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12 maio, 2016

Colecção Super-Heróis DC (3ª série): 15 - ESQUADRÃO SUICIDA Nós que vamos morrer


Com o lançamento hoje do 15º volume da Colecção Super-Heróis DC fica fechada mais uma colecção com o selo editorial da LEVOIR. Com a qualidade que já nos habituou, trouxe ao publico português mais um belo conjunto de histórias. Com a ressalva de ainda não ter lido tudo, pessoalmente destaco as do Batman. Excelentes.

O último volume desta série traz-nos o Esquadrão Suicida. Também conhecido como Task Force X, é um nome de duas organizações fictícias no Universo DC. A primeira versão estreou em The Brave and the Bold # 25 (1959), mas os protagonistas ainda alinhavam pelo diapasão da época, que ditava que todos os heróis fossem apolíneos e impolutos. A segunda foi em Legends # 3 (1987) e um original Esquadrão Suicida deu continuidade à sua existência em Secret Origins # 14, a fim de formar uma conexão entre as duas equipas.

CSHDC 15 – Esquadrão Suicida: Nós que vamos Morrer
Pistoleiro, Encantadora, Beladona, Capitão Bumerangue e Tigre de Bronze são alguns dos vilões que, sob a coordenação do Coronel Rick Flagg Jr., formam o Esquadrão Suicida, um grupo secreto do governo americano. Constituído por super-criminosos recrutados em troca da redução das suas penas, o Esquadrão é usado para missões suicidas, de cuja existência o governo pode facilmente negar ter conhecimento, em caso de fracasso. John Ostrander e Luke McDonnell mostram-nos as primeiras missões do Esquadrão Suicida no tempo da Guerra Fria, dando a conhecer ao leitor português um dos mais originais conceitos de supergrupo da DC, e o primeiro dessa editora a chegar ao cinema.

Este volume reúne as revistas Suicide Squad #1-3 e #5-7 ( Vol. 1).

Esquadrão Suicida: Nós que vamos Morrer
John Ostrander (argumento) e Luke McDonnell (desenho)
152 páginas a cores, formato comic, capa dura


05 maio, 2016

Colecção Super-Heróis DC (3ª série): 14 - SUPER-HOMEM & MULHER-MARAVILHA


Chega hoje às bancas o 14º e penúltimo volume da 3ª série da Colecção Super-Heróis DC da editora Levoir. O par perfeito formado pelo Super-Homem e Mulher-Maravilha é a história que se segue. Qualquer pessoa minimamente interessada e familiarizada com super-heróis provavelmente dirá que o Super-Homem e Lois Lane são o casal mais famoso na história de comics. No entanto, a repórter do Daily Planet não é a única mulher com quem o Super-Homem já esteve envolvido ao longo das décadas. Coube ao argumentista Charles Soule e ao desenhador Tony Daniel retratar a primeira relação romântica “oficial” entre o Super-Homem e a Mulher-Maravilha, e Par Perfeito foi o primeiro capítulo de grande sucesso dessa empreitada.

Vol. 14: Super-Homem/Mulher Maravilha
O Super-Homem e a Mulher-Maravilha são oficialmente um casal, e o mundo não sabe bem como reagir ao ver juntos os dois seres mais poderosos do planeta. Entre o fascínio exercido pelo “casal perfeito” e o medo de quem acha que, juntos, os dois serão imparáveis, irá gerar-se uma tempestade perfeita quando se combinam os mundos tão diferentes de ambos.

Este volume reúne as revistas Superman/Wonder Woman #1-7 (Vol. 1).

Super-Homem/Mulher Maravilha: Par Perfeito
Charles Soule (Argumento) e Tony Daniel (desenho)
176 páginas a cores, formato comic, capa dura






28 abril, 2016

Colecção Super-Heróis DC (3ª série): 13 - NOVOS TITÃS O Contrato de Judas


Hoje nas bancas com o jornal Público chega o 13º volume da Colecção Super-Heróis DC que nos traz os Novos Titãs. Os parceiros dos maiores super-heróis do Universo DC são aqui apresentados como jovens adultos. As suas batalhas também começam a ganhar maior importância e a resultar em consequências mais dolorosas. Liderados por Asa Nocturna - anteriormente Robin - os Titãs percebem que crescer pode significar o distanciamento uns dos outros, e vão ter de confrontar a ideia de que amizade pode não ser o suficiente para salvar seu grupo de ameaças externas.

A saga do Contrato de Judas foi uma das mais famosas e relevantes histórias da DC nesses anos 80. Tem muita importância por várias razões: é aqui que se revela a origem secreta do Exterminador, talvez o adversário mais notório dos Titãs (que é também revelado de forma explícita como amante da jovem e controversa adolescente Terra, o que espanta ter passado despercebido e sem maior estrondo num comic de super-heróis da primeira metade dos anos 80). É também aqui que Dick Grayson, o sidekick original da BD, abandona finalmente o uniforme de Robin e adopta o do mais adulto Asa Nocturna, que ainda hoje mantém. E é também aqui que surge Jericó, o filho mudo do Exterminador, que passará também a integrar a equipa de heróis.

Vol. 13: Novos Titãs - Contrato de Judas
Slade Wilson, o Exterminador, o mais mortífero dos mercenários, foi contratado pela C.O.L.M.E.I.A., uma organização secreta criminosa, para eliminar os Novos Titãs. Uma missão para a qual o Exterminador conta com a preciosa ajuda de um traidor infiltrado no grupo de jovens heróis chefiados por Robin. Os Titãs vão viver uma das aventuras que os definirá para sempre como grupo de super-heróis.

Marv Wolfman e George Pérez têm aqui o ponto mais alto da sua passagem pela revista dos Novos Titãs, nesta saga épica, que se tornou num clássico incontornável da história da DC.

Novos Titãs: O Contrato de Judas
Marv Wolfman (argumento) e George Perez (Desenho)
152 páginas a cores, formato comic, capa dura.


22 abril, 2016

Colecção Super-Heróis DC (3ª série): 12 - BATMAN O Regresso do Joker


O volume 12 da Colecção Super-Heróis DC que chegou hoje às bancas nacionais traz-nos talvez aquela que é (opinião pessoal) a personagem mais vibrante e hipnotizante do universo Batman. A excelente capa deste volume prende logo a nossa atenção. O Regresso do Joker, da dupla Scott Snyder e Greg Capullo, é descrita como uma espectacular história de terror psicológico, que nos mostra um Joker nunca antes visto.

Foi mesmo escrita para ser a maior, mais louca, mais perversa história do Joker que eu poderia contar. Mesmo que ele tenha estado muito presente em filmes, percebemos que já não se lançava uma grande história do Joker em comic há algum tempo... portanto esta seria a oportunidade para o trazer de volta da forma mais cruel possível”, refere Scott Snyder numa entrevista.

Vol. 12: Batman - O Regresso do Joker
Depois de ter perdido literalmente a face, quando o seu rosto é removido cirurgicamente, o Joker desaparece durante mais de um ano. Mas aqueles que pensavam que o Príncipe do Crime estava escondido, humilhado e derrotado, enganaram-se: ele está de regresso, mais sanguinário que nunca e disposto a destruir o Batman e todos os que lhe são próximos.

Este volume inclui a história The Tell-Tale Face, publicada em Detective Comics (Vol. 2) #12 e as histórias originalmente incluídas em Batman (Vol. 2) #13-17.

Batman: O Regresso do Joker
Scott Snyder (argumento) e Greg Capullo (desenho)
152 páginas a cores, formato comic, capa dura



14 abril, 2016

Colecção Super-Heróis DC (3ª série): 11 - FLASH/LANTERNA VERDE


Esta semana, o 11º volume da Colecção Super-Heróis DC - colecção que se já entrou na sua recta final - traz-nos uma dupla de super-heróis pouco publicados entre nós: Flash e Lanterna Verde. Este volume explora a relação improvável entre estes dois homens que não tinham nada em comum, sem ser uma natureza heróica. O Lanterna Verde é Hal Jordan, um aventureiro arrogante e impetuoso, que acredita ser invencível. O seu oposto, Barry Allen, era um modesto polícia científico, que respeitava a sua própria mortalidade e se tornou no Flash. Mas, apesar das suas diferenças extremas, Lanterna Verde e Flash partilham uma das mais sinceras amizades no Universo da DC.

CSHDC 11 - Flash/Lanterna Verde: O Audaz e o Destemido
O Super-Homem e o Batman podem ser os Melhores do Mundo, mas o Audaz e o Destemido sempre foram o Flash e o Lanterna Verde. Seja a combaterem invasores alienígenas, a lutarem pela admiração de outros ou a provarem-se perante os seus predecessores, os dois heróis mostram aqui porque são duas das mais emblemáticas personagens da DC. Mark Waid e Barry Kitson são os criadores desta história intemporal, que cobre todas as facetas da riquíssima história do Flash e do Lanterna Verde, e da amizade única que os une.

Os dois heróis conheceram-se pela primeira vez em The Brave and the Bold #28 (EUA, 1960), naquela que foi também a estreia da Liga da Justiça, mas a primeira parceria individual entre os dois só se daria dois anos mais tarde, numa aventura em que ambos têm de unir esforços para vencer uma ameaça alienígena, e acabam por confiar as suas identidades um ao outro.

No primeiro volume desta colecção, quando os restantes membros da Liga da Justiça ainda nem sequer se conheciam, já o Flash e o Lanterna Verde dão mostras de grande cumplicidade e revelam ter já vivido algumas aventuras juntos. São dois heróis que souberam dar os empurrões necessários à DC Comics quando a Trindade não pôde valer à editora, tal como o Flash o fez ao ser o arauto da Era da Prata e o Lanterna Verde o fez com uma série de importantes sagas de extraordinário sucesso no final da primeira década do novo milénio. São o Audaz e o Destemido, e esta é a história da sua amizade única, que os Novos 52 ressuscitaram para os tempos modernos e cujo legado este volume homenageia, numa série de histórias curtas que homenageiam a sua carreira como super-heróis.

Este volume reúne as revistas Flash e Green Lantern: The Brave and the Bold #1-6 (Vol 1).

Flash/Lanterna Verde: O Audaz e o Destemido
Mark Waid (argumento) e Barry Kitson (desenho)
152 páginas a cores, formato comic, capa dura, com desenho na lombada.


07 abril, 2016

Colecção Super-Heróis DC (3ª série): 10 - LEGIÃO DOS SUPER-HERÓIS


Hoje nas bancas temos o 10º volume da Colecção Super-Heróis DC. Um universo fantástico criado por Paul Levitz e Keith Giffen é proposta de leitura desta semana. A Legião dos Super-Heróis estreou-se no final dos anos 50 durante a era das páginas de Adventure Comics, como um grupo de adolescentes do 30º século, inspirados pelo Superboy, formando um clube de super-heróis. Crescendo em popularidade ao longo dos anos 60, o grupo começou a ser cabeçalho da revista, acabando por seguir caminho a solo. O famoso editor e argumentista Paul Levitz iniciou o seu trabalho com a Legião nos anos 70, trabalhando com o artista James Sherman, ao escrever uma das histórias mais ambiciosas da Legião na altura, a saga galáctica “Earthwar”. O seu trabalho seguinte para a super-equipa futurística aconteceu nos anos 80, quando colaborou com o desenhador Keith Giffen para criar a aventura que o leitor poderá ler neste volume da colecção, The Great Darkness Saga – A Saga das Trevas Eternas, que ajudou a definir a Legião na altura, e que foi sendo construída aos poucos, prenunciada com um painel sinistro aqui, uma aparentemente inconsequente aventura ali, até culminar num épico de cinco partes explosivas, com um vilão à altura completamente inesperado, e um enredo meticulosamente urdido por dois artistas na plenitude dos seus poderes criativos.

CSHDC 10 - Legião dos Super-Heróis: Saga das Trevas Eternas
Num século XXX habituado à paz, as trevas começam a agitar-se pela vastidão do espaço fora, anunciando a vinda iminente do seu senhor. Nem o universo, nem os seus maiores defensores, a Legião dos Super-Heróis, estão minimamente preparados para a maior das tempestades cósmicas, e nem mesmo a presença do jovem Super-Homem, de visita do séc. XX, os poderá salvar. Porque as Trevas Eternas vêm aí. Paul Levitz e Keith Giffen são os nomes que deram aos comics uma das suas maiores sagas de sempre, aqui compilada pela primeira vez para o público português neste volume absolutamente imperdível.

Este volume reúne os números #290-294 de Legion of Super-Heroes (Vol. 2)

Com Levitz e Giffen ao leme, o séc. XXX ganhou vida e forma, à medida que os dois construíam um universo de ficção científica que se foi tornando cada vez mais verosímil e cativante. A arte de Giffen dava vida ao futuro, com uma estética muito própria e indubitavelmente futurista, mas estes pormenores artísticos de pouco teriam importado, não fosse a exímia habilidade de Levitz para criar tramas secundárias no enredo principal, e fazer uso do vasto (e ainda crescente!) leque de personagens do mundo da Legião. E fê-lo de uma forma habilidosa, que lhe permitiu deixar pendentes uma série de desenvolvimentos em que mais tarde podia pegar de forma natural, gerindo a Legião numa mistura perfeita de melodrama, aventuras super-heróicas no cosmos e um abordar das questões sociológicas no espaço pós-colonial do futuro.

Quando perguntaram a Levitz numa entrevista como ele vê a Legião agora e como a via quando começou a escrever décadas atrás, ele respondeu:
...a maior mudança é o público. Quando comecei a escrever a Legião nos anos 70, o pressuposto universal era que BD era para crianças e que, talvez, a Legião fosse para as crianças um pouco mais inteligentes, para crianças um pouco mais velhas, do que alguns dos outros títulos da linha DC na altura. Mas não havia ninguém naquela época que presumisse que pudesse haver pessoas de 30 anos a ler a série e as pessoas com vinte que a liam eram olhadas com um pouco de desconfiança. Agora há um público para estes livros que inclui... crianças jovens que os descobriram de novo, que é maravilhoso, e pessoas com 50 e 60 anos... hoje estamos num mundo muito diferente.

Legião dos Super-Heróis: Saga das Trevas
Paul Levitz (argumento) e Keith Giffen (desenho)
160 páginas a cores, formato comic, capa dura, com desenho na lombada.


31 março, 2016

Colecção Super-Heróis DC (3ª série): 09 - LEX LUTHOR Preconceito e Orgulho


Esta semana, o novo e nono volume da Colecção Super-Heróis DC traz-nos uma bela surpresa, porque em vez d e um Super-Heroi temos um Super-Vilão: Lex Luthor. Uma dupla de criadores, o argumentista Brian Azzarello e o desenhador Lee Bermejo, já conhecida dos nossos leitores pelo livro Joker, editado numa anterior colecção dedicada à DC, teve neste Lex Luthor o seu primeiro trabalho dedicado a um vilão. Uma história que nos permite ver o Super-Homem através dos olhos de uma pessoa de fora, enquanto vai construindo o seu plano de destruição do herói. Mas neste caso temos acesso à versão autêntica do inimigo do Super-Homem: vemos a personagem por completo, observamos o seu processo de pensamento, as raízes da sua obsessão, o que nos permite uma leitura muito mais profunda e envolvente. É aqui que mais se expõe a sua condição - bem humana - de alguém ambicioso e sonhador, movido por sentimentos, narcisismo e orgulho, sim, mas também desejo, ambição e mesmo vontade de ajudar os seus concidadãos no combate à realidade que a sua forma de sentir, ver e pensar de alguma forma distorce.

CSHDC 9 - Lex Luthor: Preconceito e Orgulho
Um simples humano é o maior inimigo do mais poderoso de todos os super-heróis. O orgulho permitiu-lhe atingir a grandeza, mas o preconceito faz com que a deite constantemente a perder. Porque odeia Lex Luthor o Homem de Aço, e o que faz dele simultaneamente um pináculo do potencial humano e o mais infame dos vilões? A dupla criativa de Brian Azzarello e Lee Bermejo prova, uma vez mais, que poucos autores compreendem os vilões DC como eles, e que menos ainda são capazes de os retratar de forma tão tragicamente humana.

Este volume reúne histórias originalmente incluídas em Lex Luthor Man of Steel (Vol. 1) #1-5 e Superman: Lex 2000.

O Super-Homem é geralmente conhecido como defensor da verdade e da justiça, e símbolo de esperança. Mas neste volume vemos o herói de uma forma completamente diferente: como uma ameaça para toda a humanidade, que tanto confia nele. Porque aqui, os leitores têm a oportunidade de entrar na mente complexa de um dos maiores inimigos de longa data do Super-Homem, Lex Luthor, e compreender as razões que o levam a nutrir tanto ódio contra o Homem de Aço.

A oposição de Lex Luthor ao Super-Homem assenta numa dupla vertente: a inveja pela perda de popularidade que a aparição deste provocou, e a desconfiança em relação a quem é desconhecido, a quem é estrangeiro, a quem é diferente... bem dos nossos dias. Porque, ao contrário da maioria dos cidadãos de Metrópolis, ele vê o alter-ego de Clark Kent, não como a solução para todos os problemas e perigos, mas sim como um extraterrestre que constitui uma ameaça futura, indefinível, latente, a qualquer momento passível de passar de protector a opressor.

Lex Luthor: Preconceito e Orgulho
Brian Azzarello (Argumento) e Lee Bermejo (desenho)
152 páginas a cores, formato comic, capa dura, com desenho na lombada.



24 março, 2016

Colecção Super-Heróis DC (3ª série): 08 - O QUARTO MUNDO Génesis e Apokolips


Saiu hoje para as bancas o oitavo volume da Colecção Super-Heróis DC que nos traz a saga épica dos Novos Deuses de Jack Kirby. Trata-se de uma das maiores obras de banda desenhada de todos os tempos. Começou em 1971, na DC Comics nas páginas de uma das mais improváveis revistas da altura, Superman’s Pal Jimmy Olsen #133. Foi o primeiro título onde Kirby trabalhou no seu regresso à DC. Desiludido pelo pouco reconhecimento (crítico e material) do seu contributo para a criação do universo Marvel, quando comparado com a atenção dedicada a Stan Lee, Kirby decide trocar a Marvel pela DC no início da década de 70, regressando assim à casa para onde já tinha trabalhado com alguma regularidade durante as décadas de 40 e 50.

Numa entrevista com Ray Wyman (The Art of Jack Kirby), Kirby comenta:
"Na verdade, na altura eu disse [aos editores da DC]: 'Qual é a revista que está que está a vender menos? E a resposta foi: 'a do Jimmy Olsen'. E eu disse: 'Tudo bem, dêem-me o Jimmy Olsen. E eu fui construindo o título do Jimmy Olsen até que se ele tornou numa revista vendável."

Na DC, contando com total liberdade e autonomia, Jack Kirby começou a contar a história do Quarto Mundo, criando uma mitologia de ficção-cientifica que gira em torno de antigas divindades do espaço: Os Novos Deuses. Os Novos Deuses usam os seus poderes na luta sem fim entre o bem e o mal - tema central do Quarto Mundo - representados por Nova Génesis e Apokolips, dois mundos opostos, nascidos do conflito cósmico que levou à queda dos Velhos Deuses e ao aparecimento dos Novos. Para pôr um termo à guerra sem quartel que ameaçava destruir galáxias, Izaya, o Pai Celestial de Nova Génesis, e o impiedoso Darkseid de Apokolips, decidem trocar filhos como reféns, de modo a assegurar uma trégua. Assim, Órion, o filho de Darkseid vai ser criado em Nova Génesis, enquanto Scott Free, o filho de Izaya, é enviado para Apokolips. É este momento fulcral da história do Quarto Mundo que nos é contado em O Pacto, o episódio que abre este volume e que o próprio Kirby considerava como a sua melhor história de sempre.

CSHDC 8 - O Quarto Mundo: Génesis e Apokolyps
Após inúmeras batalhas para lá do universo conhecido, o confronto cósmico entre os deuses de Nova Génesis e Apokolips chegou à Terra, onde o temível Darkseid busca a Equação Antivida. O poder do Quarto Mundo é então desencadeado em toda a sua fúria, e apenas heróis como Órion e o Povo Eterno poderão salvar o planeta. Jack Kirby, a quem chamavam “o Rei dos Comics”, foi o criador daquela que é talvez a mais portentosa saga de toda a história dos comics, um marco que se tornou num elemento fundamental do Universo DC.

O Quarto Mundo: Génesis e Apokolips
Jack Kirby
Levoir, 192 páginas a cores, formato comic, capa dura, com desenho na lombada.