Com o final da colecção «Blueberry» a aproximar-se, o jornal Público em parceria com a ASA, fez anunciar que irá lançar uma nova colecção de BD, com início em Outubro, desta vez dedicada à série «Blake e Mortimer».
Uma colecção toda encadernada, capa dura, lombada de tecido, etc., etc. tudo muito bonito não fosse o pormenor desta série já ter sido anteriormente editada (pela Editorial Íbis/Editorial Verbo), reeditada (pela Bertrand), re-reeditada (pela Meribérica) e ainda re-re-reeditada (pelo Jornal Record). Aliás acho mesmo que não existe outra série em Portugal que tenha sido objecto de tantas reedições. E depois disto tudo será que existe por aí algum bedéfilo que ainda não tenha esta colecção? E com a crise e tanta gente que se queixa de pagar mais três ou quatro euros por um qualquer álbum de capa dura, será que é uma lombada bonita que justifica pagar cerca de € 7,90 por um álbum que facilmente se encontra em qualquer feira do livro que se preze a metade do preço? É impressão minha ou parece que em termos de produção de BD andamos a andar para trás? Com tanto material inédito para publicar, não seria altura da ASA olhar para a frente e dirigir a sua atenção no sentido de reparar a “herança” da Meribérica e completar colecções? Com tantos títulos em carteira é preciso andar a publicar "mais do mesmo"? Papel que podia ser aproveitados para, por exemplo, colecções ainda inéditas em Portugal!
Pensei que o recorde de reedições fosse o Ásterix hehe
ResponderEliminarExistem um packs de Blake e Mortimer onde o preço por livro fica ainda mais baixo.
Mas já estou a imaginar a decisão. O novo livro vendeu imenso e toca a aproveitar a recente "febre".
Pois é! Não percebo! Talvez tenha a ver com os objectivos definidos entre as duas Editoras para títulos publicados e vendidos. Não sei. Eu realmente tenho todos os álbuns destes heróis (de todas as edições de todas as editoras); Os primeiros da Verbo (4 números) estão em bom estado, mas a idade não os perdoa (o papel é propicio a envelhecer); os da Bertrand também os tenho todos (os que foram editados); os da Meribérica tenho as primeiras edições (em brochado e em cartonado!). Será que agora também irei adquirir estes?! Acredito que não; a não ser que tragam algo de especial, o que não acredito.
ResponderEliminarCom tanta série ou títulos que existem no F/B, nós só somos "presenteados" com estas decisões. Já não sei o que mais dizer. Nada...é melhor.
Subescrevo a opinião do Verbal.
ResponderEliminarPerto do meu trabalho (Largo do Rato em Lisboa) há um quiosque que tem imenso pessoas a comprar publicações.
Porém as edições de BD ainda inundam a pequena barraca, à excepção das séries do Michel Vaillant.
Tirando essas, até ainda há a série do Tintin do Público.
Ao preço anunciado, acho que vai haver muitas sobras.
Já conhecem o álbum MARZI (La Pologne vue par les yeux d’une enfant), de Sylvain Savoia e Marzena Sowa?
ResponderEliminarnão serão sobras que estão a tentar despachar?
ResponderEliminarConfesso que não vou resistir e vou aproveitar para renovar a minha colecção de B&M por esta nova edição.
ResponderEliminarInfelizmente preferia estar aqui a comentar o inicio de outras edições (e aquisições!) como Tanguy & Laverdure, Buck Danny, Dan Cooper, Ian Kaledine, ou outras...
É a cara Maria José Pereira, que depois de ter destruido uma editora (Meribérica) se prepara para destruir a Asa (a acção de delapidação dos erários das editoras já está em curso e começa a notar-se com as sobras nos armazéns e hipermercados, vendidos ao preço da uva mijona). Não é espantar para quem no festival de Angoulême sempre ficava sentada no bar até à altura em que anunciavam os prémios (isto é, não tendo qualquer interesse no que se passa no campo da BD actual). Uma espécie de Celeste Cardona da BD
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