Hoje nas bancas teremos mais um volume da Y O Último Homem. É o sétimo volume de uma colecção sui generis da Levoir.
Composta por 10 volumes tem tido uma cadência de saída anormal. Os primeiros (dois) volumes foram editados em Outubro de 2017. O último volume data de Abril do ano passado. No segundo semestre deste ano espera-se que seja finalmente concluída. Esperar dois anos para a leitura completa de uma história que se podia ter despachado em 10 semanas é algo que me ultrapassa.
Hoje temos o volume 7 e para a semana o volume 8.
Y O Último Homem 07 - Bonecas de Papel
Yorick Brown, o último homem da Terra, chegou finalmente ao país onde a sua noiva Beth estava encalhada desde que uma misteriosa praga matou todos os machos do planeta. Infelizmente, vai ser uma paragem curta, e a pista que levou Yorick e as suas companheiras (a Agente 355 e a cientista Allison Mann) à Austrália continua em direcção ao Japão, para onde foi levado Ampersand – o macaco de Yorick e o único outro macho que sobreviveu à praga, que talvez seja a chave para descobrir uma cura. Antes de seguir para Norte, para o Japão, Yorick tem uma hipótese para tentar descobrir Beth nas ruínas de Sydney. Mas a sua busca vai ser a mais importante história de uma jornalista sem escrúpulos, com consequências mais graves do que alguém poderia imaginar.
Ficha técnica:
Colecção Y - O Último Homem: Vol. 7 - Bonecas de Papel (7 de 10)
De BRIAN K. VAUGHAN, PIA GUERRA, JOSÉ MARZÁN JR. e GORAN SUDZUKA
Capa dura, formato 170x257mm, 144 pags, cores.
PVP: 12,90€
Edição LEVOIR
Olá, não concordo contigo. Esta série nunca teve como objectivo ter um ritmo de lançamentos como se fosse uma coleção de novelas gráficas ou marvel. Assim, é ao contrário!! É de louvar quem em apenas dois anos, a Levoir edite uma série de 10 volumes. Diz-me um exemplo idêntico! Um!!
ResponderEliminarUm abraco.
Acho que ambos têm razão,... mas sinceramente a Levoir podia perfeitamente ter feito o que já fez com outras series, que era lançar a coisa em 10 semanas e já estava despachado, salvo seja.
ResponderEliminarNão é pratica da Levoir, ou não tem sido, não editar uma colecção seguida. Não há um único exemplo disso com excepção agora do Y. Penso que na altura do lançamento faltaram semanas disponíveis para fazer a colecção completa, mas depois disso houve várias oportunidades. Eu agora não leio enquanto não tiver os volumes todos.... e parece-me que vou esperar até Outubro/Novembro... não havia necessidade!
ResponderEliminarAlém do Y, a coleção da Vertigo do ano passado não saiu seguida. E houve Novelas Gráficas a sair desta maneira: A Casa do Paco Rosa, Diários de Chernobyl, Alice…
ResponderEliminarNão é uma excepção.
Além de não ser uma excepção, volta a comprovar-se que, no universo dos consumidores de BD está PARA ALÉM do impossível (passe a redundância!) agradar a gregos e a troianos: se se publica "de seguida", publica-se "de seguida"; se se publica "espaçadamente", publica-se "espaçadamente"...
ResponderEliminarE quando se agrada a gregos e a troianos, aparece sempre um espartano (não é nenhuma "boca" ao Nuno)...
Eu acredito que a Levoir tem uma estratégia. Bem, mais do que uma... Estando à frente da Levoir uma pessoa bastante inteligente, das que mais sabe da edição de BD em Portugal e com um sentido comercial apuradíssimo, apenas resta espaço para concluir que se trata de uma estratégia: testar o lançamento, a espaços irregulares e mais longos, de uma colecção.
E escolheram uma das colecções ideais para tal. Uma "aposta" de risco mínimo. Tal como seria o 100 Bullets, DMZ, Transmetropolitan, Authority, Scalped, etc.
Aliás, não me admiraria que alguma (ou várias) dessas colecções passassem a fazer parte do plano editorial da Levoir, nos mesmos moldes do Y...
Bem jogado, José de Freitas.
"I see what you're doing there..."
Lol, o JF não está à frente da Levoir. É consultor. A CEO é a Silvia Reig.
Eliminar"Não é pratica da Levoir, ou não tem sido, não editar uma colecção seguida"
ResponderEliminarPratica regular é coleçoes Sortidas sem continuidade essa se for concluída vai ser na pratica a 1a serie.Depois de la no inicio quase acabarem o run do Jomhs em Vingadores.
Os títulos que o DC referiu foram editados isoladamente porventura por falta de semanas disponíveis para distribuição com o jornal. Não faziam parte uma colecção única. A colecção Vertigo é diferente porque se tratavam de diferentes histórias. Agora dois anos para editar uma colecção??? Mas concordo que é difícil agradar a todos. Agora a estratégia da Levoir penso que ainda não está definida a longo prazo; no imediato é ir aproveitando a boleia do Pública e da sua distribuição. Só assim consegue importantes vendas e preços de capa aceitáveis. Já percebemos que na distribuição pela FNAC a história é outra.
ResponderEliminarPor acaso o Neves tem razão, é uma excepção sim,... todos se devem lembrar, por exemplo, do Sandman-foi lançado, todos os 11 vol.s de seguida. Portanto, que me lembre, é a primeira vez que a Levoir lança uma serie sem ser de seguida.
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