Como já tinha aqui anunciado em primeira mão, BLACK CROW a nova colecção resultante da parceria ASA/Público chega às bancas nacionais este mês, e traz-nos de novo Jean-Yves Delitte, autor que começa a já a ser conhecido dos leitores portugueses, agora numa história de aventura em alto-mar e de vingança de um mestiço ameríndio, tendo como cenário a Guerra da Independência Americana.
Sendo uma obra ficcional, Black Crow integra na narrativa factos
históricos que, além de serem usados como ponto de partida para o que se
segue, contextualizam a acção e ajudam a tecer
um pano de fundo coerente e verosímil.
É uma série clássica de pura aventura!
São seis álbuns de capa dura,
inéditos em Portugal, com um preço de venda de € 10,90 com uma periodicidade semanal, todas as Quartas-feiras, a partir do próximo dia 19.
Títulos da colecção e datas de lançamento:
1 - A COLINA DO SANGUE, a 19 de Abril (Quarta-feira)
2 - O TESOURO MALDITO, a 26 de Abril
3 - A ÁRVORE DOS HOLANDESES, a 3 de Maio
4 - A CONSPIRAÇÃO DE SATÃ, a 10 de Maio
5 - A VINGANÇA, a 17 de Maio
6 - O ELDORADO, a 24 de Maio
As Capas da Coleçcão
4 comentários:
A fixação monotemática em BD pela ASA não me deixa surpreender sempre pela negativa. Não que esteja á espera de uma mudança de rumo, mas porque como editora de BD, que pretende ser, contribui para o empobrecimento da oferta temática e autoral em Portugal (assim como os outros principais concorrentes, salvo raras excepções...). Sendo compradores exclusivos no extenso e diversificado mercado franco-belga, custa-me a compreender esta situação. Enfim...
Olá António! Penso que haverá vários factores a ter em conta relativamente à parceria da ASA com o Público. Logo à cabeça a preferência por colecções fechadas e curtas (4 a 6 álbuns). Depois "temos" aqui muito provavelmente a facilidade (e a vantagem económica?) na negociação dos direitos de publicação deste autor, já anteriormente publicado por cá. E não nos podemos esquecer que todo este processo não é um exclusivo da ASA e que o Público tem o poder de decisão. Pessoalmente, não tenho qualquer razão de queixa das últimas colecções ASA/Público (RIO, Peter Pan, Long John Silver, U-Boot, Grão-Duque). De qualidade reconhecida e de temáticas diversas. E relativamente à oferta autoral por parte das editoras nacionais, também não partilho do seu fraco entusiasmo. É verdade que a oferta tem-se vindo a adaptar ás novas vontades, com o mangá à cabeça, mas penso no que toca ao franco-belga continuamos a ser muito bem servidos, como aliás, o recente Spirou de Émile Bravo é (mais) um bom exemplo.
Boa noite Nuno, esta é já uma velha "guerra" minha com a fixação das editoras nacionais, em geral, em linhas demasiado - digamos por falta de um termo melhor - "clássicas". É obvio que entendo o modelo de distribuição em banca e a forma de negociação que envolvem. As minhas preferências divergem muito do que é por cá editado e, se por um lado, há uma impossibilidade material e financeira de multiplicar os títulos lançados, por outro (e porque julgo tenho um conhecimento razoavelmente alargado do que vai sendo editado) continuo a pensar que as editoras nacionais não reflectem devidamente a diversidade e riqueza de propostas gráficas e temáticas existentes. É este "conservadorismo" que me incomoda. Abraço.
Viva António! A ASA parece-me querer abanar um pouco as suas "águas" agora que tem um editor dedicado à BD. Cfr. há tinha referido anteriormente a aposta passa também pelas novelas gráficas abrindo aqui espaço para uma maior oferta temática. Pode ser que esse "conservadorismo" que refere seja ultrapassado. Vamos esperar pelos novos títulos. Abraço
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