Estão de regresso a Portugal as aventuras de Rip Kirby de Alex Raymond. A editora Bonecos Rebeldes acaba de lançar o primeiro volume, que reúne as tiras de jornais publicadas cronologicamente entre 4 de Março e 2 de Novembro de 1946, corresponde a três aventuras. Num formato idêntico ao já experimentando com a colecção do Príncipe Valente, esta nova edição, a primeira de uma colecção prevista colecção de 13 álbuns, peca pelo seu elevado preço de venda (€ 25) face ao número de páginas publicadas (56 páginas). De resto foi um matar saudades de um clássico que li e reli nas páginas do saudoso Mundo de Aventuras.
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12 janeiro, 2011
11 janeiro, 2009
75 anos de Flash Gordon
Continuando no mundo das efemérides, não podia deixar aqui passar o registo dos 75 anos passados sobre o “nascimento” de outra grande personagem do mundo da banda desenhada: Flash Gordon, a imortal criação de Alex Raymond.
Foi a 7 de Janeiro de 1934, que se iniciou, em jornais americanos, a publicação sob a forma de vinhetas, das aventuras de Flash Gordon no planeta Mongo, um mundo povoado por imensa variedade de raças e governado por um ditador implacável, o imperador Ming. A imagem acima reproduz as primeiras vinhetas publicadas, quando o avião onde seguia Flash Gordon acompanhado pela bela Dale Arden, é atingido por um meteorito e despenha-se junto ao laboratório do Dr. Hans Zarkov (um cientista apostado em salvar a Terra, ameaçada que estava por se encontrar na rota de colisão de um misterioso planeta saído da sua órbita), que logo os obriga a entrar num foguetão, rumo ao planeta desconhecido. É assim, numa narrativa rápida e empolgante, que se dá inicio a um mundo de aventuras, onde a frutuosa imaginação de Alex Raymond se funde com o traço fino e elegante da sua arte, dando origem a um fabuloso universo de ficção científica, de cidades fantásticas e estranhas criaturas.
Flash Gordon em Portugal
Flash Gordon chegou a Portugal em 1949, estreando-se nas páginas do n.º 1 da revista “Mundo de Aventuras” com o nome de Roldan, o Temerário. Mais tarde, já na década de 50, seguindo imposições da época, o seu nome foi aportuguesado, surgindo assim o… Capitão Relâmpago. Para além do referido “Mundo de Aventuras”, Flash Gordon foi ainda objecto de publicação em Portugal, através de diversas revistas, nomeadamente nas “Selecções” e na colecção “Flash Gordon” da Agência Portuguesa de Revistas (APR), na revista “Condor Popular” de Aguiar & Dias e ainda no “Jornal do Cuto” e na colecção “As Grandes Aventuras de Flash Gordon”, estas últimas da Portugal Press.
Foi a 7 de Janeiro de 1934, que se iniciou, em jornais americanos, a publicação sob a forma de vinhetas, das aventuras de Flash Gordon no planeta Mongo, um mundo povoado por imensa variedade de raças e governado por um ditador implacável, o imperador Ming. A imagem acima reproduz as primeiras vinhetas publicadas, quando o avião onde seguia Flash Gordon acompanhado pela bela Dale Arden, é atingido por um meteorito e despenha-se junto ao laboratório do Dr. Hans Zarkov (um cientista apostado em salvar a Terra, ameaçada que estava por se encontrar na rota de colisão de um misterioso planeta saído da sua órbita), que logo os obriga a entrar num foguetão, rumo ao planeta desconhecido. É assim, numa narrativa rápida e empolgante, que se dá inicio a um mundo de aventuras, onde a frutuosa imaginação de Alex Raymond se funde com o traço fino e elegante da sua arte, dando origem a um fabuloso universo de ficção científica, de cidades fantásticas e estranhas criaturas.
Flash Gordon em Portugal
Flash Gordon chegou a Portugal em 1949, estreando-se nas páginas do n.º 1 da revista “Mundo de Aventuras” com o nome de Roldan, o Temerário. Mais tarde, já na década de 50, seguindo imposições da época, o seu nome foi aportuguesado, surgindo assim o… Capitão Relâmpago. Para além do referido “Mundo de Aventuras”, Flash Gordon foi ainda objecto de publicação em Portugal, através de diversas revistas, nomeadamente nas “Selecções” e na colecção “Flash Gordon” da Agência Portuguesa de Revistas (APR), na revista “Condor Popular” de Aguiar & Dias e ainda no “Jornal do Cuto” e na colecção “As Grandes Aventuras de Flash Gordon”, estas últimas da Portugal Press.
14 novembro, 2008
Crónicas do 19º FIBDA (3 de 3)

Aproveitei os dois dias do terceiro e último fim-de-semana para percorrer as várias exposições patentes no piso 0. Logo para começar, gostei bastante do corredor onde figuravam as bd’s concorrentes e vencedores do concurso de BD. O espaço estava bem conseguido e muito talento estava exposto naquelas paredes. Mas o melhor estava guardado para a ala reservada ao tema central, quantitativamente e qualitativamente falando. Os originais expostos qualifico-os como um “delírio visual”!
Desde do traço preciso de Alex Raymond nas pranchas de “Flash Gordon”, ao traço pormenorizado de Jangetov, passando pelo mundo fantástico de Esteban Maroto e terminando no “Valerian” de Mézieries! Ainda que não consiga distinguir qual o critério ou o enquadramento seguido na mostra, o resultado visual que emanava dos desenhos expostos era suficiente para nos “transportar” para outros universos! Cinco estrelas! Os autores portugueses também não foram esquecidos e os vencedores dos prémios FIBDA do ano passado, Rui Lacas (vencedor do prémio “Melhor álbum português em língua estrangeira”) e Luís Henriques (vencedor dos prémios “Melhor álbum português e Melhor desenho”) tinham os seus trabalhos expostos em espaços bem “trabalhados”.
A zona comercial, que poucas alterações sofreu relativamente ao ano passado, esteva agradável, e ainda aproveitei umas promoções para enriquecer a minha bedeteca particular. Só lamento a falta a da Vitamina BD e a ausência de lançamentos de BD franco-belga (aqui leia-se nota negativa para a ASA!).
Muito ainda havia para contar, mas foram estas as impressões que ficaram na memória deste visitante, que saiu muito satisfeito do festival e que pode afirmar que a 19ª edição foi talvez uma das melhores que visitou nos últimos anos. Que venha então o “Vigésimo”!
Muito ainda havia para contar, mas foram estas as impressões que ficaram na memória deste visitante, que saiu muito satisfeito do festival e que pode afirmar que a 19ª edição foi talvez uma das melhores que visitou nos últimos anos. Que venha então o “Vigésimo”!
Para concluir, deixo as minhas "notas" sobre o 19º FIBDA:
Notas positivas:
+ Concepção/decoração do espaço
+ Tema do festival
+ Pranchas originais de “Flash Gordon”
+ Exposição "BD e ficção cientifica"
+ Elevada qualidade artística da maioria dos autores estrangeiros presentes
Notas negativas:
- Exposição “Star Wars: Uma Galáxia de Aventuras”
- Exposição “60 anos de TEX”
- O não cumprimento dos horários nas sessões de autógrafos
- Falta de novidades editoriais de relevo no maior festival de BD em Portugal
- Autora chinesa presente no festival
Legenda das fotografias publicadas (de cima para baixo, da esquerda para a direita):
- pormenor de uma prancha de Alex Raymond
- exposição do concorrentes/vencedores do concurso de BD
- "Valerian" de Mézieres
- "monstro"(cenografia no piso 0)
- balcão das sessões de autógrafos (piso -1)
- "Blueberry" de Fábio Civitelli
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