No longínquo ano de 1985, uma parceria entre a editora Editorial Pública e a RTP deu origem a uma colecção intitulada Biblioteca RTP que reunia 28 dos mais conhecidos clássicos da literatura mundial adaptados para Banda Desenhada. Nela encontrávamos obras de autores com Júlio Verne, Mark Twain, Arthur Conan Doyle, Mark Twain, entre outros. Trinta e cinco anos depois, os clássicos em BD estão de regresso às bancas e livrarias nacionais, pela mesma RTP agora em parceria com a editora LEVOIR com a nova colecção «Grandes Clássicos da Literatura em Banda Desenhada»
De acordo com o anúncio da editora, serão no total "14 livros de autores consagrados, que retratam diferentes épocas e lugares, convidando ao leitor a viajar e imaginar outros mundos, e no final de cada livro é apresentado um dossier com o percurso e a obra do autor assim como o enquadramento histórico". A colecção com inicio da distribuição em Setembro, será em edição de capa dura, com um preço de € 10,90.
Entretanto por aqui já sabemos os títulos que compõem esta nova colecção, que inclui dois clássicos da literatura portuguesa, «Os Maias» de de Eça de Queiroz e «Amor de Perdição» de Camilo Castelo Branco.
COLECÇÃO CLÁSSICOS DA LITERATURA EM BD:
- A Volta ao Mundo em 80 dias (Júlio Verne) - Setembro/2020
- Alice no Pais das Maravilhas (Lewis Carrol) - Setembro/2020
- A Odisseia (Homero) - Setembro/2020
- Oliver Twist (Charles Dickens) - Novembro/2020
- As Aventuras de Tom Sawyer (Mark Twain) - Novembro/2020
- A Ilha do Tesouro (Robert Loius Stevenson) - Fevereiro/2021
- O Livro da Selva (Rudyard Kipling) - Março/2021
- Dom Quixote (Cervantes) - Abril/2021
- Notre-Dame de Paris (Victor Hugo) - Maio/2021
- Os Três Mosqueteiros (Alexandre Dumas) - Setembro/2021
- Os Maias (Eça de Queiroz) - Outubro/2021
- O Último dos Moicanos (James Fenimore Cooper) - Outubro/2021
- Robinson Crusoe (Daniel Defoe) - Outubro/2021
- Amor de Perdição (Camilo Castelo Branco) - Novembro/2021
Para estes projectos de treta há sempre tempo para isto JÁ NÃ0:
ResponderEliminarhttps://www.amazon.com/Flash-Year-One-Joshua-Williamson/dp/1401299342
https://www.amazon.com/Green-Lantern-Vol-Intergalactic-Lawman/dp/1401291392
https://www.amazon.com/Green-Lantern-Season-Two-Vol/dp/1779505531
https://www.amazon.com/Man-Steel-Brian-Michael-Bendis/dp/1401283489
e muito mais,nem sei para que querem o exclusivo Dc.
Pelos vistos o modelo actual Levoir é fazer parcerias que lhe garantam a colocação e distribuição de algumas das sua edições no maior número de pontos de venda (banca) e zonas de retalho (livrarias, FNACs, etc…) o que não crítico. Se maior parte destas obras tem interesse ou são relevantes é outra questão. Rouba espaço a edição personalizada e cuidada com menor impacto ou mais lento retorno? sim. Parece-me a mim que a Levoir está a “tentar ir a todas” num altura em que o mercado se apresenta com óbvias interrogações quanto a á evolução económica e às repercussões nos compradores e editores. Seria bom saber quais os títulos previstos pelas restantes editoras até ao fim do ano…
ResponderEliminarOptimus, noutra caixa de comentário tem-se falado sobre as edições DC Black Label da Levoir. Já viste bem a que preços é que são vendidas ao público? Haverá mercado que sustente livros de super-herois a 35 euros? É só uma opinião pessoal, mas quer-me parecer que as edições da DC no estado actual das coisas começam a ser relegadas para um segundo plano. Veremos num futuro próximo.
ResponderEliminarAntónio, quer-me parecer que a Levoir se está a adaptar à actual situação. A aposta passa eventualmente por parcerias e edições mais baratas para o publico. Pessoalmente acho que temos actualmente editoras ecapazes de nos proporcionar excelentes leituras em magnificas edições. A reentré de Setembro já o vai demonstrar.
ResponderEliminarA ganância das editoras para aproveitar o hype vai destruir o mercado. Editoras como a G floy entre outras estão a procurar vender o peixe, na sua maior parte puro luxo e reedições da carteira do dono, a preços absurdos. Por mim, podia ir já todas à falência. Não se perdia nada. É a cultura pós bonecos e canecas.
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