Embora a temática dos “impostos” não seja muito corrente em banda desenhada, quando aparece, é inevitavelmente objecto de uma crítica mordaz. Goscinny, que melhor que ninguém, soube explorar a banda desenhada como arma de critica social inteligente. Quando no seu álbum “Asterix e o Caldeirão” introduz a figura do “colector de impostos”, o resultado é verdadeiramente genial. Numa sequência hilariante, a personagem do "colector" que se caracteriza pelo seu ar sisudo e agarrado à sua pasta, cruza-se com Asterix e Obelix, os diálogos que se estabelecem são verdadeiramente deliciosos. Atente-se que os balões de diálogo do "colector" apresentam-se no formato rectangular e as falas assumem a forma de formulários… mas a “piece de resistance” é na parte final do encontro, quando o “colector” perante a evidência que vai ficar sem os seus sestércios, grita com Asterix para que este.... lhe assine "um recibo"! Verdadeiramente demolidor! Um retrato perfeito da burocracia à qual facilmente associamos a palavra impostos! As vinhetas publicadas em baixo, foram extraídas do álbum “Asterix e o Caldeirão” edição da Meribérica/Liber.
Ehh Verbal, tás mesmo numa de dar nos impostos!! Lolaço
ResponderEliminarlol... digamos que tenho um certo carinho por "impostos"! Abraço
ResponderEliminarPois, cheiram a cebola.
ResponderEliminar...as moedas, as moedas cheiram a cebola.
Ouve lá, uma sopa de cebolas, ia ou não? Ou és daqueles que sopa é de cogumelos?!
hehe, belo álbum. Vejo que na edição da Meribérica o quadradinho também tem um "x".