31 dezembro, 2014

Colecção XIII #4 A Noite de 3 de Agosto / Treze contra Um

É a última banda desenhada publicada de 2014. A colecção XIII continua com seu o 4º álbum duplo, e o agora Jason Fly/John Fleming prosegue em busca da sua identidade ao mesmo tempo que investiga a conspiração que assassinou o presidente. O álbum hoje publicado corresponde aos 6 e 7 da colecção original.

A Noite de 3 de Agosto
XIII descobre que Jonathan Fly, jornalista de renome galardoado com dois Prémios Pulitzer e vítima do macarthismo, se encontrava escondido nas Montanhas Rochosas antes de ser encontrado e enforcado pelo Ku Klux Klan. O corpo terá depois sido transportado para a sua própria casa, que é incendiada para encobrir o crime e simular um acidente. XIII decide vingar Jonanthan Fly com a ajuda de Jones.

Treze contra Um
O Presidente Walter Sheridan concede plenos poderes a XIII para este descobrir e identificar o nº I, chefe supremo da conspiração que conduziu ao assassinato do seu irmão. Nas suas buscas, XIII recolhe vários indícios de que o nº I é nada mais nada menos do que o própro Sheridan. Entretanto, XIII cai nas mãos do Mangusto, mas consegue escapar e é salvo por um enviado do Presidente que o leva à Casa Branca…

A Noite de 3 de Agosto / Treze contra Um
Álbum duplo, corresponde ao n.º 4 da colecção XIII
W. Vance e J. Van Hamme
Capa mole, 96 páginas a cores
ASA/Público, 1ª edição de Dezembro de 2014

#109 Disney Comix

A última Comix de 2014 chega hoje às bancas. e a edição é absolutamente enciclopédica! Na Disney Comix 109 uma das histórias mais eruditas chega, para aqueles que anseiam sempre por mais e mais conhecimento! Um verdadeiro tesouro!

E como é um verdadeiro tesouro, o Tio Patinhas tinha que estar envolvido… Desta feita vai tentar convencer o Prof. Ludovico a comprar a enciclopédia PdP, visto que apostou que vendia a sua enciclopédia a qualquer um! O Prof. Ludovico não parece muito convencido, mas desafia-o a procurar uma enciclopédia mais… Completa. Mito? Descobre em Tio Patinhas e a enciclopédia excessiva!

 Por falar em excessivo… Já viste bem os calções do Peninha? Sem palavras. As imagens falam por si em Peninha e os calções xxXxxL! NÃO PODES PERDER! Ups… Um pequeno excesso…

INDICE
05 Tio Patinhas e a enciclopédia excessiva
48 Piadas
51 O Comissário Joca no fio da navalha
77 Superpato e a amigável ameaça
109 Peninha e os calções xxXxxL
117 Vamos ao cinema? – O filme histórico
127 Gansolino em grande forma – Convidado especial
130 Rei dos sarilhos – A boa música

25 dezembro, 2014

Colecção XIII #3 Alerta Vermelho / O Dossier Jason Fly

Prossegue a colecção XIII com a publicação de mais um álbum duplo. Continuamos ainda na fase de reedição. Os desta semana corresponde aos álbuns 4 e 5 da colecção.

Alerta Vermelho
O Presidente Galbrain é assassinado e os conspiradores tentam instaurar um governo digno da “grande América”. Com a ajuda do Senador Walter Sheridan, irmão do Presidente assassinado, XIII consegue pôr fim à conspiração. O conselheiro do Presidente, Calvin Wax, que se revela ser o nº II, suicida-se. Os conspiradores são desmascarados e presos, e o braço direito de Calvin Wax e nº III da organização, suicida-se também na prisão.

O Dossier Jason Fly
O General Carrington conta a XIII que o seu pai seria Jonathan Fly, um jornalista morto nos confins das Montanhas Rochosas. XIII desloca-se a Greenfalls, terra natal do suposto pai, mas apenas um velho cego o reconhece como o filho de Jonathan Fly. Entretanto, XIII e a tenente Jones sofrem um atentado perpetrado pelo Mangusto e pelo seu braço direito, mas ambos escapam…

Alerta Vermelho / O Dossier Jason Fly
Álbum duplo, corresponde ao n.º 3 da colecção XIII
W. Vance e J. Van Hamme
Capa mole, 96 páginas a cores
ASA/Público, 1ª edição de Dezembro de 2014

24 dezembro, 2014

#108 Disney Comix

O Natal à porta e há uma nova Comix nas bancas, onde o Superpato faz nova aparição.

Ho! Ho! Ho! Feliz Natal a todos! Esperam lá… Mas quem é que está na capa da Disney Comix 108 a cantar doces canções de Natal??? Os Irmãos Metralha?! Duvidamos das suas intenções… Mas nada temam! O Superpato resolve! Superpato e as vibrações natalícias une o melhor dos super-heróis com a melhor época do ano! Melhor… É impossível! Mas não é só. Esta vai ser mesmo uma edição de emoções fortes. Não é só em Patópolis que o espírito natalício se vai fazer sentir!

Também em Ratópolis há um herói improvável que vai salvar o dia!!! Desafio em Ratópolis é só para os bravos… E haverá personagem melhor do que o Comissário Joca para fazer valer a lei? Temos dúvidas! Mas aqui o desafio vai ser bem grande… Mancha Negra ataca sem dó, com mais um plano maquiavélico!

ÍNDICE
05 Superpato e as vibrações natalícias
32 Piadas
35 Desafio em Ratópolis
55 Tio Patinhas e a lâmpada ubiquitária
79 Pateta Repórter – Dez pequenos caimões
109 Donald e o repouso desgastante
117 Vamos ao cinema? – O western
130 Patos e lombardos – Desporto


#108 Disney Comix

O Natal à porta e há uma nova Comix nas bancas, onde o Superpato faz nova aparição.

Ho! Ho! Ho! Feliz Natal a todos! Esperam lá… Mas quem é que está na capa da Disney Comix 108 a cantar doces canções de Natal??? Os Irmãos Metralha?! Duvidamos das suas intenções… Mas nada temam! O Superpato resolve! Superpato e as vibrações natalícias une o melhor dos super-heróis com a melhor época do ano! Melhor… É impossível! Mas não é só. Esta vai ser mesmo uma edição de emoções fortes. Não é só em Patópolis que o espírito natalício se vai fazer sentir!

Também em Ratópolis há um herói improvável que vai salvar o dia!!! Desafio em Ratópolis é só para os bravos… E haverá personagem melhor do que o Comissário Joca para fazer valer a lei? Temos dúvidas! Mas aqui o desafio vai ser bem grande… Mancha Negra ataca sem dó, com mais um plano maquiavélico!

ÍNDICE
05 Superpato e as vibrações natalícias
32 Piadas
35 Desafio em Ratópolis
55 Tio Patinhas e a lâmpada ubiquitária
79 Pateta Repórter – Dez pequenos caimões
109 Donald e o repouso desgastante
117 Vamos ao cinema? – O western
130 Patos e lombardos – Desporto


21 dezembro, 2014

Lançamentos DEVIR: Naruto 7 | Naruto 8

Os leitores das séries manga em português não tem razões de queixa este ano. A DEVIR provou que é posivel editar manga em português com sucesso, e a provar temos o lançamento de mais dois volumes da série NARUTO

São os últimos do ano desta editora, que fecha 2014 com um total de cinco novos volumes desta série.

NARUTO 7 - O CAMINHO A SEGUIR
Nas profundezas da Floresta da Morte, Naruto, Sasuke e Sakura estão ainda a recuperar do ataque de Orochimaru… e têm agora de enfrentar os seus lacaios, os misteriosos Ninjas do Som. Enquanto Sasuke luta contra uma estranha força que se apodera do seu corpo, alastrando como uma maleita a partir da marca amaldiçoada que Orochimaru deixou no seu pescoço, o tempo para os alunos ninja obterem os pergaminhos para passar os exames Chunin escasseia!

Já disponível nos pontos de venda!

Ficha técnica:
Naruto, vol. 7 - O Caminho a seguir
Capa mole, format0 126x190, p/b, 186 páginas
ISBN: 978-989-559-242-5
PREÇO: € 9,99
Edição DEVIR




NARUTO 8 - COMBATES DE VIDA OU MORTE
No início das rondas preliminares da terceira fase do exame Chunin, os estudantes ninja enfrentam-se cara a cara em combates um-a-um onde tudo é permitido. Apesar da dor causada pela maldição do nefasto Orochimaru, Sasuke inicia o combate contra um dos cruéis ninjas espiões da Aldeia Oculta do Som. Mas sem poder utilizar as suas principais técnicas de combate, como conseguirá Sasuke vencer? E mesmo que sobreviva a este violento confronto, o seu corpo carrega uma maldição que ameaça transformá-lo para sempre!

Já disponível nos pontos de venda!
 
Ficha técnica:
Naruto, vol. 8 - Combates de vida ou morte
Capa mole, format0 126x190, p/b, 188 páginas
ISBN: 978-989-559-249-4
PREÇO: € 9,99
Edição DEVIR

20 dezembro, 2014

Lançamento Devir: Death Note 11 - Almas Gémeas

Cumprindo com um calendário anunciado, a DEVIR lança no próximo dia 22, o 11º e penúltimo volume da incrivel colecção Death Note, de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata.

É dos últimos lançamentos de 2014 da DEVIR que teve um ano absolutamente fantástico no que se refere à edição, tanto em quantidade e sobretudo em qualidade, afirmando-se cada vez mais como uma das principais editoras de banda desenhada em Portugal.

Fica a sinopse deste novo volume:

Death Note 11 - Almas Gémeas
Near tem a certeza que Light é Kira, mas o seu sentido de honra, na qualidade de sucessor de Ryuzaki, o antigo L, não lhe permite deixar no ar quaisquer dúvidas. Não lhe basta pôr cobro às mortes: está decidido a expor Light perante o mundo como o assassino do Death Note. Entretanto, ninguém sabe o que anda a fazer Mello, escondido nas sombras… Light pensa que está à altura do desafio, mas será que as pressões vindas de Misa, a sua noiva; de Takada, apaixonada por ele; e de Mikami, o seu novo acólito, acabarão por tornar-se distrações fatais?

Edições Devir
216 páginas a preto
FORMATO: 126x190 mm
ISBN: 978-989-559-251-7
PREÇO: €9,99 PVR

19 dezembro, 2014

Hoje há Disney a dobrar... é dia de DoubleDuck e de Hiper Disney 25

DISNEY ESPECIAL DOUBLEDUCK – O REGRESSO

O agente secreto mais eficiente (mais ou menos…) de… Patópolis, está de volta para mais uma edição dedicada exclusivamente a ele próprio!!! E desta vez, ele está mais em forma do que nunca! É que esta edição vai ser repleta de desporto!!!

Desde os Jogos Olímpicos em Londres, na história Código Olimpo, à fórmula 1 em Pole Position, passando novamente por Londres para a final da Liga dos Campeões em Pontapé de saída, o Doubleduck vai ter muitas missões para cumprir! E já sabes, estas missões vão ser muuuito imprevisíveis…

Não percas a oportunidade de viajar pelo mundo na companhia do pato mais estiloso de sempre! O seu nome é Duck… Doubleduck!!!

Hoje nas bancas!

ÍNDICE
5 A máquina das nuvens
125 Código Olimpo
235 Pole Position
295 Pontapé de saída
330 Mundo Donald – Solução de emergência




HIPER DISNEY #25

A Hiper Disney #25 vai saciar esse apetite voraz por BD, com o Mickey a dominar a capa e a sentar-se no trono do rei da banda desenhada! E é mesmo o teu rato favorito que vai ser o protagonista da primeira história da edição de dezembro (e envolve de facto realeza)! Mickey e a trama nos bastidores vai trazer de volta a Zenóbia, a rainha de África! O Pateta vai ficar satisfeito e nós também! Mas há alguém que a quer tramar… O Mickey resolve! É justamente por causa dos malandros que existe o Superpato! Mas… Será que ele vai ser tomado como vilão??? Inacreditável! Confere em Superpato volta a atacar! Quem está de regresso é o Indiana Pateta!!! O explorador intrépido vai arriscar-se numa viagem no subsolo, na companhia do Mickey! Indiana Pateta e a viagem ao centro da Terra vai surpreender-te com um mundo que desconhecias! Descobre tudo!!! E para os amantes da grande literatura, temos uma grande história! Não percas a adaptação de O Grande Irmão de George Orwell, em Tio Patinhas e o grande pato, com o Tio Patinhas a fazer as vezes de um personagem um pouco… controlador. Estas e muitas, muitas outras histórias na Hiper #25!

Hoje nas bancas!

ÍNDICE
07 MICKEY e a trama nos bastidores
40 DONALD e a foto trégua
61 HORÁCIO e o composto fantástico
85 SUPERPATO volta a atacar
149 TIO PATINHAS e a disputa do fundador
175 INDIANA PATETA e a viagem ao centro da Terra
207 GASTÃO e a sorte desaparecida
229 BAFO-DE-ONÇA e o precioso protótipo
237 TIO PATINHAS e o grande pato
279 DO LADO ERRADO



18 dezembro, 2014

#107 Disney Comix

Nas bancas encontra-se Disney Comix 107. Mais um número da revista de banda desenhada mais lida em Portugal. E esta edição já se vestiu a preceito para o Natal!!! Não é verdade, Donald?

E não podia haver prenda melhor para o Natal do que o cabaz de histórias deliciosas que preparámos para ti!!! Vejam lá que até o Tio Patinhas se rendeu ao espírito desta quadra tão especial! Será que o balanço das suas acções será positivo ou negativo? Bem, uma coisa é certa, a sua caixa-forte vai estar recheada como um perú! Tio Patinhas e os balanços de Natal é uma história a não perder!

E se te disséssemos que o super-herói Pintor Mascarado e o Bombom são exactamente o mesmo pato! É verdade! O Bombom Sorriso mostra toda a sua capacidade como super-herói, talvez afectado pelo espírito de bondade que reina pelas ruas de Patópolis nesta altura do ano! Dissemos capacidade?! Bem… Talvez nem tanto. O melhor é conferires em Bombom e o Pintor Mascarado!!! Estas e muitas outras boas histórias na tua Comix de sempre!

ÍNDICE
05 Tio Patinhas e os balanços de Natal
36 Piadas
41 Pateta e Bafo-de-Onça e o golpe dos 3000
57 Donald e a amizade fictícia
81 Vamos ao cinema? – O horror
91 Par de ases – Sexto sentido
93 Primeira página – Trabalho importante
95 Bombom e o pintor mascarado
130 Rei dos sarilhos – Primeiro a diversão


#107 Disney Comix

Nas bancas encontra-se Disney Comix 107. Mais um número da revista de banda desenhada mais lida em Portugal. E esta edição já se vestiu a preceito para o Natal!!! Não é verdade, Donald?

E não podia haver prenda melhor para o Natal do que o cabaz de histórias deliciosas que preparámos para ti!!! Vejam lá que até o Tio Patinhas se rendeu ao espírito desta quadra tão especial! Será que o balanço das suas acções será positivo ou negativo? Bem, uma coisa é certa, a sua caixa-forte vai estar recheada como um perú! Tio Patinhas e os balanços de Natal é uma história a não perder!

E se te disséssemos que o super-herói Pintor Mascarado e o Bombom são exactamente o mesmo pato! É verdade! O Bombom Sorriso mostra toda a sua capacidade como super-herói, talvez afectado pelo espírito de bondade que reina pelas ruas de Patópolis nesta altura do ano! Dissemos capacidade?! Bem… Talvez nem tanto. O melhor é conferires em Bombom e o Pintor Mascarado!!! Estas e muitas outras boas histórias na tua Comix de sempre!

ÍNDICE
05 Tio Patinhas e os balanços de Natal
36 Piadas
41 Pateta e Bafo-de-Onça e o golpe dos 3000
57 Donald e a amizade fictícia
81 Vamos ao cinema? – O horror
91 Par de ases – Sexto sentido
93 Primeira página – Trabalho importante
95 Bombom e o pintor mascarado
130 Rei dos sarilhos – Primeiro a diversão


17 dezembro, 2014

Colecção XIII #2 Todas as Lágrimas do Inferno / SPADS

Hoje é dia de XIII. O segundo volume duplo da colecção XIII, que os reúne álbuns 3 e 4 da série original encontra-se já nas bancas.

Todas as Lágrimas do Inferno
Afinal, o rosto de XIII apresenta marcas de uma operação plástica muito elaborada, o que prova que ele não é Steve Rowland! Aparentemente, os responsáveis pelo assassinato do Presidente William Sheridan, que trazem todos um número tatuado na clavícula, terão querido baralhar as pistas, dando ao assassino o rosto de Rowland, morto dois anos antes. XIII consegue evadir-se da prisão…

SPADS
Uma outra versão dos factos: depois de ter assassinado o Presidente, Steve Rowland foi abatido pelos cúmplices. Para os desestabilizar, o General Carrington contratou um certo Jason Fly e transformou-o em Rowland. Desmascarado e ferido pelo Mangusto, Fly ficou amnésico. Entretanto, no presente, Carrington faz XIII entrar para as SPADS (SPecial Assault Destroying Section), e envia-o para a América do Sul…

Todas as Lágrimas do Inferno / SPADS
Álbum duplo, corresponde ao n.º 2 da colecção XIII
W. Vance e J. Van Hamme
Capa mole, 96 páginas a cores
ASA/Público, 1ª edição de Dezembro de 2014

Hoje em Lisboa, João Amaral apresenta A Viagem do Elefante


16 dezembro, 2014

O regresso de Jim del Monaco

Em 1985 surgia um novo herói na banda desenhada portuguesa. Da autoria da dupla Tózé Simões (António Simões) no argumento e Luís Louro no desenho, este herói fazia a sua estreia nas páginas de jornal, na secção Tablóide do "Sábado Popular", um suplemento do desaparecido Diário Popular.

De nome Jim Del Monaco, apresentava-se como um heróico aventureiro português, cujas aventuras se passavam em plena selva africana. Completando um quadro caricatural, fazia-se sempre acompanhar por um bela loira de nome Gina, a sua eterna apaixonada, e por Tião, o criado negro, ou melhor, o negro que é a sombra de Jim.

As aventuras, divididas em curtas histórias recheadas de situações recambolescas e de um humor delicioso, tiveram um rápido sucesso que levou que fossem editadas em álbum. Entre 1986 e 1993, através das editoras Futura e ASA, foram publicados um total de 11 álbuns, correspondente a sete originais e quatro reedições.

Depois do afastamento de Tozé Simões, o Jim del Monaco desapareceu e até que no inicio deste mês foi criada a página Jim del Monaco no facebook, em que mais que partilhar o passado anuncia-se o futuro, e este passa aparentemente por um 8º álbum. Pelos menos é o que deixa a entender a intercepção de uma mensagem de correio electrónico dos autores em que surge a foto de uma página da nova aventura. Anuncia-se assim um regresso em 2015.


Bibliografia em álbum:

Jim del Monaco - 1ª Série (capa mole, preto-e-branco)

#1 Jim del Monaco, Futura, 1986
Argumento: Tózé Simões - Desenho: Luís Lour

#2 Menatek Hara, Futura, 1987
Argumento: Tózé Simões - Desenho: Luís Louro

#3 O Dragão Vermelho, Futura, 1988
Argumento: Tózé Simões - Desenho: Luís Louro

#4 Em Busca das Minas de Salomão, Futura, 1989
Argumento: Tózé Simões - Desenho: Luís Louro

Jim del Monaco - 2ª Série (capa dura, cores)

#1 A Criatura da Lagoa Negra, Edições ASA, 1991
Argumento: Tózé Simões - Desenho: Luís Louro

#2 Menatek Hara, Edições ASA, 1992 (reedição)
Argumento: Tózé Simões - Desenho: Luís Louro

#3 A Grande Ópera Sideral, Edições ASA, 1991
Argumento: Tózé Simões - Desenho: Luís Louro

#4 O Elixir do Amor, Edições ASA, 1992 (reedição)
Argumento: Tózé Simões - Desenho: Luís Louro

#5 O Dragão Vermelho, Edições ASA, 1992 (reedição)
Argumento: Tózé Simões - Desenho: Luís Louro

#6 Em Busca das Minas de Salomão, Edições ASA, 1993 (reedição)
Argumento: Tózé Simões - Desenho: Luís Louro

#7 Baja Áfrika, Edições ASA, 1993
Argumento: Tózé Simões - Desenho: Luís Louro

13 dezembro, 2014

Lançamento ASA: As Aventuras de Blake & Mortimer, Vol. 23 - O Bastão de Licurgo


Desde da semana passada que já se encontra disponível nos pontos de venda habituais, a mais recente aventura de Blake e Mortimer, que constitui o 23º álbum da série. O Bastão de Licurgo marca o regresso da dupla Yves Sente e André Juillard que assina mais uma história depois de O Juramento dos Cinco Lords. Como tem sido habitual cá em Portugal, cada nova nova edição vem acompanhada de duas capas distintas. Uma oficial da série (imagem da esquerda) e a outra exclusiva da cadeia FNAC (imagem da direita). Obviamente, «O Bastão de Licurgo» não foi excepção.


Esta nova aventura remete para a década de 40, e para que melhor se contextualizar a história, deixo aqui um auxiliar que arruma todos os álbuns por ordem cronológica das aventuras. O Bastão de Licurgo é assim a primeira aventura de Blake e Mortimer.

O BASTÃO DE LICURGO
Recuando no tempo, este 23º volume da série Blake e Mortimer remonta à primavera de 1944 para relatar a primeira aventura conjunta dos dois heróis. Pilotando um protótipo do Golden Rocket, o capitão Blake acaba de impedir um ataque suicida contra o Parlamento inglês, uma proeza que lhe valeu ser recrutado pelo MI6. A sua missão? Assegurar a vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial e prepará-los para… a Terceira! Numa base secreta do MI6, Blake descobre que o seu parceiro é nem mais nem menos que Mortimer, seu amigo de infância. Mergulhados num intrincado caso de espionagem e guerra tecnológica entre grandes potências, os dois amigos vão ter de se relacionar com um estranho e muito pouco simpático especialista em línguas eslavas, um certo coronel Olrik…

Ficha técnica:
Blake e Mortimer -  O Bastão de Licurgo
Colecção As Aventuras de Blake e Mortimer - Volume 23
De Yves Sente e André Juillard
Cartonado, dimensões 23,5 x 31 cm, cores, 64 pags
ISBN 9789892328294
Editora ASA

11 dezembro, 2014

Colecção XIII #1 O Dia do Sol Negro / Para Onde Vai o Índio

Depois da desagradável surpresa que foi o «para ler depois de 11 de Fevereiro de 2015» que acompanhava o álbum desta colecção lançado a semana passada, o volume duplo desta semana - O Dia do Sol Negro / Para onde vai o índio - marca verdadeiramente o inicio da colecção XIII.

A capa deste volume é a do segundo álbum. Pessoalmente penso que se justificava a capa do primeiro álbum, mais bonita e mais enigmática.

Seja como fôr, uma das melhores histórias da banda desenahda franca-belga começa aqui...

O Dia do Sol Negro
Um casal de reformados, Abe e Sally, encontram um jovem náufrago na praia e recolhem-no em sua casa para tratar dele. O jovem, que tem tatuado o número XIII na clavícula, está completamente amnésico: não sabe o seu nome, nem se lembra das suas origens. Alguns meses depois o casal é assassinado por dois homens. XIII consegue matar um deles e, revistando-o, encontra uma foto sua ao lado de uma mulher…

Para onde vai o Índio…
XIII vai visitar a família do capitão Steve Roland, o homem que supostamente ele terá sido já que tem o seu aspecto físico e as suas impressões digitais. Mas o pai de Steve, um abastado proprietário agrícola, é assassinado pela mulher, que cobiça a vasta herança e não hesita em acusar XIII daquele crime. Condenado, ele é detido e levado para um estabelecimento prisional de alta segurança.




O Dia do Sol Negro / Para onde vai o Índio…
Álbum duplo, corresponde ao n.º 1 da colecção XIII
W. Vance e J. Van Hamme
Capa mole, 96 páginas a cores
ASA/Público, 1ª edição de Dezembro de 2014

09 dezembro, 2014

A Comix #106 tem a primeira banda desenhada da história

Na Disney Comix #106 amanha nas bancas, o Mickey vai guiar-te na descoberta de mais histórias aos quadradinhos inéditas da Disney!

 E como já se sente o espírito natalício, temos para ti um presente muito especial… Nunca te perguntaste qual teria sido a primeira BD da história?! Pois bem, nós oferecemos-te a possibilidade de descobrires isso mesmo. Com a nova série – A história de arte do Mickey – vais conhecer A primeira banda desenhada da história! Não percas! É de facto uma sorte muito grande ter esta oportunidade… Já agora, sabes quem é o personagem mais sortudo da BD Disney? Claro que sabes! É o… Pateta??? Sim! Aparentemente, nesta edição, o Pateta tornou-se muuuito afortunado! Descobre como, na história Mickey e o Pateta sortificado!

ÍNDICE
04 Donald Menino & companhia – Uma visão horrível
05 A história de arte do Mickey – A primeira banda desenhada da história
26 Piadas
29 Peninha e o duelo canino
37 Donald e a máquina do conhecimento
68 Coronel Cintra e a dieta da fome
83 Histórias fantásticas – A patrulha espacial e o lunático apático
99 Mickey e o Pateta sortificado
130 Quando os outros estão de férias – Um pouco para cada um

A Comix #106 tem a primeira banda desenhada da história

Na Disney Comix #106 amanha nas bancas, o Mickey vai guiar-te na descoberta de mais histórias aos quadradinhos inéditas da Disney!

 E como já se sente o espírito natalício, temos para ti um presente muito especial… Nunca te perguntaste qual teria sido a primeira BD da história?! Pois bem, nós oferecemos-te a possibilidade de descobrires isso mesmo. Com a nova série – A história de arte do Mickey – vais conhecer A primeira banda desenhada da história! Não percas! É de facto uma sorte muito grande ter esta oportunidade… Já agora, sabes quem é o personagem mais sortudo da BD Disney? Claro que sabes! É o… Pateta??? Sim! Aparentemente, nesta edição, o Pateta tornou-se muuuito afortunado! Descobre como, na história Mickey e o Pateta sortificado!

ÍNDICE
04 Donald Menino & companhia – Uma visão horrível
05 A história de arte do Mickey – A primeira banda desenhada da história
26 Piadas
29 Peninha e o duelo canino
37 Donald e a máquina do conhecimento
68 Coronel Cintra e a dieta da fome
83 Histórias fantásticas – A patrulha espacial e o lunático apático
99 Mickey e o Pateta sortificado
130 Quando os outros estão de férias – Um pouco para cada um

08 dezembro, 2014

Lançamento Quarto de Jade /Pianola: O Livro dos Dias

A edição não é de agora, mas por algum motivo que desconheço, passou-me despercebida. E na verdade só recentemente encontrei disponivel nos pontos de venda.

O Livro dos Dias é uma narrativa gráfica da autoria de Diniz Conefrey. Chamou-me a atenção o trabalho de cores aplicado a detalhes iconográficos da cultura mexicana.

Sinopse:
Tendo como base vários textos que fizeram chegar até nós o conhecimento e o sentido poético que caracterizaram os povos indígenas da região da antiga Cidade do México, conjuga-se nesta narrativa gráfica uma formulação que tenta espelhar, na interpretação entre a palavra e a imagem, o ritmo interior de uma sociedade. Nesta perspectiva, poder-se-á afirmar que os espectáculos urbanos dos mexica assumiam-se como gigantescos códices abertos. O ritual mexicano pode ser considerado como uma técnica de apropriação ou uma tentativa de regularizar a natureza, porém o objectivo principal não era instrumental, mas antes estético, expressivo, interrogativo e criativo.

O LIVRO DOS DIAS
de Diniz Conefrey
Formato 30,4 x 21,5 cm, 128 páginas a cores.
Capa cartonada com badanas
Co-edição Quarto de Jade /Pianola
Edição de Setembro de 2014


07 dezembro, 2014

Comic-Con Portugal: Crónica de um desastre de organização

Ontem, foi na qualidade de visitante que participei naquela que foi a 1ª edição da Comic-Con Portugal. O profissionalismo com que vinha a ser anunciado à alguns meses e o número e o nome dos convidados criou boas espectativas. Hoje, se me perguntarem qual a minha impressão sobre o evento, só poderei dar uma nota negativa. Foi tudo mau, muito mau. Filas, e filas, e desorganização pelo meio e ainda mais filas. Fico com a sensação que prepararam uma festa para 10 pessoas e apareceram 100. A festa é um sucesso? Não, é um desastre!


Comecemos. Como chegar à Exponor? Para um visitante vindo de fora do Porto, todas as informações são sempre úteis. E a página oficial do evento, prestou nisto um grande auxílio. Explica que chegando à estação ferroviária de Campanhã, toma-se o metro (linha Azul), em direção ao Senhor de Matosinhos, com saída na Rotunda da Boavista (estação Casa da Música). Depois apanha-se o autocarro da STCP 601 para o Aeroporto e sair na Exponor. Mais simples e fácil não era possível.

Apanho o comboio em Lisboa às 7h da manha e ainda não eram 10h e eu já estava na Invicta, na paragem à espera do 601. Miguelanxo Prado, um dos autores convidados que me fez fazer a viagem a norte estava previsto para as 11h para participar numa sessão de autógrafos, e por volta das 12h, estaria no auditório para falar com os leitores. Só se acontecesse um terramoto é que nunca chegaria a horas. Quando cheguei, a paragem do 601 já estava com uma fila bem composta de pessoal. Não atendi a este pequeno (que viria a revelar-se enorme) pormenor. O tempo passa, foi passando, e passando e de 601 nada. Espero, esperei, e confesso que estive para desesperar. Finalmente, passa o primeiro. Vem apinhado de gente. Nem pára para abrir portas. Começo a ter consciência que a coisa pode correr mal. Apercebo-me que a cadência de passagem do autocarro 601 é de 45 em 45 minutos!!! Parece que ninguém da organização se lembrou desta questão. Não houve um protocolo com a STCP para um aumento do n.º de carreiras, não houve um autocarro directo fornecido pela organização. Não houve nada. A mensagem da Comic-Con começa a ser clara na minha mente: visitante desenrasca-te. Hora e meia de espera numa paragem cada vez mais cheia, passa o segundo 601. Apinhado. Olho para as horas e o Miguelanxo Prado já está a meio da sessão de autógrafos. Passa um 507 e alguém diz que também serve a Exponor. A loucura é total e o autocarro é tomado de assalto. Um quarto para o meio-dia e finalmente estou a caminho. A viagem faz-se por estradas e ruas secundárias. São paragens e paragens. A Exponor fica longe, em Leça da Palmeira. É tudo menos central. Acresce mal servida de transportes. Como é que alguém se lembra de organizar qualquer coisa aqui?

Meio-dia e meia. Desço na paragem à frente da Exponor. Olho para uma longa fila para entrar que serpenteia para fora das instalações daquela feira de exposições. Não acredito que aquilo seja a fila para quem já tem bilhete comprado previamente. Dizem-me que sim. As portas já abriram à duas horas e a fila parece interminável. Será possível?

Neste momento já perdi o painel com a presença de autores portugueses, a sessão de autógrafos com o Miguelanxo Prado e nem um deslumbre da Morena Baccarin vou conseguir. Portanto deixou de se justificar a minha vinda e  o valor que paguei pela entrada.

A fila avança vagarosamente. Vinte minutos depois estou finalmente na entrada, no portão 2B. «O pior já passou. Vamos lá aproveitar» penso eu. Esqueçam. Sou informado que tenho de escolher seguir uma das quatro enormes filas que existem dentro do pavilhão. Começo a questionar seriamente se não entrei inadvertidamente numa qualquer dimensão paralela onde o bizarro domina.

É mais uma hora de fila. São quase duas da tarde quando entrego o meu bilhete de entrada para validação. Em troca recebo uma pulseira. Pulseira? Pára tudo! Todo este tempo de espera à entrada é devido a uma pulseira?? Esperei quase hora e meia para isto?? Mas é tudo feito de gente parva por aqui?! Refeito, pergunto por um programa e o mapa do recinto. Claro, que não há! Já nada me espanta nesta organização.

Consulto no telemóvel o programa e há um painel com Brian K. Vaughan e Marcos Martin às 14:30h e sessão de autógrafos de BD a partir das 15:30h. Parece-me bem. Decido ir almoçar. Adivinhem? Filas, e filas, e filas em tudo que é bar. Claro que neste ponto já não faço planos. Deixo-me ir. Vai ser mais uma hora e picos antes de comer.

Enquanto aguardo a minha vez, acontece o Brian Vaughan no Auditório Comics e a Natalie Dormer no Auditório A. Obviamente tudo me passará ao lado. As duas senhoras que estão atrás do balcão fazem o seu melhor, mas estão claramente em insuficiência. Expliquem-me lá! A Exponor é um recinto próprio para albergar feiras e exposições com milhares de visitantes? A sério? O humor desta gente deixa-me desconcertado.

São 15:15h quando, munido de comida e bebida, sigo directo para a zona dos autógrafos de BD. Tudo o resto ficará por ver. Cortesia da organização. A fila para o Brian Vaughan já chega a metade da sala. Mais meia-hora e sairá para fora da área destinada. A organização marcou para a mesma hora e apenas uma hora autores como Carlos Pacheco, Brian Vaughan, Javier Rodriguez e Marcos Martin. Toda a gente percebe que é claramente insuficiente. Toda a gente não, na organização do evento parece que há quem não perceba nada disto. Haverá leitores que não conseguirão o desejado autógrafo. Vaughan acede ficar mais meia-hora adicional para que ninguém fique prejudicado. Merece respeito. Seguem-se Pia Guerra, o marido Ian Boothby e Claudio Castellini. E será tudo o que levo desta Comic-Con. Na verdade já estou completamente saturado com tudo isto. Com as horas perdidas, foi-se a vontade para deambular pelas várias áreas.

De tudo ficam só duas notas positivas. A primeira para o desfile da Marcha Imperial Star Wars que envolveu uma boa dezena de Stormtroopers, o próprio Imperador e claro está Darth Vader, numa figura imponente. E para os Walkers da Fox. Magnifica caracterização e interpretação das personagens que pareciam ter saído directamente de um dos episódios de The Walking Dead.

Dirijo-me para a saída. E adivinhem? Tenho ainda mais uma última fila para vencer. Parece incrível. Mas já não tenho forças para questionar. A irracionalidade definitivamente prevalece neste mundo.

Finalmente saio porta fora. Desta Comic-Con fico com a certeza que o visitante, aquele que paga o bilhete, é o elo mais fraco de uma cadeia de interesses. Isto diz bastante de uma organização. E se às vezes nos perguntamos como é que o nosso país chegou ao estado onde se encontra. A resposta muitas vezes está à nossa frente. É que pessoas ligadas à organização da Comic-Con também votam.

Temos várias formas de medir o sucesso (ou não) de um evento. Pode ser pelo número de bilhetes vendidos, pela qualidade dos convidados, pelo rol de críticas positivas de vários intervenientes. São tantas as formas de medir, que dificilmente qualquer evento não terá sucesso. Não tenho dúvidas que os 30.000 visitantes do evento servirão para revestir de «sucesso» esta iniciativa. A questão que eu coloco é quantos destes 30.000 visitantes voltarão no futuro para repetir a experiência? Da minha parte digo já: não obrigado!

O norte tem com certeza bons motivos para ser visitado, mas a Comic-Con não é com a certeza absoluta um deles. E termino como comecei. Nesta 1ª edição da Comic-Con Portugal foi tudo mau, muito mau.