A editora A SEITA continua a sua colecção de homenagens Lucky Luke visto por... com este novo DAKOTA 1880, de Brüno e Appollo que recolhe sete histórias curtas de um jovem Lucky Luke, seguindo o modelo de Sept Histoires de Lucky Luke, álbum de Morris e Goscinny, de 1974, passadas imediatamente antes de Morris começar a contar as suas aventuras no álbum Arizona 1880, de 1946.
A edição portuguesa d’A Seita, lançada em simultâneo com a edição francesa, conta com duas capas diferentes, uma delas exclusiva da plataforma Wook (imagem da direita).
Antes de encontrar Jolly Jumper e defrontar os irmãos Dalton, Lucky Luke foi guarda de diligência e atravessou o Oeste, sobrevivendo a um enforcamento (o que lhe valeu a alcunha de “Lucky”). Uma longa viagem, em que, além de índios, enfrentou a fúria da Natureza selvagem e encontrou personagens históricas como Louis Riel, Annie Oakley, os poetas Paul V. Sullivan e John Arthur Cullingam, o fotógrafo Curly Wilcox e o escritor Baldwin Chenier, cujos relatos inspiraram as sete histórias curtas deste livro, onde a História e a lenda se confundem, criadas pelo argumentista Appollo e pelo artista Brüno, duas importantes vozes da nova banda desenhada franco-belga, e que nos mostram um Lucky Luke na sua juventude, antes de ser o Luke que conhecemos, numa homenagem que nos apresenta um herói mais realista.




Alguém edite um livro do Brüno por cá s.f.f. Podem começar pelo excelente "Electric Miles" (Tomo 1) para mim (e outros), candidato a um dos melhores álbuns do corrente ano. Acordem editores portugueses...
ResponderEliminarFicam aqui outras referências:
Nemo (2001-2005)
Inner City Blues (2003-2005)
Biotope (2007-2018)
Commando Colonial (2008-2010)
Atar Gull, ou le destin d'un esclave modèle (2011)
L'homme qui tua Chris Kyle (2020)
T'zée - Une tragédie africaine (2022)
Confesso que não conheço este autor. Mas obras premiadas lá fora tem sido um dos critérios de selecção de obras por parte das nossas editoras. Pode se que o Brüno "caia na rede"
ResponderEliminarPois é Nuno. Brüno como Blutch (outro autor que apenas sai por cá por via de obras de personagens de 3ºs, contratadas) são apenas alguns dos nomes, já com décadas de carreira, que continuam a ser olimpicamente ignorados por cá. Este conservadorismo é a principal razão porque continuam a passar-nos ao lado nomes importantes da BD mundial (não falo apenas dos oriundos do mercado franco-belga). Eu sei que é difícil apostar em novos nomes e/ou obras sem saber qual a recepção mas sem arriscar, nada feito. O mercado nacional entristece-me, a sério - demasiadamente hermético, fechado, unidirecional nas escolhas. Os editores têm que alargar os seus horizontes e referências, pensar "fora da caixa". Estamos a fechar o ano de 2025 sem indicações claras relativamente mudanças de paradigma na criação de catálogos. É triste.
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