Foi uma das novidades editoriais lançadas durante o 19º FIBDA. Numa edição cuidada da Tinta da China, surge uma nova colecção, Terra Incógnita, cujo primeiro volume é este «A Metrópole Feérica» assinado pela dupla de autores JC Fernandes (argumento) e Luís Henriques (desenho), que repetem assim uma colaboração anteriormente iniciada no primeiro (e único até à data) volume “Tratado de Umbrografia” da colecção “Black Box Stories” (edição Devir).
Este novo álbum, A Metrópole Feérica, que nos leva numa viagem por seis diferentes cidades imaginárias, traduz um estilo narrativo que o autor tem-nos vindo a habituar nos últimos tempos, com a diferença que o jogo de palavras que o autor escreveu necessita claramente do desenho ou melhor das ilustrações, que compõem as páginas deste álbum, como uma necessidade básica, a fim de se materializar e dar força a todo um conjunto de ideias críticas e referências abstractas, possibilitando assim ao leitor extrair algumas correspondências.
Este novo álbum, A Metrópole Feérica, que nos leva numa viagem por seis diferentes cidades imaginárias, traduz um estilo narrativo que o autor tem-nos vindo a habituar nos últimos tempos, com a diferença que o jogo de palavras que o autor escreveu necessita claramente do desenho ou melhor das ilustrações, que compõem as páginas deste álbum, como uma necessidade básica, a fim de se materializar e dar força a todo um conjunto de ideias críticas e referências abstractas, possibilitando assim ao leitor extrair algumas correspondências.
Desta forma, a interpretação das palavras pelo desenho encontra na enorme versatilidade gráfica de Luís Henriques, conforme se comprova nos seis diferentes estilos adaptados a cada uma das cidades, um porto seguro.
Porém, não obstante ser um admirador do talento de JCF, não sou grande apreciador deste género de narrativa, preferindo na banda desenhada algo que se traduza num conteúdo mais palpável, sequencial e conclusivo, em que o leitor seja testemunha de um desenrolar e evoluir de uma história concreta, o que não se compadece com o que se assemelha a um conjunto de “contos utópicos” ainda que por vezes bem ilustrados.
Assim, independentemente das mensagens que possa transmitir, posso dizer que não achei este álbum tão “feérico” como o título parece indicar, mas antes um registo meramente interessante mas que não me satisfez.
A minha nota:
Tinta da China Edições, 1ª edição de Outubro de 2008
1 comentário:
Também não me agradou muito. Chamar a esta obra BD é, talvez, um bocado inapropriado. Talvez um livro (conto) ilustrado. Enfim, valeu a experiência.
Enviar um comentário