01 junho, 2017

Colecção Mulher-Maravilha: V2 - Um Por Todos

Hoje nas bancas encontramos o novo e segundo volume da Colecção Mulher-Maravilha. Um Por todos é uma história sensacional onde Diana de Temiscira mostra a importância que os amigos têm na sua vida e também o seu forte carácter.


O pintor e escritor Christopher Moeller, que começou a sua carreira na Innovation Comics e ganhou nome na Dark Horse ilustrando capas da série Star Wars, assina o desenho e a fabulosa arte pintada em cor directa desta lenda dos tempos modernos, que funde, de forma tão inesperada como eficaz, os universos da fantasia e dos super-heróis.


Mulher-Maravilha 02: UM POR TODOS
Quando o Oráculo das Amazonas profetiza que a Liga da Justiça está fadada a ser destruída por um antigo e maléfico dragão, despertado do seu sono subterrâneo para mais uma vez ameaçar um mundo que já esqueceu que tais monstros alguma vez existiram, a Mulher-Maravilha tem de tomar a mais difícil decisão da sua vida: assumir sozinha uma batalha que sabe que não pode vencer, para assim poder preservar a vida daqueles que mais ama.


Ficha técnica:
Colecção Mulher-Maravilha
Volume 2: Um Por Todos
Argumento e desenhos de Christopher Moeller
Capa dura, cores
PVP: € 11,90
LEVOIR / PÚBLICO, Junho de 2017





Lançamento DEVIR: Blue Exorcist - Vol. 12

Blue Exorcist apresenta-se como uma caso sério de popularidade a avaliar pela boa cadência de edição de cada novo volume.


BLUE EXORCIST — VOL. 12: EM APUROS
À medida que o Festival da Academia da Verdadeira Cruz atinge o seu auge, a trama adensa-se. Enquanto Izumo confronta Nemu Takara, Rin e os outros escudeiros apressam-se a procurá-la. A traição que é revelada e os detalhes trágicos do passado de Izumo, vão abalá-los até ao seu íntimo, anunciando o início de uma guerra total entre os illuminati e os Cavaleiros da Verdadeira Cruz.


Ficha técnica:
BLUE EXORCIST - VOL. 12
de Kazue Kato
Formato 126x190mm, 200 págs a preto e branco
ISBN: 978-989-559-310-1
PREÇO: €9,99
EDIÇÕES DEVIR

31 maio, 2017

Lançamento DEVIR: Criminosos do Sexo Vol. 2 - Dois Mundos, Uma Policia

A DEVIR preparou um plano de invasão das livrarias nacionais ao dar continuação à quase totalidade dos títulos do seu catalogo. Criminosos do Sexo, de Matt Fraction e Chip Zdarsky, que teve a sua estreia em português em Agosto de 2016, regressa agora com o segundo volume.


CRIMINOSOS DO SEXO VOLUME 2: DOIS MUNDOS, UMA POLÍCIA
Suzie, uma bibliotecária e Jon, um ator partilham a mesma habilidade...
À medida que a sua relação evolui, decidem aproveitar este truque para assaltar bancos... mas o que fazer a seguir quando termina a emoção?


Ficha técnica:
CRIMINOSOS DO SEXO VOL. 2: Dois Mundos, Uma Policia
Matt Fraction e Chip Zdarsky
FORMATO: 17 x 26 cm • 128 páginas a cores
ISBN: 978-989-559-379-8
Preço: €14,99
Edições DEVIR, Junho de 2017



29 maio, 2017

Lançamento ASA: Jim del Monaco - Ladrões do Tempo

Depois do relançamento da coleção em 2015, ano em que se cumpriram 30 anos sobre a publicação da primeira história, já chegou às livrarias o novo Jim Del Monaco. "Ladrões do Tempo”, de Luís Louro e António José Simões, é o 9º álbum das aventuras deste improvável herói da era do colonialismo em pantufas.

LADRÕES DO TEMPO
A inauguração de um museu de paleontologia, que esconde um poderoso segredo, está no centro de uma conspiração de perigosos extremistas amantes de práticas desviantes que desejam restabelecer a nova ordem mundial. Quando, inusitadamente, rebenta uma velha guerra de ossos, é revelada a verdade que deu buraco, o mesmo através do qual se inicia uma perseguição errática no tempo, que leva Jim Del Monaco ao regresso ao passado e a um salto ao futuro, sempre no encalço dos meliantes com ameaçadoras criaturas a morderem-lhe os calcanhares.

Inicialmente inspiradas em Jim das Selvas e tendo por pano de fundo a era colonial de meados do século passado, as aventuras de Jim Del Monaco desenrolam-se em torno dos mitos e lendas do grande continente africano, bem como dos clássicos intemporais da literatura e do cinema de aventura, suspense, mistério e ficção científica. Os acontecimentos e personagens são tanto reais como ficcionados, mas estão sempre de alguma forma associados ao imaginário da época, embora por vezes pontuados por elementos descontextualizados e importados da modernidade.

Os enredos abordam os temas e situações de forma caricatural, numa linguagem humorística e apimentada, com desenlaces rápidos, inesperados, surreais e até mesmo absurdos, tendo unicamente por objetivo entreter e divertir de forma bem humorada.



Ficha técnica:
Jim Del Monaco - Ladrões do Tempo
De Luís Louro e António José Simões
Capa dura, cores, 48 páginas
ISBN 978-989-23-3866-8
PVP: 14,95€
Editora ASA, Maio de 2017

27 maio, 2017

Lançamento G.FLOY / COMICHEART: TLS Séries Vol. 1 - CIDADES

Com lançamento marcado para hoje, no Festival de BD de Beja, CIDADES é o primeiro volume de uma colecção de antologias de histórias curtas pelos membros do The Lisbon Studio: sete histórias, oito autores e dois prefácios marcam o início desta série, num volume da melhor banda desenhada que se faz no nosso país!

...Todas estas cidades, reais e imaginárias, são tão verdadeiras como as feitas de metal e betão. Existem no espaço entre os autores e os leitores, são histórias que vivem nesses entretantos...”
- do prefácio de Filipe Homem Fonseca

A TLS Series é uma antologia criada pelos membros presentes do The Lisbon Studio, marcando o regresso deste colectivo ao mundo da edição, depois da publicação de um total de 11 números online - Mag e WebMag, entre 2013 e 2016 - desta vez em parceria com a ComicHeart e a G.Floy Studio.

A apresentação é daqui a pouco, às 16h30, no Teatro Municipal Pax Julia, no centro de Beja, e estarão presentes vários dos autores para a apresentação e lançamento e com sessão de autógrafos a seguir.

Ficha técnica:
CIDADES: The Lisbon Studio Series, vol. 1
Histórias de Joana Afonso, João Tércio , Dileydi Florez, Gonçalo Duarte, Filipe Andrade, Marta Teives e Pedro Vieira de Moura, e Ricardo Cabral
Edição G.Floy | ComicHeart



Ricardo Venâncio: "O meu trabalho é uma amálgama de experiências"

Aceitando um convite que foi feito pelo Paulo Monteiro, Director do Festival de Beja, fiquei com a responsabilidade de escrever um texto de apresentação sobre o Ricardo Venâncio para publicação na revista Splaft! da edição deste ano. Responsabilidade acrescida, digo eu, porque o autor não gosta particularmente de falar ou escrever sobre si na terceira pessoa. Brincadeira. Conversamos via email e o Ricardo mostrou uma grande disponibilidade, a qual desde já agradeço.

Com uma exposição no festival e um livro para sair, é um autor para acompanhar este ano. Deixo aqui a pequena entrevista que realizei.

NBD: Quando é que te iniciaste no desenho/banda desenhada?

RV: Eu comecei a desenhar na infância nos anos 80. Comecei a ler BD muito cedo por influência do meu pai e rapidamente quis tentar replicar o que via nos Mundo de Aventuras e nos gibis brasileiros que lia. O meu gosto pelo desenho veio da necessidade que eu tive de querer prolongar as histórias e as personagens que eu lia nos meus primeiros anos.

No que toca a formação, fiz o ensino secundário na Escola António Arroio e juntei-lhe uns cursos de desenho e ilustração. O resto veio de desenhar tudo o que via, comparar notas com amigos que também desenhavam e muitas visitas a museus para ver arte ao vivo.

A BD foi algo que sempre me acompanhou, mas primeiro só como leitor. Eu li sobre as aventuras do Princípe Valente aos 6, a Crise nas Infinitas Terras aos 9 ou 10 anos e tudo o mais que pudesse comprar ou pedir emprestado até hoje. O momento em que percebi que podia tentar passar de leitor a autor foi a partir dos 14 quando conheci outros da minha idade que punham a mesma hipótese e comecei a descobrir mais sobre quem criava as histórias que eu lia. Desde essa altura que crio e reciclo ideias e projectos de histórias, muitos deles ainda espalhados em cadernos e pastas de desenhos que ainda tenho em casa.

Dois dos factores que tiveram uma grande influência na minha entrada em BD foram a criação de estúdios com amigos e a explosão das redes sociais. Ambas abriram portas profissionais que até aí eram completas miragens.

Profissionalmente, trabalho em BD desde 2009, quando editei o meu primeiro livro, chamado Defier pela editora El Pep. Desde essa altura, tenho trabalhado mais para mercados estrangeiros, maioritariamente em colaboração com argumentistas em histórias curtas ou antologias.

NBD: Quais são as tuas influências na tua arte? E autores?

RV:As minhas influências foram variando ao longo do meu percurso. Hal Foster foi a primeira, depois John Byrne e Frank Miller quando comecei a ler Marvel e DC. Na adolescência tive aulas de História de Arte e isso abriu completamente o espectro de influências que mexeram com o meu traço. Lembro-me que quando descobri Arte Nova, a Secessão Vienense e ilustração do princípio do Séc. XX, a cada semana tinha um desenho ligeiramente diferente.

Outra coisa que mudou muito o meu traço foi ter aprendido desenho de observação, que nos limpa os traços que copiamos dos outros e nos força a olhar para o mundo com os nosso próprios olhos.

Hoje em dia, o meu trabalho é uma amálgama dessas experiências todas e já funciona um pouco em auto-referenciação, já se alimenta a ele próprio em termos de influências.

NBD: Como surgiu Hanuram?

RV: Hanuram é uma ideia que surgiu como projecto a meio de 2012. Nessa altura, eu estava meio fatigado de trabalhar exclusivamente com ideias de outros, tanto nas actividades paralelas que tenho como storyboard de publicidade e ilustração, como nas colaborações de BD que vou desenvolvendo. Colaborações têm o seu tipo próprio de desafios e recompensas, mas eu precisava de ter um cantinho meu onde para onde eu pudesse escapar de vez em quando e que funcionasse como "cartão de apresentação" do que eu quero fazer em BD.
Para isso, repesquei uma daquelas ideias que tinha guardadas algures nos meus arquivos e fui acrescentando elementos que para mim são fáceis de desenvolver, como mitologia, aventura e algum humor. Eu queria algo simples, que eu pudesse criar a partir dum caderno de argumentos e outro de esboços.
A ideia original era ter um webcomic, com episódios curtos e isolados, pequenos gags que eu pudesse alimentar ou interromper consoante o tempo livre que tivesse, mas o mundo em que as histórias de passam rapidamente começou a crescer e eu fui aguentando a estreia até ter algo mais estruturado.
Finalmente, há cerca de ano e meio, o Bruno Caetano da Comicheart, que me representa em termos de arte original, lançou-me o desafio de editar em papel uma primeira aventura, com rédea livre para criar como me apetecesse e eu aceitei a proposta.
Desde aí que temos vindo a desenvolver o projecto e temos um primeiro livro fechado. O conceito não mudou muito desde o início, mas cresceu bastante em termos de design e profundidade de imersão no mundo que criei.

NBD: Trabalhos em curso e projectos para o futuro?

RV: Neste momento, estou a terminar a publicação de um projecto chamado The Purple Heart, um de três títulos que compõem algo chamado The New Brooklyn Universe, publicado online pelo site coreano Line Webtoon. Os outros títulos chamam-se The Red Hook e The Brooklynite e as três histórias passam-me numa cidade de Brooklyn alternativa em que esta ganha uma consciência e separa-se do continente americano. Desse cenário, emerge uma série de heróis e vilões novos que formam uma espécie de homenagem ao universo nova iorquino da Marvel dos anos 60/70/80. Esse universo nasceu das ideias de Dean Haspiel e do estúdio que ele partilhava em Brooklyn com outros autores, incluindo Vito Delsante, o argumentista do The Purple Heart, que me convidou para trabalhar no título.

Terminando o Purple Heart, quero estar concentrado no Hanuram durante algum tempo. Há muita coisa que eu quero contar e explorar com a personagem daqui para a frente.



26 maio, 2017

Lançamento G.FLOY: A Leoa - Um Retrato Gráfico de Karen Blixen

Aproxima-se a hora da abertura do Festival de Beja, lugar onde todas as atenções do mundo bedéfilo se concentram durante o próximo fim-de-semana. E não faltam novidades. A editora G.FLOY traz-nos várias surpresas. A começar por este lançamento de A Leoa. Uma BD franco-belga, da mesma dupla de autores, Anne-Caroline Pandolfo e Terkel Risbjerg, que nos trouxe O Astrágalo, temos agora um retrato audacioso e imaginativo de Karen Blixen, a autora de “África Minha” e “A Festa de Babete”, uma das mulheres mais livres e originais da primeira metade do século 20, e que deixou uma marca indelével e complexa na cultura do seu país, a Dinamarca.

A LEOA: Um Retrato Gráfico de Karen Blixen
A vida (ou as vidas) da Baronesa Karen Blixen desfila à nossa frente neste álbum. Desde uma infância com um pai adorado mas muito ausente, um aventureiro nunca satisfeito, e com uma mãe encerrada na mentalidade conservadora da Dinamarca do final do século XIX, até uma aventura desesperada para escapar a um destino que lhe tinha sido traçado, burguês e aborrecido: aceita casar com o Barão Bror Blixen, e tomar as rédeas de uma plantação de café no Quénia... onde descobrirá uma paixão louca, o seu grande amor africano... até ao seu regresso à Dinamarca e à sua coroação como autora literária famosa.

O livro terá lançamento oficial amanha, pelas 16h15, no auditório do Teatro Municipal Pax Julia (Largo de São João, no centro de Beja), com a presença dos autores e com uma sessão de autógrafos.

Ficha técnica:
A LEOA: Um Retrato Gráfico de Karen Blixen
Anne-Caroline Pandolfo (argumento) e Terkel Risbjerg (desenho)
Formato álbum, 20,5 x 28, capa dura, 192 pgs. a cores.
ISBN: 978-84-16510-35-1
PVP: 17,99€
Editora G.FLOY, Maio de 2017



Colecção AIRBORNE 44: V5 - Se é preciso sobreviver

Hoje nas bancas o quinto e penúltimo volume da Colecção Airborne 44. Entramos agora num novo ciclo da história com o final da Grande Guerra.

SE É PRECISO SOBREVIVER

Em Dezembro de 1944, os nazis lançam uma contra-ofensiva no planalto de Bastogne, nas Ardenas belgas. Como muitos outros americanos, Tessa Johansson alistou-se como voluntária na Força Aérea norte-americana. É nesse contexto que parte da base de Chalgrove, depois de ter visto de relance o seu amigo Seb Leter. Na mesma ocasião, falha de novo o contacto com Tom de Witt, pois este está detido por conduta irresponsável e prestes a ser apresentado a conselho de guerra, arriscando-se a passar uma larga temporada na prisão. Durante um voo sobre as Ardenas cobertas de neve, Tessa tem a pouca sorte de ser avistada por um avião alemão Messerschmitt e acaba por ser abatida e cair em território inimigo numa das zonas conde os combates são mais violentos. Ligeiramente ferida, é acolhida pelo proprietário de uma quinta. Os Aliados decidem resgatá-la e Seb e Tom, dois batedores do 506º Regimento que a aviadora conhece muito bem, são incumbidos da missão. Conseguirão chegar a tempo de a livrar das garras dos nazis?...

Ficha técnica:
SE É PRECISO SOBREVIVER
Colecção Airborne 44 - Volume 5
Argumento e desenho de Philippe Jarbinet
Capa dura, dimensões: 23,5 x 31,2 cm, cores
Preço: € 8,90
Edição ASA

25 maio, 2017

Lançamento SAÍDA DE EMERGÊNCIA: Nimona

Na contagem decrescente para Beja, sucedem-se os anúncios de lançamentos de obras que terão a sua apresentação oficial no festival. Serve este nota para dar conta do regresso da editora Saída de Emergência à edição de banda desenhada, depois de ter publicado A Espada Ajuramentada, uma adaptação dos contos Dunk e Egg de George R.R. Martin. O regresso faz-se com este NIMONA, de Noelle Stevenson, uma obra vencedora do Prémio Eisner

NIMONA
Quando o vilão Lorde Ballister Coração Negro conhece uma rapariga misteriosa de nome Nimona, ambos são impelidos a uma parceria criminosa com o objetivo de lançar o caos no reino. Assumem como missão provar perante todos que Sir Ambrosius Virilha Dourada e os seus comparsas no Instituto Para a Aplicação da Lei e Heroísmo não são tão heróicos e nobres como todos julgam.
Vão ocorrer imensas EXPLOSÕES. E CIÊNCIA E TUBARÕES também não vão faltar. Mas quando simples atos traquinas se transformam numa batalha sem quartel, Lorde Coração Negro descobre que os poderes de Nimona são tão misteriosos quanto o seu passado. E o seu lado selvagem poderá ser muito mais perigoso do que ele próprio está disposto a admitir…

O livro terá distribuição comercial a partir do dia 2 de Junho, em plena Feira do Livro de Lisboa.

Ficha técnica:
Nimona
Coleção Bang!
De Autor Noelle Stevenson
Capa mole, dimensões 16 x 23 x 1,4 cm, 272 pags.
ISBN 9789897730559
PVP: € 18,80
Editor SAÍDA DE EMERGÊNCIA, Junho de 2017