Chegou hoje às bancas nacionais o segundo volume da Colecção Novela Gráfica. Continua em alta esta colecção, pois o artista que se segue é Miguelanxo Prado. Já com vasta obra publicada em português, teve em Presas Fáceis, editado pela Levoir na colecção Novela Gráfica de 2016, o Prémio do melhor livro estrangeiro no último Amadora BD.
Traço de Giz, onde Miguelanxo assume toda a responsabilidade, foi um dos seus maiores sucessos críticos e comerciais e a sua obra mais premiada, entre os quais, com o prémio de Melhor Álbum no Salão do Comic de Barcelona e o de Melhor Álbum Estrangeiro em Angoulême. Esta nova edição em capa dura, inclui uma extensa galeria de extras e páginas de BD inéditas, assim como um posfácio do autor.
TRAÇO DE GIZ
Um marinheiro chega a uma pequena ilha perdida no oceano, onde apenas existem dois habitantes, um farol que não funciona, uma pequena estalagem e alguns visitantes ocasionais. Uma narrativa aparentemente simples, com um toque de realismo mágico, sobre desencontros, incompreensões, sonho ou realidade.
Traço de Giz, é uma obra surpreendente onde Miguelanxo Prado alia o melhor do seu traço ao melhor da sua escrita.
Ficha técnica:
Traço de Giz, de Miguelanxo Prado
Colecção Novela Gráfica (3ª série) - Volume 2
Capa dura, cores.
PVP: € 9,99
Editora LEVOIR
6 comentários:
Que arte e cores! Mal posso esperar para ter isto mas minhas mãos!!! Abc!
Caro Nuno e diogosr1, com já indiquei noutro blog a presente edição, apesar dos extras, está muito prejudicada na impressão - tons demasiado carregados, especialmente magenta e azul...comparem com a edição da Meribérica.
Não confirmei ainda porque ainda não levantei o meu livro na papelaria. Mas confesso que quando recebi os ficheiros das imagens que publiquei também achei as cores muito escuras.
Nuno, estão de facto demasiado escuras. Após o erro de titulagem no 1º volume da colecção a Levoir dá aqui mais um exemplo de desleixo editorial - o livro merecia melhor...
Outros pontos negativos: o corte à margem direita está feito muito em cima da quadrinização, tornando a página desequilibrada.
A escolha da tipografia também não me parece a melhor - demasiado condensada nos espaços entre caracteres e corpo diminuto.
E se não for pedir demais, deveria ter-se tido um pouco mais de cuidado no apuro gráfico da folha de rosto, índice e separadores...
Nos extras finais: "Desenho a lápis e original final da nova capa usada nesta edição",... mas que não tem nada a ver com a capa que foi impressa
Li o comentário de alguém no facebook a queixar-se que o azul da capa era demasiado photoshop porque o Prado nunca pintava o céu assim tão limpinho...
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