A praticamente a um mês do início da 34º edição do Amadora BD, este ano dedicada ao tema ‘Clássicos Intemporais’, a organização divulgou quais as exposições que o público vai poder encontrar no festival. Mais uma vez, distribuídas por vários pontos do concelho, será no núcleo central do festival, situado no Ski Skate Park na Damaia, que se concentrará mais de uma dezena de mostras.
Mas talvez, a maior noticia, e penso que agora não será segredo, até porque certamente centralizará todas as atenções será a
presença do autor brasileiro MAURÍCIO DE SOUSA, que regressa mais uma vez a Portugal, e desta vez para celebrar os 60 anos da sua Mônica. A
acreditar pelas calorosas recepções que sempre recebeu em anos anteriores,
está garantido o sucesso em termos de adesão do público.
O festival este ano tem a feliz coincidência de reunir a celebração conjunta de aniversários de algumas das mais conhecidas personagens do mundo da banda desenhada. Assim, a juntar à Mônica, fazem igualmente anos o Super-Homem, o Tex e o Garfield, a que se junta o do nascimento da escritora Agatha Christie, que conta já com uma bela colecção de adaptações para banda desenhada dos seus contos policiais.
Teremos igualmente mostras dedicadas a obras como "O Grande Gatsby", de Jorge Coelho, que terá a sua edição portuguesa; "As Muitas Mortes de Laila Starr", de Filipe Andrade, já editada pela G. Floy; "Estes Dias", de Bernardo Majer, obra vencedora do prémio de Melhor Obra de BD de Autor Português na edição de 2022; "Bem vindos à Derradelândia”, a exposição que nos dá a conhecer o universo humorístico de Dário Duarte; e uma retrospetiva de um autor que é quase residente em Portugal, Miguelanxo Prado.
Tudo isto acompanhado com trabalhos originais e a presença dos autores, aos quais se acrescenta os nomes dos americanos Mick Gray, Bob McLeod, Jon Bogdanove e o português Miguel Mondonça (pelo Super-Homem), do italiano Marco Ghion (pelo Tex), e do francês Émile Bravo (pelo Spirou).
Uma bela montra e um desfilar de estrelas nacionais e internacionais é que nos promete a edição deste ano do festival.
São no total 14 exposições assim distribuidas:
No NÚCEO CENTRAL - SKI SKATE PARK podemos ver:
- Mônica 60 Anos – Sempre fui forte
- 85 Anos do Super-Homem
- O Grande Gatsby – Jorge Coelho com argumento de Ted Adams
- Estes Dias – Bernardo Majer
- 45 Anos de Garfield
- As muitas mortes de Laila Starr – Filipe Andrade com argumento de Ram V
- Agatha Christie BD
- Bem vindos à Derradelândia – Derradé
- Miguelanxo Prado – Uma retrospetiva
- Vale dos Vencidos – José Smith Vargas
- This is not America | Letreiros Comerciais – Século XX
- Causa Provável – André Letria
- O Traço e a Têmpera – Marta Teives
- 75 Anos do TEX
2 comentários:
Mais uma vez prefigura-se um . Amadora BD num espaço sem condições, poucas acessibilidades e que, no geral, pouco contribui para prestigiar a 9a Arte. Curioso como os Concelhos da Amadora e, (eventualmente)o de Oeiras, ainda não tenham juntado esforços para criar um verdadeiro espaço para eventos, coberto e dotado de todas as condições para os visitantes. Gostaria de dizer que iria ao Amadora BD por causa das exposições mas, uma vez mais, não será o caso.
Penso que durante os próximos anos vamos ter que nos habituar a este Ski Park como a casa do festival. Como também não me parece que estejam previstas obras de investimento por parte da CMA, o novo normal será sempre um festival no máximo com uma dezena de exposições e o espaço bem aproveitadinho, as já famosas tendas e muita esperança que não chova muito.
Este ano terá a sua prova de choque com a presença do Maurício. A confirmarem-se as multidões a que já assisti em anteriores anos, tanto no Amadora BD como na Comic Con, o espaço vai certamente rebentar pelas costuras!!!
E portanto concordo consigo. O sitio não possui condições para um evento desta natureza que se gostava que prestigiasse a BD. Mas voltamos à eterna questão, porquê mudar se a maioria aprova?
Agora em relação às exposições, penso que valem sempre a visita. Oportunidade de vermos originais de que outra forma nem lá perto chegaríamos. O espaço parece um pequeno museu, as mostras estão na sua maioria bem organizadas com uma excelente cenografia que recria bem os ambientes das histórias. É uma das poucas mais-valias do festival!
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