E chegam as novidades da ESCORPIÃO AZUL que tiveram o seu lançamento no último Amadora BD. A primeira que trago aqui hoje, tem a assinatura de Paulo J. Mendes, autor que foi (mais) uma bela descoberta da editora, e que pela qualidade narrativa e gráfica das suas obras, e capacidade para criar interessantes personagens para explorar dilemas emocionais, rapidamente marcou uma posição no panorama bedéfilo nacional. O seu segundo livro, Elviro (Escorpião Azul, 2022), venceu a categoria Melhor Obra de BD de Autor Português dos prémios Amadora BD de 2023. Segue-se agora O ATENDIMENTO GERAL, a sua nova novela gráfica.
12 novembro, 2024
Lançamento ESCORPIÃO AZUL: O Atendimento Geral
11 novembro, 2024
Lançamento DEVIR: Crianças do Mar - volume 1
10 novembro, 2024
Lançamento GRADIVA: As Grandes Batalhas Navais - LEPANTO
Este mês regressaram as Grandes Batalhas Navais da GRADIVA! Este novo álbum, que já podemos encontrar nas livrarias, traz-nos a Batalha de LEPANTO, ocorrida em 1571, a última grande batalha naval a ser travada quase inteiramente por galés. É considerada como uma das mais decisivas do período renascentista e recordada como um símbolo da resistência cristã frente ao avanço otomano.
No final do século XV, entendia-se que o mundo era um vasto território a descobrir. E mesmo que a navegação não seja ainda uma ciência, mas uma arte que envolve improvisação, o papado encoraja as potências cristãs a partilhar o mundo entre si. Mas a Europa cristã, que estava a sair das suas fronteiras, tinha pela frente o Império Otomano, um crescente de territórios que se estendiam ao longo de todo o litoral mediterrânico.
O confronto teve lugar no Golfo de Patras, perto de Lepanto, na Grécia, e envolveu uma coligação chamada Liga Santa, formada por Estados europeus católicos liderados pela Espanha, os Estados Papais e Veneza, com 212 galés e galeaças, que enfrentaram a frota otomana, sob o comando de Ali Pasha, tinham uma frota poderosa e numerosa, com cerca de 270 galeras.
O resultado foi uma batalha sangrenta e a superioridade técnica das galés europeias e a força de sua artilharia contribuíram para as elevadas perdas no lado otomano (com mais de 30.000 mortos). Ainda que o Império Otomano tenha continuado a ser uma grande potência, como resultado desta batalha cresceu a confiança no Ocidente de que os turcos, anteriormente imparáveis, poderiam ser derrotados.
08 novembro, 2024
Lançamento LEVOIR: Tati e o Filme sem Fim
O lançamento do dia nas bancas é o 10º e penúltimo volume da oitava série da colecção Novela Gráfica da LEVOIR. Uma obra com um cariz biográfico que nos traz a história de um homem que tinha como sonho ser palhaço, mas acabou por se transformar num dos maiores cineastas franceses do século XX.
TATI E O FILME SEM FIM conta a história de Jacques Tati que, começou a sua vida profissional como moldureiro e a sua visão da sétima arte foi fortemente influenciada pela moldura. Aluno medíocre estava destinado a tomar conta do negócio da família, mas tinha um olhar especial para captar as situações burlescas da vida quotidiana. A partir dos anos 30, sublimará esta visão do mundo no music hall. Ao ver Tati em palco, a actriz francesa Colette disse que ele tinha criado "algo que era parte desporto, parte dança, parte sátira e parte tableau vivant".
Arnaud le Gouëfflec e Olivier Supiot mergulham na vida e na obra do lendário cineasta. Desde a sua infância até à sua ascensão como mestre do burlesco e poeta do quotidiano, o álbum traça a carreira de Tati com uma ternura infinita. A estrutura narrativa inventiva leva-nos de cena em cena, fazendo lembrar os filmes do próprio Tati. Cada página é um convite para redescobrir o mundo através dos olhos travessos e excêntricos do Senhor Hulot. O estilo gráfico de Olivier Supiot é flexível e delicado, com cores que lembram os cartazes dos filmes de Tati. Os desenhos, simples, mas elegantes, enquadram-se perfeitamente no universo burlesco de Tati, esbatendo habilmente as fronteiras entre o artista e a sua obra. Tati e o Filme sem Fim é uma bela homenagem a Jacques Tati, um realizador único que transformou a vida quotidiana em poesia visual.
07 novembro, 2024
As revelações e os gatos da Sendai!
O primeiro, REVELAÇÕES DE EMANON de Shinji Kajio e Kenji Tsurut é o volume final desta série.
Emanon é uma rapariga com sardas, um olhar profundo e que carrega um enorme segredo: tem as lembranças desde que a vida começou na Terra, há milhões de anos. Entretanto, um jovem convencido que sabe o seu segredo tem grandes ambições para os dois. Já o seu pai, descobre a verdade, enquanto a sua melhor amiga volta para cobrar uma promessa. Também neste volume, outro conto da saga Emanon. Hikari vive com um jovem durante seis meses, após os quais desaparece sem maiores explicações. Em busca de respostas, o jovem encontra Emanon, que lhe revela toda a verdade sobre si própria, Hikari, e o seu destino.
06 novembro, 2024
Lançamento DEVIR: Demon Slayer vol. 18 - Violenta nostalgia
05 novembro, 2024
Lançamento BERTRAND: O Infinito Num Junco
Como não há uma sem duas, a BERTRAND lançou em Outubro uma segunda novela gráfica para as livrarias. Não fugindo a uma tendência se verificou este ano na edição de banda desenhada em Portugal, temos aqui (mais) uma nova adaptação literária. Trata-se da obra O INFINITO NUM JUNCO, de Irene Vallejo, que depois de editado pela Bertrand Editora em 2020, ganha agora um nova vida sob a forma de versão gráfica.
Ao longo de mais de 200 páginas desta edição, o leitor é convidado a viajar pela Grécia e Roma Antigas, pelas paredes repletas de papiros da Biblioteca de Alexandria, pelos palácios de Cleópatra, pelas primeiras livrarias conhecidas, pelas celas dos escribas, pelas fogueiras onde arderam os livros proibidos, pelo Gulag, pela Biblioteca de Sarajevo e por um labirinto subterrâneo em Oxford no ano 2000. E tudo isto com referências constantes ao presente, de Borges a Twain, de Cavafis a Bryce Echenique, de Canetti a Faulkner, de Auster e Pérez-Reverte a Vargas Llosa, de Tarantino a Scorsese.
Nas palavras de Irene Vallejo, na nota de agradecimento desta novela gráfica, «eu crescia fascinada pela banda desenhada. Lembro-me das tardes inteiras a ler na biblioteca do parque, a viajar com os olhos pelos balões, vinhetas e onomatopeias, a percorrer calçadas romanas, a acompanhar jornalistas exploradores e capitães grosseiros, a bisbilhotar em edifícios de personagens hilariantes. A ideia extravagante de criar uma banda desenhada baseada nas peripécias deste ensaio pareceu-me um presente surpreendente, o sonho concretizado vindo daqueles vorazes dias da infância».
Lançamento BERTRAND: O Alquimista
04 novembro, 2024
Dose dupla da Distrito Manga!
Hoje trago aqui a DISTRITO MANGA em dose dupla. Nascida este ano, apresenta actualmente quatro séries no seu catálogo, mas os seus 15 livros de manga já editados (incluindo estes dois que trago aqui) posicionam-na no top 10 das editoras nacionais de banda desenhada. E entretanto os dois primeiros volumes do seu primeiro título - Ataque dos Titãs - vão já para uma segunda edição. Pode-se dizer que faz sombra à Devir, mas é ainda uma sombra pequenina. Mas não é nada mau para uma chancela criada com apenas seis meses de actividade. E são justamente dos seus dois primeiros títulos da editora que conhecem agora novos volumes.
Assim, nas livrarias encontramos já o quinto volume de ATAQUE DOS TITÃS e o quarto volume de EDENS ZERO num lançamento em simultâneo.
03 novembro, 2024
Lançamento LEVOIR: Peregrinação - parte II
Já chegou às livrarias a segunda parte da adaptação para banda desenhada da obra que trata da chegada e da estadia de Fernão Mendes Pinto no Oriente, PEREGRINAÇÃO, constituindo-se como o 12º volume da colecção Clássicos da Literatura Portuguesa em BD da LEVOIR.
A Peregrinação, escrita por Fernão Mendes Pinto é um dos livros portugueses mais traduzidos no mundo, não só por conter um relato excecional de inegável merecimento literário, mas também por constituir um documento histórico de incalculável valor para se conhecer a vida e os costumes dos povos orientais no século XVI, bem como os meandros da presença portuguesa na Ásia, descrita sem condescendências por Fernão Mendes Pinto.
No relato das expedições dos descobridores e conquistadores portugueses, a imagens dos navegadores portugueses que perpassa nesta obra é sobretudo picaresca, assumindo-se como um anti-herói, capaz das piores façanhas para lograr os seus objetivos, geralmente pilhar e roubar as populações nativas para enriquecer e regressar à pátria no alto da penha.