23 maio, 2007

Capas de BD: Tintim


Capa do primeiro álbum em português, da primeira aventura de Tintim, com um desenho assinado por Hergé, publicada originalmente em 10 de Janeiro de 1929, no n.º 11 do “Le Petit Vingtième” com o titulo: “Tintin au pays des Soviets”

"Tintim no País dos Sovietes"

Álbum publicado em Setembro de 1999

P/B

Capa dura

Edição: Editorial Verbo

22 maio, 2007

O centenário de Hergé

Celebra-se hoje 100 anos sobre o nascimento de George Prosper Remi, aliás RG, aliás Hergé, aliás o "pai" de Tintim. O criador de uma das universais personagens da Banda Desenhada franco-belga, nasceu em Etterbeek, na Bélgica, e apesar de ter começado a desenhar muito cedo, Tintim e todas as restantes personagens que habitam as suas aventuras, tal como as conhecemos hoje, são o resultado de vários anos de trabalho dedicado. As aventuras completas de Tintim encontram-se reunidas em 24 álbuns, felizmente todos já publicados em Portugal.

Como não podia deixar de ser, no país de origem de Hergé, na Bélgica, vive-se uma "hergémania" neste ano de centenário, tantas são as formas de homenagem previstas, donde se destacam, por exemplo, o lançamento da primeira pedra do futuro Museu Hergé, em Louvain-la-Neuve, nos arredores da capital belga, pelo lançamento da biografia oficial de Hergé, pela edição comemorativa de uma moeda de prata de € 20, pela edição especial de 25 selos, tendo um deles o retrato de Georges Remi e os restantes as reprodução das capas dos 24 álbuns das aventuras de Tintim, entre outras iniciativas.

Por cá, a data é assinalada com reportagens publicadas em vários jornais e menções em outros órgãos de informação.

E como Tintim é eterno, aqui fica para a posterioridade...



19 maio, 2007

António Alfacinha

"António Alfacinha", a personagem portuguesa da «Turma da Mónica», do brasileiro Maurício de Sousa, vai estrear-se em Julho, informou esta sexta-feira uma fonte da empresa responsável pela edição da obra.

A nova personagem, cujo sobrenome é uma alusão aos lisboetas, terá a sua primeira participação na revista do Cebolinha, da Turma da Mónica, com distribuição em todo o Brasil e também em Portugal.

António Alfacinha terá «sotaque lusitano», sendo o objectivo mostrar às crianças as diferenças entre o português dos dois lados do Atlântico, explicou o responsável pela Maurício de Sousa Produções.


O autor planeia igualmente explorar nas bandas desenhadas as confusões e desentendimentos causados pelos diferentes significados que algumas palavras têm nos dois países.

A edição a ser distribuída em Portugal terá a grafia do português do Brasil, decisão tomada com base numa sondagem feita pelo próprio autor junto de leitores portugueses. A maioria dos entrevistados, segundo a fonte, confessou que prefere ler a banda desenhada em português «brasileiro».

fonte: Diário Digital / Lusa

18 maio, 2007

ÜBERMENSCHEN

Já por várias vezes aqui escrevi sobre José Carlos Fernandes (JCF), que se não é um dos melhores autores portugueses banda desenhada da actualidade, é sem dúvida um dos mais profícuos, e de que cujo talento, tanto na escrita como no desenho, sou um confesso admirador. Assim, na falta de publicação de novos álbuns de BD, não posso deixar de partilhar aqui nas notas bedéfilas, uma prancha de JCF, publicada no Jornal Mundo Universitário de 14 deste mês, numa secção de divulgação de banda desenhada coordenada por Geraldes Lino.

A história de uma página tem o sugestivo título de “ÜBERMENSCHEN” e num tom característico de JCF, versa a problemática da formação de um super-homem.

17 maio, 2007

16 maio, 2007

20.000



É um número como outro qualquer, mas aqui marca o n.º de visitantes que este blogue atingiu em pouco menos de dois anos. Para um sítio que que serve essencialmente para falar e prestar informação só sobre banda desenhada, é reconfortante para este que vos escreve verificar que cerca de 20.000 visitantes tenham escolhido as notas bedéfilas para satisfazer a sua curiosidade bedéfila. Se pelo menos metade destes visitantes ficou satisfeito com o que encontrou e se um terço se tornou leitor de BD, então posso considerar-me realizado com o trabalho até agora desenvolvido. A todos que por aqui passam, obrigado!

20.000



É um número como outro qualquer, mas aqui marca o n.º de visitantes que este blogue atingiu em pouco menos de dois anos. Para um sítio que que serve essencialmente para falar e prestar informação só sobre banda desenhada, é reconfortante para este que vos escreve verificar que cerca de 20.000 visitantes tenham escolhido as notas bedéfilas para satisfazer a sua curiosidade bedéfila. Se pelo menos metade destes visitantes ficou satisfeito com o que encontrou e se um terço se tornou leitor de BD, então posso considerar-me realizado com o trabalho até agora desenvolvido. A todos que por aqui passam, obrigado!

13 maio, 2007

Capas de BD: Mundo de Aventuras


Capa do primeiro número da revista "Mundo de Aventuras", colecção publicada em Portugal entre 1949 e 1987.

Logo na primeira página uma aventura de Luis Ciclón, um nome importado de Espanha para a personagem Steve Canyon, de Milton Caniff.

Colecção Mundo de Aventuras

Data de publicação: 18 de Agosto de 1949

Semanal

Cores

Formato 280x400

Distribuição: Agência Portuguesa de Revistas

Capas de BD: Mundo de Aventuras


Capa do primeiro número da revista "Mundo de Aventuras", colecção publicada em Portugal entre 1949 e 1987.

Logo na primeira página uma aventura de Luis Ciclón, um nome importado de Espanha para a personagem Steve Canyon, de Milton Caniff.

Colecção Mundo de Aventuras

Data de publicação: 18 de Agosto de 1949

Semanal

Cores

Formato 280x400

Distribuição: Agência Portuguesa de Revistas

11 maio, 2007

Já saiu o BDjornal #18

Com um mês de atraso, já se encontra nos habituais postos de venda, o BDjornal #18 (Abril/Maio), cuja capa dá principal destaque ao III Festival Internacional de BD de Beja, que por estes dias decorre na aquela cidade alentejana. Mais informações sobre esta edição podem ser obtidas aqui.

Com este número chega ao fim mais um ciclo, com o director a fazer um balanço de um ano de publicação e a antever as reformulações várias que se avizinham para o novo ciclo de publicação, sobre a forma de um elucidativo texto, que de seguida se transcreve:

Mais um ano de BDjornal chega ao fim, antevendo-se já o início de um novo ciclo. 

Esta coisa de teimar em editar um jornal-revista de banda desenhada em Portugal hoje, tem qualquer coisa de suicidário. E tudo porque as despesas de produção são avultadas e os resultados das vendas perfeitamente ridículos - ao contrário do que se esperava. E assim, como neste segundo ano não foi possível, mantendo um preço de capa aceitável, fazer com que os resultados das vendas cobrissem minimamente as despesas de produção (muito, mas muito longe disso), só nos restam duas alternativas: ou acabar, pura e simplesmente, com o BDjornal, ou transformá-lo numa edição economicamente suportável, digamos assim.

Optámos pela segunda alternativa, sobretudo porque a maioria dos nossos assinantes (alguns estiveram-se nas tintas para renovar as assinaturas) tem sido de uma fidelidade absoluta, bem como muitos leitores regulares de que vamos tendo eco. Além disso, algumas lojas especializadas conseguem vender muitíssimo acima da mediania. Temos por isso compromissos a que não vamos voltar as costas.

Assim, o número de Junho/Julho, o 19, vai encolher ainda mais no formato, passando a pouco menos que um A4, com lombada e mais algumas páginas. Eventualmente vamos mesmo ter de subir o preço, para um patamar aritmeticamente compatível com os custos de produção, porque não é definitivamente possível uma publicação, com a qualidade que pensamos ter, não se pagar a ela própria. Deixaremos de praticar um preço “de jornal” e evoluiremos para um preço “de revista”. Não há outra volta a dar.

Sobre o “BDjornal” já em Dezembro passado tinha aqui exprimido a minha opinião, sobre eventuais pontos fracos do projecto, os quais infelizmente teimam em persistir. Não há volta a dar!

08 maio, 2007

Cinema: "Homem-Aranha 3"

E ao terceiro acto cai o herói. Saio do cinema desiludido com a sensação de ter assistido a um enorme DESPERDÍCIO. Noto talvez algum cansaço em termos de argumento, que se traduz agora num filme vazio, cheio de personagens secundários trazidos do “universo aranha”.

Assim, sem o efeito "novidade", este “Homem-Aranha 3“ resume-se a um filme de vilões "a mais" e história "a menos", ou seja, totalmente desprovido de uma narrativa sequencial, apesar de bem suportado por efeitos especiais. Mas, actualmente, falar de bons efeitos especiais começa a ser um ‘lugar comum’ em cinema, pelo que à partida a única mais valia potencial do filme seria a passagem do Homem-Aranha para o ‘lado negro’. Aqui o desaproveitamento foi completo, desde da origem, literalmente caída do céu, passando pelas cenas de pura vaidade pateta consubstanciadas na personagem do Peter Parker, para uma conclusão, onde a libertação do simbionte encontra-se mal explicada. Os muitos vilões, com Venom à cabeça, só complicam o filme e o excesso de confrontos torna-se tão inconsequente que só um final tão dolorosamente interminável como o que assisti é que poderia desenvencilhar. Quem diria que era o mordomo que fazia a diferença e salvava o dia?

Salve-se a interpretação dos óbvios Tobey Maguire, Kirsten Dunst e JK Simmons bem acompanhados desta vez por Bryce Dallas Howard e também por… Bruce Campbell no pequeno e mais brilhante registo de humor do filme.

Apesar de tudo, não deixa de ser irónico que o pior dos três filmes, vir mostrar que a fórmula não precisa de ser perfeita para resultar, para sob o ponto de vista financeiro, tornar-se o melhor da trilogia. Afinal aplica-se a máxima “in gold we trust”.

Um filme mediano claramente dirigido para os apreciadores do "Aranha" mas manifestamente insuficiente para quem procura mais conteúdo. "Nuff said"!

As minhas estrelas: 3 em 5

03 maio, 2007

É hoje...































Aceitam-se críticas, opiniões ou desabafos via caixa de comentários ou caixa de sondagem!

01 maio, 2007

Agenda Bedéfila para Maio

Este mês de Maio apresenta-se rico em iniciativas bedéfilas abertas ao público, com destaque para a realização de dois festivais de Banda Desenhada na planície alentejana. Confiram e registem então nas vossas agendas:



  • Dia 1 – A editora KingPin Comics faz o lançamento oficial, com a presença dos autores, das duas novas edições de “Super Pig #2” e “C.A.O.S. Livro 2” no GUM ART CAFÉ, no Parque das Nações em Lisboa.


  • Dia 3 – Estreia mundial no cinema, Portugal incluído, do filme “Homem-Aranha 3” mais uma vez com Sam Raimi nos comandos da realização. Com base no argumento, nas expectativas e numa gigantesca campanha de marketing, garantem os especialistas que este filme tem tudo para se tornar na mais bem sucedida adaptação de sempre de uma personagem de banda desenhada ao cinema.

  • Dia 5 – Na cidade de Beja, começa hoje e prolonga-se até dia 20, o primeiro dos dois festivais a realizar na planície alentejana. O III Festival Internacional de BD de Beja apresenta 15 exposições ao público e mais de 450 originais em exposição.


  • Dias 11, 12 e 13 – Integrado na iniciativa “Lisboa Cidade do Livro”, realiza-se nestes dias, das 10.00h às 19.00h, no Jardim da Estrela, uma mega-feira de saldos de Banda Desenhada, designada “Estrela da Banda Desenhada”.




  • Dia 26 – Começa na cidade alentejana de Moura, o XVI Salão de Moura - MouraBD 2007, cujo tema central aborda a temática "O Gato na Banda Desenhada". O destaque vai para a personagem Tex Willer, não só pelas exposições associadas ao Ranger, mas também pela presença do conceituado desenhador italiano Fabio Civitelli.


Após sucessivos atrasos e ainda sem data definida, espera-se que, finalmente, ainda durante este mês, cheguem às bancas portuguesas as revistas brasileiras da PANINI. Com algum atraso, a edição n.º 18 (Abril/Maio) do BDjornal também deverá disponível nas locais de venda habituais.