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02 janeiro, 2010

Tarzan dos Macacos


Uma das propostas de leitura do ano que passou, foi a edição em capa mole pela Libri Impressi de Manuel Caldas, da primeira adaptação a banda desenhada do conto “Tarzan dos Macacos”, de Edgar Rice Burrroughs, por Harold R. Foster, criador do Príncipe Valente, e que foi publicado inicialmente em tiras de jornais em Março de 1929.

É um álbum importante porque vem colmatar uma falha na edição bedéfila nacional, porque não obstante as aventuras de Tarzan terem sido publicadas nas mais variadas colecções e editoras – a estreia aconteceu nas páginas do Diabrete em Outubro de 1941 – a verdade é que a primeira história encontrava-se ainda inédita em português.

Considerada como a primeira banda desenhada realista, Tarzan dos Macacos, mostra-nos um Foster em inicio de carreira, com um traço bruto, a preto e branco, ainda bastante longe do recorte fino e perfeccionista que anos mais tarde irá aplicar nas aventuras do Príncipe Valente. A verdade é que Foster soube interpretar bem o conto de Burroughts imprimindo-lhe, através de um desenho expressivo, uma dinâmica de aventura onde a força das imagens quase que dispensam o texto que dirige a narrativa, no rodapé de cada vinheta. A história de Tarzan é um clássico. Um rapaz criado na selva pelos grandes símios africanos, que conquista o seu lugar dentro da tribo, e que resolve iniciar uma procura pela sua verdadeira identidade, acabando no fim por retornar aquela que considera ser a sua casa.

Já possuía uma versão desta história - edição brasileira da EBAL de 1975, intitulada “A Primeira Aventura de Tarzan aos Quadradinhos” - pelo que por comparação, percebo o trabalho de restauração levado a cabo por Manuel Caldas, que conforme explica recorreu a quatro fontes diferentes - as tiras originais perderam-se no tempo - para que tivesse sido possível apresentar as vinhetas com a qualidade de impressão que exibem nesta edição.


Resulta assim desta edição da primeira aventura de Tarzan, uma leitura bastante agradável, com um único senão derivado da opção do editor em dispor as tiras na vertical ocupando assim duas folhas. Seguindo a tendência natural de ler uma página de cada vez, faz com que se salte a meio de uma tira para o inicio de outra, sem se ter concluído a leituras de todas as vinhetas. Torna-se confuso enquanto não nos mentalizamos desta arrumação.

Tarzan dos Macacos
Autor: Harold R. Foster (desenho)
Álbum único, capa mole, preto e branco
Edição Libri Impressi, Novembro de 2009


A minha nota:

Tarzan dos Macacos


Uma das propostas de leitura do ano que passou, foi a edição em capa mole pela Libri Impressi de Manuel Caldas, da primeira adaptação a banda desenhada do conto “Tarzan dos Macacos”, de Edgar Rice Burrroughs, por Harold R. Foster, criador do Príncipe Valente, e que foi publicado inicialmente em tiras de jornais em Março de 1929.

É um álbum importante porque vem colmatar uma falha na edição bedéfila nacional, porque não obstante as aventuras de Tarzan terem sido publicadas nas mais variadas colecções e editoras – a estreia aconteceu nas páginas do Diabrete em Outubro de 1941 – a verdade é que a primeira história encontrava-se ainda inédita em português.

Considerada como a primeira banda desenhada realista, Tarzan dos Macacos, mostra-nos um Foster em inicio de carreira, com um traço bruto, a preto e branco, ainda bastante longe do recorte fino e perfeccionista que anos mais tarde irá aplicar nas aventuras do Príncipe Valente. A verdade é que Foster soube interpretar bem o conto de Burroughts imprimindo-lhe, através de um desenho expressivo, uma dinâmica de aventura onde a força das imagens quase que dispensam o texto que dirige a narrativa, no rodapé de cada vinheta. A história de Tarzan é um clássico. Um rapaz criado na selva pelos grandes símios africanos, que conquista o seu lugar dentro da tribo, e que resolve iniciar uma procura pela sua verdadeira identidade, acabando no fim por retornar aquela que considera ser a sua casa.

Já possuía uma versão desta história - edição brasileira da EBAL de 1975, intitulada “A Primeira Aventura de Tarzan aos Quadradinhos” - pelo que por comparação, percebo o trabalho de restauração levado a cabo por Manuel Caldas, que conforme explica recorreu a quatro fontes diferentes - as tiras originais perderam-se no tempo - para que tivesse sido possível apresentar as vinhetas com a qualidade de impressão que exibem nesta edição.


Resulta assim desta edição da primeira aventura de Tarzan, uma leitura bastante agradável, com um único senão derivado da opção do editor em dispor as tiras na vertical ocupando assim duas folhas. Seguindo a tendência natural de ler uma página de cada vez, faz com que se salte a meio de uma tira para o inicio de outra, sem se ter concluído a leituras de todas as vinhetas. Torna-se confuso enquanto não nos mentalizamos desta arrumação.

Tarzan dos Macacos
Autor: Harold R. Foster (desenho)
Álbum único, capa mole, preto e branco
Edição Libri Impressi, Novembro de 2009


A minha nota:

21 agosto, 2007

Príncipe Valente 1947-48

Esta é provavelmente uma das melhores colecções que se publica actualmente em Portugal e quando a edição integral das aventuras do Príncipe Valente estiver completa será uma pérola da nossa BD, tudo resultado da dedicação e paixão do editor Manuel Caldas pela obra-prima de Harold R. Foster.

Apesar da periodicidade incerta, a excelente qualidade desta colecção suplanta qualquer outro defeito que se possa apontar.

Este novo álbum, o sexto de um total de 22, traz-nos agora as historias publicadas semanalmente no período compreendido entre os anos 1947 e 1948, onde ao longo de 104 pranchas podemos acompanhar o Príncipe Valente numa espantosa aventura pela América, motivada pelo rapto de Aleta pelo Príncipe viking Ulfrun, numa narrativa contagiante rica em criatividade, que inclui um momento histórico que é o nascimento do Príncipe herdeiro Arn.

Todo o argumento é enriquecido pela fabulosa arte de Hal Foster, que nos é dado a observar pelas vinhetas meticulosamente recuperadas, editadas a preto e branco num tamanho q.b. que permitem observar com detalhe a beleza do desenho.

Este álbum revela ainda a curiosidade de publicar a primeira prancha que, em 1948, deu início à publicação do Príncipe Valente em Portugal, nas páginas de O Mosquito.

Fica assim reparada a falta em que se encontrava este blogue, por nunca até hoje se ter prenunciado sobre qualquer dos outros cinco álbuns já publicados desta magnifica colecção, de que este que vos escreve é um ávido leitor. Boas leituras!




Ficha técnica:
PRÍNCIPE VALENTE 1947-48 (Volume 6)
Autor: Harold Foster
Capa mole, formato 27x35 cm, cores
Editora BONECOS REBELDES, 1ª edição de Junho de 2007

A minha nota:

13 fevereiro, 2007

Príncipe Valente


Faz hoje precisamente 70 anos que, através da King Features Syndicate, surgiu pela primeira vez publicado nos suplementos de banda desenhada dos jornais americanos, as aventuras do PRÍNCIPE VALENTE, o jovem herdeiro do destronado Rei do reino de Thule, vivido no tempo do Rei Artur, e que constitui a obra-prima de Harold Foster (1892-1982).

As principais características desta banda desenhada são a total ausência dos clássicos balões de conversação, tendo o autor optado por fazer uma narração da história, e o reconhecimento como uma das mais perfeitas, em termos de desenho, alguma vez publicadas.

Realça-se também o facto do Príncipe Valente constituir um caso raro de longevidade, continuando ainda nos dias de hoje a ser objecto de publicação em jornais de todo o mundo, incluindo Portugal, através do Diário Desportivo.

Em matéria de álbuns, por cá, o «Príncipe Valente» por Harold Foster (de 1937 a 1971), constituído por cerca de 1.800 páginas semanais, encontra-se actualmente a ser integralmente publicado (já saíram os 5 primeiros volumes relativos ao período compreendido entre 1937 e 1946) numa deslumbrante e magnífica colecção da responsabilidade do editor Manuel Caldas (na editora Bonecos de Papel), um reconhecido admirador da arte de Hal Foster, onde as pranchas em grande formato reproduzem com enorme detalhe, para deleite da nossa visão, a perfeição do desenho das melhores aventuras deste nobre herói.