E ao terceiro acto cai o herói. Saio do cinema desiludido com a sensação de ter assistido a um enorme DESPERDÍCIO. Noto talvez algum cansaço em termos de argumento, que se traduz agora num filme vazio, cheio de personagens secundários trazidos do “universo aranha”.
Assim, sem o efeito "novidade", este “Homem-Aranha 3“ resume-se a um filme de vilões "a mais" e história "a menos", ou seja, totalmente desprovido de uma narrativa sequencial, apesar de bem suportado por efeitos especiais. Mas, actualmente, falar de bons efeitos especiais começa a ser um ‘lugar comum’ em cinema, pelo que à partida a única mais valia potencial do filme seria a passagem do Homem-Aranha para o ‘lado negro’. Aqui o desaproveitamento foi completo, desde da origem, literalmente caída do céu, passando pelas cenas de pura vaidade pateta consubstanciadas na personagem do Peter Parker, para uma conclusão, onde a libertação do simbionte encontra-se mal explicada. Os muitos vilões, com Venom à cabeça, só complicam o filme e o excesso de confrontos torna-se tão inconsequente que só um final tão dolorosamente interminável como o que assisti é que poderia desenvencilhar. Quem diria que era o mordomo que fazia a diferença e salvava o dia?
Salve-se a interpretação dos óbvios Tobey Maguire, Kirsten Dunst e JK Simmons bem acompanhados desta vez por Bryce Dallas Howard e também por… Bruce Campbell no pequeno e mais brilhante registo de humor do filme.
Apesar de tudo, não deixa de ser irónico que o pior dos três filmes, vir mostrar que a fórmula não precisa de ser perfeita para resultar, para sob o ponto de vista financeiro, tornar-se o melhor da trilogia. Afinal aplica-se a máxima “in gold we trust”.
Um filme mediano claramente dirigido para os apreciadores do "Aranha" mas manifestamente insuficiente para quem procura mais conteúdo. "Nuff said"!
As minhas estrelas: 3 em 5
Assim, sem o efeito "novidade", este “Homem-Aranha 3“ resume-se a um filme de vilões "a mais" e história "a menos", ou seja, totalmente desprovido de uma narrativa sequencial, apesar de bem suportado por efeitos especiais. Mas, actualmente, falar de bons efeitos especiais começa a ser um ‘lugar comum’ em cinema, pelo que à partida a única mais valia potencial do filme seria a passagem do Homem-Aranha para o ‘lado negro’. Aqui o desaproveitamento foi completo, desde da origem, literalmente caída do céu, passando pelas cenas de pura vaidade pateta consubstanciadas na personagem do Peter Parker, para uma conclusão, onde a libertação do simbionte encontra-se mal explicada. Os muitos vilões, com Venom à cabeça, só complicam o filme e o excesso de confrontos torna-se tão inconsequente que só um final tão dolorosamente interminável como o que assisti é que poderia desenvencilhar. Quem diria que era o mordomo que fazia a diferença e salvava o dia?
Salve-se a interpretação dos óbvios Tobey Maguire, Kirsten Dunst e JK Simmons bem acompanhados desta vez por Bryce Dallas Howard e também por… Bruce Campbell no pequeno e mais brilhante registo de humor do filme.
Apesar de tudo, não deixa de ser irónico que o pior dos três filmes, vir mostrar que a fórmula não precisa de ser perfeita para resultar, para sob o ponto de vista financeiro, tornar-se o melhor da trilogia. Afinal aplica-se a máxima “in gold we trust”.
Um filme mediano claramente dirigido para os apreciadores do "Aranha" mas manifestamente insuficiente para quem procura mais conteúdo. "Nuff said"!
As minhas estrelas: 3 em 5
3 comentários:
Apesar de não ter ainda visto o filme, já estou a concordar contigo. Penso que a análise não podia ser melhor. Mas nada como ver para crer.
Como fã do Aranha não posso concordar com o que dizes, mas talvez o meu fanatismo me esconda verdade por detrás do filme. Para mim é o melhor da trilogia, não podia ter saído do cinema com um sorriso melhor.
Eu ja vi o filme concordo com o Verbal.
Mas paara quem como tu não leu as historias originais deve ter uma visão diferente.
Abracos
Grimlock
Enviar um comentário