Depois de confirmar a mudança de casa para o Europarque em Santa Maria da Feira, a COMIC CON PORTUGAL acaba agora de fazer um anúncio que promete: o consagrado e visionário autor americano FRANK MILLER é o primeiro convidado da edição que acontecerá em 2026.
O homem que revolucionou a personagem do Demolidor, que criou Elecktra, que redefiniu o universo de Batman em obras como Batman: Ano Um e O regresso do Cavaleiro das Trevas, que nos trouxe a obra-prima Sin City e que magistralmente recontou a Batalha das Termópilas em 300, entre outras, vai estar em Portugal entre 23 e 26 de Abril de 2026.
Durante o evento, Miller participará em painéis exclusivos, Artist Alley, sessões de autógrafos e momentos de interação direta com o público, oferecendo insights sobre o seu processo criativo e a evolução da indústria. A acompanhá-lo estará também como autor convidado o português DANIEL HENRIQUES, arte-finalista que conquistou reconhecimento internacional através do seu trabalho para as maiores editoras americanas.
BEM... Sim Senhor!...
ResponderEliminarÉ para calar aqueles críticos que dizem que a Comic Con não tem BD.. rsrsrsrsrs
ResponderEliminarNuno qual tem sido, em média, a percentagem de espaço ocupada pela BD neste evento desde o arranque da Comic Con em Portugal?
EliminarIronia das ironias o autor não tem, agora, nenhuma obra disponível editada em Portugal. Está tudo fora de catálogo há anos… Pontaria no seu melhor…
ResponderEliminarRelativamente à "falta" de livros é uma realidade, ainda que a Levoir tenha editado e reeditado algumas das suas grandes obras há alguns anos. Este é declaradamente um autor para agradar a antigos leitores, que agradecem. Para leitores mais recentes, vamos ter de esperar por mais nomes de convidados :)
EliminarOlá António, não olho para a Comic Con nessa óptica porque sinceramente não vou ao evento para estar a ver exposições. E tenho para mim que muitos dos visitantes também lhes é irrelevante estar a olhar para prints. O meu único foco são os convidados, e aí a programação da banda desenhada na Comic Con não oferece menos que as restantes áreas (seja cinema, televisão ou literatura) que compõem este evento, e tem apresentado uma lista de convidados que tomara alguns festivais de bd que se realizam em Portugal. Basta olhar para alguns dos grandes nomes da BD que por lá passaram em dez anos de edições:
ResponderEliminarMiguelanxo Prado, Paco Roca, Jordi Lafebre, Juan Díaz Canales, François Boucq, Eduardo Risso, Hermann, Maurício de Sousa, Ralph Meyer, Peter Van Hogen, Mike Deodato, Frank Cho, Brian Azzarello, Chris Claremont, Fábio Civitelli, Joseph Homs, entre outros e agora Frank Miller.
Para quem quer autógrafos, desenhos ou fotos com os autores convenhamos que são bem servidos no evento.
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EliminarViva Nuno. Não nego que a Comic Con tenha tido, desde há alguns anos, alguns nomes de peso no que á BD diz respeito, e ainda bem - é uma feira paga (e bem paga...). No entanto para aquilo que deveria ser, acima de tudo uma feira relacionada com BD, esta continua a ocupar, na minha opinião, uma posição bem modesta. E não falo apenas ou só de exposições - tudo o que tenha a haver com BD. A Comic Con, apesar do nome, é uma feira de entretenimento, á imagem de muitas por esse mundo fora. Ressalvo que existem (boas) excepções - por exemplo a CCXP de São Paulo (em média 70% do espaço e programação dedicado á BD ou New York Comic Con com um generoso espaço dedicado á mesma). Não condeno a Comic Con. Nunca lá fui. Tem o seu lugar e ainda bem que continuam a trazer nomes de peso e têm orçamento para tal mas, no conjunto, a proposta, para quem é amante da 9ª Arte, continua a ser pouco atractiva. Abraço.
EliminarUm nome que, definitivamente, me levaria á Comic Con seria Mike Mignola. Alguém se habilita?…
ResponderEliminarOlá António, no que toca à programação dedicada à BD, confesso que não sei que mais poderia ser feito na Comic Con. Não conheço a realidade da CCXP ou as CC americanas, que tipo de programação oferecem, mas se relativamente a exposições estamos falados, poderia-se pensar eventualmente em palestras e entrevistas. Mas isso já acontece no evento português. Mas a verdade é que muitas vezes os painéis com grandes autores estão “às moscas”. Já assisti ao desinteresse em entrevistas como por exemplo Jordi Lafebre ou Juan Diaz Canalaes. Talvez o publico brasileiro ou americano sejam grandes entusiastas das conversas, mas ao português é uma coisa que não lhe assiste. Tirando o festival de Beja, é raro encontrar uma plateia cheia num evento em Portugal. No festival da Amadora é claríssimo esse desinteresse. Dever-se-ia pensar na qualidade dos entrevistadores!! (risos)
ResponderEliminarA nossa Comic Con, apesar do seu nome e da associação ao universo comic que se pode fazer, tem o seu core nas áreas do cinema e da televisão e adicionalmente faz uma forte aposta na presença de excelentes autores de BD. Quem lá vai pela BD não vai para ver exposições, comprar livros ou assistir a conversas que muitas vezes de interesse tem pouco. Quem lá vai pela BD, vai pelo contacto directo com o autor, com a possibilidade de trocar dois dedos de conversa, pela obtenção de um desenho ou poder ter livros autografados, e nisto posso dizer com conhecimento de causa que a Comic Con portuguesa é muito atractiva. Abraço