativamente e quantitativamente houve BD para todos os gostos, e as vantagens de juntar o autor e a obra no mesmo sítio são óbvias, e disso não se podem queixar editores e livreiros. E as sessões de autógrafos são um óptimo complemento. Pontos altos do festival, as tardes são concentradas naquele espaço. Entre outros, Filipe Melo, Juan Cavia e Santiago Villa, Hugo Teixeira e Vidazinha, Nelson Martins e Valéry Der-Sarkissian, Rui Lacas, Pedro Serpa e David Soares, Geral e Derradé, não tiveram mãos a medir nas sessões de autógrafos. Nos autores estrangeiros, Eric Maltaite, autor francófono, produziu umas aguarelas muito boas; os brasileiros Spacca, que só falhou pelo seu livro “D. João Carioca – A Corte Portuguesa Chega ao Brasil (1808-1821)” não estar disponível em Portugal e Luiz Gê impressionou-me pelos seus aviões. Destacava ainda André Caetano. Não o conhecia e digo que gostei bastante do seu desenho. A acompanhar futuramente.

Em termos de divulgação, o festival melhorou. Disponibilizou logo no primeiro fim-de-semana o programa e o catálogo do festival, que por sinal numa óptima edição ainda que desactualizado face aos imponderáveis de última hora (ausência de Bourgeon e exposição de Luiz Gê). A aposta na rede social Facebook com um fluxo constante de informação e actualizações diárias constituiu um óptimo canal de promoção do festival. Coincidência ou talvez não, comparativamente com a edição do ano passado, pareceu-me que este Amadora BD teve uma boa afluência de público. Tudo isto não invalida um trabalho que necessita de ser feito ao nível de uma maior divulgação do festival. Que tal o próprio evento começar uns meses antes com a sua apresentação pública ao invés das duas semanas antes como tem vindo a acontecer. Ajuda igualmente na promoção ter grandes nomes como cabeça de cartaz. A internet é um óptima ferramenta e o "passa a palavra" tem de ser feito em redes sociais, blogues e fóruns. Para maior impacto sugeria inclusive a criação de uma mascote para o festival, e como se trata de um evento de BD nada melhor que um boneco que chame a atenção e onde versatilidade da sua imagem pudesse ser utilizada nos vários canais de promoção e marketing. Isto em contraponto ao actual logótipo demasiado institucional que o Festival optou aquando da alteração da sua denominação para Amadora a BD. Fica a sugestão.

Nota final para o Filipe Melo. O lançamento do novo livro “As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy II” foi um acontecimento. Sessões de apresentação completamente cheias, filas nas sessões de autógrafos fechadas, recorde de vendas no festival, entrevistas na televisão e artigos nos jornais e ainda um mini-tour de promoção que foi da Amadora ao Porto, passando por Lisboa, Coimbra e Guimarães. Se alguém ainda tem dúvidas sobre a melhor forma de "vender" banda desenhada portuguesa em Portugal e atrair novos leitores basta estar atento ao trabalho do Filipe. Dos comentários que ouvi durante o festival aquando deste novo lançamento, fiquei com a certeza que haveria por ali pessoas cujos únicos livros de banda desenhada que possuíam em suas casas eram justamente Dog Mendonça e Pizza Boy I e Dog Mendonça e Pizza Boy II

Notas Positivas:
+ Espaço no piso -1
+ "Dog Mendonça e Pizza Boy"
+ Amadora BD no Facebook
+ Bom número de lançamentos de autores portugueses

Notas Negativas:
- Exposição "Peanuts, 60 Anos"
- Descentralização das exposições
- Ausência de uma grande nome da BD internacional

11 novembro, 2011

22º Amadora BD - Luiz Gê

Antes do balanço final do 22º Amadora BD que conto escrever no próximo Domingo, vou deixando aqui pequenos apontamentos sobre o festival. Este é o primeiro deles.

Como habitualmente o Amadora BD reserva sempre uma ou duas surpresas nos autores convidados. É perfeitamente normal o convite a ilustres autores desconhecidos do grande público, de outras latitudes, sem qualquer obra publicada em Portugal. É uma opção que o festival assume, que por vezes corre bem outras vezes corre mal.
Ora uma das boas surpresas do Festival deste ano foi justamente a presença do brasileiro Luiz Gê. Sendo um autor sem qualquer publicação por cá, não tinha qualquer ideia sobre o seu trabalho, ainda que após pesquisa ter verificado tratar-se de um dos grandes nomes da banda desenhada (ou hq) brasileira dos anos 70 e 80.
A pequena mas interessante exposição que esteve no festival, mostrou alguns dos seus trabalhos nomeadamente uma curiosa obra sobre tubarões voadores. Mas foi nas sessões de autógrafos que Luiz Gê se deu a conhecer. Revelando uma grande grande disponibilidade, um peculiar sentido de humor e munido de dois marcadores (preto e cinza), brindou-nos com magníficos desenhos sobre a temática da aviação. O resultado final foi uma das boas surpresas do festival deste ano. Deixo aqui alguns exemplos que marcaram a passagem deste autor brasileiro pelo Amadora BD.



04 novembro, 2011

Imagem do dia: ALIX 26


Já está disponível entre nós um novo álbum das aventuras de Alix, intitulado O Ibero, que corresponde ao álbum n.º 26 na série original. Confesso não perceber o critério para a edição deste álbum, porque cria um “buraco” de quatro álbuns para trás quando já foram editados em França outros quatro para a frente, tendo o último a data de edição de Outubro deste ano. Como no meio é que está a virtude, temos assim uma nova aventura que conta estreia em Portugal um trio de novos autores: Christophe Simon, François Maingoval e Patrick Weber. Na FNAC encontra-se disponível a versão em capa dura e lombada vermelha para quem tem a colecção neste formato.

02 novembro, 2011

Leitura: As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e PizzaBoy

Está de regresso o quarteto de heróis mais improvável da banda desenhada portuguesa. Agora a aventura é extraordinária e o motivo não é para menos, trata-se simplesmente de evitar apenas e só o… Apocalipse tal como está vem descrito na bíblia!

Neste segundo livro de «Dog Mendonça e PizzaBoy», que conta com o prefácio de George Romero, tudo começa quando um padre do Vaticano descobre que o mítico terceiro segredo de Fátima, ao contrário do que foi publicamente anunciado, revela afinal a data do fim do mundo e que esse dia já chegou. Uma bíblica praga de gafanhotos, um céu vermelho e o surgimento da besta de sete cabeças e dez chifres no Marques de Pombal, em Lisboa, são sinais mais que preocupantes, para cinco anos depois da última aventura, Dog Mendonça se reunir de novo a Eurico, o Pizzaboy, agora a trabalhar num call-center, e juntamente com Pazuul e Edgar Agostinho (sim, a gárgula tem nome), e salvar mais uma vez o mundo e a chave para isso está nas páginas de uma bíblia… infantil!!!

Está dado o mote para uma, mais que delirante e marcadamente mais acelerada, aventura onde Filipe Melo invoca desta vez o Livro das Revelações, segundo o próprio para poupar nos “direitos de autor”, para uma narrativa tipo filme-catástrofe, com a acção (leia-se destruição) a desenrolar-se entre Lisboa e o Santuário de Fátima, onde tem lugar o bíblico confronto final.

Assim à vinda de Abaddon, o anti-cristo, que longe de uma figura de demónio com asas de morcego e cauda de escorpião se apresenta sob a forma de pequeno anjo de olhar azul e que se faz devidamente acompanhar pelos 4 cavaleiros do Apocalipse, junta-lhe uma nova aparição da Nossa Senhora de Fátima que revela um novo segredo com dois mil anos, uma horda de zombies (ou Romero não assinasse o prefácio) ou porque já não há mais espaço para os mortos no inferno e ainda uma chuva de meteoritos porque não há fim do mundo sem eles.

Soma-se-lhe diálogos bem-humorados com múltiplas referências cinematográficas e à cultura popular portuguesa que fornecem um excelente suporte ao desenho e planificação de Juan Cavia, cujo traço aprendi a apreciar, e que mostra agora uma grande dinâmica, que juntamente com a colorização de Santiago Villa num trabalho com uma palete de cores mais leves conseguem compor um excelente grafismo da história (só uma pequena chamada de atenção, para o trabalho de impressão em algumas páginas, onde o desenho e as cores não saem com a perfeição desejada, como por exemplo na página 13).

Em suma, o resultado final de «As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e PizzaBoy II», ainda que peque por não proporcionar ao leitor a visão da apocalíptica batalha final, é a renovação da lufada de ar fresco trazida com o primeiro álbum, que nos revela um Dog Mendonça em grande forma, deliciosamente sarcástico e nada dogmático, numa extraordinária aventura que cativa literalmente o leitor da primeira à última página. Acreditem que lê num fôlego.

Aguarda-se agora pela reconstrução da cidade de Lisboa para o terceiro livro!

As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e PizzaBoy - Apocalipse
Autores Filipe Melo (argumento) e Juan Cavia (desenho)
Editora Tinta da China, 1ª edição de Outubro de 2011

Nota de Leitura:
MUITO BOM (4 em 5)



Relacionado:
As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy

Altamente recomendável a quem tiver oportunidade, até porque o Filipe Melo é uma excelente pessoa e um óptimo comunicador, e os argentinos Cavia e Villa são grandes desenhadores, e porque as sessões são sempre animadas, é o mini-tour de promoção deste novo álbum. Apontem lá as datas e apareçam nas sessões de autógrafos:

  • Dia 1 de Novembro 16.00 LANÇAMENTO OFICIAL FESTIVAL BD AMADORA 2011 Fórum Luís de Camões  17.00-19.00 AUTOGRAFOS - BD AMADORA - Filipe Melo, Juan Cavia, Santiago Villa  20.00 LANÇAMENTO TERTÚLIA DE BD DE LISBOA - Parque Mayer  23.00 LANÇAMENTO SHORTCUTZ - Bicaense, Lisboa
  • Dia 2 Novembro 22.00 LANÇAMENTO SHORTCUTZ PORTO - Hardclub
  • Dia 3 Novembro 18.30 LANÇAMENTO FNAC CHIADO - Lisboa
  • Dia 4 Novembro 18.00 FNAC STA CATARINA - PORTO  19.30 MUNDO FANTASMA
  • Dia 5 Novembro 15.00 BERTRAND CALDAS DA RAÍNHA
  • Dia 6 Novembro 15.00 SESSÃO DE AUTÓGRAFOS - DOG VOL. 2 e DOG DARKHORSE - FESTIVAL DA AMADORA 16.00 LANÇAMENTO "DOG NA DARKHORSE" FESTIVAL DE BD AMADORA 17.00-19.00 SESSÃO DE AUTÓGRAFOS - FESTIVAL BD AMADORA
  • Dia 9 Novembro 18.30 DR. KARTOON COIMBRA  21.30 FNAC Coimbra
  • Dia 10 Novembro 10.00 GUIMARÃES - Aula aberta de BD com João Lameiras