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05 setembro, 2024

Lançamento A SEITA: Boarding Pass

Tem sido ano muito positivo para o Ricardo Santo, autor que já conhecíamos do catalogo da Escorpião Azul. Num curto espaço de meses, viu serem publicados dois livros seus. Primeiro ilustrou a adaptação para BD do romance O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós, para a colecção Clássicos da Literatura Portuguesa (Levoir/RTP), em conjunto com o argumentista André Oliveira, e agora este BOARDING PASS, onde assume o argumento e o desenho, num lançamento da editora A SEITA.

Residente em Barcelona, o autor explora neste novo trabalho as vicissitudes da emigração nos meios urbanos europeus, neste caso na cidade que próprio elegeu para viver. As suas páginas dinâmicas e coloridas ilustram de modo algo irónico, algo humorístico, mas sempre cheias de movimento, as vidas caóticas, tristes, desesperadas, esperançosas, positivas, muitas vezes violentas, daqueles que foram forçados a fazer a sua vida longe da terra natal. 

BOARDING PASS
Num antigo bairro industrial em processo de gentrificação, na cidade de Barcelona, imigrantes das mais diversas proveniências vivem ou sobrevivem como podem, no meio da especulação imobiliária galopante, dos despejos, da demolição, da reconstrução, e da ocupação de edifícios. Alianças oportunísticas e conflitos de interesses nascem e morrem entre os condomínios de luxo e edifícios de escritórios e hotéis acabados de construir, que convivem paredes meias com a degradação deliberada, a delinquência e o tráfico de droga. É neste ambiente que dois jovens cheios de sonhos e com um amor comum à música se conhecem, enquanto procuram um sentido para a sua existência e um lugar onde ficar. 
 
Ficha técnica:
Boarding Pass
De Ricardo Santo
Capa dura, formato 17,5x24,5, cores, 112 páginas.
ISBN: 978-989-53349-9-5
PVP: € 22,00
Edição A SEITA
 

3 comentários:

  1. Péssima legendagem (fonte demasiado pequena, "monolitos" de texto em balões únicos que podiam ser divididos em balões mais pequenos, texto demasiado perto das margens) e grave problema nas cores do livro (parece que em quase toda a totalidade do livro uma marca de água cinza foi colocada sobre as pranchas). Parece que o autor não sabe muito bem a diferença entre RGB e CMYK quando se tem que imprimir em papel. Será que não houve um editor que acompanhasse o autor e o fizesse ver que estava a fazer um mau trabalho que podia ter sido feito por outros profissionais?

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    1. Autor aqui. Para sua informação, a arte final foi feita em CMYK (eu sei a diferença). E todo o trabalho de edição foi acompanhado e revisto por várias pessoas, ao contrário do que presume.
      Se alguém tinha capacidade de prever o resultado final, podia ter-me dito. Não sou assim tão arrogante que não aceite fazer alterações. De resto, fiz muitíssimas.

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  2. Não comprei o livro pelo que não consigo emitir opinião sobre a qualidade de edição, mas não posso deixar de estranhar os problemas que identifica, conhecendo os editores da Seita. Diria que não é normal. Olhando para as páginas disponibilizadas confesso que acho balões com demasiado texto e com parágrafos!

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