E a edição de banda desenhada em Portugal em 2016 não pára de nos surpreender. Agora é a nova colecção ASA/Público, com data de lançamento a 9 de Novembro, que nos traz OS TÚNICAS AZUIS. Trata-se de uma série humorística de sucesso, assinada pela dupla Cauvin/Lambil, que tem como pano de fundo a Guerra da Secessão americana. São 15 títulos para coleccionar (com 9 títulos inéditos) no formato de capa dura e com um desenho no conjunto de lombadas, todas as Quartas-feiras, por mais 6,95€.
COLECÇÃO OS TÚNICAS AZUIS
Os autores:
Raoul Cauvin
Nascido em Antoing (Bélgica) a 26 de Setembro de 1938, Raoul Cauvin ingressa em 1960 nas Éditions Dupuis, assumindo inicialmente as funções de letrista. Rapidamente, porém, se torna operador de câmara no Departamento de Desenhos Animados, onde permanece durante 7 anos. É durante esses anos que descobre a sua paixão pela escrita de argumentos. Convidado pelo próprio Charles Dupuis a iniciar-se nessa área, as suas primeiras incursões são feitas sobretudo com colaboradores internos da casa.
1968 é, sem qualquer dúvida, o ano chave da sua carreira: é nesse ano que Cauvin lança, juntamente com Salvérius, Os Túnicas Azuis, uma banda desenhada que o acompanhará até à actualidade. Após a morte do desenhador, em 1972, é Lambil quem o substitui e é com esta nova dupla que a série virá a alcançar o estatuto de bestseller que ainda hoje lhe é reconhecido, com mais de 15 milhões de exemplares vendidos em língua francesa e inúmeras traduções um pouco por toda a Europa. Cauvin torna-se, entretanto, autor de várias outras séries de sucesso.
Willy Lambil
Nascido a 14 de Maio de 1936 em Tamines (Bélgica), Lambil ingressa aos 16 anos de idade nas Éditions Dupuis, sendo contratado como letrista depois de ter frequentado durante um ano a Academia de Belas-Artes de Bruxelas.
Contando com Henri Gillain para o argumento da sua primeira história, torna-se posteriormente, em 1959, colaborador regular do Journal de Spirou, com as aventuras de um rapazinho e do seu canguru, Sandy et Hoppy.
Em 1972, na sequência do falecimento de Louis Salvérius (Salvé), Lambil assume com sucesso Os Túnicas Azuis, uma série lançada em 1968 por aquele desenhador e pelo jovem argumentista Raoul Cauvin. É assim que se vê responsável pelo destino gráfico dos dois truculentos heróis, Blutch e Chesterfield, aventurando-se num universo que não lhe é de todo familiar. Mas… não seja por isso! Lambil vai documentar-se e dar provas de uma extrema tenacidade, vencendo claramente o desafio assumido e dando assim o seu inegável contributo para elevar Os Túnicas Azuis ao cobiçado estatuto de bestseller. Em 2006, Willy Lambil foi agraciado com o Grand Prix Saint-Michel pelo conjunto da sua obra.
Grande noticia! Como gosto dos tunicas azuis e finalmente algo mais compativel com a sua qualidade e humor! Fico com pena de serem apenas 15 e logo com 6 repetidos, mas também não choro muito porque por este preço, com lombadas catitas e reposição de alguns livros que tenho desde os 7/8 anos está muito bom!
ResponderEliminarDe facto no final de 2015 pensava que dificilmente 2016 seria melhor e... foi! Agua na boca para 2017 ou será melhor baixar as expectativas? Não consigo imaginar como poderá ser melhor apos Sandman, Novelas Graficas, DC, os albuns da G-Floy, Jonathan, Bernard Prince e agora isto! E sem mencionar a Arte de Autor, Planeta, etc porque nunca mais parava de escrever!
Olá Diogo! Subscrevo as tuas palavras. 2016 é um ano de ouro pela quantidade e qualidade da banda desenhada editada em português. O patamar está muito elevado e as editora vão ter de puxar pela imaginação para conseguirem fazer melhor em 2017 LOL.
ResponderEliminarEstes Túnicas Azuis é uma colecção bastante simpática e bem produzida. A ASA guardou-se para o final do ano, e ainda vem o quinto volume das Águias de Roma. Melhor é... difícil? Abraço