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10 janeiro, 2008

De volta aos clássicos...


O jornal Público começa no próximo dia 16 Janeiro, em parceria com as edições ASA, (mais) uma colecção semanal de banda desenhada, desta vez dedicada a várias personagens, vários autores, vários estilos, abrangente dos vários géneros da bd franco-belga. A colecção, repartida por dez álbuns duplos, com um custo de € 6,90 cada, traz-nos autores como Rosinski, Van Hamme, Zep, Guarnido, Canales, Tabary, Goscinny, Bilal, Marini, Desberg, Gibrat, Pellejero, Zentner, Prado, Bess e Jodorowski.
 
Calendário completo dos lançamentos por autor/título/data:
  1. Rosinski e Van Hamme/"Thorgal – O Filho das Estrelas" + "Thorgal – Alinoë"/96 páginas, a 16-01-2008

  2. Zep/"Titeuf – As Miúdas Ficam Banzadas" + "Titeuf – N’é Nada Justo"/96 páginas, a 23-01-2008

  3. Guarnido e Canales/"Blacksad – Algures entre as Sombras" + "Blacksad – Artic Nation"/104 páginas, a 30-01-2008

  4. Tabary e Goscinny/"Iznougoud vê estrelas" + "Iznougoud e o computador mágico"/96 páginas, a 06-02-2008

  5. Bilal/"A Feira dos Imortais" + "O Sono do Monstro"/120 páginas, a 13-02-2008

  6. Marini e Desberg/"A Estrela do Deserto" (2 capítulos)/120 páginas, a 20-02-2008

  7. Gibrat/"Destino Adiado" (2 capítulos)/112 páginas, a 27-02-2008

  8. Pellejero e Zenter/"Âromm – Destino Nómada" + "Âromm – Coração da Estepe"/96 páginas, a 05-03-2008

  9. Prado/"A Vida é um delírio"/96 páginas, a 12-03-2008

  10. Bess e Jodorosky/"O Lama Branco – O Primeiro Passo" + "O Lama Branco – A Segunda Visão", a  19-03-2008


Nota adicional:
Saúdo o lançamento desta colecção mas lamento a oportunidade perdida para lançar histórias inéditas em Portugal. Não obstante a (re)publicação de autores como Rosinski, Bilal e Gibrat ou histórias como “Thorgal”, “Blacksad” e “A Estrela do Deserto”, a verdade é que para os habituais leitores de bd franco-belga, estes autores e álbuns há muito que constam nas respectivas colecções. Sendo assim, até pelo baixo preço proposto, sinto que estou perante uma colecção que visa essencialmente escoar stocks da ASA, pelo que o publico-alvo será aquele que não conhece/não compra este género de banda desenhada. Será que resulta? Não quero com isto minimizar esta iniciativa, até porque reconheço que o jornal Público é dos poucos órgãos de comunicação social que em Portugal ainda vai contribuindo para a divulgação da banda desenhada (lembro as colecções “Corto Maltese”, “Tintin” e “Spirou”), mas não são estas (re)edições que ajudam ao mercado bedéfilo português. Assim, da minha parte, provavelmente farei depender a compra de alguns álbuns em função da respectiva qualidade da edição.