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25 outubro, 2018

Lançamento ARCÁDIA: O Comboio dos Órfãos - Ciclo II: Lisa e Joey

Por aqui já entramos em modo festival (começa amanhã), pelo que as notas nestes dias são das novidades do Amadora BD. Para quem ainda não sabe quais pode sempre consultar aqui.

A Arcádia traz-nos finalmente o segundo volume da série O Comboio dos Órfãos. Baseado numa história verídica, passada na América do Norte, na época da Grande Depressão, este volume contempla os tomos 3 (Lisa) e 4 (Joey) publicados em França, e encerra o 2º ciclo da série.

O Comboio dos Órfãos - Ciclo II: Lisa e Joey
Kansas — 1991
Há festa na quinta do velho Jim que acaba de casar com a doce Bianca. À mesa, a única sombra é a cruel ausência de Joey, o seu irmão mais novo, o qual perdera de vista depois da sua adoção, há 70 anos.
Cowpoke Canyon — 1991
Apesar da idade e da doença, Lisa decidiu ir à reunião anual dos Orphan Train Riders. Ela insiste para que Joey a acompanhe, mas o seu amigo de longa data tem fobia aos comboios.
Middle West — 1920
Para escapar ao casamento que Effron lhe quer impor, a jovem Lisa foge na companhia do pequeno Joey, acabando ambos por chegar a Nova Iorque onde têm esperança de encontrar o seu irmão, Jim. Os primeiros dias em Nova Iorque são difíceis. Mas o futuro parece ser promissor quando os dois amigos dão de caras com Mr. Coleman, cujo jogo duplo ignoram…

Ficha técnica:
O Comboio dos Órfãos - Ciclo II: Lisa e Joey
De Philippe Charlot e Xavier Fourquemin
Capa dura, dimensões 476 x 320 x 12 mm, cores, 96 pags.
ISBN 978-989-28-0087-5
PVP: 22,00€
Editora ARCÁDIA


10 junho, 2015

Lançamento Arcádia: O Comboio dos Orfãos - Ciclo I: Jim e Harvey

Foi uma das novidades inesperadas no festival de Beja e também na Feira do Livro de Lisboa. A editora ARCÁDIA continua a criar o seu catalogo de banda desenhada, acrescentando agora o novo título, de origem franco-belga, que conta com o argumento de Phillippe Charlot e a arte de Xavier Fourquemin.

O Comboio dos Órfãos é uma história sobre mobilidade e desenraízamento, que nos mostra um momento menos conhecido mas muito significativo da História dos Estados Unidos da América.

O Combóio dos Orfãos - Ciclo I: Jim e Harvey
Na costa leste dos Estados Unidos, a onda de emigração maciça leva ao abandono de muitas crianças vindas da velha Europa. Miseráveis entre os mais miseráveis, as crianças abandonadas e maltratadas sobrevivem à custa de pequenos furtos e mendicidade nas ruas de Nova Iorque. Só nesta cidade, eram cerca de 20 mil em 1854, ano em que foi posto em prática o primeiro programa de adoção, conhecido pelo nome de “Orphan Train Riders”. Inicialmente artesanal, este sistema adquiriu rapidamente uma dimensão e uma eficácia quase industrial. Quando a iniciativa terminou, em 1929, cerca de 250.000 crianças haviam sido enviadas para o Oeste.

O reverendo Charles Loring Brace foi o primeiro a acreditar que retirando estas crianças do seu ambiente nocivo, poderia transformá-las em cidadãos irrepreensíveis. Nos estados do Middle West, havia falta de mão-de-obra e muitos casais que não conseguiam ter filhos… Pelo que seria possível enviá-las, por comboio, de uma costa à outra dos EUA. As primeiras viagens foram um êxito.

Recorrendo a agentes locais, Loring Brace instituiu o princípio dos cartazes que anunciavam a chegada das crianças para adoção. As “distribuições” realizavam-se no teatro, na ópera, na igreja, ou até no cais da estação. Os nomes, ou números, pregados nos casacos dos mais novos permitiam que os agentes os identificassem facilmente. Era frequente que estas sessões se assemelhassem a uma feira de gado. Compostas, na sua grande maioria, por agricultores, as famílias de acolhimento exigiam o direito de verificar o estado de saúde (principalmente dos dentes) dos meninos e meninas que lhes eram apresentados. Era raro que fossem imediatamente adotados. A única obrigação das famílias de acolhimento consistia em tratá-los como se fossem seus filhos, até atingirem os17 anos. Obviamente, muitos eram considerados apenas como mão-de-obra barata, mas, para o reverendo, era uma situação melhor do que aquela em que viviam nas ruas de Nova Iorque.

Este livro relata uma longa viagem pautada pela amizade, pela entreajuda… mas também pela traição. 

Esta edição portuguesa é um álbum duplo, reunindo os primeiros dois álbuns editados em França, Jim (vol. 1 ) e Harvey (vol. 2), de um total previsto de 8.


Lançamento Arcádia: O Comboio dos Orfãos - Ciclo I: Jim e Harvey

Foi uma das novidades inesperadas no festival de Beja e também na Feira do Livro de Lisboa. A editora ARCÁDIA continua a criar o seu catalogo de banda desenhada, acrescentando agora o novo título, de origem franco-belga, que conta com o argumento de Phillippe Charlot e a arte de Xavier Fourquemin.

O Comboio dos Órfãos é uma história sobre mobilidade e desenraízamento, que nos mostra um momento menos conhecido mas muito significativo da História dos Estados Unidos da América.

O Combóio dos Orfãos - Ciclo I: Jim e Harvey
Na costa leste dos Estados Unidos, a onda de emigração maciça leva ao abandono de muitas crianças vindas da velha Europa. Miseráveis entre os mais miseráveis, as crianças abandonadas e maltratadas sobrevivem à custa de pequenos furtos e mendicidade nas ruas de Nova Iorque. Só nesta cidade, eram cerca de 20 mil em 1854, ano em que foi posto em prática o primeiro programa de adoção, conhecido pelo nome de “Orphan Train Riders”. Inicialmente artesanal, este sistema adquiriu rapidamente uma dimensão e uma eficácia quase industrial. Quando a iniciativa terminou, em 1929, cerca de 250.000 crianças haviam sido enviadas para o Oeste.

O reverendo Charles Loring Brace foi o primeiro a acreditar que retirando estas crianças do seu ambiente nocivo, poderia transformá-las em cidadãos irrepreensíveis. Nos estados do Middle West, havia falta de mão-de-obra e muitos casais que não conseguiam ter filhos… Pelo que seria possível enviá-las, por comboio, de uma costa à outra dos EUA. As primeiras viagens foram um êxito.

Recorrendo a agentes locais, Loring Brace instituiu o princípio dos cartazes que anunciavam a chegada das crianças para adoção. As “distribuições” realizavam-se no teatro, na ópera, na igreja, ou até no cais da estação. Os nomes, ou números, pregados nos casacos dos mais novos permitiam que os agentes os identificassem facilmente. Era frequente que estas sessões se assemelhassem a uma feira de gado. Compostas, na sua grande maioria, por agricultores, as famílias de acolhimento exigiam o direito de verificar o estado de saúde (principalmente dos dentes) dos meninos e meninas que lhes eram apresentados. Era raro que fossem imediatamente adotados. A única obrigação das famílias de acolhimento consistia em tratá-los como se fossem seus filhos, até atingirem os17 anos. Obviamente, muitos eram considerados apenas como mão-de-obra barata, mas, para o reverendo, era uma situação melhor do que aquela em que viviam nas ruas de Nova Iorque.

Este livro relata uma longa viagem pautada pela amizade, pela entreajuda… mas também pela traição. 

Esta edição portuguesa é um álbum duplo, reunindo os primeiros dois álbuns editados em França, Jim (vol. 1 ) e Harvey (vol. 2), de um total previsto de 8.