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02 novembro, 2023

Fecha hoje a sétima série da colecção Novela Gráfica com o Regresso do Capitão Nemo!

Chegou hoje às bancas nacionais o décimo e último volume da sétima série da colecção Novela Gráfica,  O REGRESSO DO CAPITÃO NEMO, assinado pela dupla de autores Schuiten e Peeter, da LEVOIR
 
Ainda que não se trate de uma obra de banda desenhada no sentido estrito da expressão, mas sim de uma novela ilustrada, é oportuno este lançamento, pela possibilidade de acompanhar em simultâneo a edição francesa (e desta forma design da capa, da lombada e da contracapa surgem diferentes dos anteriores volumes da colecção), e porque este título é anunciado como sendo o último volume da série As Cidades Obscuras, obra que se encontra quase integralmente editada em Portugal (continua a faltar por cá o segundo tomo de A Fronteira Invisível). 
 
O Regresso do Capitão Nemo, é baseado no romance de Júlio Verne, Vinte Mil Léguas Submarinas, publicado entre 1869 e 1870, que conta as aventuras de três náufragos capturados pelo Capitão Nemo, um cientista que viaja pelos mares no seu navio Nautilus. Neste livro, os autores das Cidades Obscuras imaginam uma nova vida para uma personagem inesquecível, e contam a história de Júlio Verne, que se instalou em Amiens...
 
E assim se encerra a sétima série. Foi um regresso atípico este das novelas gráficas, desde logo pelo aumento de preço de capa em três euros, com dez volumes anunciados, mas relativo a nove títulos, onde predominaram as obras a preto-e branco, depois a inclusão de dois livros ilustrados e algumas queixas relativamente a opções editoriais (formatos, qualidade do papel e encadernação). Pessoalmente critico o facto da obra Moby Dick de Chabouté ter sido retalhada em dois. Tive a oportunidade de falar disto com a responsável pela editora e com pontos de vista diferentes, concordamos em discordar pela opção editorial tomada. O editor edita como quer e o leitor compra se quiser. Eu não comprei.
 
 
 
Ficha técnica:
O Regresso do Capitão Nemo
Colecção Novela Gráfica VII - Volume 10 (de 10)
De François Schuiten e Benoit Peeters
Capa dura, formato 230x310, p/b, 96 páginas.
PVP: € 13,90  |  Edição LEVOIR

1 comentário:

  1. Mais um desserviço da Levoir á BD editada em Portugal. Os erros e problemas de produção estão todos lá: a capa parece um borrão de tão escura que é e o interior, pelo uso de papel mate de baixa qualidade, dessatura todas as vinhetas a 4 cores - o que vale é que boa parte do álbum é a 1 só cor. Mas, mesmo aqui é triste ver este preto baço, morto, sem vida, sem contraste. Se há álbuns que mereciam ser editados fora da coleção (como aconteceu com "A Ilha" de Mayte Alvarado) seriam "Moby Dick" e este. Não deixa de ser irónico que o único álbum editado em papel decente foi por imposição do autor/editora, o "Estampas 1936" - pena que os outros não tenham feito o mesmo.

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