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09 abril, 2025

Lançamento ARTE DE AUTOR: Brigantus - 2. O Picto

Chega este mês ao fim a intensa aventura romana por terras escocesas no longínquo ano de 84 d.C., desenhada pelo quase nonagenário mestre Hermann,  num lançamento da ARTE DE AUTOR.

BRIGANTUS encerra-se neste segundo volume de um díptico.

A história acompanha Melonius Brigantus, um soldado romano de origem incerta, temido pela sua ferocidade em combate, mas desprezado e humilhado pelos seus próprios companheiros de armas. A narrativa mergulha-nos na sua luta pela sobrevivência, identidade e aceitação num ambiente hostil e violento. O estilo artístico de Hermann reforça essa atmosfera sombria, retratando personagens rudes e paisagens desoladoras.

O PICTO
No coração da Escócia antiga, Melo Brigantus, soldado repudiado e expulso da legião romana, é recolhido pelos habitantes de uma pequena aldeia picta. Inicialmente desconfiados, os autóctones acabam por adoptar este intruso que parece plenamente unido à causa deles. Quando as tropas romanas chefiadas pelo general Agrícola se aproximam, Brigantus vai ter de fazer escolhas certas. Acabará ele, um dia, por entrever a luz? 
 
Ficha técnica:
Brigantus - 2. O Picto
De Hermann e Yves H.
Edição cartonada, cores, 56 páginas.
ISBN: 978-989-9094-58-1
PVP: € 18,50
Edição ARTE DE AUTOR
 

05 abril, 2025

As Fábulas pelo olhar de Francisco Lyon

 Fábulas das Terras Perdidas

Ciclo 1 - Sioban


A génese da grandeza
 

Há autores que, não tendo por trás de si aquela máquina bem oleada que é a dos comics mensais norte-americanos (em que um escreve, outro desenha a lápis, outro passa o traço a tinta, outro pinta e outro faz a balonagem), conseguem, no entanto, juntar em si todas (ou quase todas) estas funções e ainda dividirem-se por dois ou mais projectos sem perder a qualidade.

 

No caso presente, falo de Grzegorz Rosinski que, ao mesmo tempo que se encarregava da realização artística dos álbuns 19 a 23 da mítica série Thorgal, aceitava o convite de Jean Dufaux para, em conjunto, iniciarem um novo projecto: as Fábulas das Terras Perdidas.

 

De 1993 a 1998 e ao longo de quatro álbuns, Dufaux e Rosinski criaram um novo universo, ambientado numa Idade Média fictícia na qual os jogos de poder andam a par com a feitiçaria e com os mais vis actos sanguinolentos.

 

E se neste primeiro ciclo das Fábulas os dragões estão omissos, os tronos e a luta para os manter ou conquistar é uma constante.

 

E tudo antes da Guerra dos Tronos que surgiria apenas três anos depois.

 

Sioban, o Ciclo 1 das Fábulas das Terras Perdidas é, por isso, a génese da Alta Fantasia com incursões pela política. Mas é também a génese de uma saga que comporta já quatro ciclos e que deve ser lida também como um todo, como veremos mais à frente.

 

Em boa hora a Arte de Autor publica o integral do Ciclo Sioban, numa edição de luxo com uma capa com verniz de selecção aveludado e um caderno de 14 páginas de extras.

 

Vamos à história!

 

O mago Bedlam reina com poder absoluto sobre as terras de Eruin Dulea desde o dia funesto em que matou Wulff o Lobo Branco, herdeiro dos Sudenne. Mas nada é irreversível e o usurpador sabe-o bem pois conhece as lendas do seu país. Entre dentes, ele murmura que as fábulas das terras perdidas ressoarão assim que florirem de novo as árvores da verdade. Então, os heróis caídos na terrível batalha de Nyr Lynch reerguer-se-ão e seguirão aquele ou aquela que os saiba levar à vitória.

 

Sioban, a última da linha dos Sudenne, não sabe ainda que irá ser essa mão vingadora. Por agora, contenta-se em aprender o ofício das armas. Mas nela está instalada a tristeza e desconfiança. Como é que sua mãe, Lady O’Mara, tão casta e bela, pode ir casar em segundas núpcias com esse homem maléfico e tenebroso que é o Lorde Blackmore? Será que ela já esqueceu o seu marido e pai de Sioban, o Lobo Branco? Mas nada é assim tão simples. Esta aliança é necessária para o país de Eruin Dulea que necessita de uma mão férrea e poderosa para sobreviver após a tomada de parte do poder pelo mago Bedlam.

 

 


A lenda misteriosa que prediz que um dia soará um lamento nas terras que viram partir Lobo Branco e o seu exército para o outro mundo atormenta Bedlam, alimenta a sede de poder de Lorde Blackmore, dá esperança a Lady O’Mara e envolve em silêncio Sioban. Um lamento que avisa que os que morreram voltarão e irão designar aquele que continuará a luta contra os usurpadores…

 



Juntar Dufaux – um dos melhores argumentistas das últimas décadas – e Rosinski – o inspirado cocriador de Thorgal – é ter a receita para o sucesso.

 

Neste primeiro ciclo das Fábulas das Terras Perdidas, composto pelos álbuns Sioban, Blackmore, Dona Gerfaut e Kyle de Klanach, os dois transportam-nos para o universo de Sioban, princesa sem reino, mas animada por uma extraordinária sede de vingança e de reconquista.

 

Dufaux, mestre narrador, sabe bem o que faz. Este Ciclo Sioban divide-se em dois arcos de história, cada um com direito a dois álbuns. E se no primeiro Dufaux mostra toda a sua energia criativa, no segundo contem-na e cimenta as linhas definidoras do seu novo mundo.

 

Em Sioban e Blackmore, há que prender toda a atenção do leitor para algo de novo. Há que dar a conhecer todos os personagens principais, a história que decorre no tempo presente da leitura e aquela que nos mostra os acontecimentos passados que definem o presente. Um presente ambientado em uma Idade Média fantástica, glorificada por castelos, fortalezas, cavaleiros de armadura, donzelas puras e outras nem tanto, salões onde decorrem lautos banquetes, feitos de armas, batalhas épicas e a plebe que vive à margem de heroísmos e do correr das façanhas.

 


 

Mas se a inevitabilidade de utilizar estes elementos na narrativa é compreensível dentro do género, Dufaux vai bem além dos clichés. As Fábulas das Terras Perdidas possuem a força dos contos fantásticos sabiamente misturada com a magia das lendas celtas e a crueza das sagas nórdicas. Força, magia e crueza que criam as condições para que o leitor possa mergulhar em um universo sombrio, violento, bem longe das séries de fantasia heroica. Aqui, são os homens, bons ou maus, que tentam escapar ao seu destino ou, pelo contrário contribuem para que ele se realize. Uns e outros sem consciência de que poderão ser heróis ou vilões, sabendo que a única coisa que conta é a sobrevivência num ambiente hostil.

 

As Fábulas das Terras Perdidas é uma BD séria que tem como únicos momentos de descompressão as peripécias de Ouki, a pequena criatura azul que dá cabo da paciência de Lam, o mestre cozinheiro do castelo dos Sudenne, e o amor enganosamente platónico entre Droop, o mestre de armas de Sioban, e Dona Gerda, aia da rainha. Mas estas duas válvulas destinam-se apenas a aliviar o peso desta história trágica perfumada de irrealidade.

 


Esta história que Dufaux nos oferece, digna das grandes epopeias fantásticas, mistura realidade e lenda, tornando-as de tal modo intrincadas que acabam por se confundirem. Levado por personagens carismáticos, este conto, logo desde o início, cria um ambiente deveras opressivo, reforçado por uma narrativa de grande qualidade poética. Eruin Dulea está, invariavelmente, coberta pelas brumas ou por chuvas copiosas que parecem deixar adivinhar a tragédia.

 

Dufaux sabe contar, sabe fazer avançar a narrativa. As peças do puzzle, plantadas aqui e ali, acabam por se encaixar na perfeição e dão a consistência necessária a um universo brilhantemente construído e com um ambiente muito particular. E mesmo que o primeiro momento do segundo arco da história tenha uma narrativa mais lenta, tudo é compensado no derradeiro acto e numa série de reviravoltas credíveis em fecho de ciclo.

 


Mas às qualidades narrativas de Dufaux temos de acrescentar o virtuosismo artístico de Rosinski.

 

Em 1993, quando foi publicado o primeiro álbum, a expectativa de ver o desenhador de Thorgal embarcar noutro projecto era muita. Mais de trinta anos passados, a expectativa esbateu-se, ficando o deleite de ver Rosinski fora do registo da saga nórdica. E, no entanto, estamos muito próximos, graficamente, de Thorgal. Por momentos, ao vermos a vinheta que abre a página 140 da presente edição até somos levados a pensar na discreta semelhança que tem com a imagem das guardas dos álbuns de Thorgal.

 


Este é dos casos em que os desenhos de um autor se misturam na perfeição com as palavras do outro autor. Uma história trágica, com laivos de saga, na qual a política e os jogos de poder enegrecem ainda mais a fragilidade da alma humana, não poderia ser melhor representada do que com os cenários brumosos, terras inóspitas, rochedos ameaçadores e céus sombrios criados por Rosinski.

 


Mas a arte do desenhador polaco mostra aqui todos os predicados a que nos foi habituando ao longo da sua carreira.

 

Desde logo, o domínio absoluto da sombra e da luz. Rosinski sabe criar como ninguém aquele tipo de imagens que, se estiverem ausentes de cor, deixam adivinhar todas as tonalidades. E isso consegue-o através de um jogo complexo e minucioso do preto e do branco. Ora, quando as imagens são coloridas, o impacto é ainda maior, como acontece, por exemplo, com a prancha da página 43 que agora se reproduz. O jogo é subtil. As quatro primeiras vinhetas vão do mais luminoso para o muito sombrio, subsistindo apenas uma réstea de luz no rosto do protagonista. Mas nas quatro últimas vinhetas, o efeito é o contrário – do mais sombrio para o mais luminoso, sendo este de novo o rosto do protagonista.

 

 

Outro bom exemplo deste domínio é o da vinheta que se segue. Aqui, o predomínio é o da sombra que cobre o último plano e avança pelos flancos, envolvendo a luminosidade que se aproxima do leitor, vinda de um segundo plano. Já o primeiro plano vê sombra e luz misturadas na perfeição.

 


Por fim, como exemplo, temos a cena nocturna da página 127. Os cinzentos e o preto dominam e são quebrados apenas pela luminosidade fugaz da chuva. E para que o leitor não perca o foco da cena, um único e solitário ponto de luz quente que nos indica onde a acção se vai desenrolar.

 


Para além do domínio da sombra e da luz, Rosinski tem como outro predicado a capacidade de compor paisagens como ninguém. Paisagens que não são apenas bonitas, mas que desempenham o seu papel na narrativa e a tornam única e inesquecível. Deixo-vos dois exemplos sem mais explicações.




A isto, há que juntar o seu sentido de profundidade, com os pontos de fuga a perderem-se em horizontes longínquos, como é o caso com todos os bons pontos de fuga.

 


Para além do domínio da sombra e da luz, da composição de paisagens inesquecíveis, de um apurado sentido de profundidade e da capacidade de criar personagens visualmente marcantes, Rosinski é também mestre a desenhar cenas de acção, do micro para o macro, do duelo à carga de cavalaria, do embate de dois exércitos ao intricado de lanças nas abordagens das batalhas navais, como é o caso que se segue.

 



Por fim, e adequado ao tom poético criado por Dufaux para a sua narrativa, Rosinski consegue desenhar momentos em que quase sentimos os versos do bardo a serem declamados ao redor de uma lareira crepitante. As palavras estão ausentes e a simplicidade é apenas aparente. Em um e outro exemplo que se seguem, os elementos centrais da narrativa estão lá. No primeiro, a árvore da verdade; no segundo, a entrada brumosa das Charnecas Perdidas.




Este volume integral do primeiro ciclo das Fábulas das Terras Perdidas é incontornável para qualquer apreciador da Nona Arte. Seja pela qualidade da história criada por Jean Dufaux, seja pela qualidade artística de Grzegorz Rosinski.

 

O Ciclo Sioban tem méritos próprios e lê-se como coisa única. Mas, na verdade, é a génese de algo mais grandioso. Nos anos que se seguiram à sua parceria com Rosinski, Dufaux aliou-se a três conceituados criadores e com eles criou os ciclos 2, 3 e 4, sendo que apenas o segundo está terminado. Aliás, é este segundo ciclo, o dos Cavaleiros do Perdão, que a Arte de Autor se prepara para publicar em Portugal, desenhado pelo grande Philippe Delaby, entretanto falecido, e com quem Dufaux fez nova parceria na criação da série peplum, Murena. Béatrice Tillier (conhecida dos portugueses através do álbum Fadas e Ternos Autómatos) está a terminar o terceiro ciclo e Paul Teng, o quarto.

 

Entretanto, leiam ou releiam esta aventura plena de imaginação, de sonho, de magia, de lendas e maldições. A história de uma família real atormentada, pelas palavras de Dufaux e pelo desenho de Rosinski. Os dois criam a génese da grandiosidade, onde até os piores momentos são plenos de poesia. Ou não pairasse no ar o mote “…o mal reside no coração do amor.”

 

 

Por Francisco Lyon de Castro

 

18 março, 2025

Novidade ARTE DE AUTOR: Radium Girls

Mais calmos depois da "bomba" que foi o anúncio da viagem do novo Astérix, trago aqui hoje a nota de lançamento da novidade da ARTE DE AUTOR. A editora tem o condão de nos surpreender com histórias absolutamente incríveis retiradas da vida real. Foi assim com Branco em Redor, com A Corrida do Século, e promete agora com este RADIUM GIRLS, assinado pela autora francesa Cyrielle Evrard.

Conta-nos a história verídica da luta de um grupo de mulheres operárias trabalhadoras da companhia americana United States Radium Corporation em Nova Jérsia, nos Estados Unidos, durante as décadas de 1910 e 1920. Elas eram responsáveis por pintar mostradores de relógios e instrumentos com uma substância luminescente à base de rádio, um elemento radioativo, mas à data considerado inofensivo. Para obterem traços finos e precisos, as trabalhadoras eram instruídas a afiar os pincéis com os lábios (lip-pointing), o que fez com que fossem ingerindo pequenas quantidades de rádio...

RADIUM GIRLS 
New Jersey, 1918. Edna Bolz entra como operária para a United State Radium Corporation, uma fábrica que fornece relógios ao exército. Ao lado de Katherine, Mollie, Albina, Quinta e outras, aprende o ofício de pintar mostradores com tinta Undark (uma substância luminescente muito preciosa e muito cara) a um ritmo constante. Embora a carga de trabalho seja pesada, o ambiente na fábrica é bastante bom. As raparigas dão-se bem e até convivem depois do trabalho. Denominam-se “Ghost Girls”: por brincadeira, pintam as unhas, os dentes ou a cara para ofuscar (literalmente) os outros à noite. Mas o que elas não sabem é que, por detrás das suas propriedades espantosas, a substância que manuseiam todo o dia e com a qual brincam é, na realidade, mortal. E quando algumas delas começam a sofrer de anemia, fracturas e até tumores, há quem comece a tentar compreender o que se passa. Outros tentam abafar o caso… 
 
Este álbum encontra-se já em pré-venda na loja da editora e chegará às livrarias no final deste mês.
 
 
 
Ficha técnica:
Radium Girls
Argumento e desenho de Cy
Edição cartonada, formato 17x24, cores, 136 páginas.
ISBN: 978-989-9094-60-4
PVP: € 21.90
Edição ARTE DE AUTOR
 

13 fevereiro, 2025

Lançamento ARTE DE AUTOR: Intriga em Bagdade

Para os apreciadores dos contos da “Rainha do Crime” esta é uma boa noticia! Está aí mais uma adaptação para banda desenhada de (mais) um romance de Agatha Christie. A ARTE DE AUTOR acaba de anunciar o lançamento de INTRIGA EM BAGDADE, uma história de espionagem, que envolve aventuras, reviravoltas, exotismo e amor: há de tudo isso neste romance… E ainda mais! Existe uma ligação muito estreita entre a vida da autora e os locais onde decorre a intriga.

Originalmente publicado em França em dois volumes, esta versão portuguesa é uma edição integral.

O álbum encontra-se em pré-venda na loja da editora e deve chegar esta semana às livrarias

INTRIGA EM BAGDADE
Para Victoria jones, nada se passa em Bagdad como ela teria desejado… O seu «noivo» não compareceu ao encontro e ela tem de achar um meio de subsistência porque as contas acumulam-se… E agora, para cúmulo, um homem veio morrer no seu quarto de hotel! O que ela agora é que, involuntariamente, está mergulhada num estranho caso, de que o mundo pode não recuperar!
 
Ficha técnica:
Intriga em Bagdade
Argumento de Frédéric Brémaud e desenho de Alberto Zanon 
Edição cartonada, formato 210x285, cores,96 páginas.
ISBN: 978-989-9094-57-4
PVP: € 25,50
Edição ARTE DE AUTOR
 

02 dezembro, 2024

Lançamento A SEITA / ARTE DE AUTOR: Na Cabeça de Sherlock Holmes

Chegou agora às livrarias aquela que é talvez uma das melhores edições d' A SEITA numa co-edição com a ARTE DE AUTOR deste ano. Posso parecer suspeito porque considero a personagem central deste álbum uma das mais brilhantes criações literárias de sempre, cujas aventuras me tomaram horas de horas de prazerosas leituras durante a minha juventude. 

A imortal personagem de Artur Conan Doyle é agora o protagonista de uma bem conseguida aventura, narrada de uma forma absurdamente original, onde os autores, com uma estética desafiante, sumptuosa e elegante, nos apresentam a representação gráfica toda a arquitetura do funcionamento da máquina de observação e de raciocínio mais perfeita que já existiu no planeta e o resultado, que já tive oportunidade de ler, é maravilhoso. Numa narrativa  cheia de pequenos detalhes e surpresas visuais, acompanhamos passo-a-passo do desfiar de um raciocínio na resolução de um intrigante caso, onde os autores Cyril Liéron e Benoit Dahan se mostram perfeitamente fiéis à personalidade do detetive num caso que poderia perfeitamente caber na bibliografia de Conan Doyle.

NA CABEÇA DE SHERLOCK HOLMES
Londres, 1890... numa típica manhã de sexta-feira, um agente da polícia bate à porta do nº 221B de Baker Street, acompanhado de um velho conhecido do doutor Watson, em condições lamentáveis. O estranho relato do indivíduo chama a atenção de um entediado Sherlock Holmes que, rapidamente, percebe estar diante de um mistério complexo. Um enigmático espectáculo de magia, bilhetes com ideogramas chineses, um pó totalmente desconhecido, e desaparecimentos aparentemente aleatórios, atiçam a curiosidade do maior detective do mundo.
 
Ficha técnica:
Na Cabeça de Sherlock Holmes
De Cyril Liéron e Benoit Dahan
Capa dura, dimensões 322 x 244, cores, 104 páginas.
ISBN: 9789899094543 
PVP: € 29,00
Edição conjunta A SEITA / ARTE DE AUTOR
 

21 novembro, 2024

Lançamento ARTE DE AUTOR: Hercule Poirot - O Natal de Hercule Poirot

Os sinais estão aí… o Natal está à porta! E a ARTE DE AUTOR acaba de fechar o seu ano editorial de 2024 com o lançamento deste apropriado O NATAL DE HERCULE POIROT, mais um romance policial assinado por Agatha Christie adaptado para banda desenhada.

Contas feitas, trata-se do 13º álbum de BD da colecção que a editora dedicou à mais famosa escritora de histórias de crime e igualmente é também o 13º lançamento do ano com o selo da editora (em co-edição somam-se mais quatro álbuns, incluindo aqui uma edição com duas capas diferentes). Uma feliz coincidência.

O Natal de Hercule Poirot (Hercule Poirot’s Christmas, no original) traz-nos um dos mais célebres contos de Agatha Christie, que habilmente combina aqui o ambiente tradicional de um Natal em família e a tensão que se instala com a descoberta de um crime.

O NATAL DE HERCULE POIROT
O que há de mais belo e romântico do que uma família reunida a poucos dias do Natal? A oportunidade de se reverem, de compartilharem o calor de um lar enquanto a neve cai lá fora… Mas o velho Simeon Lee não é do tipo sentimental e, se reuniu os filhos à sua volta, é porque tem coisas para lhes anunciar, o que pode não agradar a toda a gente. Não agradar a ponto de matar? 
 
Ficha técnica:
Hercule Poirot - O Natal de Hercule Poirot
De Isabelle Bottier e Callixte
Capa dura, 210 x 285, cores, 64 páginas.
ISBN: 9789899094413
PVP: € 19,50
Edição ARTE DE AUTOR
 

24 outubro, 2024

Lançamento ARTE DE AUTOR: Corto Maltese - A linha da vida

Continuo por aqui a desfilar as novidades do Amadora BD e desta vez temos um CORTO MALTESE. Novas aventuras do intrépido aventureiro, agora com a assinatura da magnifica dupla de espanhóis, Juan Díaz Canales e Rúben Pellejero. Trata-se do 17º álbum da colecção que continuou após Hugo Pratt, agora em versão a cores, com a chancela da editora ARTE DE AUTOR

Neste novo álbum, A LINHA DA VIDA, temos Corto no coração de uma revolução mexicana esquecida.

A LINHA DA VIDA
No final dos anos 20, Corto Maltese está no México numa nova missão para a Boca Dourada. Tem de negociar uma remessa de antiguidades maias com um arqueólogo sem escrúpulos. Mas como sempre, nada corre como planeado, e o nosso marinheiro vê-se obrigado a transportar um carregamento de armas para os Christeros, rebeldes católicos que lutam contra o governo republicano e as suas novas leis anti-clericais. Entre eles estão dois dos seus velhos conhecidos, Rasputine, que se juntou às ordens, e Banshee O'Dannan, o revolucionário irlandês. 
 
Ficha técnica:
Corto Maltese – A linha da vida
Argumento de Juan Díaz Canales e desenho de Rúben Pellejero
Edição cartonada, cores, 80 páginas.
ISBN: 978-989-9094-55-0
PVP: € 23,00
Edição ARTE DE AUTOR
 

18 outubro, 2024

Lançamento ARTE DE AUTOR: Fábulas das Terras Perdidas – 1º Ciclo (integral)

Começa já a ser uma tendência e também uma evolução no nosso mercado editorial, a edição dos chamados “integrais”. Logo à cabeça tem a bela vantagem de reunir num único volume vários álbuns da mesma série. Por vezes fica logo fechada uma colecção, outras vezes fica um ciclo completo. Mas não há bela sem senão, o preço à cabeça não será acessível a muitos. É a realidade dos mundos imperfeitos. Caberá a cada potencial comprador e leitor avaliar do rácio valor económico numa óptica da qualidade da edição e excelência das histórias versus o valor financeiro da obra.
 
Dito isto, a ARTE DE AUTOR acaba de lançar o integral que reúne os quatro álbuns que compõem o Primeiro Ciclo do clássico consagrado da fantasia medieval, FÁBULA DAS TERRAS PERDIDAS, que conta com a assinatura de dois grandes mestres da banda desenhada, Jean Dufaux no argumento e Grzegorz Rosinsky na arte.
 
Inspirada nas lendas anglo-saxónicas, Fábulas das Terras Perdidas é uma história cheia de mistério e de horror, mas também de humor e de amor. Desenrola-se num universo moralmente ambíguo, um mundo medieval fictício onde a magia e a luta pelo poder estão no centro das disputas entre reinos, e o bem e o mal se confundem. Conforme referi, a presente edição em formato integral inclui os quatro volumes do primeiro ciclo e ainda um caderno de esboços originais e inéditos.
 
Ficha técnica:
Fábulas das Terras Perdidas – 1º Ciclo
Argumento de Jean Dufax e desenho de Grzegorz Rosinsky
Edição cartonada, formato: 235 x 310, cores, 248 páginas.
ISBN: 978-989-9094-51-2
PVP: € 49,00
Edição ARTE DE AUTOR

1. Sioban

Mergulhada na magia e no obscurantismo da Idade Média, Sioban é uma princesa sem reino. Sonha com a reconquista e o seu sangue ferve só de pensar em vingar-se dos seus inimigos. 

2. Blackmore

Blackmore compreende a ameaça que Sioban representa e tenta eliminá-la com a ajuda de magia negra. Na primeira tentativa, Sioban é salva por Seamus, o guerreiro do perdão. Na segunda tentativa, é o despertar das Fábulas das Terras Perdidas que derruba o seu atacante e a leva à frente de um exército de fantasmas que se prepara para atacar Beldam a partir de terra, enquanto os guerreiros do perdão liderados por Seamus e apoiados pelos habitantes de Eruin Duléa atacam a partir do mar. A lendária batalha de Nyr Lynch estava prestes a ser reencenada, com uma pergunta incómoda como pano de fundo: “Será que o mal está no coração do amor?

3. Dona Gerfaud

Sioban reina sobre Eruin Duléa. A sua mãe entrou para um convento, fugindo da vergonha da sua união com Blackmore e da criança que dela nasceu. Protegida por Seamus, Sioban visita as terras dele. Por acaso, ela conhece um nobre solitário, Kyle de Klanach, e descobre o amor durante uma batalha contra criaturas horrendas. Ao mesmo tempo, Dona Gerfaut, mãe do perverso e fraco senhor de um pequeno baronato em Eruin Duléa, redescobre antigos poderes com o objectivo de ganhar poder tocando no coração de Sioban.

4. Kyle de Klanach

Sioban, filha de Lady O'Mara e do Lobo Branco, governava Eruin Dulea. Mas Dona Gerfaut obrigou-a a beber uma poção do amor que a acorrentou ao seu filho, um estúpido e cobarde idiota. E agora Sioban vai casar-se com Gerfaut e, pior que tudo, vai deixar o seu amigo de sempre, Zog, o adorável ouki, ao cozinheiro: o seu novo marido adora mel ouki! Os dias negros estão de volta para Eruin Dulea. Graças a Kyle de Klanach, que continua a amar Sioban. E Lady O'Mara fará uma coisa terrível mas salutar para salvar a sua filha da poção.