Chega hoje às bancas nacionais, a terceira Novela Gráfica (da 5ª Série), que nos traz um dos melhores títulos desta colecção. «A Febre de Urbicanda» de Schuiten e Peeters, um dos títulos mais emblemáticos da série «Cidades Obscuras», premiado em Angoulême em 1985, esgotado em Portugal há mais de 20 anos.
Publicado por cá em 1985 pela desaparecida Edições 70, regressa agora numa edição definitiva que, para além de um dossier final sobre a lenda da Estrutura, inclui também a história «A Última Visão» de Eugen Robick, feita em 1997 para o número final da revista (A Suivre), onde a série nasceu.
A série As Cidades Obscuras, uma designação inventada por Jean Paul Mougin, director da (A Suivre), é um universo constituído por uma série de cidades fantásticas, verdadeiros protagonistas de histórias fascinantes que têm como pano de fundo as relações entre a arquitectura, as emoções e o poder.
A FEBRE DE URBICANDA
Eugen Robick, o urbitecto responsável pelo plano de urbanização que pretende restituir a simetria à cidade de Urbicanda, é confrontado com a descoberta de um misterioso cubo, feito de uma matéria desconhecida, cujo crescimento geométrico vem perturbar e transformar profundamente a imagem da própria cidade e a vida dos seus habitantes. O que irá acontecer à utopia urbana de Robick, agora que a cidade está desestabilizada pelo cubo, e o próprio arquitecto transtornado pela irrupção do amor na sua vida tão regrada?
Ficha técnica:
A FEBRE DE URBICANDA
Colecção Novela Gráfica (5ª série) - Volume 3
De François Schuiten e Benoît Peeters
Capa dura, formato 1225x295mm, p/b, 122 páginas.
PVP: € 10,90
Editora LEVOIR
3 comentários:
Reinvesti nesta nova edição da "Febre de Urbicanda", no essencial igual à versão editada em 1987 pelas Edições 70. Pontos positivos: mantiveram a tradução original de Carlos Pessoa, 12 páginas de conteúdos extra, o formato é maior, capa cartonada e lombada cosida à linha. Pontos negativos: papel interior de baixa gramagem, desagradável ao tacto e ao olfacto. Eu sei que é difícil fazer milagres com preços "budget" mas este é um aspecto a que a Levoir deveria dar mais atenção, respeitando também o suporte onde a obra é impressa.
Também vou adquirir (já está reservada), até porque a minha edição das Edições 70 é quase peça de museu, já não está para leituras :)
Quanto à qualidade do papel ainda não consegui avaliar uma vez que ainda não levantei os livros na papelaria que mos reserva. Mas o António disse quase tudo: preços budget.
O "cheiro" é um pouco desagradável, mas se calhar é mesmo assim neste tipo de impressões low-cost (não percebo nada de gráficas). Nesta colecção de novelas gráficas o único que me decepcionou foi em Mort Cinder porque a impressão ficou muito escura e um pouco esborratada que fez com que se perde-se um pouco do detalhe dos desenhos do artistas. De resto o conteúdo tem valido a pena.
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