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31 outubro, 2024

Lançamento DEVIR: Crónicas de Jerusalém

Na leva de lançamentos deste mês da editora DEVIR temos o regresso de GUY DELISLE e o seu género de narrativa gráfica documental, onde o autor baseando-se nas suas experiências pessoais nos destinos talvez mais complexos deste mundo, proporciona-nos uma visão única, com sentido de humor e por vezes critica das culturas e políticas de cada um desses sítios. 

Depois do registo das viagens à Coreia do Norte (Devir, 2015), à China (Devir, 2017) e à Birmânia (Devir, 2020), chegam agora as CRÓNICAS DE JERUSALÉM

Publicada originalmente em 2011, estas Crónicas retratam o ano em que o autor viveu em Israel por força do trabalho da sua esposa na ONG Médicos Sem Fronteiras. E é através de uma narrativa descontraída, registada numa espécie de diário gráfico, que Delisle descreve com um apurado sentido de observação as peculiaridades de um quotidiano em Jerusalém, abordando com honestidade e curiosidade as tensões religiosas, políticas e culturais que definem a vida naquela cidade. 

CRÓNICAS DE JERUSALÉM
Ao acompanhar a esposa numa missão humanitária em Israel, Guy Delisle instala-se em Jerusalém com a família durante um ano. Num passeio pelas ruas, à saída de uma igreja, na esplanada do café, o autor explora questões fundamentais da sociedade, mostrando-nos uma cidade imprevista, palco de conflitos e paixões, da forma perspicaz e divertida que já conhecemos. 
 
Ficha técnica:
Crónicas de Jerusalém
De Guy Delisle
Capa dura, formato 17x24 cm, 336 páginas.
ISBN: 978-989-559-703-1
PVP: € 28,00
Edição DEVIR
 

3 comentários:

  1. Lamentável que tenham sido necessários 8 anos e a recente presença do autor num evento para que a Devir tenha "acordado" de novo para a obra de Guy Delisle (as outras editoras completamente ignoram o assunto...). Entretanto várias excelentes obras ficaram na prateleira. Esperemos que este novo "entusiasmo" da Devir em obras não-mangá se estenda a estes títulos.

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  2. A Devir vai estender o seu catalogo em 2025, pelo que não sei se terá capacidade para atender a todos os pedidos. Eu valorizo esta política da editora. Claro que gostaria que fossem publicando bons autores mais atempadamente, mas também sei que o nosso mercado não é grande e começa a ser concorrencial.

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    1. Viva Nuno. O que me admira é que tenha sido necessário um hiato de 8 anos, após a edição do 2ª título em Portugal, para retomar outro título. O que se terá passado? Poucas vendas, má promoção, desinteresse do editor? Não sei dizer. Falta também de sentido de oportunidade do editor porque poderiam ter alinhado a recente vinda do autor com uma 2ª visita e o lançamento do título no Amadora BD - teria feito todo o sentido. E, bem sei, nenhuma editora atende a pedidos, embora, por vezes, desejasse que sim. É preciso estar atento e segurar as apostas mais interessantes criando hábitos de leituras junto dos leitores nacionais evitando, se possível, quebras demasiado extensas na presença editorial. Este é um dos casos. Não retira valor á obra mas, eventualmente, diminui-lhe o impacto.

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