27 dezembro, 2012

Colecção Comics STAR WARS


Então é assim: 2012 ainda não terminou e 2013 não podia começar da melhor maneira. A Planeta DeAgostini vai iniciar em Janeiro próximo "a" colecção em banda desenhada Comics Star Wars que reúne "só" 35 anos de histórias da famosa saga A Guerra das Estrelas. São no total uns incríveis 70 volumes distribuídos ao longo de 19 meses, onde as histórias estão agrupadas por sagas em livros de capa dura. Um lançamento verdadeiramente galáctico. O primeiro volume tem um preço de promocional de € 1,99. O segundo de € 5,99 e daí em diante o preço é de € 9,99. Para apontarem no calendário, ficam as datas das primeiras entregas:

Entrega 1
- Livro: Clássicos 1
- Data de Distribuição Prevista: 10-01-2013

Entrega 2
- Livro: Clássicos 2
- Data de Distribuição Prevista: 24-01-2013

Entrega 3
- Livro: Clássicos 3
- Data de Distribuição Prevista: 07-02-2013 

Para mais informações consultem o sitio da Planeta DeAgostini.


24 dezembro, 2012

A todos os que por aqui passam...

... e ao contrário do que a magnifica ilustração de Carl Barks possa transmitir,
ficam os generosos votos de Boas Festas!

A todos os que por aqui passam...

... e ao contrário do que a magnifica ilustração de Carl Barks possa transmitir,
ficam os generosos votos de Boas Festas!

16 dezembro, 2012

Lançamento NetCom2: Keos - Osíris | Margot - O Mistério do Traction 22

Nos tempos que correm não é normal o surgimento de uma nova editora de banda desenhada em Portugal, sobretudo se a aposta passar pela publicação de bd franco-belga, até porque a ASA detém nesta área uma posição invejável. Mas a verdade é que a Netcom2 Editorial que primeiro anunciou, agora concretiza. Assim, no próximo dia 18 saem os dois primeiros álbuns desta editora. Uma antecipação face ao calendário inicial que se justifica pela época natalícia que atravessamos e que nós bedéfilos compulsivos compreendemos e agradecemos. Osiris da série Keos é talvez dos lançamento aquele que me desperta maior curiosidade ou não tivesse o nome de Jacques Martin associado.


Do universo Jacques Martin, do qual em Portugal penso que Alix é o único publicado, surge agora Keos. A história do álbum conta que quando Ramsés II morre, o seu escudeiro é levado para morrer com ele. O filho deste, o jovem Keos, fica órfão e enobrecido. Protegido pelo deus Osíris, através de um anel mágico que concede o poder de salvar a humanidade, Keos torna-se amigo e conselheiro do novo faraó Mineptah e de Moshe (mais conhecido como Moisés), que vê em Keos o jovem mais nobre dos filhos do Egipto. Enquanto não chega Terça, ficam algumas páginas.


O segundo lançamento trata-se de Margot. Pouco posso dizer acerca desta série porque se trata de surpresa para mim. De acordo com a nota da editora, é uma série automobilística dedicada aos modelos míticos da Citroën ou não fosse o desenhador Olivier Marin, um amante dos carros e, especialmente, na época da famosa Tração Dianteira do Citroën.


Nesta primeira aventura, intitulada O Mistério do Traction 22, Margot trabalha como estagiária numa revista de automóveis. Um mundo essencialmente masculino, principalmente naquela época. Margot tenta ganhar uma posição como jornalista embora caia numa armadilha dos seus colegas que apenas querem gozar com ela. Entretanto, dedica-se a redigir a página dos anúncios. Sob o mote dos 25 anos da Tração dianteira da Citroën, Margot terá de fazer a sua primeira reportagem de investigação, sobre o mítico modelo 22 CV, do qual pouco se sabe e apenas foram produzidos alguns exemplares, no final dos anos 30. Embora muito entusiasta, Margot ignora que que este trabalho trata-se de uma jogada do seu chefe para a tornar na piada da revista.De facto, o Traction 22 CV é um carro fantasma do qual tudo se desconhece... ou quase tudo.À medida que a investigação se desenrola terá repercussões inesperadas. Ficam algumas páginas.



15 dezembro, 2012

Lançamento DEVIR: Comprimidos Azuis


A DEVIR está nesta ponta final do ano em grande forma. Depois dos dois volumes de Death Note e Walking Dead, segue-se agora um novo lançamento, desta vez com o selo da colecção Biblioteca da Alice, o livro Comprimidos Azuis, de Frederik Peeters.
Trata-se de uma novela gráfica premiada com o prémios Rodolphe Töpffer para a jovem banda desenhada de Genebra, em 2001 e  Alph’Art, na Polónia, em 2002.
Num registo autobiográfico, a história fala da relação do autor com uma namorada seropositiva de nome Cati. Um casal como outro qualquer: os encontros fugazes, a magia do enamoramento, uma vida em comum com uma criança.
Mas nesta história de cunho autobiográfico, a intimidade com a doença e o espetro da morte desafiam o amor e os laços do jovem casal. As pranchas de Peeters complementam a narração com imagens de silêncio e inquietude, naqueles momentos em que a vida se suspende em interrogação profunda, e é necessário convocar todas as energias vitais para proteger um horizonte de felicidade, indefeso de certezas. Uma obra dedicada a todos os que apreciam desenrolar os novelos da paixão e sabem que sem dedicação a vida não é a dois. Para apaixonados pela vida de carne e osso.

14 dezembro, 2012

Os Prémios Profissionais de Banda Desenhada

Durante o último Amadora BD, no âmbito da chamada Iniciativa 2013, foram apresentados os novos Prémios Profissionais de Banda Desenhada (PPBD).

Mais uns prémios, o que não é mau, mas os PPBD destinam-se, de acordo com os seus organizadores, a premiar do que melhor se faz de BD em Portugal. Falamos portanto de banda desenhada portuguesa, e a bem desta, parece-me ser uma óptima e corajosa iniciativa. Ainda não se conheçe em detalhe os moldes em que estes prémios irão funcionar, quais as categorias a concurso, como distinguir uma obra portuguesa das restantes edições, mas a ideia de premiar em exclusivo o que melhor se faz em Portugal e o facto de todos os livros de banda desenhada editados no nosso país durante um ano civil estarem a concurso sem quaisquer condicionalismos, diferenciam os PPBD dos restantes Prémios Nacionais do Amadora BD e Troféus Central Comics. E não ser mais do mesmo já valida esta iniciativa.

Um calendário provisório já apresentado indica o mês de Março para as nomeações e no mês de Maio, durante o festival AniComics, o anúncio dos vencedores. Teremos portanto a 1ª edição dos PPBD já em 2013.

Uma das novidades é a existência de um designado Grande Júri, composto por 25 pessoas convidadas, entre autores, jornalistas, divulgadores e investigadores do meio bedéfilo, a quem caberá a nomeação inicial das obras a concurso em cada categoria e por votação a posterior eleição dos vencedores em cada uma dessas categorias. O Grande Júri da 1ª edição dos PPBD já é conhecido e é composto pelos seguintes nomes:

André Lima Araújo (artista de BD)
Artur Correia (artista de BD)
Carlos Pedro (artista de BD)
Carlos Pessoa (jornalista)
David Soares (escritor e argumentista de BD)
Eurico de Barros (jornalista)
Fernando Dordio (argumentista de BD)
Filipe Melo (músico e argumentista)
João Miguel Lameiras (crítico e livreiro)
João Miguel Tavares (jornalista)
João Paiva Boleo (investigdor)
João Paulo Cotrim (investigador e argumentista)
João Ramalho Santos (crítico)
Jorge Coelho (artista de BD)
Júlio Moreira (responsável de galeria)
Manuel Espírito Santo (divulgador)
Nuno Neves (divulgador)
Nuno Saraiva (ilustrador e artista de BD)
Osvaldo Medina (ilustrador e artista de BD)
Paulo Monteiro (argumentista e director do festival de Beja)
Pedro Brito (ilustrador e artista de BD)
Pedro Cleto (jornalista e crítico)
Pedro Veiga Grilo (divulgador)
Santos Costa (autor de BD)
Sara Figueiredo Costa (crítico)

Conhecendo os nomes de uma grande maioria, e pessoalmente alguns deles, aprecio sobretudo a variedade e a representatividade de vários gostos e tendências.

Temos portanto uns prémios de banda desenhada verdadeiramente nacionais, ainda que a designação de "profissionais" sugira um patamar que penso poucos autores de bd em Portugal se possam situar, um júri de especialistas reconhecido e representativo e faltam agora os livros. E é este talvez o maior dos problemas.

Recordo aqui uma conversa, tida com José Carlos Fernandes (JCF), alguns anos atrás, durante um Amadora BD, ao dar-lhe os parabéns por mais uma nomeação para os Prémios Nacionais do festival, respondeu-me "que não dava muito valor aos prémios porque era fácil ser-se rei nesta terra". Referia-se obviamente ao facto de poucos autores nacionais conseguirem editar em Portugal, e quem conseguia quase que garantia um prémio. A verdade é que a situação não se alterou muito desde então. A verdade é que temos muitos autores de qualidade, mas não é menos verdade que tal não se traduz numa garantia de publicação, e por vezes quando esta existe, nem sempre tem qualidade. E aqui o risco dos prémios, a falta de candidaturas válidas, quantitativamente e qualitativamente falando, que possam eventualmente retirar a credibilidade aos prémios que se destinam a promover.

Mas acredito que o maior contributo dos PPBD não serão os prémios em si, mas a promoção e divulgação da banda desenhada portuguesa e dos autores nacionais ao longo do ano, até pelo eco que terá nos principais festivais nacionais. Tudo o resto, de bom, virá por acréscimo, com o tempo. Espera-se.

13 dezembro, 2012

Lançamento: Wolverine Arma-X


Saiu hoje para as bancas o 9º volume da segunda série Heróis Marvel. Traz só aquela que considero ser das melhores histórias do Wolverine: Arma-X. Lembro-me de ter lido isto pela primeira vez, alguns anos atrás, numa numa edição brasileira da Abril Jovem, revista que ainda conservo, e ter ficado fascinado com a origem deste personagem. O desenho de Barry Windsor-Smith é aqui simplesmente explosivo, apresentando um Wolverine num estado tão selvagem, que não imagino outro autor que pudesse desenhar esta história de forma tão intensa. Depois todo o argumento é vertiginoso. Torna-se difícil não gostar deste personagem depois de perceber tudo o que ele passou. A sucessão de vinhetas torna contagiante uma leitura que se prolonga por mais de 100 páginas. Se os restantes volumes da colecção Heróis Marvel nada valessem, mas alguns valem e muito, só esta edição portuguesa em capa dura já justificava o nosso obrigado à Levoir. Wolverine: Arma-X é obrigatório em qualquer boa bedeteca.


12 dezembro, 2012

A revista Disney em Portugal

Pato Donald 1, Ed. Morumbi, Maio de 1981
No outro dia falava aqui no blogue acerca da quase inexistência de revistas de banda desenhada para um público mais infantil "et voilà" surgem as revistas Disney literalmente em tudo o que é ponto de venda. Sem dúvida a "cereja no topo do bolo" num ano excelente para a edição de banda desenhada em Portugal.

Uma revista de banda desenhada com periodicidade semanal com uma tiragem de vários milhares de exemplares, é algo que já não assistíamos à largos anos por cá.

A verdade é que este regresso é o retomar de uma importante ligação, da banda desenhada da Disney com Portugal, que já remota à decada de 30, ainda que com os seus altos e baixos.

Começou com a publicação de tiras de jornais americanos das histórias do Mickey, no jornal infantil ilustrado Mickey, que durou 58 números, publicados entre Novembro de 1935 e Dezembro de 1936.

Seguiu-se em meados da decada de 50, mais concretamente a partir de Agosto de 1955, uma nova revista Mickey semanal, propriedade da saudosa Agência Portuguesa de Revistas, igualmente com histórias publicadas nos Estados Unidos, com um preço de capa de 2$50. Como curiosidade as capas e as histórias do Pato Donald foram desenhadas por Carl Barks e as do Rato Mickey por Paul Murry. Infelizmente problemas de vária ordem inviabilizaram a publicação que durou apenas quatro meses, até Dezembro de 1955, num total de 13 números.


Entretanto, a brasileira Editora Abril tinha entrado no mercado português com as revistas brasileiras Pato Donald e Mickey. E a partir daqui, seguiram-se mais títulos e as revistas brasileira Disney tornaram-se um objecto massivo de consumo entre os leitores portugueses, que justificou que em inicios da decada de 80, a Abril abrisse cá a Editora Morumbi, passando as revistas Disney de novo a serem editadas em português e em Portugal. O primeiro título da nova editora foi de novo Mickey lançado em Abril de 1980. Seguiram-se muitos outros títulos entre os quais o Pato Donald, os vários Almanaques, os Disney Especial, etc. A revista Mickey durou 190 números até Dezembro de 1991.


Com o passar dos anos, a editora Morumbi em Portugal foi sofrendo alterações, tendo numa primeira fase passado a designar-se Editora Abril Morumbi, e posteriormente com a entrada da Controljornal no sua estrutura accionista passou a Abril/Controljornal. Mais tarde, em 1999, juntou-se-lhe o grupo suiço Edipresse. Em 2003, a Abril saiu e nasceu a Edimpresa, tendo a Impresa e a Edipresse como acionistas. Em Maio de 2008 a Impresa assumiu a totalidade do capital da Edimpresa e manteve na sua posse os direitos de publicação da Disney que vigoram até 2010. Virada esta página, os direitos encontram-se agora na posse da Goody.

No entanto, as revistas da Disney começaram a partir de 2005 a desaparecer dos pontos de venda, o que não impediu que o surgimento esporádico de algumas publicações, como foi o caso da magnifica colecção Obras-Primas da BD Disney, publicada entre 2004 e 2006 que reunia histórias de Carl Banks num total de 9 volumes. Mas em 2006 acabou tudo.

E desde então um vazio de publicações. Assim, o primeiro número da Disney Comix foi neste sentido uma boa surpresa.  Eu agora aproveitei o balanco para reunir e ler alguns dos meus antigos “patinhas”. É verdade que a leitura agora é feita com outros olhos, e do confronto entre a escola brasileira (antigos "patinhas") e a escola italiana (novo "patinhas") saltem importante diferenças. Mas o importante é que para as novas gerações a revista Disney está de volta, e hoje sai para as bancas o segundo número da Disney Comix.

A revista Disney em Portugal

Pato Donald 1, Ed. Morumbi, Maio de 1981
No outro dia falava aqui no blogue acerca da quase inexistência de revistas de banda desenhada para um público mais infantil "et voilà" surgem as revistas Disney literalmente em tudo o que é ponto de venda. Sem dúvida a "cereja no topo do bolo" num ano excelente para a edição de banda desenhada em Portugal.

Uma revista de banda desenhada com periodicidade semanal com uma tiragem de vários milhares de exemplares, é algo que já não assistíamos à largos anos por cá.

A verdade é que este regresso é o retomar de uma importante ligação, da banda desenhada da Disney com Portugal, que já remota à decada de 30, ainda que com os seus altos e baixos.

Começou com a publicação de tiras de jornais americanos das histórias do Mickey, no jornal infantil ilustrado Mickey, que durou 58 números, publicados entre Novembro de 1935 e Dezembro de 1936.

Seguiu-se em meados da decada de 50, mais concretamente a partir de Agosto de 1955, uma nova revista Mickey semanal, propriedade da saudosa Agência Portuguesa de Revistas, igualmente com histórias publicadas nos Estados Unidos, com um preço de capa de 2$50. Como curiosidade as capas e as histórias do Pato Donald foram desenhadas por Carl Barks e as do Rato Mickey por Paul Murry. Infelizmente problemas de vária ordem inviabilizaram a publicação que durou apenas quatro meses, até Dezembro de 1955, num total de 13 números.


Entretanto, a brasileira Editora Abril tinha entrado no mercado português com as revistas brasileiras Pato Donald e Mickey. E a partir daqui, seguiram-se mais títulos e as revistas brasileira Disney tornaram-se um objecto massivo de consumo entre os leitores portugueses, que justificou que em inicios da decada de 80, a Abril abrisse cá a Editora Morumbi, passando as revistas Disney de novo a serem editadas em português e em Portugal. O primeiro título da nova editora foi de novo Mickey lançado em Abril de 1980. Seguiram-se muitos outros títulos entre os quais o Pato Donald, os vários Almanaques, os Disney Especial, etc. A revista Mickey durou 190 números até Dezembro de 1991.


Com o passar dos anos, a editora Morumbi em Portugal foi sofrendo alterações, tendo numa primeira fase passado a designar-se Editora Abril Morumbi, e posteriormente com a entrada da Controljornal no sua estrutura accionista passou a Abril/Controljornal. Mais tarde, em 1999, juntou-se-lhe o grupo suiço Edipresse. Em 2003, a Abril saiu e nasceu a Edimpresa, tendo a Impresa e a Edipresse como acionistas. Em Maio de 2008 a Impresa assumiu a totalidade do capital da Edimpresa e manteve na sua posse os direitos de publicação da Disney que vigoram até 2010. Virada esta página, os direitos encontram-se agora na posse da Goody.

No entanto, as revistas da Disney começaram a partir de 2005 a desaparecer dos pontos de venda, o que não impediu que o surgimento esporádico de algumas publicações, como foi o caso da magnifica colecção Obras-Primas da BD Disney, publicada entre 2004 e 2006 que reunia histórias de Carl Banks num total de 9 volumes. Mas em 2006 acabou tudo.

E desde então um vazio de publicações. Assim, o primeiro número da Disney Comix foi neste sentido uma boa surpresa.  Eu agora aproveitei o balanco para reunir e ler alguns dos meus antigos “patinhas”. É verdade que a leitura agora é feita com outros olhos, e do confronto entre a escola brasileira (antigos "patinhas") e a escola italiana (novo "patinhas") saltem importante diferenças. Mas o importante é que para as novas gerações a revista Disney está de volta, e hoje sai para as bancas o segundo número da Disney Comix.

11 dezembro, 2012

Dezembro na Bedeteca de Beja

Como habitualmente aqui fica o programa das festas da Bedeteca de Beja para o mês corrente

EXPOSIÇÕES


Até 31 de dezembro
PROVA UM GOLE DE CAFÉ ESPACIAL
Exposição comemorativa dos 5 anos da revista de banda desenhada Café Espacial, com trabalhos de Ana Vieira (Portugal), André Diniz Fernandes (Brasil), Dalts (Brasil), Daniel Bueno (Brasil), DW Ribatski (Brasil), Ebbios (Brasil), Fábio Lyra (Brasil), Guilherme Caldas (Brasil), Jefferson Cortinove (Brasil), José Aguiar (Brasil), Jozz (Brasil), Laudo Ferreira Junior (Brasil), Lese Pierre (Brasil), Loris Ziggiotto (Argentina), Lu Cafaggi (Brasil), Magenta King (Brasil), Marcela Mannheimer (Brasil), Mario Cau (Brasil), Paula Mello (Brasil), Paulo Monteiro (Portugal), Samanta Flôor (Brasil), Shiko (Brasil), Sissy Eiko (Brasil), Sueli Mendes (Brasil), Susa Monteiro (Portugal) e Viktor Sack (Argentina).
Local: 1º andar.
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) / Café Espacial.





Até 31 de dezembro
LOBATO
Exposição / Mostra de Banda Desenhada e Fotografia de Lobato.
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda).
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) / Lobato.











Até 31 de dezembro
CAETANO MIGUEL
Exposição de Desenho e Pintura de Caetano Miguel.
Local: cafetaria.
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) / Caetano Miguel.








LIVRO DO MÊS NA BEDETECA



ROUBARAM O CORREIO DO PEQUENO PAI NATAL, de Lewis Trondheim e Thierry Robin
Alguém roubou milhões de cartas dirigidas ao Pequeno Pai Natal. E é preciso recuperá-las… Uma banda desenhada sem palavras capaz de cortar o fôlego a qualquer um…









CINEMA E BANDA DESENHADA



Dia 20, quinta-feira, às 21h30
NOITE DE FICÇÃO CIENTÍFICA
Conversa sobre a obra do autor de banda desenhada ALEX RAYMOND (Agente Secreto X-9, Flash Gordon, Jim das Selvas, Rip Kirby, etc.), e exibição do filme FLASH GORDON (1980), de Mike Hodges, adaptado da obra de Raymond (um filme de culto que falhou nas bilheteiras).
Apresentação de Paulo Monteiro.
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda).
Organização: CMB (Bedeteca de Beja).
Entrada livre.






CLUBES

Ao longo de todo o ano
LEMON STUDIO – CLUBE DE MANGÁ
Horário: sextas-feiras, das 16h00 às 18h30.
Frequência livre.
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: Lemon Studio.
Apoio: CMB (Bedeteca de Beja).


ATELIÊS

Até 25 de junho
ATELIÊ DE BANDA DESENHADA
OURIÇO-DE-MAR (dos 8 aos 12 anos)
Com PAULO MONTEIRO
Horário: terças-feiras, das 18h30 às 20h00.
Frequência livre.
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda).
Organização: CMB (Bedeteca de Beja).

Até 27 de junho
ATELIÊ DE BANDA DESENHADA
TOUPEIRA (a partir dos 13 anos).
Com PAULO MONTEIRO
Horário: quintas-feiras, das 18h30 às 20h00.
Frequência livre.
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda).
Organização: CMB (Bedeteca de Beja).

Até 26 de junho
ATELIÊ DE DESENHO E PINTURA
Com ANA LOPES
Horário: segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 21h15.
Número limite de inscrições: 10.
Mensalidade: 20 euros.
Inscrição: 5 euros.
Local: Sala de Desenho.
Organização: Associação Pegada no Futuro.
Parceria: CMB (Casa da Cultura).

Até 27 de junho
ATELIÊ DE ILUSTRAÇÃO CIENTÍFICA
Com ANA LOPES
Horário: terças e quintas-feiras, das 19h30 às 21h15.
Número limite de inscrições: 10.
Mensalidade: 20 euros.
Inscrição: 5 euros.
Local: Sala de Desenho.
Organização: Associação Pegada no Futuro.
Parceria: CMB (Casa da Cultura).

Até 26 de junho
ATELIÊ DE ILUSTRAÇÃO (EDITORIAL / INFANTIL)
Com ANA LOPES
Horário: segundas e quartas-feiras, das 21h30 às 23h15.
Número limite de inscrições: 10.
Mensalidade: 20 euros.
Inscrição: 5 euros.
Local: Sala de Desenho.
Organização: Associação Pegada no Futuro.
Parceria: CMB (Casa da Cultura).


OUTROS SERVIÇOS

CEDÊNCIA DE ESPAÇO PARA ATIVIDADES
Apoio e cedência de espaços, a escolas e outras instituições, para a realização de reuniões e eventos na área da banda desenhada ou da ilustração.

APOIO A ALUNOS E PROFESSORES
Apoio a alunos e professores para a realização de exposições ou outros projectos específicos na área da banda desenhada e ilustração.


BEDETECA DE BEJA
Edifício da Casa da Cultura
Rua Luís de Camões
7800 – 508 Beja
Telefone: 284 313 318
Telemóvel: 969 660 234
E-mail: bedetecadebeja@cm-beja.pt
Horário: de terça a sexta-feira, das 14h00 às 23h00. Sábados das 14h00 às 20h00.


APOIOS E PARCEIROS PARA A PROGRAMAÇÃO
Associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja / Associação Pegada no Futuro / Lemon Studio / Museu Regional de Beja /

PARCEIROS PARA A DIVULGAÇÃO NA NET
AS LEITURAS DO PEDRO, CENTRAL COMICS, DRMAKETE, KUENTRO, LEITURAS DE BD e NOTAS BEDÉFILAS

04 dezembro, 2012

Como não há uma sem duas...


E neste regresso da Disney, aqui fica a capa do n.º 1 da revista Hiper Disney, com o Tio Patinhas a fazer as honras. A Hiper Disney tem 320 páginas de boa disposição, uma periodicidade mensal, a um simpático preço de €3,90 e disponível nas bancas já no próximo dia 21 de Dezembro.

Como não há uma sem duas...


E neste regresso da Disney, aqui fica a capa do n.º 1 da revista Hiper Disney, com o Tio Patinhas a fazer as honras. A Hiper Disney tem 320 páginas de boa disposição, uma periodicidade mensal, a um simpático preço de €3,90 e disponível nas bancas já no próximo dia 21 de Dezembro.

03 dezembro, 2012

Adivinhem quem regressou...

É um regresso há muito esperado e agora concretizado. As revistas Disney vão voltar para as bancas portuguesas, desta vez pela mão da Goody. Serão duas publicações, a Disney Comix que terá uma periodicidade semanal e a Hiper Disney com periodicidade mensal.

O n.º 1 da Comix, irá para as bancas no próximo dia 5 de Dezembro, data em que se assinalam 111 anos do nascimento de Walt Disney. A data é especialmente feliz e adequada para uma publicação que se destina a leitores dos 8 aos 88 anos.

É aliás o carácter intergeracional da publicação que serve de mote à campanha de lançamento. A Goody acredita que a revista irá suscitar o interesse dos jovens bem como dos pais que assim relembrarão as suas antigas leituras.

O preço de capa será 1,90 €, para 132 páginas de diversão, sendo que a primeira edição tem o preço promocional de 1€ e 75.000 exemplares de tiragem.

Uma excelente noticia a fechar um ano excelente para a edição da banda desenhada em Portugal!

Adivinhem quem regressou...

É um regresso há muito esperado e agora concretizado. As revistas Disney vão voltar para as bancas portuguesas, desta vez pela mão da Goody. Serão duas publicações, a Disney Comix que terá uma periodicidade semanal e a Hiper Disney com periodicidade mensal.

O n.º 1 da Comix, irá para as bancas no próximo dia 5 de Dezembro, data em que se assinalam 111 anos do nascimento de Walt Disney. A data é especialmente feliz e adequada para uma publicação que se destina a leitores dos 8 aos 88 anos.

É aliás o carácter intergeracional da publicação que serve de mote à campanha de lançamento. A Goody acredita que a revista irá suscitar o interesse dos jovens bem como dos pais que assim relembrarão as suas antigas leituras.

O preço de capa será 1,90 €, para 132 páginas de diversão, sendo que a primeira edição tem o preço promocional de 1€ e 75.000 exemplares de tiragem.

Uma excelente noticia a fechar um ano excelente para a edição da banda desenhada em Portugal!

02 dezembro, 2012

Por Tutatis!!

Colecção Asterix

Lançamento Planeta: Geronimo Stilton 9 - Toca-a mais uma vez, Mozart!


De toda a oferta de banda desenhada editada em Portugal, que aqui falo regularmente, e se destina a um vasto público leitor desde do franco-belga ao manga, passando pela bd portuguesa até aos comics americanos, a verdade é que em termos de faixas etárias peca pela quase inexistência de edições dedicadas a um público mais infantil (não incluo aqui das edições brasileiras da Turma da Mónica porque se trata de material importado), que se situa entre a idade em que começam a ler (6 -7 anos) e a idade em que já sabem tudo (11-12 anos).
Este texto destina-se justamente a apresentar uma banda desenhada que existe em Portugal para este público, e (mea culpa) colmatar a falha de nunca ter falado aqui no blogue em propostas de leitura destinadas a um publico mais infantil.

Publicada pela editora Planeta, a colecção Geronimo Stilton, personagem criada pela autora italiana Elisabetta Dami, é uma verdadeiro sucesso na literatura infantil. Depois da passagem para a televisão através de uma série de desenhos animados, chegou inevitavelmente à banda desenhada. E aqui tem ganho o seu espaço junto dos jovens. As histórias presentam-se sob a forma de fábulas, onde as principais personagens personagens são ratos. Geronimo Stilton é o director do Eco dos Roedores, o principal jornal de Ratázia, a ilha dos roedores. As aventuras desta colecção versam sempre viagens no tempo, apresentadas em desenhos expressivos e narrativa rápidas. Com Geronimo e companhia a tudo fazerem de forma a evitar que os seus inimigos, os Gatos Piratas, possam alterar o curso da História. Daqui sobressaí forma lúdica de apresentar a História Universal aos leitores mais jovens. Os álbuns apresentam-se no formato sempre agradável franco-belga, em capa dura, com 48 páginas a cores.

A Planeta tem publicado regularmente esta série, e o mais recente álbum é o 9º da colecção e intitula-se Toca-a mais uma vez, Mozart!.

O que fará Geronimo Stilton em Milão, em 1770? Veio em auxílio do jovem Wolfgang Amadeus Mozart, o genial compositor, vítima do mais recente e pérfido plano dos Gatos Piratas! Por entre instrumentos musicais antigos, famílias nobiliárquicas, partituras valiosíssimas e arenques fedorentos, esta nova viagem no tempo irá revelar-se uma aventura inesquecível.

Outros álbuns desta colecção já publicados:
  1. À Descoberta da América
  2. O Segredo da Esfinge
  3. Trafulhices no Coliseu
  4. No Rasto de Marco Polo
  5. A Grande Era Glacial
  6. Quem Roubou a Gionconda?
  7. Dinossaúrios em Acção!
  8. Salvaste os Jogos Olímpicos, Stilton!
Boas leituras!

30 novembro, 2012

Lançamento Devir: The Walking Dead 04 - O Desejo do Coração


Bem a Devir tem um final do ano em grande com a continuação das suas principais séries. E sem esperar pelo inicio da temporada quatro da série televisiva, sai agora o quarto volume de The Walking Dead intitulado O Desejo do Coração. Este lançamento é extremamente oportuno, porque surge aqui uma das melhores personagens da série, que já podemos observar na série televisiva: Michonne. As relações desestabilizam-se e as tensões acumuladas acabam inevitavelmente por explodir. A violência fora da prisão só é igualada pela no interior no grupo do Rick. Posso dizer que a narrativa continua em crescendo ao longo de 136 páginas de uma excelente história.

29 novembro, 2012

LEITURA: Operação Mar Verde

Definitivamente um dos temas mais fracturantes da nossa História - a guerra colonial - está de regresso à banda desenhada nacional. Miguel Peres e João Amaral abriram as “hostilidades” com o recente Cinzas da Revolta (edição ASA). Depois parece que o novo trabalho de Vítor Mesquita, no qual se encontra presentemente a trabalhar, também versa sobre o tema.

E finalmente chegou-me às mãos o novo álbum Operação Mar Verde (edição Caminhos Romanos) da autoria de A. Vassalo, que foi uma das minhas leituras de fim-de-semana.

O autor é um veterano de guerra e na temática da guerra, em particular da guerra colonial em banda desenhada. O blogue BDBD, numa entrevista recentemente publicada, apresenta uma pequena bibliografia, e nela encontramos publicações relacionadas. Pessoalmente lembro-me da revista Comandos ao Ataque - Mamassuma, com uma história pura e dura de enaltecimento às nossas forças especiais, que agora associo ao autor.

António Vassalo, ou Vassalo de Miranda como também assina, regressa agora com um capitulo da nossa história recente verdadeiramente fantástico. Baseada em factos verídicos, descreve uma das mais bem elaboradas e mais bem sucedida operação militar, levada a cabo pelo exercito português, durante a guerra colonial, justamente designada com o nome de código Operação Mar Verde. Esta tinha vários objectivos. Desde da destruição de lanchas-torpedeiras e instalações militares do inimigo até à libertação de 26 compatriotas nossos, que se encontravam detidos numa prisão da Guiné Conakri.

Um pequeno grupo de tropas bem treinadas. Uma operação militar secreta clandestina nunca reconhecida oficialmente. Uma invasão de um pais africano governado por um ditador. Prisioneiros de guerra esquecidos numa prisão. Herois e traidores. São os ingredientes mais que necessários para o argumento de uma boa história de guerra.

E o autor proporciona-nos, numa narrativa assumidamente descritiva e num registo sóbrio a preto e branco, uma boa leitura. Peca contudo por saber a pouco. Todo o desenvolvimento é demasiado rápido, não explorando devidamente todo o potencial que a história oferece. Os principais intervenientes directos  diluem-se na acção, destacando-se apenas a figura do Comandante Alpoim Calvão, mentor da operação. Existe o delicioso pormenor de apanhar um taxi para verificar no terreno o evoluir da operação. Mas mais que criar uma grande história em banda desenhada, retira-se a intenção do autor, sempre fiel ao seu registo de enaltecimento dos "nossos", de prestar uma justa homenagem ao exercíto português e ao Comandante Alpoim Calvão. E o objectivo, legitimo, é claramente alcançado.

E apesar de curto, deu-me um enorme prazer ler este álbum. Pelo conhecimento que trouxe. E porque sabe bem confirmar o "nobre povo e nação valente" que somos.

Operação Mar Verde
Autor: António Vassalo
Álbum único, preto e branco, capa mole
Editora: Caminhos Romanos, edição de 2012

A minha nota:

28 novembro, 2012

Lançamento Devir: Death Note 4 - Amor


Um mês depois da Corrida Louca e a DEVIR dá-nos Amor. É o quarto volume da série Death Note que já está disponivel para satisfazer todos aqueles que aderiram a esta causa. E assim num ano de edição, temos uma periodicidade trimestral para esta colecção. E este novo livro chegou tão rápido que eu ainda nem li o livro anterior, e a sua sinopse deste já me disse mais do que aquilo que eu gostaria de saber. Dois Kiras à solta?! Confesso que me deixa muito curioso. São mais 208 páginas de uma excelente história que me aguardam!

27 novembro, 2012

Lançamento ASA: As Aventuras de Blake & Mortimer, Vol. 21 - O Juramento dos Cinco Lords



Já está disponível nas livrarias o 21º álbum de As Aventuras de Blake e Mortimer, intitulado O Juramento dos Cinco Lords. Nesta nova aventura, repete-se a dupla de autores, Yves Sente no argumento e André Juillard no desenho, já responsáveis por anteriores histórias: A Conspiração Voronov, Os Sarcófagos do 6º Continente e O Santuário do Gondwana.

A ASA em parceria com a FNAC repete a opção de publicação de uma reduzida tiragem com uma capa alternativa (imagem da direita).

Blake e Mortimer - O Juramento dos Cinco Lords
A nova aventura, leva o professor Mortimer e o capitão Blake até Oxford, mais concretamente ao Museu Ashmolean. É aí que tem lugar uma série de roubos inexplicáveis, associados a várias mortes misteriosas. É neste ambiente de intriga e suspense que se desenrola mais uma emocionante aventura onde as inegáveis qualidades destes heróis são mais uma vez postas à prova". Confesso que os argumentos de Yves Sante não me entusiasmaram nas anteriores histórias, mas sou um grande apreciador deste clássico franco-belga.