E começando pelo início, chega hoje às livrarias, o primeiro volume de dois de um drama samurai, passado no início do século XVII, BUTTERFLY BEAST de Yuka Nagate
Nos princípios do século XVII, início do Período Edo (1600-1868), o Japão acaba de entrar num dos seus mais emblemáticos e longos períodos históricos, no qual, durante quase 300 anos, se isolaria do mundo e solidificaria a alma japonesa que conhecemos hoje. Após a ascensão do Shogun Ieyasu Tokugawa, que assinalou o fim das guerras civis que assolaram o reino do Sol Nascente, muitos samurais e shinobis (conhecidos também como ninjas), habituados à guerra contínua, treinados de forma dura para serem dos mais impressionantes guerreiros da história da humanidade, viram-se de repente em tempos de paz. Alguns acabaram por trabalhar para o Governo, outros regressaram à vida civil, mas muitos não se adaptaram a esta nova ordem e reverteram a uma vida de crime.
É neste contexto que chegamos ao ano de 1635, e que iremos conhecer Ochou, também ela uma shinobi, mas um pouco diferente: ela é caçadora destes samurais errantes e criminosos. Trabalha numa casa de cortesãs na cidade de Yoshiwara, um disfarce para a sua verdadeira actividade, Ochou irá, aos poucos, descobrir uma conspiração que pode pôr em risco a paz conquistada pelos Tokugawa.
1635. Estamos no início do período Edo, e da paz frágil que chegou ao Japão depois de anos de guerras feudais. Mas na sombra, guerreiros abandonados e sem causa nem líder tentam sobreviver nesta época que já não quer nada com eles. Ochou é um desses guerreiros: de dia cortesã no bairro de prazer da cidade, à noite, uma assassina implacável. A sua missão? Perseguir e eliminar os shinobi errantes, seus antigos companheiros de armas, agora uma ameaça à ordem pública!
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