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24 junho, 2020

Lançamento G.FLOY: Kick-Ass A Miúda Nova - Vol. 1

De regresso aos pontos de venda temos «Kick-Ass» da dupla Mark Millar / John Romita Jr., agora numa nova série. Depois do primeiro volume da fase original saltamos agora a segunda fase. Como grande apreciador de todo este universo, lamento que não seja possível à G.FLOY editar em português os restantes volumes do Kick-Ass original, incluindo a fase Hit-Girl. 

Nesta nova fase somos apresentados a uma miúda nova, Patience Lee, antiga sargento do exército americano. Sem qualquer relação com a anterior, esta nova personagem veste o fato para nos garantir os mesmo níveis de violência gráfica a que uma narrativa de Millar e um trabalho gráfico de Romita Jr.  já nos habituaram. E sim, adoro os trabalhos desta dupla.

KICK-ASS: A MIÚDA NOVA - Vol. 1
Os piores criminosos do Novo México precisam de uma lição, e Kick-Ass acaba de chegar para lhes ensinar uma ou duas coisas. Mas há uma cara nova por baixo da máscara antiga, e uma figura nova dentro daquele fato de mergulho verde e amarelo famoso. Um soldado que acabou de chegar dos horrores da guerra, e encontrou as ruas da sua cidade natal mergulhadas numa batalha. Uma heroína que serve à mesa de dia e combate o crime à noite. Uma nova Kick-Ass, com uma família para alimentar e um bairro que precisa de uma limpeza. Apresentamos a Sargento Patience Lee, a vossa nova super-heroína preferida. Conseguirá esta mãe sozinha equilibrar a sua vida familiar com a sua nova carreira como vigilante nocturna combatente do crime? Ou será que a sua luta contra os gangues e homicidas da sua cidade vai chegar demasiado perto da sua casa?

Reúne os números #1-6 de Kick-Ass The New Girl.

Ficha técnica:
KICK-ASS: A MIÚDA NOVA - Vol. 1
Argumento de MARK MILLAR e desenho de JOHN ROMITA JR. com arte-final e cores digitais de PETER STEIGERWALD
Capa dura, formato comic, cores, 160 pags.
ISBN: 978-83-66589-00-1
PVP: 16€ | Editora G.FLOY






29 março, 2019

Lançamento G.FLOY: KICK-ASS

Ainda sem saber o que nos reserva o resto de 2019 quanto a novidades bedéfilas, atrevo-me a dizer que este é um dos lançamentos do ano. Sou suspeito. Quando à dois anos atrás, o José Freitas (editor da G.Floy) comentou comigo que tinham ficado com os direitos da MillarWorld a minha primeira reacção foi perguntar de imediato pela edição de «Kick-Ass» em português. É um dos meus «guilty-pleasures” de leitura desde da primeira hora (ainda mantenho uma “standing-order” activa para o comic americano). E o traço de Romita Jr. neste livro é qualquer coisa de brutal!

«Kick-Ass» é um cocktail de violência insana servido com um humor sangrento. Para beber até à última gota. Basta ler as primeiras páginas para percebermos o que nos espera. Aqui a realidade de um super-herói é ligeiramente diferente daquilo a que estavamos habituados.

KICK-ASS
Alguma vez quiseram ser um super-herói? Não, a sério, nunca quiseram MESMO ser um super-herói? Dave Lizewski queria ser um super-herói, não queria ser banqueiro ou cozinhar hambúrgueres ou estudar direito. Queria ser SUPER-HERÓI, e ao contrário de vocês, decidiu que ia tomar o seu destino nas mãos, e seguir o seu sonho! E um fato de mergulho e uma máscara depois, a cidade começou a reparar no seu novo super-herói... KICK-ASS! Mas agora, à medida que a moda dos super-heróis alastra pela cidade e pelas redes sociais, e que aparecem cada vez mais aventureiros mascarados, a realidade vai apanhar Dave Lizewski e exigir-lhe que demonstre a coragem que um super-herói tem de ter, mesmo que isso signifique chegar atrasado às aulas e desapontar o seu pai.

Ficha técnica:
Kick-Ass
Reúne os números #1-8 da série Kick-Ass
Argumento de Mark Millar e arte de John Romita Jr.
Capa dura, formato comic (17x26), 208 páginas, cores.
ISBN 978-84-16510-96-2
PVP: 20€
Editora G.FLOY






01 novembro, 2010

Imagem do dia: Carla Rodrigues

Carla Rodriges

Já anteriormente tinha falado desta mui talentosa autora de banda desenhada pela sua arte no excelente webcomic A Garagem de Kubrick, onde recomendo uma demorada visita, ou nas páginas do projecto ZONA!, onde colabora, e podem-na encontrar nos álbuns Zona Gráfica, Zona Fantástica (também assina o desenho da capa) ou no mais recente Zona Negra 2.
Uma das grandes valias de um festival de BD é o contacto que permite entre os autores e os seus leitores. Assim, tive agora o prazer de conhecer e conversar com a Carla no passado fim-de-semana no Amadora BD. Posso dizer que para além do seu grande talento é também um poço de simpatia. Falou do seu grande gosto pelo cinema e dai o entusiasmo com que se dedica à “Garagem”. Revelou que a segunda série está prevista iniciar-se agora em Dezembro. Fiquem sintonizados. A pedido, desenhou-me este espantoso Kick-Ass. Obrigado Carla!

Kick-Ass por Carla Rodrigues

14 maio, 2010

Kick-Ass, O novo Super-Heroi

O texto que se segue até pode ser um pretexto só para a publicação da imagem que o ilustra (clicar para aumentar) da autoria da Carla Rodrigues (não sei se já disse mas adoro o traço desta miúda), autora entre outras coisas de GDK, mas também se justifica porque a adaptação cinematográfica de “Kick-Ass” gerou em mim uma grande expectativa. A obra homónima de banda desenhada, da autoria de Mark Millar (o mesmo autor de Wanted) é uma história de heróis, que presta uma cínica, cruel e delirante homenagem ao universo de super-herois, e simultaneamente o desconstrói, é de leitura viciante.

O filme, realizado por Matthew Vaughn, mostra-se bastante fiel, apoiado num hábil argumento, que embora não se encontrando ao nível da banda desenhada onde se inspirou, não desvirtua a matriz original, se excepcionarmos o final e se aceitarmos que a violência gráfica desenhada por John Romita Jr. dificilmente seria transposta para cinema.
Na história, encontramos Dave Lizewski (papel interpretado Aaron Johnson), um jovem estudante igual a tantos outros, ávido consumidor de comics, que inspirado decide um dia tornar-se ele próprio um super-herói. Uma intervenção meia heróica captada em telemóvel e imediatamente publicada na internet, torna-o numa celebridade. Big Daddy (Nicholas Cage) e Hit-Girl (magnificamente desempenhado pela pequena Chloë Grace Moretz) são pai e filha, movidos por um sentimento forte de vingança contra Frank D'Amico (Mark Strong) um perigoso mafioso. Indubitavelmente, os caminhos destas personagens vão-se cruzar.

Numa narrativa, onde saltam as referências da cultura popular, desde dos comics à internet, e onde as doses de violência subvertem desde logo qualquer intenção de filmar um universo pretensamente realista, sobressaem as personagens. E nesta onda, a grande provocação do filme e simultaneamente a sua maior contribuição, é a pequena Hit-Girl. É ela que domina a cena. As suas intervenções são explosões de violência indescritíveis a todos os níveis, estas sim de grande realismo, que indubitavelmente provocam um misto de emoções ao espectador. É que a pequena Hit-Girl tem cara de boneca e a idade de onze anos e num filme provocatório, é ela que representa a subversão máxima de um estereótipo!

Em suma, recomendo a visualização deste excelente exercício de cinema bedéfilo, que ainda roda em algumas salas de cinema e que é para mim um dos filmes do ano. Para quem queira ir mais além, aconselho obviamente a leitura da banda desenhada, que apesar de não se encontrar publicada em Portugal, pode ser encontrada na versão americana em lojas da especialidade.

As minhas estrelas: 5 em 5

13 janeiro, 2010

Kick-Ass

Tenho por regra, só falar aqui no blogue de edições de bd’s publicadas em língua portuguesa, o que não invalida que por vezes sinta necessidade de destacar uma qualquer edição estrangeira. Hoje é uma dessas excepções. A razão é simples: divirto-me a ler o comic e a história foi adaptada ao cinema. O filme é um dos mais esperados por mim para ver este ano. O seu nome, como já puderam observar, é “Kick-Ass”.

Com o selo da ICON da editora MARVEL, surge-nos a história de Dave Lizewski, um normal estudante de liceu igual a tantos outros, fan de super-heróis, que inspirado nos comics que lê, resolve tornar-se ele próprio num super-herói de verdade. “Why do people want to be Paris Hilton and nobody wants to be Spider-man?” interroga-se. Afinal, vestir uma máscara e ajudar as pessoas tão deve ser assim tão difícil. Mas Dave, logo na sua primeira confrontação, é fortemente espancado e esfaqueado por um gang e na atrapalhação da fuga é ainda atropelado por um carro. Após uma longa recuperação, retoma a sua dupla identidade, e após uma, desta vez, bem sucedida intervenção, torna-se objecto de curiosidade por parte da comunicação social e colecciona fans na sua página na internet. É desta vida dupla e do mediatismo que lhe proporciona que Dave se alimenta. Nasce aqui “Kick-Ass”. Um super-herói sem poderes movido por uma vontade férrea de combater o crime. E uma coisa leva a outra e “Kick-Ass” conhece outros “vigilantes” (destaco aqui a pequena Hit-Girl) que se movem por uma vontade mais forte. E o que se segue são explosões de violência que terminam invariavelmente em banhos de sangue. “Kick-Ass” é uma história brutal, ultra-violenta, com sequências de imagens dos confrontos entre o “bem” e o “mal” a atingirem níveis extremos, como nunca vi em banda desenhada. Vale tudo!

Mark Millar (Wanted) explora a ideia da existência de “super-herois” num mundo real, numa narrativa pretensamente realista, mas cujo o resultado conseguido, invariavelmente subverte algumas regras, se falarmos de capacidade humana e dos seus limites, sobretudo em termos de capacidade de fazer e principalmente capacidade de sofrer. Com a violência que o desenho (este sim realista) do excelente John Romita Jr. (Amazing Spider-Man) nos transmite, não é credível que qualquer pessoa humana, depois de fortemente espancada, esfaqueada e brutalmente atropelada, numa forte sequência, ainda sobreviva para contar a história. Mas no mundo da banda desenhada, esta história de extremos, com múltiplas referências ao universo dos super-heróis de papel, é de leitura deliciosa e intensa!

Segue-se a (inevitável) adaptação ao cinema, que não sei se visualmente será tão forte como o comic, mas que espero que seja uma boa e credível adaptação. Para já as garantias são dadas por Matthew Vaughn na realização e por um elenco com os nomes de Nicolas Cage, Chloe Moretz, Aaron Johnson, Christopher Mintz-Plasse, Mark Strong e Xander Berkeley. A estreia do filme nos Estados Unidos está prevista para Abril deste ano. Em Portugal ainda não está agendada… mas vai estar!

Se despertei a vossa curiosidade, regozijai-vos: