Como não posso estar sempre enganado, presumo que escolheste precisamente este album hoje, por esta semana ter ocurrido o aniversário da queda do muro de Berlim.Ideia luminosa, Verbal! Abraço
Eu, para contrariar (mas só para contrariar!) sugiro-te antes o "Astérix na Córsega", para mim um dos melhores. Este grande fosso foi o início do fim das grandes aventuras deste personagem, mas, sem dúvida, bem melhor que os dois últimos publicados (homenagens e celebrações à parte). Comprei ao ToyBroker na Amadora o Ocatarinetabelachichix, esse grande líder Corso a quem os susceptiveis o agradam, hehehe! Nos álbuns da ASA não sei como se chamará, talvez Queijolão (como na versão Brasileira), mas uma coisa é certa, apanhar-me-ão nunca (e isto é muito forte) a comprar um álbum da ASA com as aventuras antigas. Obviamente dos novos não direi o mesmo, por falta de opção (mas adquiro sempre o original em Francês, que por sinal é sempre muito mais barato!).
Refemdabd Tens razao quanto à qualidade deste album, até porque foi o primeiro depois da morte do Gosciny e vê-se logo bem a diferença. Mas este foi uma sátira ao muro de Berlim com o seu fosso no meio da aldeia. Eu esperava até à declaração de indepêndencia da Córsega para sugerir então esse album como leitura do dia. :) Nos anos 30 um canto o cantor Tino Rossi cantava "O catarineta bela, tchi tchi, ecoute l'amour t'appelle, tchi tchi"
Caro Gio, efectivamente a intenção foi essa. Gosto da analogia que se pode fazer entre fossos e muros, entre deitar muros abaixo e criar pontes da concórdia.
Caro Refém, o álbum corso não era apropriado. Mas para te contrariar concordo contigo ...eheheh o aportuguesamento da ASA nos álbuns do Asterix até arranha a vista!!! E mais, sobre o Uderzo ainda aqui me vou prenunciar sobre o seu "álbum de ouro".
Compreendi bem a sugestão do muro e também conheço os refrões celebrizados pelo Rossi.
No entanto, afirmo mais a discussão de uma eventual independência do povo Corso ou Madeirense, porque não (?).
Na resenha das comemorações da queda do muro de Berlim, salta à vista a hipocrisia de uma Europa inteira que se regozija com tal, mas que durante 48 anos nada fez. Houve até quem contava com o muro para afirmar a grandeza do seu lugar na Europa (Thatcher). Foi necessário que aparecesse alguém verdadeiramente anti-comunista e que não tivesse medo de ser considerado como tal (ao contrário de toda uma Europa, Portugal também, é óbvio, com raras excepções de certos individuos) para ajudar quem vivia sobre o jugo opressor do Estalinismo ainda vivo (pois Khrushchev, Brejneve, Andropov, Tchernenko e mesmo Gorbachev eram seguidores ortodoxos do regime). Um actor de filmes B, um Papa reaccionário e um electricista cristão (quem sabe, agente da CIA) e todos na resistência Alemã oriental foram os únicos que conseguiram deitar abaixo o muro. Por isso, não comemoro esta efeméride, pois foi como uma luta que observamos de fora sem intervir, mas depois vamos todos beber um copo como se tivéssemos ajudado a vencê-la. Daí achar mais apropriado celebrar, ou antes apoiar, a vontade dos Corsos serem independentes e com eles lutar para que o consigam, e então irmos todos beber uns canecos. O "Astérix na Córsega" é muito mais divertido na forma e no conteúdo do que o lamechas e "mensageiro" batido que é o "Grande Fosso" com a sua historieta à la Shakespeare misturada com a divisão de uma Alemanha que afinal não se odiava; tem o crédito de ter sido publicado em 1980 (talvez após o autor ter lido "O Adivinho"?!)
Que fique, no entanto, claro que era apenas para contrariar e que "muros" serão sempre inadmissiveis. Apenas tirei esse dia para sorrir aos Alemães, mas ao mesmo tempo com alguma vergonha.
Como não posso estar sempre enganado, presumo que escolheste precisamente este album hoje, por esta semana ter ocurrido o aniversário da queda do muro de Berlim.Ideia luminosa, Verbal!
ResponderEliminarAbraço
Eu, para contrariar (mas só para contrariar!) sugiro-te antes o "Astérix na Córsega", para mim um dos melhores. Este grande fosso foi o início do fim das grandes aventuras deste personagem, mas, sem dúvida, bem melhor que os dois últimos publicados (homenagens e celebrações à parte).
ResponderEliminarComprei ao ToyBroker na Amadora o Ocatarinetabelachichix, esse grande líder Corso a quem os susceptiveis o agradam, hehehe! Nos álbuns da ASA não sei como se chamará, talvez Queijolão (como na versão Brasileira), mas uma coisa é certa, apanhar-me-ão nunca (e isto é muito forte) a comprar um álbum da ASA com as aventuras antigas. Obviamente dos novos não direi o mesmo, por falta de opção (mas adquiro sempre o original em Francês, que por sinal é sempre muito mais barato!).
O muro de Berlim e Romeu e Julieta...muito pouco inspirado!
ResponderEliminarRefemdabd
ResponderEliminarTens razao quanto à qualidade deste album, até porque foi o primeiro depois da morte do Gosciny e vê-se logo bem a diferença. Mas este foi uma sátira ao muro de Berlim com o seu fosso no meio da aldeia. Eu esperava até à declaração de indepêndencia da Córsega para sugerir então esse album como leitura do dia.
:)
Nos anos 30 um canto o cantor Tino Rossi cantava "O catarineta bela, tchi tchi, ecoute l'amour t'appelle, tchi tchi"
Caro Gio, efectivamente a intenção foi essa. Gosto da analogia que se pode fazer entre fossos e muros, entre deitar muros abaixo e criar pontes da concórdia.
ResponderEliminarCaro Refém, o álbum corso não era apropriado. Mas para te contrariar concordo contigo ...eheheh o aportuguesamento da ASA nos álbuns do Asterix até arranha a vista!!! E mais, sobre o Uderzo ainda aqui me vou prenunciar sobre o seu "álbum de ouro".
Abraço
Compreendi bem a sugestão do muro e também conheço os refrões celebrizados pelo Rossi.
ResponderEliminarNo entanto, afirmo mais a discussão de uma eventual independência do povo Corso ou Madeirense, porque não (?).
Na resenha das comemorações da queda do muro de Berlim, salta à vista a hipocrisia de uma Europa inteira que se regozija com tal, mas que durante 48 anos nada fez. Houve até quem contava com o muro para afirmar a grandeza do seu lugar na Europa (Thatcher). Foi necessário que aparecesse alguém verdadeiramente anti-comunista e que não tivesse medo de ser considerado como tal (ao contrário de toda uma Europa, Portugal também, é óbvio, com raras excepções de certos individuos) para ajudar quem vivia sobre o jugo opressor do Estalinismo ainda vivo (pois Khrushchev, Brejneve, Andropov, Tchernenko e mesmo Gorbachev eram seguidores ortodoxos do regime). Um actor de filmes B, um Papa reaccionário e um electricista cristão (quem sabe, agente da CIA) e todos na resistência Alemã oriental foram os únicos que conseguiram deitar abaixo o muro.
Por isso, não comemoro esta efeméride, pois foi como uma luta que observamos de fora sem intervir, mas depois vamos todos beber um copo como se tivéssemos ajudado a vencê-la.
Daí achar mais apropriado celebrar, ou antes apoiar, a vontade dos Corsos serem independentes e com eles lutar para que o consigam, e então irmos todos beber uns canecos.
O "Astérix na Córsega" é muito mais divertido na forma e no conteúdo do que o lamechas e "mensageiro" batido que é o "Grande Fosso" com a sua historieta à la Shakespeare misturada com a divisão de uma Alemanha que afinal não se odiava; tem o crédito de ter sido publicado em 1980 (talvez após o autor ter lido "O Adivinho"?!)
E, claro…sou susceptível! :P
Que fique, no entanto, claro que era apenas para contrariar e que "muros" serão sempre inadmissiveis. Apenas tirei esse dia para sorrir aos Alemães, mas ao mesmo tempo com alguma vergonha.
ResponderEliminarAh!...e sou susceptível!