Na senda daquelas bandas desenhadas que não só distraem mas também instruem de forma divertida, a GRADIVA lança hoje este «Introdução ao Cálculo em banda desenhada».
Trata-se de um livro hilariante, rigoroso, algo alucinatório e extremamente educativo, tudo ao mesmo tempo muito recomendado para os que já gostam de cálculo e para os que estão a encontrá-lo pela primeira vez.
Com Grady Klein e Yoram Bauman como nossos guias, escalamos os dois picos da Montanha Derivada e da Montanha Integral, e dos seus cumes vemos como o cálculo se relaciona com o resto da matemática.
Começando pelos problemas da velocidade e da área, Klein e Bauman mostram como a disciplina é unificada por um teorema fundamental. Conhecemos génios como Arquimedes, Liu Hui e Bonaventura Cavalieri, que sobreviveu aos declives da intuição, mas que nos preparou para a avalancha de perigos postos pelo rigor matemático. Depois escalamos mais, mexendo-nos entre limites, valores extremos, otimização e integração, e aprendemos como o cálculo pode ser aplicado à economia, física e tanto mais. Klein e Bauman completam o livro com um prático glossário de símbolos de forma que não mistures constantes com restrições.
"Com uma narrativa viva e envolvente repleta de graças e esclarecimentos, A Introdução ao Cálculo em Banda Desenhada é uma iniciação essencial para estudantes ou para alguém curioso sobre matemática."
Ficha técnica:
INTRODUÇÃO AO CÁLCULO EM BANDA DESENHADA
De Grady Klein e Yoram Bauman
Capa mole, dimensões 17,5x25, 224 págs.
ISBN 978-989-616-963-3
PVP: € 14,00
Edição GRADIVA
Matemática mais uma bd a evitar
ResponderEliminarNão conheço o conteúdo didático-científico da obra e, apesar de reconhecer as potencialidades da BD, também aqui neste género, parece-me que aqui a Gradiva deu um "tiro ao lado" - a arte é pouco convidativa e ausência de cor diminui, em muito, a passagem de informação. A Gradiva tem (tinha?) uma outra coleção que, sendo igualmente educativa, reunião artistas bem mais interessantes, e dal qual sairam apenas 2 títulos em Portugal - "Hubert Reeves Explica a Biodiversidade" e "Os Direitos do Homem". Porque não dar continuidade a esta coleção?...
ResponderEliminarTambém não conheço esta obra, mas sou igualmente a concordar, pela amostra, que as páginas (e a própria capa) não são nada convidativas à primeira vista. Penso que aqui o problema estará sobretudo no desenho, até porque comparando com outras obras do género, e lembro-me, por exemplo, do Economix (edição Arte de Autor), e não é por falta de cor que este livro não deixa de ser bem conseguido e de leitura bastante interessante. Por vezes, perante algumas edições, interrogo-me se não faltará algum sentido critico aos editores da nossa praça?...
ResponderEliminarPodiam trazer algo assim:
ResponderEliminarhttps://maniadegibi.com/loja/product_info.php?products_id=32471&osCsid=a24786079b83da451aecb0e0d3e167d4
ate é fb.
@Nuno Neves Quem analisa parte do catálogo da Gradiva, rapidamente se apercebe das fragilidade na escolha de títulos, nomeadamente na vertente didática - e refiro-me à parte visual/artística, componente essencial em obras de BD. Exige-se mais algum critério e trabalho aturado de fundo na escolha de obras e na sua adaptação ao mercado nacional. O site da editora é também, nesse aspecto, confuso e pouco elucidativo para quem pesquisa obras de Bd. Se a Gradiva quer, de facto, ter um papel importante na edição de 9ª Arte em Portugal tem de repensar todos estes aspectos.
ResponderEliminarOlá António, concordo em absoluto consigo. Depois da grande desilusão que foi a desastrada incursão da Gradiva na edição de BD com a série «Largo Winch» numa primeira fase, confesso que guardava algumas reticências com este “regresso” da editora ao mercado bedéfilo, ainda que a edição do «Calvin & Hobbes» tenha corrido bem. A verdade é que após um inicio interessante com a colecção biográfica de personagens da História mundial, o que veio a seguir começa-me, salvo algumas excepções, a desiludir. Estiveram bem com o «Último Homem...» um bom álbum com uma história fechada e «O Guardião» também me parece uma aposta segura. Agora a segunda série do «Bruno Brazil» é fraca, não achei piada absolutamente nenhuma ao «Gus» e achei o primeiro volume do «Alix Senator» sofrível. Fico com a impressão que andam a atirar em varias direcções, em vez de darem passos seguros. Faz-lhes faz falta um consultor editorial para a BD. E a dispensa do Sérgio Sousa Pinto!
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