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22 outubro, 2024

Primeiras notas sobre o 35º Amadora BD

De regresso depois de um fim-de-semana preenchido no AMADORA BD. A minha primeira impressão é que edição deste ano não desilude, ainda que também não deslumbre. Registou uma boa afluência de publico, cumpriu com um bom cartaz de autores estrangeiros – não tenho memória da presença de alguma vez de alguém do outro lado do mundo, e a coreana Keum Suk Gendry-Kim foi uma das estrelas; percebeu-se que temos pronta uma nova geração de bons artistas nacionais; houve muitos lançamentos, que se por um lado é sinal de uma enorme vitalidade do nosso mercado, tem o reverso de não haver carteira que acompanhe, ainda que tenha visto as editoras (finalmente) a praticarem descontos de 20% sobre preço nas novidades. Relevo isto, porque não me recordo de tal acontecer nas últimas edições. 

Em termos de exposições patentes no núcleo central, não será um daqueles anos que ficará na memória, mas ainda assim destaco três muito bem conseguidas, nomeadamente as dedicadas ao Mundo do Elviro, ao 60º aniversário da Mafalda, e as magnificas aguarelas de Christian Lax (A Universidade das Cabras), que valem a visita. Gostei igualmente das pranchas da adaptação de Os Lusíadas. Outras pecaram pela negativa: a dedicada aos cartoons n’A Bola mostrou-se desenquadrada do âmbito do festival; e a mostra de impressões do Naruto, sem qualquer enquadramento, é um completo desperdício de espaço de exposição!

Agora uma nota muito positiva para o novo modelo das sessões de apresentações/lançamentos, que seguem o que já é praticado no festival de Beja, isto é, as conversas sucedem-se em modo continuo, desde a abertura do festival até ao final da tarde. Ainda que só tenha conseguido assistir a algumas, gera-se uma boa dinâmica dentro do festival ver que está sempre qualquer coisa a acontecer naquele palco.

Nas sempre concorridas sessões de autógrafos, o sistema de senhas veio para ficar. E bem. Desde que não se invente muito, funciona. E funcionou. O primeiro a chegar foi o primeiro a servir-se. Falta limar algumas arestas, como a distribuição das senhas logo desde a abertura do festival… é mesmo necessário esperar até às 10:30? E a colocação um painel com a chamada junto ao palco das apresentações, que se encontra precisamente colocado no lado oposto do espaço de autógrafos. Quanto aos desenhos autografados, entre nacionais e estrangeiros, para quem esteve presente foi uma boa colheita. Os livros ficam com outro encanto. Grato pela enorme disponibilidade e simpatia por parte dos autores. Cinco estrelas.

E ficaram conhecidos os vencedores do Prémios de BD da Amadora (PBDA). O resultado é uma distribuição por quase todas as aldeias (leia-se editoras). São sempre escolhas muito subjectivas, e pessoalmente, em algumas categorias, teria optado diferente.

Para a história fica:

  • MELHOR FANZINE OU PUBLICAÇÃO INDEPENDENTE - A Armação, de Daniel Silvestre, editado por Bedeteca de Beja (Município de Beja)
  • PRÉMIO REVELAÇÃO - Amor, de Filipa Beleza, editado pela Iguana
  • MELHOR OBRA ESTRANGEIRA DE BD EDITADA EM PORTUGAL - Tananarive, de Sylvain Vallee e Mark Eacersall, editado pela Asa
  • MELHOR OBRA DE BANDA DESENHADA DE AUTOR PORTUGUÊS - O Grande Gatsby, de Jorge Coelho e Ted Adams, editado pela Comic Heart
  • MELHOR EDIÇÃO PORTUGUESA DE BD - A Passagem Impossível, de José Ruy, editado pela Ala dos Livros 
  • TROFÉU DE HONRA – atribuído ao autor Luís Louro

Permito-me aqui a duas notas de opinião sobre a premiação deste ano. Começo pelo Daniel Silvestre, autor vencedor do melhor fanzine. Aplaudo. Conheci o trabalho do Daniel na edição deste ano do festival de Beja, e justamente com a sua história A Armação, agora premiada. Chamou-me logo a atenção o seu desenho meticuloso de traço fino e elegante. Na altura escrevi para fixarem o nome. Está aqui. É um dos nomes da nova geração. O Daniel é um dos autores que assina a adaptação da obra Os Lusíadas, na colecção Clássico das Literatura Portuguesa da Levoir que está em exposição no Amadora BD. Deliciem-se com as pranchas! 

A segunda nota vai para o Luís Louro. Estava nomeado na categoria de Melhor Obra de Autor Português. Acabou por ganhar o Troféu de Honra. É um bonito e devido reconhecimento para quem tem quase 40 anos como autor de BD e largas dezenas de álbuns publicados. É obra, que merece ser reconhecida e aplaudida. Um prémio carreira para alguém que curiosamente está a atravessar uma das suas melhores fases artísticas, como o seu último Corvo VII veio a demonstrar, e de quem esperamos que ainda só tenha feito metade do seu caminho. Perdoem-me a franqueza, mas gostaria mais que tivesse saído vencedor do prémio de Melhor Autor. Não porque sim, não pelo Corvo festejar 30 anos de aventuras, mas por mérito próprio de um autor completo cujo seu O Despertar dos Esquecidos é inegavelmente reconhecido como um dos seus melhores álbuns. Tal proporcionaria que fosse o Luís Louro o autor em destaque na próxima edição do Amadora BD, ano em que celebra oficialmente os seus 40 anos de carreira. E talvez aí o Troféu de Honra fosse a cereja no topo do bolo. Seria muito bonita a festa! Sei que soa a um romantismo em desuso nos dias de hoje, mas lamento a oportunidade perdida! Mas há que acreditar que o melhor ainda está para vir, e quem já viu algumas pranchas do seu próximo álbum, actualmente em curso, diz que sim. 

Ficam alguns registos fotográficos e no próximo fim de semana vemo-nos por lá!

08 novembro, 2020

Os vencedores dos Prémios de Banda Desenhada e Ilustração do AmadoraBD de 2020

Num ano atípico, num festival atípico, tivemos uns prémios atípicos. Os «Prémios de Banda Desenhada e Ilustração - PBDI», outrora Prémios Nacionais de Banda Desenhada - PNBD, mas que este ano deixaram cair inexplicavelmente o adjectivo "nacionais", viu reduzida significativamente as suas categorias. Nas palavras de Catarina Valente, a nova directora do Amadora BD, "Preferimos reduzir o número de prémios para garantir que eles são de facto um marco na vida destes autores. Queremos divulgar e valorizar o trabalho dos autores e não apenas reconhecê-lo". Esta alteração não foi bem recebida junto da comunidade bedéfila nacional, que rapidamente reagiu, através de uma petição. Pessoalmente, e não obstante ter assinado a petição, estou a meio termo entre as duas partes. Concordo que os Prémios precisam de uma reforma de forma a conferir-lhes uma maior valorização, mas por outro lado não se podem afastar daquilo que é a sua essência, isto é, serem representativos do melhor que se produz de BD em Portugal. Assim, conto dar o meu singelo contributo através de uma proposta de melhoria que farei chegar à organização do Amadora BD.

Para já, e no imediato temos os vencedores da edição de 2020. O anúncio foi feito no passado dia 6, que coincidiu com a data de encerramento do Amadora BD deste ano, e os grandes vencedores foram Luís Louro na categoria de autor da «Melhor Obra», a editora A SEITA que arrecadou 3 prémios, e a banda desenhada «Desvio», que desviando-se da sua legitima categoria foi à casa do lado para ganhar o prémio de... «Melhor Obra de Ilustrador Português»! No que respeita à banda desenhada, estão bem entregues os prémios. Nenhum me choca. Parabéns aos vencedores!

Em resumo, os VENCEDORES dos PBDI de 2020 são:

  • Melhor Obra de BD de Autor Português - Sentinel de Luis Louro, editora ASA
  • Prémio Revelação - Zé Nuno Fraga, por Assembleia de Mulheres, editora A SEITA
  • Melhor Obra Estrangeira de BD editada em Português - O Homem que matou Lucky Luke, editora A SEITA
  • Melhor Fanzine / Publicação Independente - «Tequila Shots», editora A SEITA
  • Melhor Obra de Ilustrador Português - Desvio de Bernardo P. Carvalho, editora PLANETA TANGERINA
  • Melhor Obra de Ilustrador Estrangeiro - «Mvsevm» de Javier Sáez Castán e Manuel Marsol, editora ORFEU NEGRO

 

24 outubro, 2020

Há nomeados aos PNBD'2020

 
Já estão anunciados os nomeados aos Prémios Nacionais de Banda Desenhada da edição deste ano do festival Amadora BD. Relativamente ao ano anterior, saltam logo à vista as alterações que a organização fez nas categorias de banda desenhada. As de ilustração mantêm-se. É o desaparecimento das categorias de melhor «argumentista» e melhor «desenhador» nacionais que causam mais impacto. A categoria melhor «obra clássica» acabou, e premeia-se agora o melhor «fanzine/publicação independente». E temos um prémio «revelação». O «Prémio do Público» deixou de existir.
 
Relativamente à nova categoria de «Melhor Obra de BD de Autor Português» aceito que implicitamente reconheça o trabalho do argumentista e do desenhador, mas isto só se justifica se os autores forem os verdadeiros premiados, isto é, ganhando a obra, ganham automaticamente o argumentista e o desenhador. De outra forma esta alteração não faz qualquer sentido!.

São assim cinco as categorias a concurso em banda desenhada, este ano:

Melhor Obra de BD de Autor Português | Nomeados 
  • «Raizes», da editora A Seita
  • «Mindex», da editora Kingpin Books
  • «Sentinel», da editora ASA
  • «Toutinegra», da editora Edições Polvo
  • «Conversas com os putos e com os professores deles», da editora Insónia
 
Prémio Revelação | Nomeados 
  • Zé Nuno Fraga, por «Assembleia de Mulheres»
  • Paulo J. Mendes, por «O Penteador»
  • Jacky Filipe, pela cor da história “Relatividade”, inserida na antologia «Apocryphus - Sci-Fi»
  • Zé Burnay, por «Andrómeda ou o Longo Caminho para Casa» 
  • João Gordinho, por «O Filho do Fuhrer»
 
Melhor Obra Estrangeira de BD editada em Português | Nomeados 
  • «Dois Irmãos», da editora G.Floy
  • «Criminal – Livro II», da editora G.Floy
  • «O Homem que matou Lucky Luke», da editora A Seita 
  • «Undertaker – Vol.1», da editora Ala dos Livros
  • «Número 73304-23-4153-6-96-8», da editora Levoir
 
Melhor Fanzine / Publicação Independente | Nomeados
  • «Tequila Shots», editado por Comic Heart 
  • «Apocryphus – Sci-Fi», editado por Mighell Publishing
  • «H-alt, nº 9», editado por Sérgio Santos 

 

Relativamente às categorias de Ilustração, conforme referi, não se observam alterações, mantendo-se as de «Melhor Obra de Ilustrador Português» e «Melhor Obra de Ilustrador Estrangeiro»:

Melhor Obra de Ilustrador Português | Nomeados
  • «Troca-Tintas» de Gonçalo Viana
  • «O Protesto» de Eduarda Lima
  • «Desvio» de Bernardo P. Carvalho
  • «Fernão de Magalhães - O Homem Que Se Transformou em Planeta» de António Jorge Gonçalves
  • «1.º Direito» de Nicolau
 
Melhor Obra de Ilustrador Estrangeiro | Nomeados
  • «Mvsevm» de Javier Sáez Castán e Manuel Marsol
  • «Endireita-te» de Rémi Courgeon
  • «Histórias da Mamã Ursa» de Kitty Crowther
  • «HNHAM» de Nuppita Pittman
  • «A Época das Rosas» de Chloé Wary

Não posso contudo deixar de comentar as estranhas nomeações nas categorias de ilustração, de duas obras, curiosamente da editora Planeta Tangerina, que são objectivamente obras de banda desenhada. Basta folhear as paginas de «Desvio» de Ana Pessoa e Bernardo Carvalho e «A Época das Rosas» de Chloé Wary para facilmente se perceber que não estamos perante um conto ilustrado mas sim de uma narrativa gráfica. Alguma coisa passou aqui ao lado do júri! Se isto não for um lapso enorme, estas nomeações não fazem qualquer sentido!

13 novembro, 2019

30º Amadora BD: Notas finais

Fez Domingo passado uma semana que terminou o 30º Amadora BD. Por manifesta falta de tempo só agora que é que consigo aqui deixar as notas sobre a minha experiência enquanto visitante do evento. Começo pelo óbvio ululante. Deixar aqui os parabéns à Directora do festival e à sua equipa pela edição deste ano. Depois de assistir ao definhar do festival em 2018 e ver agora “casa cheia” todos os fins-de-semana foi um bálsamo. Não tenho conhecimento dos números oficiais dos visitantes, mas a certeza que superaram os eternos 30.000 de edições anteriores. No sábado, penúltimo dia, final da tarde, quando me cruzei com a Lígia (directora) e lhe dei os parabéns, ela dizia-me que estavam com “problemas” na bilheteira porque se estavam a acabar os bilhetes disponíveis para os visitantes. Não se poderia pedir melhor do que "lotação esgotada" na celebração dos 30 anos do festival!

Foram felizes as melhorias introduzidas na edição deste ano. Destaco particularmente duas. A redução do número de dias do festival, que passou de três fins-de-semana para apenas dois. Há muito que se justificava porque o festival, regra geral, sem muitos convidados ficava sem pujança a meio da viagem e arrastava-se penosamente até ao último dia. E uma maior concentração das actividades e autores dá uma diferente dinâmica ao festival. O Paulo Monteiro já descobriu isto à muito em Beja.

Aconteceu também uma melhoria que parece tão óbvia que não se percebe como demorou tanto tempo a ser implementada. Falo da reunião de todas as exposições no núcleo central (agora núcleo único) do festival, no Fórum. Antes dispersas por vários espaços na cidade da Amadora, resultava que muitas passavam despercebidas à quase maioria dos visitantes. Temos agora tudo a que temos direito no mesmo espaço.

E por falar em EXPOSIÇÕES, posso dizer que foram um regalo para a vista. Não posso deixar de destacar algumas. O primeiro destaque é obviamente para a dedicada ao autor convidado do festival: Jorge Coelho. Sou suspeito, para estes lados este artista é o melhor entre os melhores. A mostra «O Traço é o Caminho» bem arrumada no piso principal, deu para confirmar a excelência do seu traço. E o bónus que foi a exibição de pranchas datadas de 2012, de um trabalho praticamente desconhecido entre nós, intitulado “Odisea Nera”. Um absoluto delírio visual!

Interessante a galeria de pranchas com o trabalho de «Stan Lee» e bastante generosa a colecção de originais pelos «80 Anos de Batman». «Geraldes Lino» esteve presente numa bem preenchida mostra com a sua memória. «Vasco Granja» revelou uma pequena parte da fabulosa a riqueza do seu espólio. Entre outras pérolas, autógrafos desenhados de Hergé, Morris e Pratt. Não posso deixar igualmente de citar a representação franco-belga com «XIII» e a dedicada à arte de «Alfonso Font». The last but not the least, Andrómeda de Zé Burnay. Visualmente fantástica.


Único senão nas exposições foi o trabalho cénico. Em geral, achei as cenografias pouco conseguidas, sem conseguir captar as atmosferas e ambientes dos trabalhos que acolhiam, ao contrário do que sucedia em anos anteriores. Bem, já vi fazerem muito melhor.

Os  PNBD

Aqui encontra-se a nota mais negativa que atribuo à edição deste ano. Nos Prémios Nacionais de Banda Desenhada, vulgo PNBD, reinou mais uma vez a desorganização. Ainda que os vencedores tenham sido conhecidos logo no primeiro fim-de-semana, os nomeados foram anunciados apenas na véspera. O resultado foi que muitos nem tiveram presentes na cerimónia de entrega dos prémios. Os autores e os próprios prémios mereciam melhor atenção.

O grande vencedor foi a obra Mar de Aral que ganhou nas categorias de Melhor Argumento (José Carlos Fernandes) e Melhor Obra de Autor Português, repetindo assim o feito que já tinha alcançado nos Galardões da BD da Comic-Con. O português Alberto Varanda, é verdade que nasceu cá, ganhou na categoria de Melhor Desenho (A Morte Viva). A Arte de Autor ganhou (finalmente) um prémio de Melhor Obra Estrangeira como livro Verões Felizes. E o primeiro volume de Akira (primeiro e  único?) da editora JBC venceu como Melhor BD Clássica. O Troféu de Honra foi atribuído ao "grande" Filipe Melo. O novo prémio «FNAC - Escolha do público», veio reparar a gritante omissão do júri nos nomeados para a categoria de Melhor Obra de Autor Português. Uma expressiva (e mais que esperada) vitória foi obtida pelo álbum Watchers de Luís Louro.

No campo da Ilustração, os vencedores foram Joana Estrela com “Aqui é um bom lugar” na categoria de Melhor Ilustradora Portuguesa e JiHyeon Lee com “A Piscina” para Melhor Ilustrador Estrangeiro.

Portanto, bons autores, onde nomes como Alfonso Font, Ruben Pellejero e Michele Cropera foram os cabeças de cartaz, excelentes exposições, e muitos lançamentos e tudo sem sair do mesmo sítio, foi a fórmula do sucesso da edição deste ano, e que se espera que se possa repetir na edição de 2020.







25 outubro, 2019

30º Amadora BD: Os nomeados aos PNBD

É já neste primeiro fim-de-semana do AMADORA BD que acontece a entrega dos Prémios Nacionais de Banda Desenhada, vulgo PNBD. É (mais) uma das melhorias introduzidas pela nova direcção do festival. Faz todo o sentido que os prémios sejam anunciados logo no início do evento e que os vencedores (e restantes nomeados, porque não) possam beneficiar (e aproveitar) de todo o reconhecimento que os PNBD proporcionam durante todo o tempo do festival. É nisto que se realizam os prémios.

O que (ainda) não mudou foi o anúncio dos nomeados praticamente 24 horas da cerimónia de entrega. Nada justifica que não tenham sido anunciados com bastante antecedência, à semelhança do que acontece com praticamente em todo o lado. Nota negativa aqui.

Assim, acontecendo a entrega dos prémios amanha, foram anunciados hoje nas redes sociais, os nomeados nas diferentes categorias. E aqui também houve alterações. O número de categorias a concurso foi reduzido e passou de 11 para 7. A BD continua a destacar-se com 5 categorias às quais se somam 2 respeitantes à Ilustração.

Sem mais demoras, são estes os nomeados aos Prémios Nacionais de Banda Desenhada’ 2019:

Melhor obra de autor português


“Entre cegos e invisiveis”, de André Diniz, ed. Polvo
“Filhos do rato”, de Luis Zhing e Fábio Veras, ed. Comic Heart e G-Floy
“Futuroscópio”, de Miguel Montenegro, ed. Arcádia
“Mar de Aral”, de José Carlos Fernandes e Roberto Gomes, ed. Comic Heart e G-Floy
“O outro lado de Z”, de Nuno Duate e Mosi, ed. KingPin Books


Melhor argumento de autor português


André Diniz em “Entre cegos e invisíveis”, ed. Polvo
Arlindo Fagundes em “O colega de Sevilha, uma aventura de Pitanga”, ed. Arcádia
José Carlos Fernandes em “Mar de Aral”, ed. Comic Heart e G-Floy
Miguel Montenegro em “Futuroscópio”, ed. Arcádia
Nuno Duarte em “O outro lado de Z”, ed. KingPin Books


Melhor desenho de autor português


Alberto Varanda em “Morte Viva”, ed. Ala dos Livros
Fábio Veras em “Filhos do rato”, ed. Comic Heart e G-Floy
Luis Louro em “Watchers”, ed. ASA
Mosi em “O outro lado de Z”, ed. KingPin Books
Rita Alfaiate em “Tangerina”, ed. Escorpião Azul


Melhor obra de BD Clássica


“A Febre de Urbicanda”, de Schiten e Peetrs, Ed. Levoir
“Akira”, de Katsuhiro Otomo, JBC Portugal
“Batman 7, Black & White”, antologia de vários autores, ed. Levoir
“Marcha para a Morte”, de Shigeru Mizuki, ed. Devir
“O Boneco Rebelde”, de Sérgio Luiz e Güy Manuel, Ed. Município de Leiria


Melhor ilustrador português de livro infantil


Bernardo P. Carvalho com “Plasticus Maritimus “, ed. Tangerina
Joana Estrela com “Aqui é um bom lugar” ed. Planeta Tangerina
Mariana Rio com “Vamos descobrir a Biblioteca Nacional” ed. Pato Lógico/INCM
Pedro Burgos com “Diário de Samuel Z”, ed. Pato Lógico
Yara Kono com “Telefone sem fio”, ed. Planeta Tangerina


Melhor ilustrador estrangeiro de livro infantil


Akiko Miyakoshi com “Regresso a casa”, ed. Orfeu Negro
Andrea Antinori com “A canção do jardineiro louco” ed. Bruaá
JiHyeon Lee com “A Piscina”, ed. Orfeu Negro
Andriy Lesiv com “Alto, Baixo, num sussurro” ed. Orfeu Negro
Joan Negrescolor com “Eu, Alfonsina”, ed. Orfeu Negro


Só uma nota final sobre as nomeações para dizer que acho incompreensivel a não nomeação de «Watchers» de Luis Louro nas categorias de «Melhor obra» e «Melhor argumento». Poderia ser aqui uma questão de opinião pessoal, embora ache que não estou isolado, mas pegando na votação promovida pela FNAC, que decorre aqui até ao próximo dia 30, para os novos «Prémios do Público», onde qualquer pessoa pode escolher os seus álbuns preferidos, o «Watchers» lidera, a esta hora, destacadissimo.  E mesmo que não ganhe, não deixará de estar sem dúvida no top 3 das preferências do público. Confesso que não compreendo a sua ausência entre os nomeados nos PNBD. Não vai deixar de ser engraçado depois confrontar as "escolhas do júri" do Amadora BD  com as "escolhas do público".


04 novembro, 2018

Vencedores dos Prémios Nacionais de Banda Desenhada - PNBD 2018


A Banda Desenhada celebrou mais uns prémios. A dupla Filipe Melo/Juan Cavia e o seu «Comer Beber» foram os (esperados) vencedores dos Prémios Nacionais de Banda Desenhada do 29º AmadoraBD ao conseguirem os PNBD para Melhor Álbum Português, repetindo assim um prémio também conseguido nos Galardões da BD da edição da Comic-Con deste ano. Para o prémio de Melhor Argumento alguma surpresa pela vitória de uma historia que tinha merecido o meu voto para Melhor Curta enquanto jurado da Comic-Con. A "curta" «Monstros» de Filipe Duarte Pina venceu. Na ausência daquele que seria para mim um dos principais candidatos à vitória na categoria de Melhor Desenho, falo de Manuel Morgado e do seu «Dragomante», o prémio foi para a Marta Teives pela sua arte em «Os Regressos». Jorge Coelho e o seu «Robocop» venceu na categoria de Melhor Autor Português em Álbum de Língua Estrangeira, que este ano contava com concorrência de valor. A editora Levoir repetiu a vitória do ano passado na categoria de Melhor Álbum de Autor Estrangeiro, desta vez com a obra «Uma Irmã» que integrou a 4ª série da Colecção Novela Gráfica. A categoria de BD's Clássicas, que reunia um conjunto de pesos-pesados da 9ª arte, eu teria ficado indeciso entre «Do Inferno» e o «Torpedo», o júri optou pela obra mangá «Nonnonba». Estão os prémios atribuídos. Ficam os parabéns aos vencedores!

PNBD 2018 - LISTA DOS VENCEDORES

PNBD – Melhor Álbum Português
“Comer Beber”, de Filipe Melo e Juan Cavia, Tinta da China

PNBD – Melhor Argumento para Álbum Português
Filipe Duarte Pina, “Monstros” do álbum “Silêncio”, “Silêncio”, The Lisbon Studio + G.Floy + Comic Heart

PNBD – Melhor Desenho para Álbum Português
Marta Teives, “Os Regressos”, Polvo

PNBD – Melhor Autor Português em Álbum Original de Língua Estrangeira
Jorge Coelho, “Robocop: Citizens Arrest”, Boom Studios

PNBD– Melhor Álbum de Autor Estrangeiro
“Uma Irmã”, de Bastien Vivès, Levoir

PNBD – Melhor Álbum de Tiras Humorísticas
“Bartoon 25 Anos”, Luís Afonso, Arranha-Céus + Público

PNBD – Prémio BDs Clássicas da 9ª Arte (edição original há mais de 10 anos)
“Nonnonba”, de Shigeru Mizuki, Devir

PNBD – Melhor Ilustrador Português
Susa Monteiro, “Sonho”, Pato Lógico

PNBD – Melhor Ilustrador Estrangeiro
Marjolaine Leray, “Um Capuchinho Vermelho”, Orfeu Negro

PNBD – Destaque do Júri para Clássicos da Ilustração
Kjelle Ringi, “O Estranho” de 1968, Bruaá
Ezra Jack Keats, “Um Dia de Neve” de 1962, Orfeu Negro

PNBD – Melhor Fanzine
“Eros 11”, editado por Geraldes Lino, Eros


02 novembro, 2018

Finalmente... há nomeados para os PNBD'2018


Correndo quase o risco de anunciar os vencedores primeiro que os nomeados, a organização do Amadora BD acaba finalmente de divulgar, menos de 24 horas da cerimónia de entrega dos prémios, quem são as obras e autores nomeados aos PNBD'2018. E são:

LISTA DE NOMEADOS

PNBD – Melhor Álbum Português
“Comer e Beber”, de Filipe Melo e Juan Cavia, Tinta da China
“Dragomante”, de Filipe Faria e Manuel Morgado, Comic-Heart + G.Floy
“Nem Todos os Cactos Têm Picos”, de Mosi, Polvo
“Os Regressos”, de Pedro Moura e Marta Teives, Polvo
“Santa Camarão”, de Xavier Almeida, Chili com Carne
“Silêncio”, AA VV, The Lisbon Studio + G.Floy + Comic Heart

PNBD – Melhor Argumento para Álbum Português
Filipe Duarte Pina, “Monstros” do álbum “Silêncio”, The Lisbon Studio + G.Floy + Comic Heart
Filipe Faria, “Dragomante”, Comic Heart + G.Floy
Filipe Melo, “Comer e Beber”, Tinta da China
Pedro Moura, “Os Regressos”, Polvo
Xavier Almeida, “Santa Camarão”, Chili com Carne

PNBD – Melhor Desenho para Álbum Português
Fábio Veras, “Jardim dos Espectros”, Escorpião Azul
Marta Teives, “Os Regressos”, Polvo
Mosi, “Nem Todos os Cactos Têm Picos”, Polvo
Ricardo Cabral, “Ritual” do álbum “Silêncio”, The Lisbon Studio + G.Floy + Comic
Tiago Baptista, “Berlim, Cidade sem Sombras”, Chili com Carne
Xavier Almeida, “Santa Camarão”, Chili com Carne

PNBD – Melhor Autor Português em Álbum Original de Língua Estrangeira
André Lima Araújo, “Black Panther: Long Live the King” ou “Ben Reilly Scarlet Spider”, Marvel
Jorge Coelho, “Robocop: Citizens Arrest”, Boom Studios
Manuel Morgado, “Les Arcanes de la Lune Noire: Greldinard”, Dargaud
Miguel Mendonça, “Detective Comics” ou “Justice League of America”, DC Comics

PNBD – Melhor Álbum de Autor Estrangeiro
“Afirma Pereira”, de Pierre-Henry Gomont, G. Floy
“Cinco Mil Quilómetros”, de Manuele Fior, Devir
“Malditos Amigos”, André Diniz, Polvo
“O Árabe do Futuro 3. Ser Jovem no Médio-Oriente (1985-87)”, de Riad Sattouf, Teorema
“O Diário de Anne Frank”, de Ari Folman e David Polonsky, Porto Editora
“Os Trilhos do Acaso”, de Paco Roca, Levoir
“Saga”, de Bryan K Vaughan, G. Floy
“Uma Irmã”, de Bastien Vivès, Levoir

PNBD – Melhor Álbum de Tiras Humorísticas
“A Entediante Vida de Morte Crens”, de Gustavo Borges, Bicho Carpinteiro
“Bartoon 25 Anos”, Luís Afonso, Arranha-Céus + Público
“Bateria Fraca”, de Rick Kirkman & Jerry Scott, Bizâncio
“Maria – A Maior das Subversões”, de Henrique Magalhães, Polvo

PNBD – Prémio BDs Clássicas da 9ª Arte (edição original há mais de 10 anos)
“Aqui Mesmo”, de Forest e Tardi, Levoir
“Do Inferno”, de Alan Moore e Eddie Campbell, Devir
“Espião Acácio”, de Fernando Relvas, Mundo Fantasma + Turbina
“Nonnonba”, de Shigeru Mizuki, Devir
“The Ghost in the Shell”, de Shirow Masamune, JBC Portugal
“Torpedo 1936”, de Enrique Sánchez Abulí e Jordi Bernet, Levoir

PNBD – Melhor Ilustrador Português
André Letria, “A Guerra”, Pato Lógico
António Jorge Gonçalves, “Estás Tão Crescida”, Pato Lógico
Carolina Celas, “Horizonte”, Orfeu Negro
João Fazenda, “A Nuvem”, Pato Lógico
Madalena Matoso, “Eu Sou Eu Sei”, Planeta Tangerina
Susa Monteiro, “Sonho”, Pato Lógico
Tiago Galo, “A Revolução” Alfaguara

PNBD – Destaque do Júri para Clássicos da Ilustração
Kjelle Ringi, “O Estranho” de 1968, Bruaá
Ezra Jack Keats, “Um Dia de Neve” de 1962, Orfeu Negro

PNBD – Melhor Ilustrador Estrangeiro
Annie Bosenberg, “A Meia Perdida”, Bruáa
Barnett Klassen, “Quadrado”, Orfeu Negro
Benjamin Lacombe, “Frida”, Kalandraka
Francesca Sanna, “A Viagem”, 20|20 Fábula
Marjplaine Leray, “Um Capuchinho Vermelho”, Orfeu Negro
Noemi Volla, “Fim? Isto Não Acaba Assim”, Planeta Tangerina
Pierre Pratt, “Boa Noite!”, Orfeu Negro

PNBD – Melhor Fanzine
“Eros 11”, editado por Geraldes Lino, Eros
“Improvized Zine 1.5”, editado por Marcos Farrajota, Chili com Carne
“Pentângulo #1”, Editado por Jorge Nesbitt e Marcos Farrajota, Ar.Co e Chili com Carne
H-Alt, editado por Sérgio Santos, H-Alt

Júri:
  • NELSON DONA, director do AmadoraBD – Festival Internacional de Banda Desenhada e em representação da Senhora Presidente da Câmara Municipal da Amadora.
  • ÁLVARO SANTOS, autor de banda desenhada premiado AmadoraBD 2017.
  • ANTÓNIO DÂMASO AFONSO, na qualidade de jornalista e desenhador.
  • JOSÉ PEDRO CASTELLO BRANCO na qualidade de colecionador de BD.
  • SÍLVIA BORGES SILVA, comissária da exposição do ano editorial e jornalista especializada em literatura e ilustração.

Nota: O júri destaca a grande quantidade e, principalmente, a qualidade de obras publicadas no período em apreciação, optando por nomear mais obras do que as previstas.
No caso das obras de banda desenhada de autores portugueses, não houve tantos livros a concurso como nos anos anteriores, mas a qualidade das obras foi grande e levou a uma acesa discussão entre os membros do júri para se chegar aos álbuns finalistas nomeados; assinale-se ainda, este ano, a entrada nessa escolha de diversos autores que nunca tinham sido nomeados.
O autor e membro do júri Álvaro Santos, dado que tinha obras suas a concurso, absteve-se de dar opinião sobre a primeira seleção de livros de autores portugueses; Entrou na discussão só depois de confirmar que nenhuma das suas obras haviam sido selecionadas pelo restante júri; Note-se que tal não se deveu à falta de qualidade das obras de Álvaro Santos, mas sim ao facto de estarem a concurso outras publicações que se destacavam ainda mais do que as suas.
No caso das obras de autores estrangeiros, o júri quer felicitar a coragem e astúcia dos editores portugueses pela enorme quantidade e extraordinária qualidade das obras traduzidas para português.
Esse elevado número de obras de grande qualidade é ainda mais relevante nos livros de ilustradores, tanto portugueses, como estrangeiros, demonstrando que esta é uma área que pela apetência do mercado, se revela como uma das mais interessantes do panorama editorial em Portugal, país com artistas vanguardistas e com leitores particularmente sensíveis a este tipo de livros.

Amanhã há vencedores!

05 novembro, 2017

Vencedores dos Prémios Nacionais de Banda Desenhada - PNBD 2017


Francisco Sousa Lobo e a editora Chili com Carne foram os grandes vencedores dos Prémios Nacionais de Banda Desenhada da edição deste ano do festival Amadora BD, ao vencerem nas categorias de Melhor Álbum Português e Melhor Argumento para Álbum Português com o álbum "Deserto/Nuvem" e ainda o de Melhor Álbum de Autor Português em Língua Estrangeira, pelo título “It’s no Longer I That Liveth”.

Lançado este ano pela editora Chili Com Carne, o díptico Deserto/Nuvem são "obras de longo curso que examinam a forma de vida na Cartuxa de Évora, onde alguns monges resistem aos costumes do mundo, em absoluto silêncio e solidão. Serve este exame de pretexto para focar a própria natureza da fé humana, do apego às coisas do mundo, do que nos faz sentido."

O júri da edição deste ano do PNBD foi formado por Nelson Dona (diretor do Festival) Sandy Gageiro, Nuno Saraiva, Pedro Moura e Leonel Santos.

PNBD 2017 - LISTA DOS VENCEDORES (E NOMEADOS):

PNBD – Melhor Álbum Português
“Deserto/Nuvem” de Francisco Sousa Lobo, ed. Chili com Carne

Restantes nomeados:
“Bruma” de Amanda Baeza, editora Chili com Carne
“Cemitério dos Sonhos” de Miguel Peres ET. Al., editora Bicho Carpinteiro
“Lugar Maldito” André Oliveira e João Sequeira, editora Polvo
“No caderno da tangerina” de Rita Alfaiate, editora Escorpião Azul


PNBD – Melhor Argumento para álbum português
Francisco Sousa Lobo “Deserto/Nuvem”, ed. Chili com Carne

Restantes nomeados:
Alvaro “Conversas com putos”, editora Polvo
Amanda Baeza “Bruma” editora Chili com Carne
André Oliveira “Lugar Maldito” editora Polvo
Rita Alfaiate “no caderno da tangerina” editora Escorpião Azul


PNBD – Melhor Desenho para álbum português
Amanda Baeza “Bruma”, ed. Chili com Carne

Restantes nomeados:
Filipe Andrade “Cidades The Lisbon Studio Series – Vol. 1”, ed. ComicHeart/G.Floy
Francisco Sousa Lobo “Deserto/Nuvem”, editora Chili com Carne
João Sequeira “Lugar Maldito”, editora Polvo
Jorge Coelho “Thrills e Spills”, editora Mundo Fantasma
Marta Teives "Cidades - TLS Séries Vol. 1", ed. ComicHeart/G.Floy


PNBD – Melhor álbum de autor português em língua estrangeira
“It’s no longer I that liveth” de Francisco Sousa Lobo, editora Chili com Carne /Mundo Fantasma

Restantes nomeados:
“Trump card” de Rudolfo, editora Chile com Carne / Ruru Comix


PNBD – Melhor Álbum de autor estrangeiro
“Os Ignorantes” de Étienne Davodeau, editora Levoir

Restantes nomeados:
“O Astrágalo" de Anne-Croline /Pandolfo Terkel Risbjerg, editora G.Floy
“A casa” de Paco Roca, editora Levoir
“O incrivel mundo de gumball 2” de AA.VV, editora Devir
“Nimona” de Noelle Stevenlon, editora Saída de Emergência
“Parker: O Golpe” de Darwyn Cooke, editora Devir
“Simplesmente Samuel” de Tommi Musturi, editora Mmmnnnrrrg


PNBD – Melhor Álbum de tiras humorísticas
“Conversas com os putos” de Álvaro, editora Polvo

Restantes nomeados:
“Cyanide and happiness: zoo da porrada” de Kis, Rob, Matte e Dave, editora Devir
“A Demanda do G“ de Geral e Derradé, editora Polvo
“O mundo de Garfield (1978-1983)” de Jim Davis, editora Verbo/Babel

“O Mundo de Garfield (1978-1983)” de Jim Davis – ed. Verbo/Babel, recebeu um Destaque do Festival pela qualidade das colectâneas


PNBD – Melhor Ilustrador português de livro infantil
Tiago Albuquerque e Nádia Albuquerque “Sou o lince-ibérico”, ed. Imprensa Nacional Casa da Moeda

Restantes nomeados:
Filipe Abranches “Alexandre Serpa Pinto o sonhador da África perdida”, editora Imprensa Nacional Casa da Moeda / Pato Lógico
Jaime Ferraz “Máquina”, editora Pato Lógico
Madalena Moniz “Sílvio, guardador de ventos”, editora Caminho Leya
Yara Kono “Batata chaca chaca”, editora Planeta Tangerina


PNBD – Melhor Ilustrador estrangeiro de livro infantil
Jimmy Liao “Noite estrelada”, editora Kalandraka

Restantes nomeados:
Cynthia Alonso “Aquário”, editora Orfeu Negro
Joan Negrescolor “A cidade dos animais”, editora Orfeu Negro
Manuel Marson “MADRID A minha cidade”, editora Pato Lógico
Michael Lablonde/ Frederique Bertrand “O museu em pijamarama”, editora Kalandraka


PNBD – Prémio clássicos da 9ª arte (edição original há mais de 10 anos)
“Ronin” de Frank Miller, editora Levoir

Restantes nomeados:
“Fax de Sarajevo” de Joe kubert, editora Levoir
“Fogos e murmúrios” de Mattotti e Kramsky, editora Levoir
“O homem que passeia” de Jiro Taniguchi, editora Devir
“Miracleman” edição integral de Alan Moore et. al., editora g. floy studio
“O rei macaco” Milo Manara e Silverio Pisu, editora Arte de Autor
“Sandman” (coleção) de Neil Gaiman, editora Levoir

Coleção “Sandman” de Neil Gaiman – ed. Levoir, recebeu um Destaque do Festival pela qualidade das coletâneas


PNBD – Melhor fanzine
“Outro Mundo Ultra Tumba” – De Rudolfo Mariano – edição de autor
(confesso não perceber o que se passou aqui uma vez que a obra "Outro Mundo Ultra Tumba" não constava dos lista dos nomeados disponibilizada pela organização)

Nomeados:
“Caçadores” Luis Guerreiro, edição de autor
“Freak scene 3” André Pereira, editora Clube Inferno
“h-alt #5” vários autores, editora h-alt
“Sensui” Dois Vês, Sapata Press
“Violência electro-doméstica” Xavier Almeida e Pato Bravo, edição de autor