No lento regresso aqui à normalidade do blogue após umas merecidas férias, constato pela caixa de e-mail cheia, que as nossa editoras não pararam, em especial a incansável DEVIR, seguida pela ASA que tem apresentado diferentes e muito interessantes propostas de leituras, e a LEVOIR com as suas novelas.
E é justamente por esta última que começo, porque o TÁXI AMARELO, o primeiro volume da oitava série de novelas gráficas já anda por aí nas bancas. É sempre de aplaudir a edição de um Chabouté.
Já por vezes aqui disse que é um dos meus autores de eleição, e por falar nele, o seu livro “Henri Désiré Landru”, sobre o julgamento de um dos maiores assassinos em série francês, em mais uma excelente edição da brasileira Pipoca & Nanquim, é a mais recente entrada na minha bedeteca. Ainda não o li, mas está ali a aguardar impacientemente.
Sobre este “Táxi Amarelo” (ou “Yellow Cab” como é conhecido no resto do mundo) é mais um excelente exercício de narrativa gráfica, em que partindo do romance assinado por Benoit Cohen, Christophe Chabouté consegue desenhar a burocracia, os tempos mortos, as viagens solitárias de um dia-a-dia de um taxista em Nova Iorque, sem que tal comprometa a narrativa e mace a leitura do livro, num magnifico registo a preto e branco.
Sei que a questão já foi debatida e apontada já por diversas vezes em alguns forúns mas ainda assim gostaria de saber qual o critério que assistiu á opção de traduzir o título de uma obra que é, acima de tudo, simbólico. E, numa obra a preto e branco qual a relevância? São estes pequenos deserviços que as editoras nacionais vão prestando ao seu público que deveriam ser de todo evitados. Enfim...
ResponderEliminarO critério? Qual critério? Quase que dava uma chalaça digna de O Gato Fedorento. O resultado é fruto de uma decisão "à espanhola" da editora, que não pensou e agiu. É pena. Quero acreditar que se fosse hoje já não faria o mesmo erro. Eu continuo a aguardar que editem um Chabouté como deve ser, "à brasileira", leia-se à Pipoca & Nanquim.
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