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28 julho, 2020

Lançamentos MIDORI: Spectrus - Paralisia do Sono e Tropicária


A nota de hoje serve para apresentar a MIDORI EDITORA (já agora midori é a palavra japonesa para verde). Trata-se de um projecto editorial nacional nascido em 2019, cuja aposta passa pelo reforço das relações interculturais entre Portugal e Japão através da literatura. O objectivo da Midori é publicar por cá conteúdo literário japonês, onde se inclui naturalmente o mangá.

A aposta na edição segue duas vertentes, em suporte físico e em suporte digital. E como por aqui se privilegia parte física, dou conta que a editora já tem trabalho feito, tendo já lançado no presente ano as suas primeiras obras. Trata-se de duas bandas desenhadas, do género fantasia, destinadas ao público juvenil. Apresenta-se «Spectrus - Paralisia do Sono» de Thiago Spyked e «Tropicária» de Edson Masakiro, ambos autores brasileiros.


SPECTRUS - PARALISIA DO SONO

Conta a história de uma jovem rapariga, dotada de criatividade e inteligência, que tem a sua consciência roubada após sofrer uma paralisia do sono.

O responsável do roubo é Gloor, uma entidade do mundo dos sonhos e o Rei da Criatividade que deseja ter em sua posse as essências criativas mais poderosas do mundo, sendo a jovem o alvo perfeito. Presa neste mundo, Lila tem a missão de recuperar a sua consciência, quebrada em três fragmentos: a razão, a sanidade e a criatividade, para conseguir voltar a acordar.

Trata-se de uma aventura recheada de amizade, amor e companheirismo, com uma mensagem inesquecível para todos os seus leitores.

Ficha técnica:
SPECTRUS - PARALISIA DO SONO
De Thiapa Spyked
Capa dura, formato 16x23cm, p/b,144 págs.
ISBN 978-989-54706-0-0
PVP: € 15,00
Edição MIDORI EDITORA








TROPICÁRIA

Tropicária é o nome da ilha onde vive o jovem Hokui, conhecido por todos como O Rasgador de Baleias.

Filho adoptado de pescador, desconhece as suas origens, mas reconhece a sua força e poder, graças aos seus treinos com Gatz, tornando-se um jovem aventureiro e destemido. Porém, uma organização criminosa chamada "Ordem Abrahadabra" ameaça a paz da ilha devido aos seus misteriosos e valiosos segredos. Hokui tentará detê-los ao mesmo tempo que tenta desvendar o enigma da sua própria existência.

Ficha técnica:
TROPICÁRIA
De Edson Masakiro
Capa dura, formato 13,5x20cm, p/b, 198 págs.
ISBN 978-989-54706-1-7
PVP: € 10,00
Edição MIDORI EDITORA









6 comentários:

  1. Apesar de não serem autores Japoneses, uma vez que que o objectivo desta editora "passa pelo reforço das relações interculturais entre Portugal e Japão através da literatura." eu desejo-lhes toda a sorte e assim que vir os mangás numa livraria irei sem dúvida dar uma vista de olhos.

    Já agora off-topic. Será que a JBC Portugal "morreu"? Há já muito tempo que não vemos nada deles e sinto que o Akira vai ficar pelo volume 1.

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  2. Marcos, penso que a aposta da Midori passa pelo "reforço das relações interculturais" entre Portugal e o Japão, mas via autores brasileiros e eventualmente portugueses. Acho que é um caminho, até porque será difícil para esta editora conseguir os direitos de um mangá original japonês.

    Quanto à JBC, a aventura acabou em Portugal. O que estiver nas livrarias é o que fica.

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  3. Nunac a comprei nada da JBC em Portugal, mas estive tentado em adquirir a reedição de Akira no formato original - ainda bem que não fiz. Não sei quais os motivos que levaram à interrupção da actividade mas a editora e os seus responsáveis demostraram pouco profissionalismo e um profundo desrespeito pelo leitor nacional. Que me recorde, nem nos blogs especializados houve qualquer notícia relativa à cessação de actividade e, para além disso , os preços de capa eram, em média, elevados (tal como na Devir).... É pena.

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  4. @Nuno Neves Compreendo que seja muito difícil trazer logo à partida mangás originais japoneses, pois os Japoneses costumam ser muito cuidadosos (e picuinhas) com o produtos deles, mas usar "mangas" feitos no Brasil (e não estou de modo algum a criticar o trabalho desses autores ou das obras que eles produzem) para "reforço das relações interculturais entre Portugal e o Japão", seja o mais correcto.
    Claro que percebo que primeiro seja preciso criar um catálogo para eventualmente tentar convencer os editores Japoneses a cederem os direitos de publicação para Portugal, e é por isso que irei procurar os livros da Midori Editora e talvez compre, mas ao mesmo tempo tenho de ser realista.
    Senão vejamos: A Devir mal consegue acabar as colecções que lança. "Kenshin, o Samurai Errante" (lançamento Outubro de 2015) e "Naruto" (lançamento Julho de 2013!) vamos a meio da colecção, o que significa que a este ritmo, ainda falta 5 anos e 7-8 anos para terminar "Kenshin, o Samurai Errante" e "Naruto" respectivamente. Outro exemplo é a editora ASA que tinha no seu catálogo títulos como "Astroboy" e "Dragon Ball" só 2 dos melhores mangás de sempre (opinião pessoal), mas que mesmo assim nunca chegaram a acabar. Por fim temos a JBC portugal que o único interesse no mercado português passa por vender as versões digitais como já o faz no Brasil e nem sequer tem planos para as localizar para cá (por mim passo). O que resta são alguns mangás de hestórias fechadas lançados pela Levoir e outras em colecções que saem com os jornais.
    Peço desculpa mas como consumidor de banda desenhada Japonesa (manga) fico sempre à defesa quando este material é publicado por cá, pois pergunto-me sempre se algum dia a publicação vai chegar ao final e quando tempo demorará.

    Agora tudo que seja em Português de Portugal é sempre bem vindo e terá sempre o meu apoio.

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  5. @António relativamente à JBC comprei o «Ghost in the Shell» e «O Cão que Guarda as Estrelas». O «Akira» tive tentado mas achei o preço demasiado salgado para um série com continuação. Desconheço os motivos para o fecho das operações da JBC em Portugal, mas acredito que entrarem no mercado nacional a vender mangás a trinta e cinco euros (capa mole) quando a Devir nos habituou a séries a 10 euros não foi, para mim, a melhor opção. Outros problemas podia apontar, nomeadamente ao nível da comunicação. Num mundo global as organizações que se fecham numa bolha dificilmente sobrevivem. Preços altos e comunicação deficiente não é definitivamente uma formula de sucesso.

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  6. @Marcos é importante que uma nova editora construa o seu catalogo primeiro antes de se lançar em voos mais altos. Penso que o problema do mangá em Portugal, é que o vasto publico conhecedor e consumidor compra logo as edições em língua estrangeira logo que estas chegam ao mercado. Quando um editora nacional se aventura por cá, grande parte do mercado já está servido. E isto leva a que por vezes muitas séries fiquem pelo caminho, e os exemplos do «AstroBoy» ou do «Dragon Ball» da ASA ilustram bem. Penso que a Devir tem feito um caminho de passos pequenos. Tem vindo a alargar a sua oferta mas o ritmo de lançamentos é muito lento (2,3 por mês). Também não sei se o nosso mercado tem capacidade para absorver meia dúzia de mangás por mês. Não sou um grande leitor do mangá, devo dizer, mas só compro ediçoes portuguesas. Fiz a colecção «Death Note» e acho piada ao «Assassination Classroom». É o meu singelo contributo para a edição nacional de mangá.

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