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11 maio, 2022

A «bomba» da Gradiva!

Uma das editoras-sensação dos últimos tempos por cá sido, sem dúvida, a GRADIVA. Não só pelos franco-belgas de qualidade (de séries como Tango, Lonesome, O Guardião ou Nestor Burma) que juntou ao seu catálogo, mas sobretudo pelo elevado número novidades que já editou este ano. Só para se ter uma ideia, o total de lançamentos nestes primeiros cinco meses (12) já superou os números da editora em 2021 (11) e neste momento só à sua frente está a DEVIR.
 
Derivado deste ritmo louco de lançamentos, colecções como Lonesome ou O Guardião já estão a par das edições francesas. E muito naturalmente coloca-se a pergunta: e então o que se segue? 
 
A resposta é simples, até Agosto seguem-se mais novidades e novas colecções de qualidade.
 
Num tempo em como o que vivemos actualmente, onde a palavra “nuclear” começa (infelizmente) a fazer parte como maior insistência do nosso dia-a-dia, a editora vai-nos trazer A Bomba. Uma novela gráfica de 450 páginas(!), assinada por Alcante, Laurent-Frédéric Bollée e Denis Rodier, sobre a história da bomba nuclear lançada a 6 de Agosto de 1945 sobre a cidade de Hiroxima. Lançamento previsto para Junho/Julho.
 
E para que a história do nuclear não fique incompleta, a editora complementa com a edição em dois álbuns de As Guerras de Albert Einstein, de Eric Chabbert. Primeiro volume em Junho, segundo em Julho.
 
Em termos de colecções, preparem-se para As Grandes Batalhas Navais. Em Agosto teremos Jutlandia, de Jean-Yves Delitte. A história do último grande confronto naval da Primeira Guerra na costa dinamarquesa, que opôs ingleses contra alemães. Uma vitória amarga para a Royal Navy. Por questões logísticas a editora optou por lançar primeiro o segundo álbum da série, mas a está prevista a colecção.
 
E num registo menos militarista, está igualmente prevista a edição de Marco Polo (Adam/Convard/Bono) em dois álbuns, integrada na colecçção «Descobridores». Primeiro volume em Junho, segundo em Julho. 
 
Deixo as capas (por agora das edições francesas) dos títulos citados. 
 
 


4 comentários:

  1. Parece que voltei a ter 14 anos! Grande gradiva!

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  2. Só se for bombinha de carnaval lol

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  3. @Optimus Primal Concordo. Mais BD não significa melhor BD. Temos 2 títulos que se sobrepõem e todos de linha histórica, Tudo isto segue o (cada vez mais) critério didático-juvenil da editora e apena revela a linha demasiadamente conservadora do editor. É pena...

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