Vim só aqui deixar umas últimas fotografias e notas finais sobre a edição deste ano do AMADORA BD. Globalmente uma boa edição. Nota 3. Nada de transcendental mas também não desiludiu. Um dos pontos mais positivos foi sem dúvida as exposições no núcleo central. Um excelente trabalho de todos os envolvidos. Nota também positiva para os autores estrangeiros convidados - ainda que considere que o cartaz do ano passado era superior - e para os autores nacionais com uma forte presença. E uma palavra para a explosão de lançamentos que aconteceram. Ainda que a oferta se canibalize, o lado da procura não se pode queixar da oferta variada.
Mas como não há bela sem senão, e as notas negativas vão, em primeiro lugar, para os PBDA, os prémios de festival, cujo regulamento merece ser revisto de alto a baixo, e até o próprio propósito dos prémios deve ser repensado. A segunda negativa vai para a actual "casa" do Amadora BD. Como se não bastasse a sua má localização, longe de tudo e mal servido de transportes públicos, encontra-se dotado de infraestruturas insuficientes para um evento desta natureza. Sem um investimento sério por parte da Câmara da Amadora, não vejo ali qualquer possibilidade do festival se desenvolver apenas com tendas alugadas e fé no tempo. A não ser que o número de 30.000(!?) visitantes (incluindo muitas escolas) satisfaça o município.
Identificando os autores fotografados, seguindo a ordem, da esquerda para a direita e de cima para baixo, temos:
1. Tripp e Loisel
2. Giampiero Casertano
3. Alfred
4. Fred Vignaux
5. Daniel Maia
6. Derradé
7. João Amaral
8. Rita Alfaiate
9. Paulo J. Mendes
10. Hugo Van der Ding