Confesso-me um grande apreciador da História Americana. Sobretudo de alguns periodos, como a expansão e conquista do Oeste Selvagem, a Guerra Civil entre Norte e Sul, os anos da Lei Seca e do crime organizado, a Grande Depressão, a participação do Estados Unidos na Segunda Grande Guerra, a luta pelos Direitos Civis. Bastante rica em acontecimentos e em personagens, e a banda desenhada tem sabido, felizmente, procurar aqui inspiração para nos trazer excelentes histórias gráficas.
E por isso estas edições me encantam. Temos aqui mais um belo pedação de História, (mais uma vez) numa edição com a chancela da ALA DOS LIVROS. Estamos na década dos anos 20 do século XX, nos Estados Unidos. O crime organizado encontra-se no seu auge. Com subornos, balas e sobre centenas de cadáveres, erguem-se impérios de milhões de dólares. Em Chicago, o rei do crime organizado tem um nome que é por todos pronunciado com um misto de medo e de respeito: Al «Scarface» Capone.
E esta é a sua história! Os autores Swann Meralli e Pierre-François Radice optam por deixar que seja o próprio Al Capone a fazê-lo, a partir da sua cela em Alcatraz onde, em 1938, se encontrava preso. Conta-a à sua mãe, que foi visitá-lo à prisão. Mas o terrível Al Capone não consegue evitá-lo: faz batota, desfalca a verdade. E, assim, deixa-nos a verdadeira história (falsificada à sua maneira) do maior gangster de todos os tempos!
Disponível na loja da editora e a partir de hoje nas livrarias.
2 comentários:
Esta é uma obra que tenho na lista de aquisições (já tinha a intenção de adquirir a versão inglesa...). Lamento apenas que as nossas editoras continuem sobrevivendo editando biografias, adaptações literárias e, essencialmente, mangá. A ficção de raiz continua a ser o parente pobre...
Este já está em leitura. Adoro estas temáticas e a variedade de abordagens gráficas. Sobre a oferta (ou não) das nossas editoras, penso que a oferta nos últimos anos tem tido variedade. Este ano já temos um bom lote de excelentes obras e géneros diferentes. Para um mercado como o nosso, um nº de lançamentos a rondar as três centena e meia (em 2024 deve superar este numero) convenhamos que não estamos nada mal. Claro que o mangá tem dominado mas são sinais dos tempos, cá e lá fora.
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