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12 junho, 2023

Lançamento ARTE DE AUTOR: Bartleby, o Escriturário

Com este novo lançamento  a editora ARTE DE AUTOR acrescenta mais um álbum de Munuera ao seu catalogo. Trata-se de mais uma adaptação para banda desenhada, desta vez de um conto de Herman Melville.
 
Em Bartleby, o Escriturário, José Luis Munuera adapta-o de forma magistral, lançando um olhar original sobre este texto, uma reflexão estimulante sobre a obediência e a resistência passiva ao absurdo da burocracia.
 
BARTLEBY, O ESCRITURÁRIO
Nova Iorque, distrito de Wall Street. Um jovem é contratado para um escritório de notário. O seu nome é Bartleby e o seu trabalho consiste em copiar documentos legais. No início, Bartleby revela-se irrepreensível. Consciente, eficiente, incansável, faz um trabalho colossal, dia e noite, sem nunca se queixar. A sua energia é contagiante. Leva os seus colegas, muitas vezes rebeldes, a darem o seu melhor. Um dia, tudo se altera. Quando o patrão lhe dá um trabalho, Bartleby recusa-se a fazê-lo. Educadamente, mas com firmeza: “Prefiro não o fazer", responde. A partir de então, Bartleby deixará de obedecer a ordens, cingindo-se nestas poucas palavras que pronuncia como um mantra. Prefiro não. Não só deixa de trabalhar, como se recusa a abandonar o local... 
 
Ficha técnica:
Bartleby, o Escriturário
Argumento e desenho de José Luis Munuera
Edição cartonada, formato 210x285, cores, 72 páginas.
ISBN: 978-989-9094-26-0
PVP: € 18,50
Edição ARTE DE AUTOR
 
Já disponível nas livrarias!

17 novembro, 2022

Lançamento ARTE DE AUTOR: Um Conto de Natal - Uma História de Fantasmas

A ARTE DE AUTOR é outra das editoras que igualmente antecipou o Natal, ou não tivesse anunciado agora o lançamento deste Conto de Natal - Um História de Fantasmas, numa adaptação livre para banda desenhada, pelo espanhol José Luis Munuera, do clássico conto de Charles Dickens.

Munuera, cujo belo trabalho gráfico já conhecemos da colecção Spirou, nos últimos álbuns editados por cá (Paris Submersa, O Homem que não queria morrer e Spirou e Fantásio em Tóquio), deciciu reinventar Conto de Natal. Afinal vivemos na era do reinício, onde regularmente os nossos heróis favoritos recebem um novo começo. E quem conhece melhor os novos começos do que Scrooge? Todos sabemos qual foi a sua postura no Natal, mas Munuera pergunta se as coisas teriam sido diferentes se ele tivesse sido mulher...
 
UM CONTO DE NATAL
Londres, 1843. Todos os habitantes, tanto os mais ricos como os mais pobres, estão a preparar-se para celebrar o Natal. Todos excepto Elizabeth Scrooge, uma mulher de negócios, rica e insensível à desgraça dos outros, bem como à atmosfera de júbilo que banha a cidade, só o trabalho e o dinheiro são importantes. Diz-se que ela é egoísta e mesquinha. Ela prefere pensar em si própria como prática. E enquanto as festividades iluminam a cidade e os corações dos seus habitantes, Scrooge geme sobre a sua misantropia... Uma noite, os espíritos vêm visitá-la. Levam-na com eles, para conhecer a jovem rapariga que era, alguns anos antes, quando a ganância ainda não lhe tinha comido o coração....
 
disponível na loja da editora.
 
Ficha técnica:
Um Conto de Natal - Uma História de Fantasmas
Argumento e desenho de José-Luis Munuera
Edição cartonada, formato 210x285, cores, 80 págs.
ISBN: 978-989-9094-19-2
PVP: € 19,95  |  Edição ARTE DE AUTOR

16 março, 2007

Spirou e Fantásio em Tóquio

Três anos depois do último álbum publicado entre nós, estão de regresso a Portugal, as aventuras de Spirou e Fantásio, com o lançamento pelas Edições ASA, do mais recente álbum (o 49º) da série, intitulado “Spirou e Fantásio em Tóquio”.

A história, que coloca os nossos heróis no meio de uma movimentada e perigosa aventura na capital do país do Sol Nascente, conjuga todos os símbolos da cultura “manga”, ou seja, envolve “um ronin que combate yazukas, um herói desastrado, um animal amoroso e um miúda com poderes extra-sensoriais”.

Esta incursão da bd franco-belga pela cultura “manga” já não é novidade, atente-se ao último álbum do Asterix (ver “O Céu Cai-lhe em Cima da Cabeça”), mas desta vez as intenções são diferentes, ou talvez menos explicitas, apesar de se concluir que no final “o europeu vence o japonês”. A trama, bem estruturada, assenta no desaparecimento de dois irmãos, dotados de poderes paranormais e o envolvimento de uma máfia local com interesses imobiliários, transporta os nossos heróis (e o leitor) numa animada aventura que percorre os famosos bairros de Tóquio.

O argumento rápido de Jean-David Morvan e o desenho esguio e bem conseguido de Munuera traduzem-se num álbum bastante agradável, onde não são esquecidos aqueles pormenores que nós ocidentais distinguimos na cultura nipónica, nomeadamente a febre consumista expressa na figura do Fantasio ou a forte densidade populacional da cidade japonesa expressa numa sequencia passada dentro do metro ou os problemas de comunicação, com a deliciosa sequência de Spirou na recepção do hotel.

Para quem, como eu, já não lia um “Spirou” há bastantes anos, e que agora via Público, começa a ficar afectado por uma "spiroumania", a leitura deste álbum foi uma lufada de ar fresco, não só pela história, mas também pela renovação, leia-se modernização, que assisti das personagens, incluindo a do pequeno Spip.

Spirou e Fantásio em Tóquio
Autores: Morvan e Munuera
Álbum #49, cores, cartonado
Editora: ASA, 1ª edição de Janeiro de 2007

A minha nota:


nota adicional:
Entretanto, surgiu a noticia que este álbum foi o ultimo com a assinatura da dupla Morvan-Muruena, que assim foram afastados do álbum 50 da série. O pretexto parece ter sido a divergência sobre o rumo a seguir pelas personagens, mas também não deve ter sido alheio os maus resultados de vendas dos últimos álbuns da série, que passaram dos 250 mil exemplares de “Paris submerso!” para “apenas” 160 mil exemplares desta aventura em “Tóquio”.