Apesar dos seus altos e baixos da série, a verdade é que cada novo álbum da colecção BLAKE E MORTIMER é sempre esperado com alguma expectativa! E hoje temos um novo lançamento. Nas livrarias vamos encontrar A AMEAÇA ATLANTE (edição ASA), o 31º álbum dos nossos heróis, numa aventura, assinada por Yves Sente e Peter van Dongen, que apresenta uma ténue ligação com Portugal, ao revisitar o legado de E.P. Jacobs em O Enigma de Atlântida, história publicada originalmente em 1957. E conforme já tem vindo a ser uma tradição na edição portuguesa, este novo álbum apresenta-se numa edição com duas capas distintas: a normal (capa esquerda) e a exclusiva das lojas FNAC (capa direita) destinada a colecionadores, e por sinal mais bonita.
A acompanhar o 31º álbum de aventuras de Blake e Mortimer, chega igualmente hoje às livrarias uma edição especial, o livro A DUPLA EXPOSIÇÃO, também numa edição da ASA, e igualmente pertencente ao universo B&M. Não é um álbum de banda desenhada. Trata-se de uma história ilustrada que traz os nossos heróis numa "micro-aventura", escrita por Sonja Shilito e James Huth e com imagens magnificamente desenhadas por Laurent Durieux.
Convidados para a Feira Mundial de 1964, Blake e Mortimer são expostos aos raios de uma máquina infernal que os reduz à escala milimétrica! Presos em um modelo futurista, conseguirão eles salvar a humanidade dos planos maquiavélicos de seus piores inimigos?







3 comentários:
Blake & Mortimer, Lucky Luke’s, Michel Vailant, Asterix, Alix… as editoras portuguesas na senda da modernidade. É sempre bom de ver…
António, são séries bastante populares em diferentes camadas de leitores, que permitem um retorno financeiro que possibilita que a editora possa depois se aventurar em diferentes autores e géneros. O Asterix já vendeu metade da sua tiragem de 80.000!! Com isto em Janeiro vamos ter por exemplo Revoir Comanche, de Renard Romain e Deux Filles Nues, de Luz, obras premiadas em Anguolême, e que dificilmente chama a atenção a um público fora da bd.
Viva Nuno. Eu compreendo que as editoras com maior número de títulos no mercado por ano tenham que ter linhas de autores, personagens e/ou géneros que lhes permitam ter um folga orçamental para alavancar outros obras. Todos sabemos também que estas obras não aparecem todos os anos, nem com qualidade contínua. Ao que eu me refiro aqui é aquilo, já por mim anotado por diversas vezes, que considero o excessivo conservadorismo de linhas nas editoriais - as editoras arriscam pouco e vão todas ao mesmo "supermercado". Não está aqui em causa as obras, o seu maior ou menor valor intrínseco, autores ou arte. Está em causa um vasto mundo de obras, autores e linguagens gráficas que continuam a nos passar ao lado, alguns dos quais com comprovado sucesso comercial. De resto só desejo a estas editoras 10, 20 ou 30 Axterixes por ano mas que abram a janelas a outras propostas válidas e a maioria não são premiadas em Angoulême. Abraço.
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