Este novo despertar do gigante verde peca, a meu ver, pela sua narrativa algo simplista. Não que isto seja mau, significa apenas que se optou por seguir um caminho diferente do seu antecessor.
Enquanto que no “Hulk” de Ang Lee assistíamos a uma interessante luta emocional e psicológica de Bruce Banner com o seu alter ego, no “Incrível Hulk” de Louis Leterrier temos uma verdadeira demonstração de força bruta do monstro, com obvias vantagens ao nível do impacto visual e da acção do filme. Com o reformular da origem do Hulk, logo no genérico do filme, e ainda não foi desta que a verdadeira história foi contada, apaga-se definitivamente o Hulk de Ang Lee e apresenta-se o novo Hulk da Marvel, sendo que a diferença passa por deixar de centrar toda a lógica do filme no desenvolvimento da(s) personagem(s) para ser pensada em termos de êxito nas bilheteiras. Pode ser discutível esta opção, mas sente-se que já imperam as “Marvel Rules”!
Depois a história é básica, o cientista que procura a cura para a sua “doença” ao mesmo tempo que é perseguido pelo exército americano e pelo meio lá surge o inevitável vilão para o inevitável confronto final. Tudo isto apresentado em duas horas, com momentos de grande intensidade, onde por vezes “Hulk esmaga”, excelentes efeitos especiais (que verdade seja dita, já é trivial no cinema actual) e grandes interpretações, nomeadamente de Edward Norton/Bruce Banner e William Hurt/Gen. Thaddeus “Thunderbolt” Ross.
Face às minhas reticências iniciais, devo dizer que fiquei bastante agradado com o resultado final, não obstante pensar que o filme ideal seria uma mistura dos dois “Hulks” já realizados, da densidade emocional do primeiro com a acção do segundo, mas a perfeição é uma utopia!
Aguarda-se agora com expectativa os “crossovers” que se adivinham!
As minhas estrelas: 4 em 5
Enquanto que no “Hulk” de Ang Lee assistíamos a uma interessante luta emocional e psicológica de Bruce Banner com o seu alter ego, no “Incrível Hulk” de Louis Leterrier temos uma verdadeira demonstração de força bruta do monstro, com obvias vantagens ao nível do impacto visual e da acção do filme. Com o reformular da origem do Hulk, logo no genérico do filme, e ainda não foi desta que a verdadeira história foi contada, apaga-se definitivamente o Hulk de Ang Lee e apresenta-se o novo Hulk da Marvel, sendo que a diferença passa por deixar de centrar toda a lógica do filme no desenvolvimento da(s) personagem(s) para ser pensada em termos de êxito nas bilheteiras. Pode ser discutível esta opção, mas sente-se que já imperam as “Marvel Rules”!
Depois a história é básica, o cientista que procura a cura para a sua “doença” ao mesmo tempo que é perseguido pelo exército americano e pelo meio lá surge o inevitável vilão para o inevitável confronto final. Tudo isto apresentado em duas horas, com momentos de grande intensidade, onde por vezes “Hulk esmaga”, excelentes efeitos especiais (que verdade seja dita, já é trivial no cinema actual) e grandes interpretações, nomeadamente de Edward Norton/Bruce Banner e William Hurt/Gen. Thaddeus “Thunderbolt” Ross.
Face às minhas reticências iniciais, devo dizer que fiquei bastante agradado com o resultado final, não obstante pensar que o filme ideal seria uma mistura dos dois “Hulks” já realizados, da densidade emocional do primeiro com a acção do segundo, mas a perfeição é uma utopia!
Aguarda-se agora com expectativa os “crossovers” que se adivinham!
As minhas estrelas: 4 em 5
Ouvi dizer que tinha menos 70 minutos de filme, ou seja, o filme foi cortado... acho que vou esperar pelo DVD!
ResponderEliminarViva bongop, também li algures que cerca de 70 min de fita tinham ficado de fora, mas tenho algumas dúvidas se será assim tanta fita, porque a ser verdade para além de certamente alterar toda a montagem do filme ainda o transformava numa maratona de mais de 3 horas!!!! Atípico num filme de superherois, não???
ResponderEliminarQuanto á questão cinema versus dvd, apesar de acabar por comprar sempre as edições em disco, para mim nada substitui o prazer de ver um filme numa sala de cinema!