Barra Acesso Rápido

19 março, 2024

Lançamento ARTE DE AUTOR: Brigantus - 1. Banido

Esta semana será repleta de boas novidades! E começo por um novo lançamento daquele que é talvez um dos mais decanos e prolíficos entre todos os autores franco-belgas da actualidade, e a quem, não obstante a sua já longa carreira a produzir banda desenhada, faltava ainda fazer com o seu traço uma incursão pelo Império romano. A falta fica agora reparada. Falo muito naturalmente do belga Hermann e do seu mais recente álbum BRIGANTUS que acaba de ser editado em Portugal com a chancela da editora ARTE DE AUTOR.

Mais uma vez a dividir as responsabilidades com o seu filho Yves H. que assina o argumento, a história passa-se no ano 84 d.C. e seguimos com uma legião romana para território picto, onde a centúria de Melonius Brigantus foi destacada para reforçar uma posição romana avançada. O que se segue é aventura militar, que também mergulha nos aspectos históricos e culturais da época, e que apresenta uma visão detalhada da estratégia militar romana e da resistência das tribos pictas. Sendo grande admirador do trabalho de Hermann confesso grande expectativa para esta leitura!

BRIGANTUS 1 - BANIDO
Toda a gente na legião conhece Melonius Brigantus. Um monstro, uma máquina de guerra. A imagem viva da barbárie que as legiões romanas vieram combater na Escócia. E agora, a sobrevivência dos poucos sobreviventes de uma batalha particularmente sangrenta depende da boa vontade do homem que eles sempre mantiveram à distância. E só Júpiter sabe o que se passa na mente de Brigantus...
 
Ficha técnica:
Brigantus - 1. Banido
De Hermann e Yves H.
Edição cartonada, cores, 56 páginas.
ISBN: 978-989-9094-43-7
PVP: € 18,50
Edição ARTE DE AUTOR 
 

9 comentários:

  1. O Hermann já retratou o império romano nos dois primeiros albuns do Jugurtha. Até saiu no Mundo de Aventuras.

    ResponderEliminar
  2. Olha, já nem me lembrava. Os álbuns do Jugurtha há muito que se foram e do MA não tinha presente. @derrade sabes os números do MA em que saíram? Agora fiquei curioso para ir ler...

    ResponderEliminar
  3. Isso também já era demais para os meus lados... Não te sei dizer...

    ResponderEliminar
  4. Mas fui à procura no google:
    http://bedetecaportugal.weebly.com/jugurtha.html

    Mundo de Aventuras (2ª fase) #337
    Mundo de Aventuras (2ª fase) #353
    Mundo de Aventuras (2ª fase) #371
    Mundo de Aventuras (2ª fase) #384

    ResponderEliminar
  5. Quando te perguntei pensei que tivesses uma base de dados com essa informação toda :) Obrigado. Tenho essas revistas pelo que irei ler essa incursão romana.

    ResponderEliminar
  6. Quando houver um integral, comprarei...

    ResponderEliminar
  7. durante décadas só tive o primeiro, ou o segundo, mundo de aventuras com o Jugurtha. E procurei o resto da história. Só consegui comprar os albuns em Francês em 2019. Então descansei :-)

    ResponderEliminar
  8. Hermann aos quase 86 é um exemplo do que não se deve fazer por respeito a si próprio, ao seu passado e ao lugar de enorme destaque adquirido na História da Banda Desenhada mundial. Em lugar de se proteger da idade que não perdoa e só avançar para projectos de inquestionável valia, Hermann optou pela produção em massa. Talvez impelido pela vertente lucrativa do negócio, talvez pela necessidade de proteger o filho, medíocre como argumentista, talvez para se sentir vivo, talvez pela conjugação de tudo isto, não sei. Sei, no entanto, que esta obra é muito fraca. Os desenhos são cada vez piores, com os homens quase todos com a mesma cara e a mesma expressão ou a ausência dela, as mulheres cada vez mais feias ao ponto de parecerem homens, erros de proporção entre corpos, cabeças e mãos e fundos repetidos de forma insistente. Salvam-se as paisagens que Hermann continua a desenhar e a aguarelar de forma sublime. O argumento do filho é básico, como muitos outros seus argumentos, nunca conseguindo o suposto objectivo de dar densidade humana à personagem principal. Uma obra menor, decepcionante, que não deveria ter conhecido a luz do dia a par de outras igualmente frustrantes como Duke. Longe vão os tempos dos primeiros álbuns de Jeremiah ou das Torres de Bois Maury.

    ResponderEliminar
  9. Caro anónimo, apesar de ainda não ter tido oportunidade de ler o álbum, para o qual tinha uma secreta esperança, não posso deixar de concordar com as suas palavras. Já na leitura do Duke tinha sentido as questões relacionadas com as caras, expressões, problemas de proporcionalidade no desenho de corpos humanos. A própria capa deste Brigantus, considero-a muito pouco conseguida, a não ser que a personagem principal seja marreta. Esta exclusividade que o Hermann criou com o seu filho em nada o beneficiou, e é com pena que assistimos a lento declínio de um extraordinário artista. Vou ler o álbum sem quaisquer boas expectativas, para que possa desfrutar alguma coisa do mesmo.

    ResponderEliminar