À primeira vista poderia dizer-se que qualquer referência ao novo filme de Quentin Tarantino não teria qualquer sentido em ser publicada aqui nas notas porquanto se trata de um filme de guerra inspirado numa antiga fita italiana da década de 70 e não uma qualquer adaptação de uma obra de banda desenhada publicada. Mas por outro lado este que vos escreve é um grande admirador da obra do sacana do realizador de Inglourious Basterds. Acontece que numa acção de marketing, Tarantino enviou para a Playboy o guião de uma das cenas do filme. A revista aproveitou e convidou o autor R.M. Guera para ilustrar o texto. O resultado é o universo Tarantino em BD, publicado na edição americana da Playboy.
A arte é muito boa, os diálogos ricos em ironia e há alguma violência (só uma página). Em baixo reproduzo as seis páginas da história.Numa inversão de costumes, o cinema foi adaptado à banda desenhada. O filme ante-estreia hoje em Portugal, e eu vou lá estar.
Olá Verbal
ResponderEliminarTambém gosto de alguns filmes do Tarantino! Só acho um pouco cómico que seja a Playboy a editar algumas páginas na sua revista :D
Em relação a ser uma "inversão de costumes", não concordo inteiramente, pois já houve bastantes filmes adaptados à BD. Mais, nalguns casos a BD ultrapassou largamente o universo dos filmes, exemplo: Star Wars editado pela Dark Horse.
Abraço
O Tarantino também é um dos meus realizadores preferidos. Adorei os dois Kill Bill.
ResponderEliminarQuanto a este Basterds, estou ansioso para que estreie e só espere que esteja cá por Setúbal amanhã. A arte do comic está 5 estrelas.
Áh, seu manganão...outro que compra a Playboy pelos comics, hehehe!
ResponderEliminarBongop, a Playboy sempre foi uma revista que nas suas páginas reservava sempre espaço para os comics. Alguns dos nomes que desfilaram na Playboy, são os nomes maiores dos comics Norte-Americanos: Shel Silverstein, Eldon Dedini; Harvey Kurtzman; Will Elder; John Buscema; Gahan Wilson; Jack Cole; Buck Brown; até outros como o Neil Gaiman desfilaram por lá, entre muitos, muitos outros. Séries como "Little Annie Fanny" ou "Trump" são épicas na História dos comics.
Eu comprova a Playboy pelos comics, claro...HaHumm. hehehe!
@bongop, "inversão" só no sentido de ser pouco comum, até porque estamos num era em que nenhuma BD escapa ao cinema!
ResponderEliminar@celtic, o filme é 5*****! Quanto à arte do Guera, autor que desconhecia, estive a ver o site dele, e o seu desenho é fabuloso. As aguarelas são extraordinárias!
@refem, eu assumo que de vez em quando compro a Playboy portuguesa, mas só por causa da BD do Nuno Saraiva, "Palm! Os Desatinos de Palmela Andrade!", claro...eheheheh!
Este filme é brilhante. Nem sei bem o que dizer.
ResponderEliminarPor acaso essa cena no Playboy tem um extra que não apareceu no filme (o flashback com o Urso Judeu e a velhota).
ResponderEliminarFoi simpático o Quentin com os leitores do Playboy
Eu desconfio que a versão que passou nos cinemas está cortada em algumas cenas, que certamente serão editadas posteriormente em dvd.
ResponderEliminarJackolta, esse flashback que mencionaste será uma delas. Estou curioso para saber se editam em comic o argumento do filme.