Começa hoje com o jornal Público a distribuição da última colecção do ano, e cabendo a vez à ASA, temos o regresso do Tenente Blueberry, numa nova colecção de 10 álbuns. Semanalmente entre hoje e 30 de Janeiro nas bancas.
Mas tenho algumas considerações a tecer sobre este lançamento.
Mas tenho algumas considerações a tecer sobre este lançamento.
A primeira consideração é que Blueberry é uma das melhores séries da banda desenhada franco-belga alguma vez produzidas, que nos traz toda a dimensão do Oeste americano, nas suas paisagens e personagens, através dos excelentes argumentos de Jean-Michel Charlier e nas magnificas ilustrações de Jean Giraud. De presença obrigatória em qualquer boa bedeteca.
Agora, para quem fez a colecção de 2008, estes novos 10 álbuns quase que a complementam, não fosse ficar a faltar o álbum "O Homem da Estrela de Prata", correspondente ao n.º 6 da colecção original; para quem não fez ficam os leitores agora servidos apenas dois ciclos da história, o primeiro ciclo das «Guerras Índias», e o último ciclo «Mister Blueberry», num total de 10 álbuns em 28. Ou seja, qualquer leitor ficará sempre com uma colecção "coxa". Havia necessidade? O assunto Blueberry não teria ficado melhor e definitivamente arrumado numa colecção completa de álbuns duplos em capa dura?
Questiono também a escolha pela edição em capa mole. Para além de ser um formato que não valoriza a colecção, a verdade é que vivemos tempos em que os nossos editores colocam um cuidado especial nas suas edições, e (bons) exemplos não faltam nas edições portuguesas de BD franco-belga. Pensava que "capa mole" estava definitivamente posta de lado. Infelizmente, enganei-me.
Em suma, esta foi mais uma oportunidade perdida pela ASA para fazer uma edição definitiva desta magnifica série.
Questiono também a escolha pela edição em capa mole. Para além de ser um formato que não valoriza a colecção, a verdade é que vivemos tempos em que os nossos editores colocam um cuidado especial nas suas edições, e (bons) exemplos não faltam nas edições portuguesas de BD franco-belga. Pensava que "capa mole" estava definitivamente posta de lado. Infelizmente, enganei-me.
Em suma, esta foi mais uma oportunidade perdida pela ASA para fazer uma edição definitiva desta magnifica série.
FORTE NAVAJO
O tenente Blueberry é colocado no Forte Navajo, em território Apache. Durante a viagem conhece o tenente Graig, cujo destino é o mesmo. Ao passarem pelo rancho dos Stanton encontram-no calcinado e carregado de cadáveres. A chacina – tudo leva a crer – terá ocorrido durante um ataque dos índios e o tenente Graig decide seguir no seu encalço para libertar o filho dos Stanton, que estes terão raptado. A situação, já de si complicada, vai exigir de Blueberry um grande jogo de cintura: ele vai ter de saber lidar tanto com a inconsciência de Graig como com o ódio pelos índios do comandante Bascom, braço direito do coronel Dickson no Forte Navajo.
Ficha técnica:
Forte Navajo
Colecção Blueberry - Volume 1 (de 10)
De Jean-Michel Charlier e Jean Giraud
Capa mole, cores.
PVP: € 7,90
Editora ASA
4 comentários:
Concordo 100% com as considerações do Nuno. Porque não lançar uma colecção definitiva em álbuns duplos de capa dura-todos os 28 álbuns. Deram esse tratamento ao I.R.S. e Largo Winch, enquanto Blueberry é o que se vê, não se percebe! Já o Valerian também foi o que se viu, enfim!!!
Já vi o primeiro volume. Ainda é pior do que esperava - aliás, só pior é se viesse em fascículos. Cada volume a 8 euros com 45 páginas e uma capa medíocre. Não contem comigo!
Se fosse hc com 2 álbuns em 1 havia reclamações porque já não ficava igual a de 2008.Se já reclamam da Lombada.
Optimus, não me parece que alguém reclamasse se fosse publicada a colecção integral em capa dura, com ou sem desenho de lombada. Bem, talvez tu, que não lês estas coisas boas! :)
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