A Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, vai acolher na Galeria Principal do seu edifício-sede, a partir de 1 de Outubro e até 10 de Janeiro do próximo ano, uma exposição dedicada a Georges Remi, o artista de múltiplos talentos mais conhecido por Hergé.
Organizada em colaboração com o Museu Hergé de Louvain-la-Neuve, a mostra reúne uma importante seleção de documentos, desenhos originais e várias obras criadas pelo autor de Tintim, através da qual o público terá a ocasião de decifrar a arte de um criador de génio que usa todos os meios à sua disposição para realizar as suas composições, da ilustração à banda desenhada, passando pela publicidade, imprensa ou desenho de moda e artes plásticas.
O que torna a arte de Hergé única e a distingue da de muitos outros autores de banda desenhada é a sua extraordinária capacidade de representar a realidade por um lado, de uma forma inventiva, mas por outro, tão familiar que o leitor pode facilmente projetar-se neste universo criado a partir do zero.
Esta exposição é uma oportunidade única para os visitantes descobrirem alguns dos tesouros dos Museu Hergé: pranchas originais, pinturas, fotografias e documentos de arquivo.
Será também a ocasião para revelar uma faceta do artista menos conhecida: a sua brilhante carreira como designer gráfico publicitário, revelada pelos seus cartazes altamente criativos.
Surpreenda-se com as diversas facetas de uma personalidade artística de referência do século XX!
O preço de entrada na exposição é de € 5,00.
Paralelamente, no dia 1 de Outubro, no Auditório 3, às 19:00 decorrerá uma conferência, com entrada gratuita mediante levantamento de bilhete, onde o diretor dos Studios Hergé, Nick Rodwell, vai dialogar com o jornalista Frederico Carvalho sobre o Futuro de Tintin.
Esta seria uma boa oportunidade para actual editora do personagem em Portugal (infelizmente a Asa…) reponha as obras de Hergé - Tintim, Quim e Filipe, Joana, João e o Macaco Simão, entre outras - no mercado com a devida dignidade. Os “formatinhos” da Asa são simplesmente, inaceitáveis, isto para não falar na qualidade e papel e balonagem. Seriam igualmente bem vindas as reproduções fác-simile das 1as versões das obras de Tintim. Que saudades das edições da Verbo…
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