Serve para informar que estou de regresso ao blogue. Preparo algumas alterações, sendo que para já a mais visível é o novo topo inaugurado hoje. A poucos dias de concluir o seu terceiro ano de vida, estou satisfeito com os resultados e com o feedback recebido pelo blogue, mas confesso que ainda não me sinto completamente realizado, pelo que espero que este novo ciclo que se avizinha seja rico em novidades bedefilas e que haja inspiração e transpiração para a que a meta a alcançar durante o próximo ano, seja um blogue mais activo e actual – o ideal seria a média de post por dia - com o único objectivo de um cumprir aquilo a que me propus desde inicio: contribuir para uma maior divulgação de banda desenhada em língua portuguesa. Boas leituras!
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28 julho, 2007
Novo Ciclo
Serve para informar que estou de regresso ao blogue. Preparo algumas alterações, sendo que para já a mais visível é o novo topo inaugurado hoje. A poucos dias de concluir o seu terceiro ano de vida, estou satisfeito com os resultados e com o feedback recebido pelo blogue, mas confesso que ainda não me sinto completamente realizado, pelo que espero que este novo ciclo que se avizinha seja rico em novidades bedefilas e que haja inspiração e transpiração para a que a meta a alcançar durante o próximo ano, seja um blogue mais activo e actual – o ideal seria a média de post por dia - com o único objectivo de um cumprir aquilo a que me propus desde inicio: contribuir para uma maior divulgação de banda desenhada em língua portuguesa. Boas leituras!
05 julho, 2007
28 junho, 2007
Cinema: "O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado"
Apesar das NOTAS estarem paradas... mea culpa, nem por isso tenho descurado a minha faceta de bedéfilo. A seu tempo aqui trarei novidades.
Para já aproveitei para ir ao cinema ver o "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado". Bem, começo por dizer que o pessoal do “Quarteto” não são das minhas personagens preferidas em BD, pelo que suspeitava que dificilmente sairia impressionado da sala de cinema. E assim aconteceu.
Um argumento baseado nos primeiros comics-books da colecção “Fantastic Four”, mas transformado numa sequela de superficialidade arrepiante. Todo o filme gira em volta do, bem conseguido visualmente, Surfista Prateado, personagem surgido pela primeira vez no comic-book “Fantastic Four” # 48, um servo de Galactus, o Devorador de Planetas. Mas apesar do potencial que o Surfista tinha para oferecer, a falta desenvolvimento e profundidade das personagens intervenientes mata completamente o filme. Basicamente a mesma “onda” do primeiro filme. A complexa missão do Surfista Prateado é explicada em meia-duzia de diálogos e a salvação do nosso planeta deve-se a outra meia-duzia de argumentos. Tudo muito pobre. Depois ainda se acrescenta o regresso (para quem pensava que tinha morrido é a grande surpresa do filme!) do Dr. Destino que ocupa mais uns minutos de fita, mas com intervenções bocejantes e temos que tudo somado temos um filme sem nenhuma ambição, que se for visto numa matiné com pipocas, cumpre perfeitamente o seu papel de entretenimento.
Talvez tivesse sido engraçado ter aproveitado a sequência inicial do casamento do Reed com a Susan para fazer um crossover com as restantes personagens da Marvel, que no mundo dos comics interagem com o Quarteto Fantástico; mas até na questão dos pormenores, o filme é pobre.
As minhas estrelas: 2 em 5
Para já aproveitei para ir ao cinema ver o "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado". Bem, começo por dizer que o pessoal do “Quarteto” não são das minhas personagens preferidas em BD, pelo que suspeitava que dificilmente sairia impressionado da sala de cinema. E assim aconteceu.
Um argumento baseado nos primeiros comics-books da colecção “Fantastic Four”, mas transformado numa sequela de superficialidade arrepiante. Todo o filme gira em volta do, bem conseguido visualmente, Surfista Prateado, personagem surgido pela primeira vez no comic-book “Fantastic Four” # 48, um servo de Galactus, o Devorador de Planetas. Mas apesar do potencial que o Surfista tinha para oferecer, a falta desenvolvimento e profundidade das personagens intervenientes mata completamente o filme. Basicamente a mesma “onda” do primeiro filme. A complexa missão do Surfista Prateado é explicada em meia-duzia de diálogos e a salvação do nosso planeta deve-se a outra meia-duzia de argumentos. Tudo muito pobre. Depois ainda se acrescenta o regresso (para quem pensava que tinha morrido é a grande surpresa do filme!) do Dr. Destino que ocupa mais uns minutos de fita, mas com intervenções bocejantes e temos que tudo somado temos um filme sem nenhuma ambição, que se for visto numa matiné com pipocas, cumpre perfeitamente o seu papel de entretenimento.
Talvez tivesse sido engraçado ter aproveitado a sequência inicial do casamento do Reed com a Susan para fazer um crossover com as restantes personagens da Marvel, que no mundo dos comics interagem com o Quarteto Fantástico; mas até na questão dos pormenores, o filme é pobre.
As minhas estrelas: 2 em 5
09 junho, 2007
Como classificas o Homem-Aranha 3 ?
De regresso a este espaço para encerrar a caixa de sondagens que durante um mês esteve à disposição do visitantes deste blogue. Assim à pergunta “Como classifica o [filme] Homem-Aranha 3?” foram obtidas 25 respostas, tendo a classificação de médio, com 32% dos votos, sido a mais votada. Pessoalmente e, até já como tinha indicado na critica que fiz ao filme, concordo em absoluto com esta avaliação. As restantes votações confirmam a boa aceitação que o filme teve entre nós.
Os resultados desta sondagem apenas traduzem aquilo que as bilheteiras à muito confirmaram, que o Homem-Aranha é o mais popular de todos os super-herois, conforme se pode constatar pela posição dos três filmes da trilogia, no seguinte quadro do top 20 do box-office de sempre das adaptações cinematográficas de personagens de BD:
23 maio, 2007
Capas de BD: Tintim
Capa do primeiro álbum em português, da primeira aventura de Tintim, com um desenho assinado por Hergé, publicada originalmente em 10 de Janeiro de 1929, no n.º 11 do “Le Petit Vingtième” com o titulo: “Tintin au pays des Soviets”
"Tintim no País dos Sovietes"
Álbum publicado em Setembro de 1999
P/B
Capa dura
Edição: Editorial Verbo
22 maio, 2007
O centenário de Hergé
Celebra-se hoje 100 anos sobre o nascimento de George Prosper Remi, aliás RG, aliás Hergé, aliás o "pai" de Tintim. O criador de uma das universais personagens da Banda Desenhada franco-belga, nasceu em Etterbeek, na Bélgica, e apesar de ter começado a desenhar muito cedo, Tintim e todas as restantes personagens que habitam as suas aventuras, tal como as conhecemos hoje, são o resultado de vários anos de trabalho dedicado. As aventuras completas de Tintim encontram-se reunidas em 24 álbuns, felizmente todos já publicados em Portugal.
Como não podia deixar de ser, no país de origem de Hergé, na Bélgica, vive-se uma "hergémania" neste ano de centenário, tantas são as formas de homenagem previstas, donde se destacam, por exemplo, o lançamento da primeira pedra do futuro Museu Hergé, em Louvain-la-Neuve, nos arredores da capital belga, pelo lançamento da biografia oficial de Hergé, pela edição comemorativa de uma moeda de prata de € 20, pela edição especial de 25 selos, tendo um deles o retrato de Georges Remi e os restantes as reprodução das capas dos 24 álbuns das aventuras de Tintim, entre outras iniciativas.
Por cá, a data é assinalada com reportagens publicadas em vários jornais e menções em outros órgãos de informação.
E como Tintim é eterno, aqui fica para a posterioridade...
Como não podia deixar de ser, no país de origem de Hergé, na Bélgica, vive-se uma "hergémania" neste ano de centenário, tantas são as formas de homenagem previstas, donde se destacam, por exemplo, o lançamento da primeira pedra do futuro Museu Hergé, em Louvain-la-Neuve, nos arredores da capital belga, pelo lançamento da biografia oficial de Hergé, pela edição comemorativa de uma moeda de prata de € 20, pela edição especial de 25 selos, tendo um deles o retrato de Georges Remi e os restantes as reprodução das capas dos 24 álbuns das aventuras de Tintim, entre outras iniciativas.
Por cá, a data é assinalada com reportagens publicadas em vários jornais e menções em outros órgãos de informação.
E como Tintim é eterno, aqui fica para a posterioridade...
19 maio, 2007
António Alfacinha
"António Alfacinha", a personagem portuguesa da «Turma da Mónica», do brasileiro Maurício de Sousa, vai estrear-se em Julho, informou esta sexta-feira uma fonte da empresa responsável pela edição da obra.
A nova personagem, cujo sobrenome é uma alusão aos lisboetas, terá a sua primeira participação na revista do Cebolinha, da Turma da Mónica, com distribuição em todo o Brasil e também em Portugal.
António Alfacinha terá «sotaque lusitano», sendo o objectivo mostrar às crianças as diferenças entre o português dos dois lados do Atlântico, explicou o responsável pela Maurício de Sousa Produções.
O autor planeia igualmente explorar nas bandas desenhadas as confusões e desentendimentos causados pelos diferentes significados que algumas palavras têm nos dois países.
A edição a ser distribuída em Portugal terá a grafia do português do Brasil, decisão tomada com base numa sondagem feita pelo próprio autor junto de leitores portugueses. A maioria dos entrevistados, segundo a fonte, confessou que prefere ler a banda desenhada em português «brasileiro».
fonte: Diário Digital / Lusa
A nova personagem, cujo sobrenome é uma alusão aos lisboetas, terá a sua primeira participação na revista do Cebolinha, da Turma da Mónica, com distribuição em todo o Brasil e também em Portugal.
António Alfacinha terá «sotaque lusitano», sendo o objectivo mostrar às crianças as diferenças entre o português dos dois lados do Atlântico, explicou o responsável pela Maurício de Sousa Produções.
O autor planeia igualmente explorar nas bandas desenhadas as confusões e desentendimentos causados pelos diferentes significados que algumas palavras têm nos dois países.
A edição a ser distribuída em Portugal terá a grafia do português do Brasil, decisão tomada com base numa sondagem feita pelo próprio autor junto de leitores portugueses. A maioria dos entrevistados, segundo a fonte, confessou que prefere ler a banda desenhada em português «brasileiro».
fonte: Diário Digital / Lusa
18 maio, 2007
ÜBERMENSCHEN
Já por várias vezes aqui escrevi sobre José Carlos Fernandes (JCF), que se não é um dos melhores autores portugueses banda desenhada da actualidade, é sem dúvida um dos mais profícuos, e de que cujo talento, tanto na escrita como no desenho, sou um confesso admirador. Assim, na falta de publicação de novos álbuns de BD, não posso deixar de partilhar aqui nas notas bedéfilas, uma prancha de JCF, publicada no Jornal Mundo Universitário de 14 deste mês, numa secção de divulgação de banda desenhada coordenada por Geraldes Lino.
A história de uma página tem o sugestivo título de “ÜBERMENSCHEN” e num tom característico de JCF, versa a problemática da formação de um super-homem.
A história de uma página tem o sugestivo título de “ÜBERMENSCHEN” e num tom característico de JCF, versa a problemática da formação de um super-homem.
17 maio, 2007
16 maio, 2007
20.000
É um número como outro qualquer, mas aqui marca o n.º de visitantes que este blogue atingiu em pouco menos de dois anos. Para um sítio que que serve essencialmente para falar e prestar informação só sobre banda desenhada, é reconfortante para este que vos escreve verificar que cerca de 20.000 visitantes tenham escolhido as notas bedéfilas para satisfazer a sua curiosidade bedéfila. Se pelo menos metade destes visitantes ficou satisfeito com o que encontrou e se um terço se tornou leitor de BD, então posso considerar-me realizado com o trabalho até agora desenvolvido. A todos que por aqui passam, obrigado!
20.000
É um número como outro qualquer, mas aqui marca o n.º de visitantes que este blogue atingiu em pouco menos de dois anos. Para um sítio que que serve essencialmente para falar e prestar informação só sobre banda desenhada, é reconfortante para este que vos escreve verificar que cerca de 20.000 visitantes tenham escolhido as notas bedéfilas para satisfazer a sua curiosidade bedéfila. Se pelo menos metade destes visitantes ficou satisfeito com o que encontrou e se um terço se tornou leitor de BD, então posso considerar-me realizado com o trabalho até agora desenvolvido. A todos que por aqui passam, obrigado!
13 maio, 2007
Capas de BD: Mundo de Aventuras
Capa do primeiro número da revista "Mundo de Aventuras", colecção publicada em Portugal entre 1949 e 1987.
Logo na primeira página uma aventura de Luis Ciclón, um nome importado de Espanha para a personagem Steve Canyon, de Milton Caniff.
Colecção Mundo de Aventuras
Data de publicação: 18 de Agosto de 1949
Semanal
Cores
Formato 280x400
Distribuição: Agência Portuguesa de Revistas
Capas de BD: Mundo de Aventuras
Capa do primeiro número da revista "Mundo de Aventuras", colecção publicada em Portugal entre 1949 e 1987.
Logo na primeira página uma aventura de Luis Ciclón, um nome importado de Espanha para a personagem Steve Canyon, de Milton Caniff.
Colecção Mundo de Aventuras
Data de publicação: 18 de Agosto de 1949
Semanal
Cores
Formato 280x400
Distribuição: Agência Portuguesa de Revistas
11 maio, 2007
Já saiu o BDjornal #18
Com um mês de atraso, já se encontra nos habituais postos de venda, o BDjornal #18 (Abril/Maio), cuja capa dá principal destaque ao III Festival Internacional de BD de Beja, que por estes dias decorre na aquela cidade alentejana. Mais informações sobre esta edição podem ser obtidas aqui.
Com este número chega ao fim mais um ciclo, com o director a fazer um balanço de um ano de publicação e a antever as reformulações várias que se avizinham para o novo ciclo de publicação, sobre a forma de um elucidativo texto, que de seguida se transcreve:
“Mais um ano de BDjornal chega ao fim, antevendo-se já o início de um novo ciclo.
Esta coisa de teimar em editar um jornal-revista de banda desenhada em Portugal hoje, tem qualquer coisa de suicidário. E tudo porque as despesas de produção são avultadas e os resultados das vendas perfeitamente ridículos - ao contrário do que se esperava. E assim, como neste segundo ano não foi possível, mantendo um preço de capa aceitável, fazer com que os resultados das vendas cobrissem minimamente as despesas de produção (muito, mas muito longe disso), só nos restam duas alternativas: ou acabar, pura e simplesmente, com o BDjornal, ou transformá-lo numa edição economicamente suportável, digamos assim.
Optámos pela segunda alternativa, sobretudo porque a maioria dos nossos assinantes (alguns estiveram-se nas tintas para renovar as assinaturas) tem sido de uma fidelidade absoluta, bem como muitos leitores regulares de que vamos tendo eco. Além disso, algumas lojas especializadas conseguem vender muitíssimo acima da mediania. Temos por isso compromissos a que não vamos voltar as costas.
Assim, o número de Junho/Julho, o 19, vai encolher ainda mais no formato, passando a pouco menos que um A4, com lombada e mais algumas páginas. Eventualmente vamos mesmo ter de subir o preço, para um patamar aritmeticamente compatível com os custos de produção, porque não é definitivamente possível uma publicação, com a qualidade que pensamos ter, não se pagar a ela própria. Deixaremos de praticar um preço “de jornal” e evoluiremos para um preço “de revista”. Não há outra volta a dar.”
Sobre o “BDjornal” já em Dezembro passado tinha aqui exprimido a minha opinião, sobre eventuais pontos fracos do projecto, os quais infelizmente teimam em persistir. Não há volta a dar!
Com este número chega ao fim mais um ciclo, com o director a fazer um balanço de um ano de publicação e a antever as reformulações várias que se avizinham para o novo ciclo de publicação, sobre a forma de um elucidativo texto, que de seguida se transcreve:
“Mais um ano de BDjornal chega ao fim, antevendo-se já o início de um novo ciclo.
Esta coisa de teimar em editar um jornal-revista de banda desenhada em Portugal hoje, tem qualquer coisa de suicidário. E tudo porque as despesas de produção são avultadas e os resultados das vendas perfeitamente ridículos - ao contrário do que se esperava. E assim, como neste segundo ano não foi possível, mantendo um preço de capa aceitável, fazer com que os resultados das vendas cobrissem minimamente as despesas de produção (muito, mas muito longe disso), só nos restam duas alternativas: ou acabar, pura e simplesmente, com o BDjornal, ou transformá-lo numa edição economicamente suportável, digamos assim.
Optámos pela segunda alternativa, sobretudo porque a maioria dos nossos assinantes (alguns estiveram-se nas tintas para renovar as assinaturas) tem sido de uma fidelidade absoluta, bem como muitos leitores regulares de que vamos tendo eco. Além disso, algumas lojas especializadas conseguem vender muitíssimo acima da mediania. Temos por isso compromissos a que não vamos voltar as costas.
Assim, o número de Junho/Julho, o 19, vai encolher ainda mais no formato, passando a pouco menos que um A4, com lombada e mais algumas páginas. Eventualmente vamos mesmo ter de subir o preço, para um patamar aritmeticamente compatível com os custos de produção, porque não é definitivamente possível uma publicação, com a qualidade que pensamos ter, não se pagar a ela própria. Deixaremos de praticar um preço “de jornal” e evoluiremos para um preço “de revista”. Não há outra volta a dar.”
Sobre o “BDjornal” já em Dezembro passado tinha aqui exprimido a minha opinião, sobre eventuais pontos fracos do projecto, os quais infelizmente teimam em persistir. Não há volta a dar!
08 maio, 2007
Cinema: "Homem-Aranha 3"
E ao terceiro acto cai o herói. Saio do cinema desiludido com a sensação de ter assistido a um enorme DESPERDÍCIO. Noto talvez algum cansaço em termos de argumento, que se traduz agora num filme vazio, cheio de personagens secundários trazidos do “universo aranha”.
Assim, sem o efeito "novidade", este “Homem-Aranha 3“ resume-se a um filme de vilões "a mais" e história "a menos", ou seja, totalmente desprovido de uma narrativa sequencial, apesar de bem suportado por efeitos especiais. Mas, actualmente, falar de bons efeitos especiais começa a ser um ‘lugar comum’ em cinema, pelo que à partida a única mais valia potencial do filme seria a passagem do Homem-Aranha para o ‘lado negro’. Aqui o desaproveitamento foi completo, desde da origem, literalmente caída do céu, passando pelas cenas de pura vaidade pateta consubstanciadas na personagem do Peter Parker, para uma conclusão, onde a libertação do simbionte encontra-se mal explicada. Os muitos vilões, com Venom à cabeça, só complicam o filme e o excesso de confrontos torna-se tão inconsequente que só um final tão dolorosamente interminável como o que assisti é que poderia desenvencilhar. Quem diria que era o mordomo que fazia a diferença e salvava o dia?
Salve-se a interpretação dos óbvios Tobey Maguire, Kirsten Dunst e JK Simmons bem acompanhados desta vez por Bryce Dallas Howard e também por… Bruce Campbell no pequeno e mais brilhante registo de humor do filme.
Apesar de tudo, não deixa de ser irónico que o pior dos três filmes, vir mostrar que a fórmula não precisa de ser perfeita para resultar, para sob o ponto de vista financeiro, tornar-se o melhor da trilogia. Afinal aplica-se a máxima “in gold we trust”.
Um filme mediano claramente dirigido para os apreciadores do "Aranha" mas manifestamente insuficiente para quem procura mais conteúdo. "Nuff said"!
As minhas estrelas: 3 em 5
Assim, sem o efeito "novidade", este “Homem-Aranha 3“ resume-se a um filme de vilões "a mais" e história "a menos", ou seja, totalmente desprovido de uma narrativa sequencial, apesar de bem suportado por efeitos especiais. Mas, actualmente, falar de bons efeitos especiais começa a ser um ‘lugar comum’ em cinema, pelo que à partida a única mais valia potencial do filme seria a passagem do Homem-Aranha para o ‘lado negro’. Aqui o desaproveitamento foi completo, desde da origem, literalmente caída do céu, passando pelas cenas de pura vaidade pateta consubstanciadas na personagem do Peter Parker, para uma conclusão, onde a libertação do simbionte encontra-se mal explicada. Os muitos vilões, com Venom à cabeça, só complicam o filme e o excesso de confrontos torna-se tão inconsequente que só um final tão dolorosamente interminável como o que assisti é que poderia desenvencilhar. Quem diria que era o mordomo que fazia a diferença e salvava o dia?
Salve-se a interpretação dos óbvios Tobey Maguire, Kirsten Dunst e JK Simmons bem acompanhados desta vez por Bryce Dallas Howard e também por… Bruce Campbell no pequeno e mais brilhante registo de humor do filme.
Apesar de tudo, não deixa de ser irónico que o pior dos três filmes, vir mostrar que a fórmula não precisa de ser perfeita para resultar, para sob o ponto de vista financeiro, tornar-se o melhor da trilogia. Afinal aplica-se a máxima “in gold we trust”.
Um filme mediano claramente dirigido para os apreciadores do "Aranha" mas manifestamente insuficiente para quem procura mais conteúdo. "Nuff said"!
As minhas estrelas: 3 em 5
03 maio, 2007
01 maio, 2007
Agenda Bedéfila para Maio
Este mês de Maio apresenta-se rico em iniciativas bedéfilas abertas ao público, com destaque para a realização de dois festivais de Banda Desenhada na planície alentejana. Confiram e registem então nas vossas agendas:
- Dia 1 – A editora KingPin Comics faz o lançamento oficial, com a presença dos autores, das duas novas edições de “Super Pig #2” e “C.A.O.S. Livro 2” no GUM ART CAFÉ, no Parque das Nações em Lisboa.
- Dia 2 – Sai o 9º álbum da colecção SPIROU do jornal Público, intitulado “Z de Zorglub” de Franquin.
- Dia 3 – Estreia mundial no cinema, Portugal incluído, do filme “Homem-Aranha 3” mais uma vez com Sam Raimi nos comandos da realização. Com base no argumento, nas expectativas e numa gigantesca campanha de marketing, garantem os especialistas que este filme tem tudo para se tornar na mais bem sucedida adaptação de sempre de uma personagem de banda desenhada ao cinema.
- Dia 5 – Na cidade de Beja, começa hoje e prolonga-se até dia 20, o primeiro dos dois festivais a realizar na planície alentejana. O III Festival Internacional de BD de Beja apresenta 15 exposições ao público e mais de 450 originais em exposição.
- Dia 9 – Sai o 10º álbum da colecção SPIROU do jornal Público, intitulado “Pânico na Abadia” (inédito em português) assinado por Fournier.
- Dias 11, 12 e 13 – Integrado na iniciativa “Lisboa Cidade do Livro”, realiza-se nestes dias, das 10.00h às 19.00h, no Jardim da Estrela, uma mega-feira de saldos de Banda Desenhada, designada “Estrela da Banda Desenhada”.
- Dia 16 - Sai o 11º álbum da colecção SPIROU do jornal Público, intitulado “A Caixa Negra” (inédito em português) de Nic e Cauvin.
- Dia 23 - Sai o 12º álbum da colecção SPIROU do jornal Público, intitulado “Paris Submersa” de Morvan e Munuera.
- Dia 24 – Começa a 77ª Feira do Livro de Lisboa, no Parque Eduardo VII.
- Dia 26 – Começa na cidade alentejana de Moura, o XVI Salão de Moura - MouraBD 2007, cujo tema central aborda a temática "O Gato na Banda Desenhada". O destaque vai para a personagem Tex Willer, não só pelas exposições associadas ao Ranger, mas também pela presença do conceituado desenhador italiano Fabio Civitelli.
- Dia 30 - Sai o 13º álbum da colecção SPIROU do jornal Público, intitulado “Spirou e os Herdeiros” de Franquin.
Após sucessivos atrasos e ainda sem data definida, espera-se que, finalmente, ainda durante este mês, cheguem às bancas portuguesas as revistas brasileiras da PANINI. Com algum atraso, a edição n.º 18 (Abril/Maio) do BDjornal também deverá disponível nas locais de venda habituais.
26 abril, 2007
Os Melhores dos V Troféus Central Comics
Realizou-se no passado Sábado, 21 de Abril, a cerimónia de entrega dos prémios referentes à V Edição dos Troféus Central Comics (TCC).
As escolhas do público, relativas a 2006, brindaram a edição deste ano com resultados surpreendentes ao nível dos vencedores em algumas das categorias a concurso.
Um destaque talvez para a ausência de José Carlos Fernandes na lista de vencedores. Mas goste-se ou não, são estes os nomes que ficam para história :
As escolhas do público, relativas a 2006, brindaram a edição deste ano com resultados surpreendentes ao nível dos vencedores em algumas das categorias a concurso.
Um destaque talvez para a ausência de José Carlos Fernandes na lista de vencedores. Mas goste-se ou não, são estes os nomes que ficam para história :
MELHOR EDITORA: Kingpin Comics
MELHOR ÁLBUM NACIONAL: Salazar – Agora, na hora da sua Morte (Parceria A. M. Pereira)
MELHOR ARGUMENTO NACIONAL: Fernando Dordio Campos (C.A.O.S. Livro 1)
MELHOR DESENHO NACIONAL: Miguel Rocha ( Salazar – Agora, na hora da sua Morte)
MELHOR ÁLBUM ESTRANGEIRO: Cidade de Vidro (Asa Edições)
MELHOR ARGUMENTO ESTRANGEIRO: Neil Gaiman (Orquidea Negra)
MELHOR DESENHO ESTRANGEIRO: Dave McKean (Orquídea Negra)
MELHOR ÁLBUM DE TIRA OU PRANCHA CÓMICA/CARTOON/CARICATURA ESTRANGEIRA: Peanuts - Obra Completa Vol. 1 ( Charles Shultz, Afrontamento)
MELHOR ÁLBUM DE TIRA OU PRANCHA CÓMICA/CARTOON/CARICATURA NACIONAL: Os Compadres (Sergei, Polvo)
MELHOR BD CURTA/CARTOON/TIRA CÓMICA NACIONAL NÃO PUBLICADA EM ÁLBUM: Kull: O Fim (Hugo Jesus e Nuno Sarabando, Tertúlia BDZine #109)
MELHOR EDIÇÃO DE BANCAS: BDJornal (Pedranocharco)
MELHOR FANZINE: Sketchbook 3 (Direcção: Ricardo Cardoso)
MELHOR EDIÇÃO INVESTIGAÇÃO/ESPECIALIZADA: Catalogo FIBDA 2006 (CNBDI)
MELHOR ÁLBUM NACIONAL: Salazar – Agora, na hora da sua Morte (Parceria A. M. Pereira)
MELHOR ARGUMENTO NACIONAL: Fernando Dordio Campos (C.A.O.S. Livro 1)
MELHOR DESENHO NACIONAL: Miguel Rocha ( Salazar – Agora, na hora da sua Morte)
MELHOR ÁLBUM ESTRANGEIRO: Cidade de Vidro (Asa Edições)
MELHOR ARGUMENTO ESTRANGEIRO: Neil Gaiman (Orquidea Negra)
MELHOR DESENHO ESTRANGEIRO: Dave McKean (Orquídea Negra)
MELHOR ÁLBUM DE TIRA OU PRANCHA CÓMICA/CARTOON/CARICATURA ESTRANGEIRA: Peanuts - Obra Completa Vol. 1 ( Charles Shultz, Afrontamento)
MELHOR ÁLBUM DE TIRA OU PRANCHA CÓMICA/CARTOON/CARICATURA NACIONAL: Os Compadres (Sergei, Polvo)
MELHOR BD CURTA/CARTOON/TIRA CÓMICA NACIONAL NÃO PUBLICADA EM ÁLBUM: Kull: O Fim (Hugo Jesus e Nuno Sarabando, Tertúlia BDZine #109)
MELHOR EDIÇÃO DE BANCAS: BDJornal (Pedranocharco)
MELHOR FANZINE: Sketchbook 3 (Direcção: Ricardo Cardoso)
MELHOR EDIÇÃO INVESTIGAÇÃO/ESPECIALIZADA: Catalogo FIBDA 2006 (CNBDI)
Em jeito de comentário não posso deixar de referir a surpresa que foi (para mim), sobretudo o vencedor na categoria de “Melhor Editora”. Para a Kingpin Comics que editou durante o ano de 2006, apenas duas revistas, cada uma delas como uma tiragem de 200(!) exemplares, convenhamos que é um prémio “muita-areia-para-a-minha-camioneta”. Não quero com isto retirar o mérito (que é devido) ao editor pela iniciativa de publicar, mas num mercado onde, felizmente, temos editoras a publicar dezenas de álbuns de BD por ano, ganhar uma que editou um total de 50(!) páginas de banda desenhada, esta vitória se não é lapso, é pelo menos ilusória, temos de reconhecer!!!
Quanto aos restantes vencedores, a minha surpresa não deriva dos resultados finais mas sim dos resultados da primeira fase dos TCC, porque foram estes que condicionaram os outros. Pessoalmente não me revejo em nenhum dos principais vencedores, mas também gostos não se discutem.
Parabéns à organização e aos vencedores, e os votos que para o próximo ano os troféus assegurem uma maior pluralidade das escolhas, evitando assim que os TCC se transformem numa escolha “do melhor” num nicho especifico de mercado.
Quanto aos restantes vencedores, a minha surpresa não deriva dos resultados finais mas sim dos resultados da primeira fase dos TCC, porque foram estes que condicionaram os outros. Pessoalmente não me revejo em nenhum dos principais vencedores, mas também gostos não se discutem.
Parabéns à organização e aos vencedores, e os votos que para o próximo ano os troféus assegurem uma maior pluralidade das escolhas, evitando assim que os TCC se transformem numa escolha “do melhor” num nicho especifico de mercado.
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