Decorreu ontem, ao final da tarde, em Lisboa, na Fundação José Saramago, o lançamento de V de Vingança, a obra que abre a nova série de novelas gráficas da Levoir/Público. A apresentação contou com as presenças de Nuno Pacheco, director-adjunto do Público (que atesta bem a importância que o jornal dá a esta parceria), de Silvia Reig, responsável da Levoir, e do convidado especial David Lloyd. Foi num auditório bem composto, que me surpreendeu pela positiva, se considerarmos que V de Vingança é uma obra com mais de 30 anos e um bom número dos presentes aparentar encontrar-se numa faixa etária compreendida entre os 20 e os 30. David Lloyd mostrou-se uma pessoa extremamente simpática e acessível, e pareceu-me genuinamente satisfeito com o interesse revelado no seu trabalho. Pena foi ter-se limitado apenas a autografar os livros, condicionando a realização de um desenho ao pagamento de um valor €8 (que dava direito a um código de acesso à publicação digital, a Aces Weekly, da qual Lloyd é editor). Não sei o sucesso que teve com esta iniciativa, mas as pessoas com quem falei na fila não se mostravam muito receptivas com a ideia. Não caiu bem. Faltou alguém explicar-lhe que cá em Portugal, temos o hábito de comprar livros físicos; não há a cultura de pagar por autógrafos desenhados. Não obstante, foi uma boa promoção de uma excelente obra e de uma excelente colecção que Levoir vai trazer até nós. Ficam algumas fotos do evento.
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17 junho, 2016
03 dezembro, 2014
Começou hoje a colecção XIII? E depois, temos Ric Hochet?
Entre as várias novidades saidas hoje para as bancas, talvez a de maior destaque seja o inicio da (re)publicação de uma das séries mais desejadas em Portugal pelos apreciadores da boa banda desenhada franco-belga.
A série XIII, publicada inicialmente pela Meribérica, depois pela ASA, que interrompeu após a edição do 10º álbum, encontrava-se no esquecimento a que algumas séries que algumas séries são votadas em Portugal, para ser agora resgatada pela parceria ASA/Público.
No entanto, vamos ainda ter que esperar mais uma semana para começar a (re)ler como deve ser a COLECÇÃO XIII. Tudo porque o álbum que saiu hoje, Regresso a Greenfallls / A Mensagem do Mártir, corresponde cronologicamente ao último álbum da colecção (11º), e como se trata de uma história em continuação, provavelmente muitos leitores vão-se sentir perdidos relativamente aos personagens e desenvolvimentos da história. Foi uma opção editorial que de todo incomprensivel. Lançar agora um duplo álbum que só deve ser lido depois de 11 de Fevereiro de 2015(!). Falsa partida. Coisas à Público.
E por falar em resgatar do esquecimento, trago aqui uma sondagem realizada justamente pelo jornal Público à sete anos atrás, em que pedia aos leitores para escolherem sobre a BD que gostariam que fosse editada pelo jornal. Eram apresentadas 8 propostas: Alix, XIII, Gaston, Valérian, Ric Hochet, Os Passageiros do Vento, Marsupilami e O Decálogo. Claro, que como sempre acontece nestas sondagens, os resultados nunca foram publicados, mas no entanto não deixa de ser curioso observar que das oito propostas, cinco já foram (ou estão a ser) publicadas. Sobram Valerian, que já está integralmente editada em Portugal; Decálogo, igualmente integralmente editada em Portugal e Ric Hochet; Por exclusão de partes, eu aposto neste último para a proxima colecção pós-XIII dedicada a um único personagem. E vocês?
Entretanto, o tempo agora é de XIII. Segue-se a apresentação do #11 álbum da colecção:
Regresso a Greenfalls
XIII caiu nas mãos da Fundação Mayflower e, sob hipnose, é bombardeado com perguntas: ele seria o último descendente da facção dos Aventureiros do Mayflower e conheceria o paradeiro de certos documentos que reporiam os direitos dos Puritanos! Entretanto, Betty atravessa os Estados Unidos para descobrir os segredos do pai adoptivo de Jason. A sua investigação vai também levá-la a Greenfalls…
A mensagem do Mártir
Betty continua no hospital, com o mafioso Little Joe no seu encalço e com o FBI a acusá-la de terrorismo. Decide portanto abandonar os Estados Unidos e empreende uma longa viagem, que a leva sucessivamente a Paris, Bruxelas, Amesterdão e Leiden, na Holanda. Entretanto, XIII consegue novos dados que o colocam na pista do seu padrinho. Espera-o um novo enigma para descobrir os segredos do Mayflower: “Seguir sempre a flecha Wampanoag”…
Regresso a Greenfallls / A Mensagem do Mártir
Álbum duplo, corresponde ao n.º 11 da colecção XIII
Yves Sente e Youri Jigounov
Capa mole, 96 páginas a cores
ASA/Público, 1ª edição de Dezembro de 2014
31 março, 2014
Capas da nova colecção Michel Vaillant
Conforme já aqui tinha referido, é já na próxima Quarta-feira, dia 2 que tem inicio mais uma colecção resultante da parceria ASA/Público. Michel Vaillant é o heroi que se segue, sendo resgatado do esquecimento a que tinha sido votado nos últimos tempos. Esta colecção para além de editar alguns títulos inéditos entre nós, tem a virtude de publicar os primeiros dois álbuns da nova série. Depois logo se verá se será uma aposta da ASA. Ficam as capas que compõem a colecção completa (15 álbuns) que semanalmente às Quartas vamos poder encontrar nas bancas.
02 fevereiro, 2013
Lucky Luke de regresso.... ao Público
O jornal Público (de novo em parceria com a ASA) prepara-se para mais uma nova colecção de álbuns de banda desenhada. Não se trata nada de entusiasmante porque se trata de uma reedição em variante capa mole - a ASA tem de uma forma paulatina vindo a editar a série em capa dura. Trata-se do eterno herói que dispara mais rápido que a sua própria sombra. O Público apresenta esta colecção Lucky Luke afirmando que que engloba 15 das primeiras aventuras criadas nunca antes editadas pelo jornal - em 2006 tinha lançado uma colecção composta por 20 outros álbuns - com títulos que já não estão há diversos anos no mercado. Uma vista de olhos por este lançamento e encontro alguns álbuns interessantes há muito desaparecidos e que só em alfarrabistas talvez se encontre. Pena é a falta de capa dura, mas o preço mostra-se razoável, cerca de € 4,95 por cada álbum.
O primeiro álbum, LUCKY LUKE CONTRA PAT POKER, sai já na próxima Quarta-feira, dia 6 de Fevereiro.
Resumo da colecção: Entre 6 de Fevereiro e 15 de Maio todas as Quartas-feiras, um total de 15 álbuns em capa mole, com um preço de venda unitário de €4,95.
Ficam os títulos que compõem esta colecção:
- Lucky Luke contra Pat Poker
- Fora-da-Lei
- O Elixir do Doutor Doxey
- Lucky Luke e Phil Defer
- Alerta aos Pés Azuis
- Lucky Luke contra Joss Jamom
- Corrida para Oklahoma
- Billy the Kid
- As Colinas Negras
- Os Dalton no Canadá
- Os Dalton Regeneram-se
- O 20º de Cavalaria
- A Escolta
- Arame Farpado na Pradaria
- Calamity Jane
23 abril, 2012
Thorgal - Guia de Leitura
Thorgal por Rosinski |
Ultimamente as minhas leituras bedéfilas tem-se concentrado em Thorgal. A retoma desta série agora pela parceria ASA/Público levou-me a uma (re)leitura dos álbuns antigos. Servem de preparação para as histórias que finalmente são agora publicadas em Portugal e que correspondem na numeração original aos álbuns 14 a 29.
Nas primeiras leituras somos introduzidos no mundo de Thorgal, mal-amado junto do povo que o criou (A Feiticeira Traída, Bertrand, 1983) é um dos últimos sobreviventes de uma civilização avançada (A Ilha dos Mares Gelados, Futura, 1988). Encontrado e adoptado por uma tribo viking (O Filho das Estrelas, ASA, 2002), a sua integração não é pacifica, motivo pelo qual decide juntamente com Aaricia viver longe do seu povo numa ilha selvagem. A família aumenta com o nascimento do seu filho Jolan que revela ser dotados de poderes especiais (Alinoë, ASA, 2002). As aventuras sucedem-se num mundo que mistura magia com universos fantásticos e de ficção, cruzando-se com personagens como Kriss de Valnor (Os Arqueiros, ASA, 2005), Volsung de Nichor e a Guardiã das Chaves (Os Três Velhos do País de Aran, Futura, 1989), que irão surgir nas próximas histórias da colecção ASA/Público.
A leitura dos álbuns anteriormente publicados em Portugal, num total de sete, é assim um exercício que recomendo. Para um melhor enquadramento da série, deixo aqui um guia de leitura:
De todos, aquele que talvez seja mais difícil de encontrar é o primeiro, A Feiticeira Traída (Bertrand), dada a sua antiguidade. O segundo e o terceiro álbum, da Editorial Futura, são relativamente fáceis de encontrar, e para os interessados informo que neste momento decorre uma feira do livro na Gare do Oriente (Lisboa) até ao final do mês, onde estes podem ser encontrados com um preço de venda de € 2,50. Os restantes quatro álbuns da editora ASA certamente não faltam nas prateleiras das livrarias ou nas próximas Feiras, do Livro de Lisboa (de 24 de Abril a 13 de Maio) e do Porto (de 31 de Maio a 17 de Junho de 2012).
Boas Leituras!
Boas Leituras!
06 julho, 2011
Colecção ROTAS E PERCURSOS
De hoje a uma semana tem inicio uma nova colecção com distribuição pelo jornal Público. Fugindo à tradicional colecção de álbuns de BD, a proposta para os meses de Verão passa agora por uma colecção cultural de sete guias de viagem intitulada ROTAS E PERCURSOS, que levam o leitor/visitante à descoberta de percursos alternativos em sete cidades diferentes, a saber Veneza, Roma, Nova Iorque, Florença, Marraquexe, Praga e Bruxelas, ilustradas por grandes nomes da BD.
A edição original da Lonely Planet e da Casterman foi lançada em França em 2009.
O 1º volume da colecção portuguesa "Veneza" que tem como anfitrião Corto Maltese sai no dia 13 de Julho e tem o preço de € 8,90.
CALENDÁRIO COMPLETO DAS ROTAS:
- 13 de Julho - ‘Veneza - Percursos com Corto Maltese’ de Hugo Pratt, Guido Fuga e Lele Vianello
- 20 de Julho - ‘Roma - Percursos com Alix’ de Thérèse de Cherisey, Jacques Martin, Gilles Chaillet e Enrico Salustio
- 27 de Julho - ‘Nova Iorque - Percursos’ de Miles Hyman e Vincent Réa
- 3 de Agosto - ‘Florença - Percursos’ de Nicolas de Crécy e Elodie Lepage
- 10 de Agosto - ‘Marraquexe - Percursos’ de Jacques Ferrandez e Olivier Cirendini
- 17 de Agosto - ‘Praga - Percursos’ de Guillaume Sorel e Christine Coste
- 24 de Agosto - ‘Bruxelas - Percursos’ de François Schuiten e Christine Coste
Boas Leituras e Bons Percursos!
23 março, 2011
Viagens aos Quadradinhos
O suplemento Fugas do jornal Público publicou no Sábado passado dia 19 de Março, um artigo de 8 páginas assinado pelo jornalista Carlos Pessoa, que convida os leitores a darem uma volta ao mundo acompanhado de sete grandes viajantes da BD.
Corto Maltese, Tintin, Blake e Mortimer, Johnny Hazard, Max Fridman, Cuto e Jonathan são os guias escolhidos (entre muito outros que igualmente se poderia escolher) para ilustrar como os heróis se encontram em toda a parte e demonstrar que em banda desenhada não há limites geográficos para aventura acontecer. Em cada página para além de uma breve descrição da história do herói acompanhada da publicação de algumas vinhetas que ilustram alguns dos locais e paisagens deste nosso mundo, junta-se a proposta de leituras das respectivas colecções, ainda que algumas, infelizmente não se encontrem editadas em Portugal.
Fica só o reparo que ao contrário do que é dito relativamente à série Blake e Mortimer, esta colecção está integralmente publicada em língua portuguesa numa edição da ASA. Em suma, um artigo muito interessante que fica como mais um feliz registo bedéfilo na imprensa portuguesa.
Mas o melhor estava guardado para o fim, com o anúncio do lançamento a partir de Junho próximo, da colecção ROTAS E PERCURSOS (ASA/Público), um conjunto de sete guias itinerários urbanos cuja característica principal é serem ilustradas por grandes nomes da BD. São sete cidades escolhidas: Veneza, Roma, Nova Iorque, Florença, Marraquexe, Praga e Bruxelas, onde as fotografias foram substituídas por ilustrações e imagens de banda desenhada com as assinaturas de Hugo Pratt, Jacques Martin-Enrico Sallustio-Thérèse de Cherisey, Miles Hyman-Vincent Réa, Nicolas de Crécy, Jacques Fernandez, Guillaume Sorel-Christine Coste, François Schuiten-Christine Coste, respectivamente. A colecção original em francês pode ser observada através da seguinte página da editora Casterman.
Corto Maltese, Tintin, Blake e Mortimer, Johnny Hazard, Max Fridman, Cuto e Jonathan são os guias escolhidos (entre muito outros que igualmente se poderia escolher) para ilustrar como os heróis se encontram em toda a parte e demonstrar que em banda desenhada não há limites geográficos para aventura acontecer. Em cada página para além de uma breve descrição da história do herói acompanhada da publicação de algumas vinhetas que ilustram alguns dos locais e paisagens deste nosso mundo, junta-se a proposta de leituras das respectivas colecções, ainda que algumas, infelizmente não se encontrem editadas em Portugal.
Fica só o reparo que ao contrário do que é dito relativamente à série Blake e Mortimer, esta colecção está integralmente publicada em língua portuguesa numa edição da ASA. Em suma, um artigo muito interessante que fica como mais um feliz registo bedéfilo na imprensa portuguesa.
Mas o melhor estava guardado para o fim, com o anúncio do lançamento a partir de Junho próximo, da colecção ROTAS E PERCURSOS (ASA/Público), um conjunto de sete guias itinerários urbanos cuja característica principal é serem ilustradas por grandes nomes da BD. São sete cidades escolhidas: Veneza, Roma, Nova Iorque, Florença, Marraquexe, Praga e Bruxelas, onde as fotografias foram substituídas por ilustrações e imagens de banda desenhada com as assinaturas de Hugo Pratt, Jacques Martin-Enrico Sallustio-Thérèse de Cherisey, Miles Hyman-Vincent Réa, Nicolas de Crécy, Jacques Fernandez, Guillaume Sorel-Christine Coste, François Schuiten-Christine Coste, respectivamente. A colecção original em francês pode ser observada através da seguinte página da editora Casterman.
16 fevereiro, 2011
Lançamentos, lançamentos e lançamentos
Preparam-se duas mãos-cheias de de novidades de banda desenhada para os próximos meses. A saber:
- Novidades BookSmile
É amanhã que estará à venda o novo livro Scott Pilgrim e a Tristeza Infinita, o terceiro volume da BD criada por Bryan Lee O’Malley. Depois do lançamento em simultâneo dos dois primeiros volumes, Scott Pilgrim Na Boa Vida (volume 1) e Scott Pilgrim Contra o Mundo (volume 2), durante o festival Amadora BD em Novembro passado, temos agora a continuação desta série de culto.
Sinopse da editora:
Sinopse da editora:
«O novo amor de Scott Pilgrim, Ramona Flowers, tornou-lhe a vida um pouco mais complicada. Ela tem sete ex-namorados maléficos que estão a aparecer, um por um, para o desafiarem a ganhar o direito de estar com ela.
E o ex-namorado n.º 3, Todd Ingram, chega com uma surpresa extra: a sua actual paixão é o antigo amor da vida de Scott Pilgrim! Envy Adams despedaçou o coração de Scott há um ano e meio. Agora está de volta, com a sua banda de art-rock maléfico, The Clash At Demonhead.
Ela quer que a banda de Scott faça a primeira parte do seu concerto, dentro de dois dias – tempo mais do que suficiente para Scott lutar com Todd, esquecer a Envy, fazer a Ramona feliz, esquivar-se aos avanços de ex-namoradas descontroladas e ensaiar o novo alinhamento. Certo?»
E o ex-namorado n.º 3, Todd Ingram, chega com uma surpresa extra: a sua actual paixão é o antigo amor da vida de Scott Pilgrim! Envy Adams despedaçou o coração de Scott há um ano e meio. Agora está de volta, com a sua banda de art-rock maléfico, The Clash At Demonhead.
Ela quer que a banda de Scott faça a primeira parte do seu concerto, dentro de dois dias – tempo mais do que suficiente para Scott lutar com Todd, esquecer a Envy, fazer a Ramona feliz, esquivar-se aos avanços de ex-namoradas descontroladas e ensaiar o novo alinhamento. Certo?»
- Novidades ASA
A editora ASA prepara-se para lançar ainda durante este mês o quarto álbum da série Borgia, de Jodorowsky e Manara, intitulado Tudo é Vaidade que encerra esta colecção.
Sinopse da editora:
A expedição a Itália do Rei Carlos VIII de França termina em Nápoles com o afogamento do soberano nas lavas incandescentes do Vesúvio. Liberto do compromisso sacerdotal pelo seu pai, César Bórgia sonha reconquistar o país…
Mais lançamentos deste mês, prendem-se com reedições de Tintin e Lucky Luke, e aguarde-se a todo o momento que os dois volumes de Corto Maltese em capa dura, já anunciados no ano passado, Sob a Bandeira dos Piratas e Longínquas Ilhas do Vento, cheguem finalmente aos escaparates das livrarias.
Adicionalmente há novidades sobre a série Murena, onde está a prevista a edição de três volumes ao longo deste ano, sendo que dois deles, os equivalentes aos volumes 3 e 4 da série original serão publicados em Abril próximo, em formato álbum duplo em capa mole - integrado na nova colecção do jornal Público “Os Incontornáveis” - e em capa dura à venda nas lojas da FNAC. O quinto volume estará agendado para Maio deste ano.
Sinopse da editora:
A expedição a Itália do Rei Carlos VIII de França termina em Nápoles com o afogamento do soberano nas lavas incandescentes do Vesúvio. Liberto do compromisso sacerdotal pelo seu pai, César Bórgia sonha reconquistar o país…
Mais lançamentos deste mês, prendem-se com reedições de Tintin e Lucky Luke, e aguarde-se a todo o momento que os dois volumes de Corto Maltese em capa dura, já anunciados no ano passado, Sob a Bandeira dos Piratas e Longínquas Ilhas do Vento, cheguem finalmente aos escaparates das livrarias.
Adicionalmente há novidades sobre a série Murena, onde está a prevista a edição de três volumes ao longo deste ano, sendo que dois deles, os equivalentes aos volumes 3 e 4 da série original serão publicados em Abril próximo, em formato álbum duplo em capa mole - integrado na nova colecção do jornal Público “Os Incontornáveis” - e em capa dura à venda nas lojas da FNAC. O quinto volume estará agendado para Maio deste ano.
- Vêm aí Os Incontornáveis de Banda Desenhada
A nova colecção de banda desenhada do Público em parceria com ASA terá a designação de Os Incontornáveis de Banda Desenhada.
Será composta por 12 álbuns com histórias duplas ou triplas, que abarcará diversos estilos e autores da bd franco-belga.
Com inicio a 2 de Março, esta nova colecção que publicará, histórias e aventuras de Valerian, Largo Winch, I.R.$ ou Vagabundo dos Limbos, entre outros, tem como grande mérito o de apresentar quase na sua totalidade histórias ainda inéditas em Portugal, de recuperar séries esquecidas, de fechar séries, de iniciar novas séries. Portanto uma colecção a reter. Mas sobre esta matéria ainda falarei mais lá para diante.
Boas Leituras!
Será composta por 12 álbuns com histórias duplas ou triplas, que abarcará diversos estilos e autores da bd franco-belga.
Com inicio a 2 de Março, esta nova colecção que publicará, histórias e aventuras de Valerian, Largo Winch, I.R.$ ou Vagabundo dos Limbos, entre outros, tem como grande mérito o de apresentar quase na sua totalidade histórias ainda inéditas em Portugal, de recuperar séries esquecidas, de fechar séries, de iniciar novas séries. Portanto uma colecção a reter. Mas sobre esta matéria ainda falarei mais lá para diante.
Boas Leituras!
24 novembro, 2010
15 outubro, 2010
As três capas do novo Lucky Luke
Ficam aqui apresentadas as três capas diferentes do novo álbum Lucky Luke contra Pinkerton que será lançado em Portugal, na próxima Segunda-feira, dia 18 de Outubro. Numa inédita acção de lançamento, a edição portuguesa do novo Lucky Luke, para além capa normal igual à da edição francesa (imagem da esquerda), terá ainda duas capas inéditas desenhadas propositadamente para Portugal por Achdé, desenhador que assumiu a série depois da morte de Morris. Uma das edições será distribuída em exclusivo com o jornal Público pelo preço de €9,99 (imagem da direita) e a outra edição terá venda exclusiva nas lojas FNAC (imagem do meio). Esta nova aventura conta com uma nova equipa de autores formada por Daniel Pennac (argumento) e Tonino Benacquista (desenho).
07 julho, 2010
06 março, 2010
Alix - As 5 primeiras capas
Como já é sabido, no próximo dia 17 de Março, o jornal Público dará inicio à nova colecção de BD, desta vez dedicada a ALIX, uma criação imortal do recentemente falecido Jacques Martin.
Recomendada pelo Plano Nacional de Leitura, a colecção composta por um total 16 álbuns, tudo reedições do que foi anteriormente publicado pela editora Edições 70.
Ficam aqui as imagens das primeiras capas. Chamo só a atenção para a curiosidade do volume 3 “A Ilha Maldita” se apresentar com uma capa inédita por cá.
28 junho, 2009
Super-Heróis em DVD
Talvez para ajudar a combater a crise, alguns periódicos portugueses, socorrem-se de uma super-ajuda.
O semanário SOL, na sua última edição, de Sexta passada, oferece para os mais pequenos, o DVD “Homem de Ferro” em versão animada (ver imagem).
O jornal Público vai dar inicio a uma colecção de filmes em DVD, a partir do próximo dia 3 de Julho, intitulada colecção "Super-Heróis". Assim, durante 15 semanas, todas as Sexta-Feiras, serão distribuídos com este jornal, com um preço adicional que varia entre € 3,95 e € 7,95, os quatro primeiros filmes de Batman, a trilogia do Homem-Aranha (de Sam Raimi), os cinco filmes do Super-Homem (incluindo Super-Homem, O Regresso, de Bryan Singer) e os três primeiros filmes da saga dos X-Men.
Ainda que alguns destes filmes deixem muito a desejar, nomeadamente os Batman’s de Joel Schumacher, temos outros que foram grandes sucessos de bilheteira, caso dos filmes do Homem-Aranha (que se encontram no TOP 5 das mais rentáveis adaptações de uma personagem de BD ao cinema). Uma iniciativa interessante, que se adivinha de algum sucesso, pelos preços de venda. Uma chamada de atenção para o 3º DVD da colecção – “Superman” de Richard Donner, que virá acompanhado de um livro de BD, do qual até data desconheço pormenores.
O semanário SOL, na sua última edição, de Sexta passada, oferece para os mais pequenos, o DVD “Homem de Ferro” em versão animada (ver imagem).
O jornal Público vai dar inicio a uma colecção de filmes em DVD, a partir do próximo dia 3 de Julho, intitulada colecção "Super-Heróis". Assim, durante 15 semanas, todas as Sexta-Feiras, serão distribuídos com este jornal, com um preço adicional que varia entre € 3,95 e € 7,95, os quatro primeiros filmes de Batman, a trilogia do Homem-Aranha (de Sam Raimi), os cinco filmes do Super-Homem (incluindo Super-Homem, O Regresso, de Bryan Singer) e os três primeiros filmes da saga dos X-Men.
Ainda que alguns destes filmes deixem muito a desejar, nomeadamente os Batman’s de Joel Schumacher, temos outros que foram grandes sucessos de bilheteira, caso dos filmes do Homem-Aranha (que se encontram no TOP 5 das mais rentáveis adaptações de uma personagem de BD ao cinema). Uma iniciativa interessante, que se adivinha de algum sucesso, pelos preços de venda. Uma chamada de atenção para o 3º DVD da colecção – “Superman” de Richard Donner, que virá acompanhado de um livro de BD, do qual até data desconheço pormenores.
28 maio, 2009
Os 125 anos do Zoo
O Zoo de Lisboa está de parabéns pela comemoração de 125 anos de existência. Associado a esta efeméride, saiu hoje juntamente com o jornal Público numa edição em parceira com a ASA, uma proposta bedéfila traduzida no álbum “Jardim Zoológico – 125 Anos”, da autoria, argumento e desenho, de José Garcês, dedicado a espécies em vias de extinção. São cinco curtas histórias sobre cinco espécies animais: o gorila ocidental das terras baixas, o gorila da montanha, o jaguar, o tigre de Sumatra e o tigre da Sibéria.
A utilização da banda desenhada como veiculo na transmissão de uma mensagem revela-se aqui bastante pedagógica, uma vez que o objectivo do álbum passa por dar a conhecer o habitat natural destas espécies e identificar os perigos reais que põe em causa a sua sobrevivência e, simultaneamente sensibilizar o leitor para a importância e contributo dos Zoo’s enquanto instituições cuja função principal passa também pela preservação, conservação e reprodução de espécies selvagens ameaçadas de extinção.
Ainda que as histórias sejam apresentadas de uma forma bastante resumida, focando apenas o essencial, com ausência de uma sequência narrativa, a arte de José Garcês no desenho de animais compensa, e o propósito subjacente a este álbum, transformam-no numa interessante proposta de leitura.
Ainda que as histórias sejam apresentadas de uma forma bastante resumida, focando apenas o essencial, com ausência de uma sequência narrativa, a arte de José Garcês no desenho de animais compensa, e o propósito subjacente a este álbum, transformam-no numa interessante proposta de leitura.
Jardim Zoológico – 125 Anos
Autor: José Garcês, desenho e argumento
Álbum único, cores, capa mole
Editora: ASA/Público, 1ª edição de Maio de 2009
A minha nota:
03 maio, 2009
O Sandokan inacabado de Hugo Pratt
Quando Alfredo Castelli, autor e estudioso de banda desenhada, revelou ter descoberto há pouco mais de um ano 64 pranchas originais de uma versão incompleta das aventuras de Sandokan desenhadas por Hugo Pratt em 1971, o mundo da BD reagiu como se tivesse sido encontrado um tesouro.
Hoje, quando a primeira edição destas duas histórias inacabadas - Tigri di Mompracem e La Riconquista di Mompracem - se prepara para chegar às livrarias italianas (a versão em francês só é lançada no Outono), a expectativa é ainda maior. Sobretudo porque Castelli, que está envolvido nesta publicação com a chancela da editora italiana Rizzoli Lizard, revelou apenas a primeira das pranchas desenhadas por Pratt, o criador do indomável e romântico Corto Maltese e do pragmático Sgt. Kirk.
Basta uma pesquisa rápida na Internet para perceber que há muitos leitores de BD que esperam ansiosamente "as novas aventuras" da personagem criada pelo escritor Emilio Salgari (1862-1911) e que, na versão de Pratt, tem a sua história contada pelo guionista Mino Milani.
Segundo o El País de ontem, e a avaliar pela primeira das 64 pranchas originais - a única que Castelli acedeu a mostrar -, o aspecto do Sandokan de Pratt nada tem a ver com o da versão cinematográfica e televisiva celebrizada pelo actor indiano Kabir Bedi. Nestas duas tiras já conhecidas, o autor italiano prefere representar o príncipe malaio - um homem corajoso que se insurgia contra a tirania britânica, tinha uma namorada chamada Marianna e um amigo português - sem barba, sentado numa cadeira de vime numa pose muito semelhante às que podemos encontrar no próprio Corto Maltese.
O Sandokan de Pratt-Milani foi uma encomenda do Corriere dei Piccoli, o célebre suplemento infantil do diário italiano Corriere della Sera. Quando revelou a sua descoberta, que só pensou em publicar depois de receber autorização da Cong SA, a sociedade que detém os direitos da obra de Hugo Pratt, Castelli explicou aos jornalistas que a obra se manteve inédita porque o autor italiano não conseguiu cumprir os prazos de entrega que os editores do Corriere dei Piccoli tinham estipulado.
Johnny Depp, o actor que dá vida a Jack Sparrow, o desarmante corsário dos filmes da série Piratas das Caraíbas, disse já ter ido buscar inspiração a Sandokan para compor a sua personagem. Poderá vir a ser Depp o autor do prefácio do Sandokan de Pratt na edição francesa.
fonte: jornal Publico on-line
Hoje, quando a primeira edição destas duas histórias inacabadas - Tigri di Mompracem e La Riconquista di Mompracem - se prepara para chegar às livrarias italianas (a versão em francês só é lançada no Outono), a expectativa é ainda maior. Sobretudo porque Castelli, que está envolvido nesta publicação com a chancela da editora italiana Rizzoli Lizard, revelou apenas a primeira das pranchas desenhadas por Pratt, o criador do indomável e romântico Corto Maltese e do pragmático Sgt. Kirk.
Basta uma pesquisa rápida na Internet para perceber que há muitos leitores de BD que esperam ansiosamente "as novas aventuras" da personagem criada pelo escritor Emilio Salgari (1862-1911) e que, na versão de Pratt, tem a sua história contada pelo guionista Mino Milani.
Segundo o El País de ontem, e a avaliar pela primeira das 64 pranchas originais - a única que Castelli acedeu a mostrar -, o aspecto do Sandokan de Pratt nada tem a ver com o da versão cinematográfica e televisiva celebrizada pelo actor indiano Kabir Bedi. Nestas duas tiras já conhecidas, o autor italiano prefere representar o príncipe malaio - um homem corajoso que se insurgia contra a tirania britânica, tinha uma namorada chamada Marianna e um amigo português - sem barba, sentado numa cadeira de vime numa pose muito semelhante às que podemos encontrar no próprio Corto Maltese.
O Sandokan de Pratt-Milani foi uma encomenda do Corriere dei Piccoli, o célebre suplemento infantil do diário italiano Corriere della Sera. Quando revelou a sua descoberta, que só pensou em publicar depois de receber autorização da Cong SA, a sociedade que detém os direitos da obra de Hugo Pratt, Castelli explicou aos jornalistas que a obra se manteve inédita porque o autor italiano não conseguiu cumprir os prazos de entrega que os editores do Corriere dei Piccoli tinham estipulado.
Johnny Depp, o actor que dá vida a Jack Sparrow, o desarmante corsário dos filmes da série Piratas das Caraíbas, disse já ter ido buscar inspiração a Sandokan para compor a sua personagem. Poderá vir a ser Depp o autor do prefácio do Sandokan de Pratt na edição francesa.
fonte: jornal Publico on-line
08 janeiro, 2009
Está encerrado...
18 dezembro, 2008
E o próximo herói de BD a ser editado pelo Público é...
...é o público que escolhe aqui. Pois é, o Jornal Público lançou no seu site, um inquérito para os seus leitores escolherem sobre qual gostariam que fosse a próxima BD a ser editada pelo jornal. Não se adiantam grandes pormenores sobre esta iniciativa, apenas apresentadas oito propostas a votação, a saber:
- Alix
- XIII
- Gaston
- Valerian
- Ric Hochet
- Os Passageiros do Vento
- Marsupilami
- Decálogo
E mais, se não estiver contemplada sua personagem/bd preferida, o leitor pode sempre sugerir outra através do e-mail: ideiasparacoleccoes@publico.pt
Pessoalmente, mantenho algumas reservas se as nossas opiniões contam, mas se contarem o meu voto vai (já foi) para XIII. E porquê?
Porque prefiro que se publique séries já “fechadas”, ou seja, que já tenham terminado e de preferência que a colecção completa caiba num intervalo entre 15 a 20 álbuns, que é tradicionalmente o número onde se situam as colecções do Público. Assim, logo á partida excluo a série "Ric Hochet (com 75 álbuns publicados) porque seria certamente “retalhada”: As séries “Alix” e “Marsupilami” são colecções “abertas”, pelo que a sua continuidade estaria sempre dependente dos humores de editoras e do mercado. As séries “Valerian”, “Passageiros do Vento” e “Decálogo” são colecções “fechadas” mas estão integralmente publicadas em Portugal, pelo qualquer destas colecções não seria nada de novo mas sim mais uma reedição. Restam assim as opções “XIII” e “Gaston” que são as únicas que comprem os requisitos de “fechada” e do “intervalo”. Mas pelo que um dia já escrevi aqui, a minha escolha é óbvia! E qual é a sua escolha, caro leitor?
Pessoalmente, mantenho algumas reservas se as nossas opiniões contam, mas se contarem o meu voto vai (já foi) para XIII. E porquê?
Porque prefiro que se publique séries já “fechadas”, ou seja, que já tenham terminado e de preferência que a colecção completa caiba num intervalo entre 15 a 20 álbuns, que é tradicionalmente o número onde se situam as colecções do Público. Assim, logo á partida excluo a série "Ric Hochet (com 75 álbuns publicados) porque seria certamente “retalhada”: As séries “Alix” e “Marsupilami” são colecções “abertas”, pelo que a sua continuidade estaria sempre dependente dos humores de editoras e do mercado. As séries “Valerian”, “Passageiros do Vento” e “Decálogo” são colecções “fechadas” mas estão integralmente publicadas em Portugal, pelo qualquer destas colecções não seria nada de novo mas sim mais uma reedição. Restam assim as opções “XIII” e “Gaston” que são as únicas que comprem os requisitos de “fechada” e do “intervalo”. Mas pelo que um dia já escrevi aqui, a minha escolha é óbvia! E qual é a sua escolha, caro leitor?
22 setembro, 2008
Blake e Mortimer.... OUTRA VEZ!
Com o final da colecção «Blueberry» a aproximar-se, o jornal Público em parceria com a ASA, fez anunciar que irá lançar uma nova colecção de BD, com início em Outubro, desta vez dedicada à série «Blake e Mortimer».
Uma colecção toda encadernada, capa dura, lombada de tecido, etc., etc. tudo muito bonito não fosse o pormenor desta série já ter sido anteriormente editada (pela Editorial Íbis/Editorial Verbo), reeditada (pela Bertrand), re-reeditada (pela Meribérica) e ainda re-re-reeditada (pelo Jornal Record). Aliás acho mesmo que não existe outra série em Portugal que tenha sido objecto de tantas reedições. E depois disto tudo será que existe por aí algum bedéfilo que ainda não tenha esta colecção? E com a crise e tanta gente que se queixa de pagar mais três ou quatro euros por um qualquer álbum de capa dura, será que é uma lombada bonita que justifica pagar cerca de € 7,90 por um álbum que facilmente se encontra em qualquer feira do livro que se preze a metade do preço? É impressão minha ou parece que em termos de produção de BD andamos a andar para trás? Com tanto material inédito para publicar, não seria altura da ASA olhar para a frente e dirigir a sua atenção no sentido de reparar a “herança” da Meribérica e completar colecções? Com tantos títulos em carteira é preciso andar a publicar "mais do mesmo"? Papel que podia ser aproveitados para, por exemplo, colecções ainda inéditas em Portugal!
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